Sonho x Realidade escrita por M1ssingN0


Capítulo 30
Capítulo Trinta


Notas iniciais do capítulo

Não sei gente... Mas nesse cap uma força maligna em busca de justiça contra o Dieguinho me dominou @-@ HUAHUAHUAUH

Espero que gostem. <:



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Falar é fácil... Ir lá e fazer algo é difícil.

 

Estou me tremendo toda de nervosismo, eu odeio ser tão receosa. Espiei novamente os dois elementos ali se agarrando, estou aqui parada a um tempo e vi algumas pessoas passarem bem perto de onde eles estão e nada tirou o “foco” deles. O que eu poderia fazer?

Me encostei na enorme pedra pensativa e trêmula, olhei para mim mesma dos pés a cabeça tentando encontrar alguma resposta do que fazer. Não consigo parar de pensar que essa vida não é para mim... Eu nasci para ler livros e cuidar de gatos. Suspirei em desânimo, quando vejo um pequeno grupo se aproximando, estavam rindo absurdamente alto, até que um rapaz pegou a sacola em sua mão e tirou algo de lá atirando contra o chão, um barulho forte seguido de um raio luminoso fez os amigos pularem e rir ainda mais.

Bombinhas? Ah...

Uma empolgação tomou conta de mim, seguido de um enorme sorriso, essa pode ser a ideia perfeita! Caminhei até o grupo, parei frente a eles respirando fundo e juntando toda minha coragem sem pensar muito. — Oi— sorri.

Eles entreolharam-se confusos, porém com um sorriso no rosto— E aí— exclamou alegremente meu alvo, com a sacola de bombinhas.

— Eu posso falar com você em particular, é rapidinho... —indaguei educadamente.

— Claro. — aceitou o mais alto.

— E quem disse que ela falou com você? — retrucou o garoto ao lado.

— Parem de ser idiotas, ela falou comigo. — afirmou um loiro cheio de si.

— Na verdade, estou falando com ele. — apontei para o único calado com a sacola nas mãos.

Todos o fitaram surpresos, o dono das bombinhas abriu um enorme sorriso satisfeito, veio até mim colocando seu braço em meus ombros— Seus babacas, engulam essa—sorriu. — Vamos. — disse andando e levando-me com ele.

Eu preciso me acalmar, estou muito tensa. Sempre senti um enorme desconforto quando se trata de lidar com um grupo de garotos adolescentes.

— E então, qual foi? — disse parando de andar.

— Eu estou um pouco sem graça, mas... Eu vi você com isso e queria saber... — pausei olhando a sacola— Poderia me emprestar algumas. — sorri docemente.

Ele encarou-me curioso— Só por isso? — ergueu a sacola— Pensei que estava interessada em mim... — disse fazendo bico.

— Desculpa, é que eu preciso muito, por favor.

— Humm... —cruzou os braços indeciso— E porque eu deveria? — sorriu malicioso.

— Você parece ser um cara tão legal— seu sacana— Por favorzinho. — falei meigamente tentando parecer o mais fofa possível.

O que é bem difícil para mim, mas aprendi algumas coisas imitando atrizes em filmes e séries.

— Tudo bem, você é tão bonitinha— riu abrindo a sacola— Pegue quantas quiser.

— Muito obrigada— exclamei eufórica— Você está salvando minha noite.

Eu estava indecisa de quantas precisaria, então decidi pegar sete bombinhas, acho que seria o suficiente, agradeci o garoto mais uma vez— Não precisa agradecer, aqui. — virou o rosto para mim.

— O que? — indaguei confusa.

— Apenas um beijo e fico satisfeito. — sorriu imóvel.

— M-mas isso é... — qual é cara.

— Você disse que salvei a sua noite, o que é um beijo em troca disso? — questionou fitando-me.

— Tem razão— sorri forçadamente.

O encarei ali parado esperando e fiquei muito sem graça, mas o beijei na bochecha, o que está acontecendo hoje? Esse dia está muito surreal.

Despedi-me do garoto e com as sete bombinhas em mãos fui em direção a ele. Uma enorme euforia tomou conta de mim, enquanto eu ria para mim mesma feito uma maluca.

Você vai me pagar Dieguinho, isso tudo é culpa sua.

Me escondi no mesmo lugar de antes e espiei novamente, continuavam exatamente onde os deixei.

 

Caramba, vocês não se cansam não?

Olhei em volta e esperei algumas pessoas se afastarem, o lugar onde eu estava não havia luz o suficiente para ser reconhecida caso eles me vissem, peguei uma bombinha em mãos, eu estou muito nervosa, trêmula e ansiosa. Encarei aquilo em minha mão pensando comigo mesma se era o correto a se fazer.

— Diego, espera... — disse a garota.

Voltei minha atenção para eles.

— Que foi? — indagou Diego com a voz rouca e ofegante.

— Eu não quero caso de uma noite, isso é sério mesmo?

— É claro que sim, eu disse que seria minha namorada não é? Então relaxa... — disse com desdém.

 

Sua namorada...?

Encarei a bombinha novamente, namorada ele diz... Como se isso fosse verdade, não passa de um imbecil aproveitador!

Peguei mais quatro bombinhas, jogarei cinco de uma vez para ele aprender!

 

 

 

[...]


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