Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 4
Embate


Notas iniciais do capítulo

Falaê galeri! Desculpe a demora e obrigada pela espera. O Cap de hoje tem trilha sonora dos The Beatles!!!
Coloquem esse link
quando o título Let It Be aparecer https://www.youtube.com/watch?v=WcBnJw-H2wQ . Hoje tem treta!!!! Boa leitura fics.



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Pov Emma

Depois de aquele garoto aparecer e sentar na mesma fila que eu o dia voltou a passar normalmente. O primeiro professor entrou: Sr. Archie Hope, todos os alunos se apresentaram e a aula continuou. Em seguida veio à segunda aula da Srta. Belle. Depois veio a aula do Sr. Leroy, ele é meio rígido e tem cara de ser fofoqueiro. Em seguida veio o tão esperado intervalo e, todos nós, saímos da sala assim que ouvimos o sinal tocar.

Chegando à lanchonete peguei minha comida e me sentei em uma mesa que me dava visão da área verde da nossa facul. Passei os olhos lentamente por lá e parei meu olhar quando vi aquele garoto. Merda! Não sei explicar, acho que na verdade não tem explicação. Toda vez que o vejo sinto algo diferente, algo que nunca senti antes. Quando percebo, ele também esta me olhando. Será que ele sente essa sensação diferente?

Estava perdida em meio aos meus pensamentos quando ouço um elogio.

—Ele é um gato não é? - diz Ruby sentando de frente para mim.

—Quem?

—O garoto que você estava olhando.

—Que garoto? Eu não estava olhando ninguém! -  digo tentando disfarçar.

—Não me faça rir Emma! Você estava comendo ele com os olhos e não foi só no recreio não tá. Eu percebi a troca de olhares entre vocês no corredor hoje mais cedo, percebi a troca de olhares na sala assim que ele entrou... Você pode enganar todo mundo menos a mim.

—Dá pra parar com essa história Ruby?

—Ok. Se você não quer assumir a verdade quem sou eu pra discordar né?

—Que verda... Ah quer saber? Eu perdi a fome! – disse me levantando e jogando minha comida no lixo.

—Não se deve desperdiçar comida.

—Se você não me enjoasse eu não desperdiçaria a comida. - sentei-me de novo na cadeira e olhei na direção daquele garoto, infelizmente ele não estava mais lá!

Pov Killian

As aulas tinham começado, os três primeiros professores se apresentaram, pareciam gente boa. Bateu o sinal que avisava que já era ora do intervalo pra alegria da minha barriga, pois estava sem comer desde manhã cedo. Fui até a lanchonete e como só havia três coisas lá: pizza de frango, pizza de calabresa e pizza portuguesa, peguei a que mais se parecia com a minha amada lasanha de frango. Passei em uma maquina de refrigerantes, que escolhe por você, e pro meu azar saiu um refri de laranja (o que eu mais odeio).

Depois de escolher o meu cardápio, me dirigi até a área verde da faculdade. Sentei-me e comecei a comer; enquanto esperava Robin aparecer passei meu olhar pela faculdade e me dei conta que alguém estava olhando pra mim, era exatamente quem eu esperava. Aquela loira, a tal Emma Swan. Vi que o seu olhar não desviou do meu e também não fiz questão de desviar o meu olhar do dela, até sua amiga ruiva aparecer e puxar papo com a loira. Robin logo me avistou e veio em minha direção.

—E então o que achou dos novos professores?

—Até agora... Aparentam ser legais.

—Espere chegar às provas, eles iram cair no seu conceito!

—Cara você é sempre assim? Tipo meio pessimista!

—Não... Só digo a mais pura verdade.

Der repente vimos uma rodinha se formar perto de uma árvore e uma multidão começar a gritar por briga, briga, briga! Robin e eu nos aproximamos e vimos o dito Graham implicar com um garoto. Primeiro o cutucando e depois o imprensando na árvore se eu já não ai com a cara dele agora eu não vou ainda mais. Ameacei intervir, mas Robin não deixou.

—O que está pensando em fazer?

—Vou dar um fim naquilo. - apontei para o garoto que ainda estava imprensado.

