Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 30
Piscina.


Notas iniciais do capítulo

Hello!!!!! Olá povo de Deus. Eu demorei? Sim. Eu estou pedindo desculpas? Estou. Eu sinto muito por ter feito você esperarem? Com certeza. Me desculpem galera. Eu quero dizer que eu amei muito o comentário das minhas flores, meus sóis, as minhas lindas Helô Bonim, Niny Santos e a nossa nova acompanhante Amy!!!! #ObrigadaGarotas!!!!

Pessoal me perdoem os erros de português é que não deu pra revisar muito bem e o analfabetismo aqui é tenso, então relevem. Bjos pra todos e boa leitura.



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—Eu te amo Emma.

—Eu também te amo.

Os dois se beijam. O sinal toca.

—Vamos amor?

—Vamos.

Os dois se dão as mãos e se dirigem até a sala de aula.

—Bom dia pessoal! - Regina.

—Bom dia! - responderam em coro.

—Primeiro eu quero que todos conheçam a nossa nova aluna a Srta. Ariel, seja bem vinda!

—Obrigada.

—Segundo eu tenho uma surpresa pra todos vocês.

Olhares curiosos surgiram na sala de aula.

—Um trabalho sobre a matéria completa desse semestre para ser entregue semana que vem.

O desânimo foi visível.

—Esse trabalho vai ser feito em dupla e eu vou defini-las. Ó não precisam ficar tão animados assim.

—Deboche realmente é uma coisa de família. - Aurora.

No fim as duplas da seguinte forma.

Robin e Aurora, Ruby e Emma e Killian e Ariel. Outras duplas foram formadas e no fim sobrou um aluno.

— Professora Mills, eu estou sem parceiro. - Eric.

—Alguém se dispõe...

—Nós! Eric quer ficar no nosso grupo? - Emma.

—É claro.

O garoto se senta perto das meninas com Killian e Robin de vigia. Os trabalhos começam a ser criados. Volta e meia Emma e Killian trocavam olhares.

—Ei, quer fazer o favor de se concentrar aqui?

—Desculpa Ariel eu estava...

—Vigiando a Emma.

—Não é isso...

—Imagina se fosse. Relaxa capitão, aquele garoto não chega nem aos seus pés.

—Sério? Sou tão bonito assim?

—Não imagina o quanto. - ela falou sem pensar.

—O que? - ele disse sorrindo.

—É... Desculpa, saiu sem querer. -  ela falou envergonhada.

—Que nada, eu adoro que elogiem a minha pessoa. - com aquele típico sorriso convencido.

—Vai, olha pra cá e me ajuda. - ela pediu rindo.

—Ta bom, coradinha!

—O que disse?

—Quando fica envergonhada suas bochechas coram. Ficam como estão agora. Entendeu, Coradinha?

—Fica quieto garoto!

No outro grupo.

—Eu vou ir beber água, volto logo. –falou Ruby se retirando.

—Vai lá. Então Emma o que acha desse problema?

A loira não respondia.

—Emma? Ta me ouvindo? Pro que você... Entendi. –falou Eric quando percebeu que Emma estava olhando pra Killian e Ariel. _Emma. Emma! –ele a chamou mais alto.

—O que você estava dizendo?

—Com certeza não era sobre o seu namorado e a amiga dele.

—Desculpa é que...

—Não precisa me explicar nada, ta tudo bem. Você esta com ciúmes dos dois, mas sinceramente não precisa. O Killian parece ser um cara legal e tenho certeza que ele não te trocaria por outra.

—Valeu Eric. - falou Emma sorrindo - Então, onde estávamos?

Na secretaria.

—Bom dia. - entregador.

—Bom dia. O que deseja?

—Eu procuro a senhorita Zelena Mills. Tenho umas encomendas pra faculdade no nome dela.

—É claro, por favor, me acompanhe.

Na enfermaria.

—É aqui.

—Zelena? - entregador.

—Sim, sou eu.

—As encomendas que pediu acabaram de chegar.

—Que bom. Onde estão?

—Estão no carro é muita coisa.

—Eu sei. Eu te acompanho.

Os dois caminham até o automóvel estacionado em frente a faculdade. Depois de apanhar tudo e levar pra enfermaria, Zelena assina a folha de entrega e o rapaz vai embora.

A ruiva ainda permanece na rua, conferindo as notas fiscais, quando uma moto desgovernada e em alta velocidade se aproxima

—Sai da frente!

O piloto gritou, um pouco tarde demais. A moto atingiu Zelena em cheio, que caiu no chão desacordada e com sangue a sua volta. O motorista, que “voou” da moto, se levantou o mais rápido que conseguiu, apanhou a motocicleta e saiu apressado.

Jefferson que estava passando pela área verde da faculdade ouve o barulho e corre até o portão do faculdade. 

—Meu Deus Zelena! - ele entrou em pânico. - Não isso não está acontecendo.

*Hospital de Storybrooke.

*Alô, eu preciso de uma ambulância. - olha o sangue em suas mãos - E  com urgência...

No hospital.

Jefferson chega junto com Zelena, que estava em uma maca, e os outros enfermeiros.

—Você tem que ficar aqui. - disse o Dr. Whale.

—Eu não posso deixa-lá sozinha.

—Acredite, ela não está. - ele disse se retirando.

—Ei! Ela vai ficar bem, não vai?

—Eu vou fazer o possível. Avise os outros familiares.

O médico saiu deixando um Jefferson atordoado na recepção.

“Se estiver me ouvindo, por favor, eu já perdi meus pais não me deixa perder ela também.”

