—Hoje ele perde a cabeça!

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—Ei ninguém vai perder a cabeça aqui tá ouvindo?

—Como ele pode fazer algo desse tipo com a Emma? E, por que ela não me disse?

—Talvez por que ela não queria ter ver nesse estado. Cara se controla! Cê tá com tanta raiva que tem uma veia saltitando na tua testa. Fica calmo.

—Eu vou tentar, mas no intervalo eu vou ter uma conversa com aquele patife.

—No intervalo, agora se concentra que a Belle chegou.

—Bom dia alunos!

—Bom dia. - respondemos em coro.

Pov Regina.

Enquanto corria a segunda e a terceira aula eu me encontrava na sala dos professores quando meu celular tocou. Distanciei-me um pouco e atendi.

—Alô?

—Oi maninha!

—Oi Zelena.

—Você está bem?

—Sim e você?

—Também. Tem novidades sobre o meu sobrinho?

—Por enquanto as coisas estão certas por aqui, acabei de descobrir que ele está apaixonado.

—Sério? Sobrinho pegador. Puxou a tia!

—Com certeza. E como estão as coisas por ai? - falei.

—Está tudo normal, mas eu tenho uma ótima noticia pra te dar. Aí na escola abriu uma vaga nova na enfermagem não é?

—Sim, mas por que o interesse?

Der repente a porta da sala dos professores se abre.

—Por que eu vou trabalhar aqui maninha!

—Zel! - disse desligando o celular enquanto ia abraça-la.

—E eu não vim sozinha.

—Aurora! Minha sobrinha predileta.

—Lógico, eu sou sua única sobrinha.

—Senti saudades.

—Eu também tia.

—Só dela? - disse a minha irmã fazendo manha.

—De você também ruivinha.

—Então a partir de hoje Storybrooke tem novas moradoras?

—Pois é né!

—Bem, assim que eu sair daqui vou direto pra casa pra poder arrumar o quarto de hospedes para vocês!

—Não precisa Gina, eu e a Aurora vamos pra um hotel.

—Mas não vão mesmo. A gente quase não se vê, e agora que você vem morar aqui na minha cidade você vai ficar em um hotel? Nunca!

—Gina...

—Nada de Gina. Vocês vão pra minha casa e pronto.

—Tudo bem. Nós vamos pra sua casa baixinha.

—Não começa com os apelidos Zelena.

—Não tá mais aqui quem falou.

—Mas você vai ficar aqui pela escola?

—Vou por quê? Minha presença te incomoda?

—Quem sabe? - falei brincalhona.

Der repente toca o sinal.

—Vem, vamos aproveitar que é hora do intervalo pra mim te mostrar a faculdade!

Pov Killian.

Era hora de acertar as contas. Saí da sala e caminhei até a área verde da facul. Indo pra lá, encontrei Emma que veio até a minha direção.

—Oiiii!

—Oi.

—Para aonde você vai? - ela disse tentando me acompanhar.

—Vou resolver um problema.

—Que problema?

—Um problema que envolve você, Graham e um tapa. - falei e saí mais apressado.

Quando cheguei ao “centro” da área verde passei os olhos procurando o Graham e quando o encontrei... Fui partindo pra cima. O empurrei e o encurralei em uma árvore.

—COVARDE!!!!!

—Ôôô! Primeiro, tira essas suas patas de cima de mim, segundo não chega tão perto, por que fica estranho e terceiro como ousa me chamar de covarde? - ele disse me empurrando.

—Você é um covarde e não pode negar. Como teve a capacidade de bater em uma mulher?

—Então quer dizer que ela já fofocou tudo com o namorado?

—Eu e Emma não somos namorados.

—Sei... Mas eu confesso eu bati nela e o que você vai fazer a respeito disso?

—Vou devolver o que ela não te deu! –disse isso e acertei-lhe um soco de direita.

—Você não devia ter feito isso! –ele falou em quanto se levantava e pulava em cima de mim.

Foi chute, soco, joelhada, cotovelada e apareceu pra apimentar o tal do: _Briga, briga, briga!

Ficamos rolando. Uma hora eu estava em cima dele e outra ele estava em cima de mim. Ok, isso ficou meio estranho, mas digo isso no bom sentido.

Pov Regina.