—"Cê ta" louco? O Graham luta box, ele não vai gostar.

—Olha a minha cara de preocupado!

Andei e me botei na frente do garoto gordinho.

—Ei sai da minha frente! - ele disse

—Não saio! O que você esta fazendo com esse garoto é covardia. Olha o seu tamanho!

—Sai da minha frente seu defensor dos oprimidos!

—Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira. Se alguém tem que sair é você!

—Você sabe quem eu sou?

—Você é só um filhinho de papai, um mimado que ataca pessoas menores do que você!

—Tipo pessoas como você! - ele disse me empurrando.

Não recuei empurrei ele de volta, pois uma coisa que meu pai me ensinou enquanto estava vivo é que nunca se recua  de uma briga, a menos que seja necessário e sinceramente pra mim não era necessário.

—Serio que você quer arrumar uma briga comigo? - ele falou, e então o olhei bem no fundo dos olhos.

—A pergunta certa é: Você quer arrumar uma briga comigo?

Nessa hora nós dois estavam peitando um o outro e só paramos porque o inspetor chegou.

—O que esta acontecendo aqui?

—Nada inspetor. - respondi.

—É bom mesmo, não é legal ir para a diretoria no primeiro dia de aula!

Ouvimos então a sinal tocar.

—Vamos, todos para suas salas! - disse o inspetor.

Como uma faísca em um rastro de pólvora, a noticia do embate entre mim e Graham correu rapidamente e Robin deu sentido a seu apelido de televisão, ele foi o repórter de tudo e o altifalante que espalhou pra escola inteira.

Entramos na sala e os olhares pesaram sobre mim e Graham. Olhares curiosos, famintos por uma confirmação sobre o que aconteceu. Felizmente tudo isso acabou quando a nossa professora entrou. Ela era baixinha e usava saltos para disfarçar o tamanho, bonita. Disso ninguém discordaria. Cabelos pretos na altura do ombro olhos castanhos, postura impecável digna de uma rainha. Estava usando uma calça preta, blusa branca e um casaco preto que ia até os joelhos.

—Bom dia alunos! - disse ela colocando alguns papéis sobre a mesa.

—Bom dia! - todos responderam em coro.

—Sou a professora Regina Mills, e estudarão comigo o maravilhoso cálculo!

—Você quis dizer o horroroso cálculo, não é? –disse Graham.

—Não Sr. Humbert, quis dizer exatamente o que você ouviu!

Começou então aquela zuação na sala.

—Silêncio, por favor! - pediu a professora e foi atendida. - Bem, coisas que devem saber, não gosto de gritaria, não gosto de gracinhas - nessa hora ela olhou pro Sr. Humbert e não deixei de soltar uma risadinha - e muito menos de risos fora de hora - ela olhou em minha direção - . Se obedecerem estas normas se darão bem comigo.

Ela começou a fazer a chamada e a cada nome chamado o aluno ia se levantando.

Pov Professora.

—Killian Jones Booth. - quando chamei seu nome meu coração acelerou. Sei que uma hora ou outra iria o encontrar, até por que esse foi o motivo da minha vinda, mas não estava preparada como pensei que estaria. Olhei em direção a ele e era tão bonito, tão parecido com o pai e até um pouco comigo aquele cabelo com certeza ele herdou de mim.

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Levantei-me e olhei para a professora; ela me lançou um olhar tão carinhoso que só com aquilo já havia percebido que aquela seria a aula que eu mais gostaria.

Tudo continuou bem até o fim da quarta aula quando bateu o sinal e a nossa professora saiu. Em seguida entrou a Srta. Tinkerbell. A aula correu normalmente, alguma ora recebia olhares raivosos do Graham, outra ora olhares de avisos da professora, ora olhares de amizade do Robin e ora olhares confusos da loira que se sentava um pouco a minha frente.

