Laisys Campbell Point Of View

Droga de escola! Eu não acredito que eles fizeram isso aqueles.... Aqueles... AGRH!
É irritante até de falar a respeito de como eu me sinto agora.
Essas pessoas da minha escola não largam do meu pé, porque justo hoje que eu decidi que esse ano seria diferente, que eu estaria disposta a ser alguém que não seria mais “antissocial” eles resolveram tirar esse dia para azucrinarem a minha vida. Sim, eu sei que sou tímida, mas não é questão de eles fazerem Bullying comigo. Mal cheguei na escola e eles saíram tacando ovos em mim, e eu nem pude me defender, isso é covardia. Foram um grupo, que para a minha sorte são os “populares” dos corredores do magnífico colégio, no qual eu sou bolsista.

Olha que maravilha! – Disse minha mente.

Já que estou em casa e minha mãe a essa hora já deve estar no trabalho, minha irmã deve estar na escola e a casa está limpa. Fui para o meu quarto, peguei as minhas roupas e fui ao banheiro, tomei um banho e fiz alguns curativos em algumas partes onde sangravam, pois, minha pele é clara e os ovos perfuraram minha pele. Olhei-me no espelho e lágrimas caiam, desviei-me e sai do banheiro.

Sentei-me em minha escrivaninha e abri meu diário roxo, colocando na primeira página do meu diário, relembrando do primeiro dia que escrevi. Me lembro como hoje quando fui aos achados e perdidos da minha escola. Quando fui para a aula de artes e “sem querer” jogaram tinta vermelha no meu short branco – e olha que eu sou de usar preto –, parecia que eu estava menstruada, então me pediram para ir aos achados e perdidos. E foi lá que eu achei minha melhor, até então, amiga.

Sorri ao lembrar-me escrevendo no mesmo, era inevitável não sorrir.

13 de março de 2011

Hours: 3:40P. M

Querido Diário

Nota: (Será que eu estou ficando louca, por que logo um diário?)

Não sou do tipo de garota que tem esse hábito que toda a garota tem: Ter um diário.

Muito pelo contrário, eu posso muito bem pegar um simples caderno e escrever tudo sobre mim, escrever o que eu sinto, escrever o que eu venho aprendendo. Mas assim todos poderiam ler e eu queria uma coisa pessoal para que só eu pudesse ler e escrever.

Enfim, toda a garota tem, ao todo, uma razão para escrever um diário. Seja um namoro, um término, o começo da puberdade. O meu caso é o mais comum possível, e o nome do caso se chama...

Justin Drew Bieber.

Sim, o Justin Bieber, um dos maiores e mais conhecido dos artistas.

E aqui por esse diário quero ser conhecida como Lonely Belieber. Me lembro como hoje da primeira música dele que escutei, Down To Eath, me identifico. Até por que, me lembra de muitas cicatrizes, que não, não foram fechadas e cada dia estão mais ardentes. Esse é o caro preso do que não foi perdoado, mas ok, não preciso escrever isso agora.

Em relação á Justin, não, eu não sou fanaticamente fanática por ele.

Eu não sou do tipo de ficar me esguelhando por ele, não sou capaz de fazer coisas que garotas de fanfics fazem. Justin é apenas uma celebridade, mas também é um ser humano, incrível, digo. Ele consegue ir além das minhas expectativas.

Justin é imprevisível.

Sorrio ao ver seu sorriso verdadeiro, estranho seu sorriso forçado. Conheço todas as suas caretas, todos os seus olhares, sorrisos, expressões e principalmente seus atos. Mas confesso que não sou vidente – Graças a Deus – e por isso não conheço totalmente TUDO dele, por que não convivo 24hrs com ele em um lugar só, infelizmente.

Eu me lembro de quando eu conheci ele, não tem muito tempo. Como qualquer Belieber, não, infelizmente não foi pessoalmente. Não foi olho no olho. Foi simplesmente em um mal momento, mas na hora que tinha que acontecer. Eu estava aterrorizada mente arrasada, tudo por causa do meu presente. Sabe, eu havia acabado de ganhar meu primeiro presente.

