Quebrados escrita por Ellen Cravina


Capítulo 8
Perdendo e ganhando.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos!
Tudo bem com vocês?
*Finalmente vou conseguir escrever mais capítulos...uhuu!!
P.s.: Este capítulo foi terminado uns dois dias atrás, mas o Nyah às vezes não quer que eu poste o texto...gente, é meio complicado colar o texto aqui....demora um bucado heim.
Aproveitem! Hehe



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Pela décima vez o meu celular estava tocando. Ana não iria me deixar em paz nunca mais até eu falar a verdade. Acabei desligando o maldito e o joguei na bolsa.

–Dante, você me paga. - Murmurei esfregando os cabelos como uma louca estressada.

Olhei o Chauffeur pelo retrovisor e ele me viu; desviou os olhos e eu não deixei passar.

–Você pode me dizer por que ele te mandou me buscar com uma puta mercedes e com você vestido de chauffeur? - Cerrei os olhos para o homem moreno com a pele clara e os olhos negros mostrando um sorriso em seus lábios. Ele era bonito.

–Senhorita Sofia, eu sinceramente não sei. Estou apenas seguindo ordens. - Respondeu educado. - E este é o meu uniforme, se você estiver incomodada com ele por favor peça ao CEO para que eu não use mais estes trajes na sua presença. - O meio sorriso apareceu. Se ele não estivesse com aquele sorriso, eu poderia ter dado uma bofetada no rosto dele.

–Qual é o seu nome? - Dei uma trégua ao coitado que não tinha culpa mesmo...

–É Cameron, senhorita.

–Ótimo, Cameron. Vou avisar o seu patrão para mudar os seus trajes e não ir me buscar nunca mais com uma mercedes. Entendido? - Eu estava sendo uma puta mesmo. Foda-se, o Dante teria que me ouvir de qualquer jeito.

–Como a senhorita desejar. - O chauffeur estava sorrindo.

(...)

Chegamos no meu destino e segui em direção ao hall do prédio comercial com o logo da C&P marcado em vermelho bem grande na entrada. Uma das recepcionista se chamava Alice e já estava familiarizada comigo. Ela pegou o telefone quando me viu entrar pela porta giratória e ligou para a sala de Dante.

–Senhorita Sofia já está aqui, senhor. - Ela disse, entregando-me um cartão para passar na catraca. - Sim, senhor. - Ela desligou e olhou para mim. - O senhor Dante pediu para a senhorita esperar na sala dele, enquanto ele termina a reunião. - E me entregou mais um cartão.

–Obrigada, Alice. - Sorri para a mulher de meia idade.
Passei na catraca e esperei o elevador. Algumas pessoas estavam do outro lado, também esperando, e reparei que nenhuma checava o celular como normalmente acontece hoje em dia, quando se está sozinho em um lugar com muitas pessoas desconhecidas.

A música de elevador era simplesmente intrigante. Servia para o clima não ficar tenso e dava certo, acalmava os nervos. Ninguém dava um pio quando estavam ali dentro, apesar de não ter ninguém comigo. Dante tinha um elevador só para ele, apenas o CEO podia usar este; e no caso, eu também.

As portas se abriram no 18° andar e o elegante carpete vermelho, estendido no corredor, chamava a minha atenção sempre que eu entrava ali. Os dois seguranças estavam ao lado da porta de Dante e um balcão do lado esquerdo ficava uma secretária loira de meia idade com o nome de Daiane. Ela balançou a cabeça para os guardas me deixarem entrar e eu procurei o segundo cartão de entrada na minha bolsa, era uma chave de acesso. Abri a porta e uma brisa fez os meus cabelos esvoaçarem.

A janela atrás da mesa de Dante estava aberta. Caminhei pelo lugar amplo, circulado por janelas de vidro e a vista exuberante da cidade de Nova Iorque em todas as direções, algumas estantes nos cantos; no meio estava um conjunto de sofás de couro pretos e a mesinha de centro; à frente ficava uma mesa com as coisas do meu querido chefe, um porta-retrato com a foto de Dyl, uma plaquinha de madeira gravada com o nome do dono. Dante Kannenberg. Pilhas de folhas organizadas e sua caneta Mont Blanc prateada. O vento ficou mais forte e acabou levando algumas folhas ao chão. Agachei para pegá-las e uma delas tinha o meu nome. Era um registro do meu hospital de 2 anos atrás, tinha tudo escrito sobre o meu estado físico. Achei uma outra folha com uma foto minha colada, eu estava na cama do hospital domindo e uma frase embaixo "Ela estava melhor, mas acordou e quebrou tudo. Ela vai se recuperar."

O que aquilo significava ? Eu não me lembro de ter quebrado nada quando acordei... Em nenhum momento eu tinha quebrado alguma coisa no hospital.
Um clique na porta fez o meu sensor de alerta ativar e coloquei as folhas na bolsa, recolhendo as outras que tinham caído e as colocando de volta na mesa.
–Sofia? - Dante me olhava do outro lado do cômodo. - O que você estava fazendo? - Estreitou os olhos.