A aula terminou e todos nós fomos para o ônibus tratei de me sentar bem no fundo para não ser notado, como Robin mora próximo a escola não precisava usar o transporte e eu não tinha intimidade com mais ninguém então lá no fundo era o melhor lugar. A viagem foi tranquila, sem ninguém me perturbando fui ouvindo Legião urbana, Paul McCartney, Engenheiros do Havaí, Imagine Dragons, Capital Inicial entre outros, em vinte minutos se ouve muita coisa. Na primeira parada desceu a Ruby em frente a uma lanchonete chamada Granny’s uma senhora estava sua espera, na segunda parada desceu Kristoff um puxa saco do Graham, houve mais algumas paradas e depois foi a minha vez de descer.

Let it Be

Cheguei em casa e como de costume joguei minha bolsa em um canto qualquer, tirei meus tênis e me joguei no sofá. Vasculhei os canais, mas não apareceu nada que me interessou, resolvi tomar um banho e caminhar um pouco. Dirigi-me ao banheiro e depois de uns 10 minutos entrei em meu quarto só de toalha. Peguei uma camiseta regata, uma bermuda bem leve, peguei meu tênis de caminhada, meu celular e meus fones de ouvido, fiz um lanche rápido e sai.

Fui caminhando ao som de The Beatles, andei uns bons quilômetros quando senti meu corpo implorar por misericórdia e me sentei em frente ao mar da praia. Ah... Como eu adorava aquilo, me acalmava de uma forma diferente, uma forma boa. Talvez fosse pelo fato de eu sempre vir aqui com o meu pai todo fim de tarde quando era mais novo. Passávamos horas aqui sentindo a brisa do mar bater contra nós dois. Adorávamos correr por essas areias e mergulhar no imenso mar azul que estava a nossa frente, contávamos os navios e barcos que passavam todo dia trazendo e levando sabe se Deus o quê! Jogávamos pedra no mar pra ver qual quicava mais ou quando estávamos sem idéia do que fazer simplesmente parávamos e ouvíamos o mar, seu movimento, sua dança constante com vento, para lá e para cá. Era algo bom que infelizmente o tempo levou, consumiu e não deixou marca a não ser a que guardo na lembrança. Comecei a sorrir do nada e nem percebi que alguém estava ao meu lado. Olhei e pra minha surpresa era a loira.

—Olá...- disse meio sem graça.

—Oi, estava rindo do quê?

—Lembranças.

—Boas?

—Muito.

—Emma. - disse ela estendendo sua mão.

—Killian.  - respondi estendo a minha mão para ela.

Assim que apertamos nossas mãos sorri instantaneamente e ela correspondeu.

—Gosta do mar? - perguntei

—Gosto sim. Ele me acalma.

—Que nem eu.

Ficamos conversando por alguns minutos quando um assunto chato chegou.

—Por que você fez aquilo com o Graham?

—Eu não fiz nada só defendi um garoto que precisava de ajuda.

—Um defensor! Essa é nova.

—Acha que eu fiz a coisa errada? -perguntei indignado.

—Você fez a coisa que achou ser certa. Não posso o julgar por isso.

—Exato. Agora podemos mudar de assunto?
—Claro defensor! - ela disse brincando em meio a um sorriso que ganhou meu dia, que já era quase noite.

—Você mora por aqui?

—A uma quadra de onde estamos. E você?

—Logo ali atrás.

—A casa de rosas amarelas não é?

—Essa mesmo.

—Qual dos dois?

—Como assim?

—Qual apelido devo escolher pra você defensor ou preguiça. Pelo fato de você perder o ônibus no primeiro dia.

—Você é brincalhona assim mesmo?

—Só com quem merece. _ o que será que isso significa? Pensei depois de ouvir sua resposta.

—Olha acho melhor irmos pra casa já está ficando tarde.

—É, você tem razão.

Nos levantamos e apertamos as mãos mais uma vez, não era um abraço mais já estava de bom tamanho.

—Bem, até amanhã! - falei

—Até.

Nos demos às costas e seguimos estrada a fora senti que aquilo seria o começo de uma bela amizade ou até mais.

Pov Emma.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor falem nos comentários! Galera, se alguém quiser dar uma dica ou dizer algo que deveria mudar é só dizer. Bjos a todos
PS. Se gostarem por favor favoritem a fic!



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