Minha irmã estava impressionada com a faculdade, ela estava amando. Estávamos passando pela bibliotca quando a Aurora apareceu afobada.

—Tia, mãe... Tá acontecendo um briga lá fora.

—Quem está brigando?

—Não sei tia, sou nova aqui.

—Filha nos leve até lá.

—Claro, me sigam.

Aurora nos levou até a área verde a onde se formou uma rodinha. Aquilo estava parecendo um clube de boxe e eu estava muito a fim de saber quem eram os boxeadores.

Chegando mais perto escuto uma voz tanto quanto familiar.

—Seu desgraçado, você vai aprender a não bater em mulheres.

—Duvido que me faça mudar de idéia seu lesado.

Nós três fomos entrando na roda e quando vi os encrenqueiros não acreditei.

—Killian e Graham! - falei e não me ouviram.

—Sr. Booth e Sr.Humbert. - disse de novo e mais uma vez me ignoraram.

—Agora chega. KILLIAN BOOTH E GRAHAM HUMBERT! - dessa vez eu gritei e eles se separam imediatamente.

*Sinal*

—Alguém podem me explicar o que esta acontecendo aqui? - nenhum deles respondeu. _Vão se fazer de difíceis? Ok. Me acompanhem. E vocês vão para as suas salas se não perceberam já soou o sinal.

Disse isso e fui atendida.

Entramos na sala dos professores que já estava vazia.

— Você - falei apontando para o Killian -  vá para a enfermaria e depois volte aqui.

—Zel pode cuidar dele?

—Sim. Vem garoto vamos para a enfermaria.

—Aurora, por favor, acompanhe a sua mãe.

—Claro tia.

Eles saíram e a porta foi fechada.

—Agora Graham me conte a sua história.

—Por que vou falar algo com você?

—Por que ou sou eu ou é o seu pai.

—Não Srta. Mills, nesse caso é só o diretor que vai resolver. - disse o Sr. Gold entrando na sala.

—Bom dia diretor.

—Bom dia Srta. Mills, pode nos deixar a sós?

—Claro, o senhor Booth está na enfermaria ele volta logo.

—Obrigado.

—Com licença.

—Agora Graham me conte que história é essa de bater em uma mulher? -foi a ultima coisa que ouvi antes de sair da sala.

Pov Zelena.

Chegamos à enfermaria e mandei que ele senta-se em uma maca.

—E então qual o motivo da briga? –perguntei enquanto enfaixava seu tornozelo.

—Assunto pessoal

—Envolve garotas?

—Talvez.

—Já vi que sim.

—Sabe você me lembra uma pessoa que também percebe as coisas bem depressa.

—Quem?

—Minha professora de cálculo a Srta. Mills.

—Deve ser por que somos irmãs. - falou minha maninha entrando na sala.

—Sério? -  ele perguntou.

Ela fez um sinal de positivo com a cabeça.

—Prazer Zelena Mills.

—Killian Jones Booth.

Arregalei os olhos, mas ele não percebeu, olhei pra minha irmã e ela só balançou a cabeça. Quer dizer que aquele menino era o meu sobrinho?

Fiquei um pouco pasma, mas continuei com os curativos.

—Mãe aqui está a água que você pediu - disse a minha filha entrando na sala - e garoto...

—Killian.

—Killian, o diretor está te chamando.

—Obrigado por avisar...

—Aurora.

—Obrigado Zelena, recomendações?

—Só ande um pouco devagar e não se meta em brigas.

—Entendi.

—Até mais Regina.

—Até Killian.

—Tchau Zelena e Aurora.

—Tchau. - respondemos.

Ele disse saiu da sala.

—Ele está caminhando para a morte

—Filha!

—O que foi? Só pensei alto. - ela disse e eu a abracei.

—Posso entrar nesse abraço?

Fiz um movimento com a mão e ela veio.

—As Mills estão unidas de novo.

Pov Killian

Cheguei em frente a porta da sala dos professores e vi Graham saindo de lá. Nos encaramos, mas me concentrei em me explicar com o diretor. Puxei o máximo de ar que pude, expirei e entrei.

—Com licença diretor.

Ele me olhou com uma cara fechada e disse.

—Sente-se!

Enquanto ia até a cadeira pensei: “o que aquele mimado falou para o pai? Meu Deus eu tô perdido! Adeus faculdade foi bom estar aqui!”