Eu estava no trabalho, feliz porque simplesmente, era o meu aniversário e meu pai, Philipe, havia me presenteado uma bicicleta, na qual era o primeiro presente que eu havia ganhado naquele dia – até por que eu só havia ganhado 2 presentes naquele dia, eu já disse que não tenho amigos (as)? – Eu fazia tudo com um sorriso no rosto, recebendo parabéns de meus colegas de trabalho e agradecendo com o meu sorriso de orelha a orelha e uma coloração na bochecha. – Droga de timidez. – Então havia acabado o meu turno.

Estava contente para contar para a minha mãe sobre o meu dia, sobre tudo o que eu mais amei naquele dia, mas quando cheguei ao estacionamento, eu vi que tinha um grupo quebrando a minha bicicleta, vi que o tal grupo quando terminou o “trabalho” de destruir a minha felicidade, concluindo sua missão, olharam para mim e começaram a rir alto.

Como se a minha tristeza é a felicidade deles.

O grupo no qual me refiro são de quatro pessoas, em principal Jéssica Houston, seu melhor amigo Dyillan Gênova, sua melhor amiga Halle Salvatore e o melhor amigo do melhor amigo da Jéssica, Jason Smith.

Os reis e rainhas da cocada preta, branca, mulata, rosa, azul e de todas as cores possíveis.

Jurava que não poderia ficar pior, mas por que eu fui falar isso? Começou a chove, choveu muito, muito forte. Eu estava ensopada, não era muito comum chover naquela época, estávamos no verão, eu estava irritada e com vontade de chorar, passei em uma loja, Klebs’ food, que vou desde os meus 5 anos de idade, esse estabelecimento fica perto de casa e eu vou todos os dias lá, então eu consigo falar com o Tio Klebs.

Paguei a ele o que estava devendo e ele amigavelmente foi generoso comigo e me deu feliz aniversário, dei meu sorriso agradecendo-lhe, mas meu sorriso não era um dos mais verdadeiros, não naquela noite. Saindo da loja, fui direto para casa.

Chegando lá escutava discursões de mamãe e do meu pai – ele verdadeiramente não é meu pai biológico. – Eles discutiam muito, mamãe era a mais nervosa e Philipe já não era diferente, mas apesar das brigas, Philipe sempre foi um pai para mim, sempre esteve presente na minha vida, sempre teve o prazer de fazer minha mãe feliz, além das brigas mamãe quando está com ele nunca chora, sempre tem aquele leve sorriso. Não imagino mamãe sem ele. Eles se amam, mas a maldita briga estraga tudo.

Nem fui tentar separa-los, aliás como diz o simples ditado...

“Em briga de marido e mulher

ninguém mete a colher. ”

Fui direto para o meu quarto e para reconfortar meu coração partido fui buscar algumas músicas na rádio e começou a tocar Down To Eath, comecei a chorar, pois fez me lembrar do meu pai biológico e de minha mãe.

Procurei por essa música no Vagalume e apareceu o Justin Bieber, muitas pessoas estão comentando sobre ele, por causa do novo CD My World, que ele tinha lançado mês passado. Comecei a pesquisar mais sobre ele e então baixei bastante músicas, vi durante dias sobre ele e hoje estou eu aqui, em meu quarto escrevendo em um lindo diário roxo e pensando em mil coisas no qual posso escrever nesse grande diário. É, esse é um novo começou.

Pode ser até o primeiro capítulo de mais uma história nesse planeta, mas é o primeiro capítulo da minha história, então vamos que o tempo passa rápido.
Xx Lonely Belieber.

(♫♫♫)

Eu deveria ter meus 14 anos naquela época, mas já sabia de muitas coisas. Muita coisa mudou desde então, estamos em 2014, e como eu disse no diário o tempo realmente passa rápido. – suspiro “derrotada”. Parece que foi ontem que eu via aquele lindo garoto, de olhos cor de mel, de cabelos lisos, sedosos e castanhos claros sentado junto com um de seus melhores amigos Ryan jogando o antigo vídeo game. Mas, infelizmente – ou felizmente –.

O tempo passou rápido demais.