–Eu estava recolhendo as folham que caíram da sua mesa. O vento estava forte. - Indiquei a janela atrás de mim. - Tudo bem? Como foi a reunião? - Mudei de assunto, ficando mais tranquila quando ele bufou.

–Foi uma reunião, minha noiva. Estava entediante, até você ligar. - Cruzou os braços e o meio sorriso subiu em seus lábios. - Você precisava me ver? - Encostou-se na porta, os músculos dos braços era uma tentação irresistível e o espaço entre nós à princípio foi um alívio.

Ele não tinha mais me tocado depois daquele dia no banheiro. Ele prometeu que não o faria mais quando estivéssemos sozinhos. Ele tinha que me tocar! Porra, ele deveria... Não, ele não deveria. Mas... Isso, eu estava ficando louca! Eu estava uma confusão desde aquele dia... Eu ficava me perguntando qual era o meu problema!

–Sabe... - Comecei a falar, sentando na cadeira dele e cruzando as pernas. Ele me olhava divertido, levantando uma das sobrancelha perfeitas e me observando em silêncio. - Dante, acho que eu preciso te pôr na linha. Meu noivo, você é muito teimoso e estaria demitido se não fosse tão bonito... - A risada doce e suave da voz grave e meio rouca que percorreu o escritório foi muito bom de se ouvir. Ele estava rindo mesmo!

–Sofia, você é simplesmente incrível. - Puxou os cabelos para trás e as covinhas surgiram. - Venha aqui, minha noiva. - Estendeu um braço. Eu ergui uma sobrancelha, hesitante.

–Não. - Respondi decidida. - Você que venha até aqui. - Esbocei um meio sorriso, cruzando as mãos. Ele não esperava por esta resposta, porque o homem ficou um pouco desconcertado e sério.

–Eu acho melhor você vir até aqui, Sofia. - A voz dele fez os pêlos do meu braço arrepiarem. Ele conseguia fazer isso comigo, ele tinha esse tom autoritário e arrogante que me atraia.

–Não, Dante. - Continuei desafiando-o. - Eu não vou ser mandada. Se você quer alguma coisa de mim, então é melhor que você venha até aqui. - Merda, o que eu estava fazendo?

–Ótimo, minha noiva. - Ele começou a desabotoar o terno. - Então vamos ver quem vai ceder primeiro. - Seu sorriso descarado não devia ser tão quente assim, mas era, senhor! Eu não estava respirando direito.

Ele começou a tirar o terno cinza e o jogou em um dos sofás, foi desfazendo a gravata branca vagarosamente, desabotoando sua camisa de linho e jogando tudo no sofá! Meu queixo caiu. O que ele estava tentando fazer com apenas uma calça?! Porra, um striptease no escritório...Um puta striptease do meu chefe?! Não, inacreditável... Esse homem superava todas as minhas expectativas. Ele estava ficando louco?

–Então, minha noiva, ainda quer apenas observar ou prefere me tocar também? - Deslizou a mão pelo abdome duro e com os 8 maravilhosos gominhos que eu tanto apreciava ver. Mordi os lábios. Ele com certeza sabia ganhar um jogo. Aquele confiante olhar dele estava me desconcentrando. Sério, que homem... Eu tinha que fazer alguma coisa...

Levantei da cadeira e os olhos azuis focaram em mim. O meio sorriso com as covinhas aumentavam a cada passo que eu dava até ele. Os braços tonificados continuavam cruzados e esperando eu me aproximar mais. Ele não se moveu. Eu caminhei, estava tão próxima dele que meus peitos roçaram nos braços do homem parado e me olhando com um sorriso fascinante nos lábios.

–Parece que você perdeu. - Sussurrou em meu ouvido, mordendo o meu lóbulo direito.

–Mas parece que você trapaceou também. - Bati em seu peito duro e ele pegou a minha mão, passando por entre o seu pescoço e fazendo eu cruzar com a outra. Aquele sorriso esperto estampado no rosto dele era bem acusatório.

–Não tinha nenhuma regra, minha noiva, e você é muito teimosa. - Eu ri. Ele era simplesmente mais teimoso que eu nesse aspecto, o meu chefe não sabia perder nem a pau.

–Certo, kannenberg, você venceu. - Revirei os olhos. - O que você quer de prêmio? - Afastei-me para ver os olhos azuis cintilarem de diversão.

–Difícil. - Ele começou a listar algumas coisas pensativamente nos dedos e eu estava esperando por uma resposta. - Eu quero esta mulher. - Ele me puxou tão rápido e tão forte que dei de encontro com ele inteiro, colando os meus lábios nos dele.

Dante me devorava tão intensamente, puxando os meus lábios, mordendo e me fazendo ofegar com os seus toques,deixando o seu rastro com cada beijo quente e enlouquecedor que ele me dava nos ombros, no pescoço e perto da orelha, explorando as partes mais sensíveis de mim. Alguma coisa estava errada nele. Ele estava diferente.

–Dante, pare! - Tentei impedir que ele fosse além, mas o homem não estava me ouvindo. Ele continuava me tocando desesperadamente.

–Você é tão linda Sofia, tão macia e tão cheirosa ma belle. - Sussurrou em meu ouvido. - Eu deveria ter te tocado antes.

As mãos firmes apalpavam a minha bunda, subindo o vestido preto que eu usava, enrolei as pernas em volta dele e ele me jogou contra a parede. Ele não parava, estava me sustentando com um braço apertado, soltando o meu sutiã com o outro e acariciando os meus mamilos duro com a língua, sugando-os, mordendo e passando uma das mãos entre as minhas pernas. Deus, ele começou a massagear o meu clitóris que me fez ficar mais molhada ainda. O homem me fazia perder a cabeça com as suas mãos. Ele rasgou a minha calcinha facilmente, enfiou três dedos repentinos dentro de mim e eu me contorci de prazer, fechando os olhos e gemendo, esperando o seu próximo movimento ousado.

–Você gosta quando eu te toco assim, ma belle? - Foi lentamente tirando os dedos de dentro de mim e metendo mais fundo e rapidamente na minha buceta.

–Ah, sim, Dante! - Encostei a cabeça perto de seu pescoço e sussurrei, mordendo-o. - Por favor, me toque mais, Dante. Muito mais. Faça-me delirar com o seu toque, meu amor. - Empurrei-me mais para ele, apertando-o dentro de mim e deixando um gemido escapar dos meus lábios. - Por favor, Dante...

A voracidade que me prendeu contra a parede e amarrou as minha mãos com a sua, sobre a minha cabeça, era selvagem, devasso e um tanto inebriante. Ele tinha me imobilizado. Os olhos azuis estavam negros, cobertos por uma frieza inexplicável e a luxúria contrastava com um brilho gentil e amável que me mostrou quando falou:

–Só porque você pediu, minha belle. - O homem fez eu gritar depois que mais um dedo entrou em mim, juntou-se aos outros 3, esmagando-me e roçando o meu ponto G.

–Sim, Dante, por favor. Ah!.. Mais... - Ele foi aumentando a velocidade cada vez mais rápido, mais quente, mais forte e eu estava pronta para gozar em sua mão, eu precisavar gozar nele. - Dante, eu preciso... - Pedi, abri os olhos para vê-lo, encontrar o par de olhos azuis e as covinhas sorrirem; dando-me permissão.

–Venha, minha pequena. - Ele afundou ainda mais forte. - Goze para mim. Goze na minha mão, minha belle. - Continuou repetindo os movimentos agressivos várias, várias vezes até eu inclinar a cabeça para trás, não aguentando mais, querendo perder-me, soltar-me dele e de seu aperto. Como eu queria me libertar dele...

–Sim...Ahhh...Dante!! - Os espasmos incontroláveis fizeram o meu corpo flutuar, ficando leve, o êxtase nas minhas veias foi divino. A sensação era de estar no céu e eu ainda não queria abrir os olhos, mas ele me fez abrir com a sua voz rouca e sexy.

–Você está bem, minha noiva? - Um sorriso lascivo mostrou-se no belo rosto do meu libertino chefe, que afagava os meus cabelos e beijava a minha bochecha.

–Eu estou sem palavras, meu noivo. O que exatamente aconteceu? - Meu sorriso bobo no rosto fez ele me beijar mais uma vez. - Com certeza você sabe deixar uma mulher delirando, Kannenberg. É ótimo fazer negócios com você. - Dei um selinho no nariz dele, antes de deslizar as mãos pelo peito duro do homem.

–Também é ótimo fazer negócios com você, minha linda e sensual noiva. - Ele estava sorrindo, retirando a mão de dentro de mim e lambendo-a com todo o prazer carnal. Os dedos molhados do meu gozo, chupando, engolindo, deixando-me mais uma vez excitada só de olhar ele beber o meu líquido e as covinhas do diabo estavam prontas para atacar. - Você tem um ótimo gosto sabia, Lafayette? Deliciosa. - Uma sobrancelha estava erguida com o seu sorriso de deixar calcinhas encharcadas. - Quer provar, minha doce belle?

A insinuação fez eu abrir a boca lentamente, fazendo um O. Ele enfiou dois dedos e eu enrolei a minha língua nele, chupando enquanto observava Dante sorrir com as covinhas postas de lado. A outra mão circundava um dos meus mamilos e ele estava me deixando outra vez mais molhada.

–Eu disse que você era deliciosa, não disse? - Sussurrou apertando o meu mamilo direito tão forte que estremeci e mordi um de seus dedos fracamente. - É muito apetitoso negociar com você, minha noiva. Vamos fechar outro acordo. - Ele me levou até um dos sofás e sentou-se comigo no colo. Aquele sorriso mostrava que nós teríamos uma longa conversa de negócios por algumas horas.


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Notas finais do capítulo

Ah Esqueci de perguntar antes...! Eu mudei a capa, repararam? Então, queria saber se deixo essa ou coloco a outra de volta? Ajudem-me, por favor!
Beijinhos!



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