Na faculdade.

O celular de Regina toca. A morena se retira da sala e atende o aparelho.

*Alô? Jefferson? O que foi?

*Regina... Você está sentada?

*Não. Por que está me ligando se pode vir falar diretamente comigo? Esqueceu que nós trabalhamos no mesmo lugar?

*Eu não estou na faculdade.

*Ta onde?

*No hospital.

*Você está bem?

*Estou, o problema não é comigo é com...

*Fala logo Jeff, tá me deixando preocupada.

*É a sua irmã, Regina. A Zelena foi atropelada.

A morena deixa seu celular cair, mas o pega rapidamente.

*Como assim atropelada? Do que você está falando?

*Como eu não sei, eu a encontrei desmaiada na frente da faculdade com muito sangue ao redor dela e só consegui ouvir um barulho muito forte de uma batida.

*Eu não escutei nada.

*Dentro da sala de aula os sons são bem remotos, eu estava na área verde por isso ouvi.

*Mas ela está bem?

*Esta na sala de cirurgia.

*Eu estou indo ai.

*Regina, a Aurora.

*Não vamos contar pra ela, não agora.

*Ta certo. Tchau Regina.

*Tchau.

A morena volta pra sala de aula e da a desculpa de que tem que resolver uns problemas, colocando o supervisor em seu lugar.

—Foi só eu ou mais alguém percebeu que a tia Regina estava estranha? - Aurora.

—Eu também notei. Ela parecia preocupada. Aconteceu alguma coisa.  - Killian.

—Ei, vocês! Sem conversa, voltem para aos seus grupos! - supervisor.

—Acho que não vamos terminar isso hoje, a aula já está acabando. -  Ariel.

—Eu também acho. Quer ir até a minha casa mais tarde? A gente pode adiantar.

—Por mim tudo bem.

—Eu vou tentar sair mais cedo do Granny’s.

—Eu te espero na lanchonete e depois que você terminar a gente vai.

—Beleza.

O sinal toca.

—Voltem para as suas filas. - disse o supervisor antes de sair da sala.

Killian passa por Eric o encarando seriamente e depois se encaminha até a mesa de Emma.

—E aí? Como está indo o teu trabalho?

—Muito bem, e o seu? Deve estar uma maravilha, você e a sua amiguinha só ficam rindo.

—É, e você e o Eric - deboche - não me pareceram tão diferentes. Só faltou ele segurar sua mão.

—Isso é ciúmes?  - ela disse com um sorrisinho convencido.

—Pode apostar que sim. Eu gosto de cuidar do que é meu.

—Eu sou sua? - ela falou com um olhar malicioso.

—Sim, você é minha e de mais ninguém. - ele disse a beijando. - Me diz que ele está vendo isso.

A loira ri.

—Ciumento. - ela disse colocando colocando as mãos por baixo da camisa de Killian 

—Eu tenho motivos pra ter ciúme. Já se olhou no espelho? - ele falou colocando o rosto no vão do pescoço de Emma, a mordendo.

—Eu te digo o mesmo. - as unhas da loira desceram pelo abdome de killian o marcando.

—Pessoal? - Aurora rindo.

Os dois se separam de imediato.

—Então, ignorando completamente essa cena - risos - eu queria falar com você primo.

—O que foi?

—O que acha que aconteceu? Hoje mais cedo? Fui até a sala da minha mãe e ela não está lá. E também não encontrei o Jefferson. Isso tá muito estranho.

—Concordo, elas nunca saem sem avisar, por mais banal que seja.

—Talvez surgiu alguma coisa que envolvia os servidores, alguns pelo menos. - falou Emma vendo o professor entrar na sala.

—Não sei não, ainda me parece estranho. -Aurora

—Bom dia alunos! Por favor, em seus lugares.

—Em fim, depois a gente vê isso. - faliu Aurora indo ´para sua carteira.

—Certo... Ah love, a Ariel vai lá em casa hoje tá.

—O que? Cê ta brincando comigo.

—Nós vamos terminar o trabalho.

—Isso é sério? -ela falou emburrada.

—Nós só vamos estudar.

—Sei.

—Emma somos só amigos e só pra esclarecer mais uma vez eu amo você e não ela.

Ela olhou pra ele fazendo bico.

—Love, por favor, não faz isso comigo. Essa carinha não.

—Kil...

—Eu sou fraco demais. - ele a abraça.

—Ela precisa ir mesmo lá?

—Ou ela vai lá ou eu vou na casa dela. Emms, nós só vamos terminar o trabalho e pronto.

—Ta certo então. Eu deixo você fazer esse sacrifício.

—Palhaça.

*risos*

—Acho que não fui enfático o suficiente. Para a sua carteira Sr.Booth.

O moreno se levanta num pulo.

No hospital.

Regina chega as pressas e encontra Jefferson na recepção. Os dois se abraçam.

—Como ela está?

—Eu não sei. Desde que eles entraram naquela bendita sala não me disseram nada.

—Jefferson... Se alguma coisa acontecer com a minha irmã eu... - a morena começa a chorar.

Jefferson a abraça.

—Fica acalma Regina. A Zelena vai ficar bem.

—Você conseguiu ver quem fez isso?

—Não, eu só pude ouvir um barulho de moto bem alto e nada mais.  Como alguém consegue fazer uma coisa dessas e sair sem prestar nenhuma ajuda? - ele falou deixando uma lágrima escapar.

—Agora sou eu que te falo. Fica calmo.

—Sabe, eu já perdi meus pais. A Aurora e a Zelena são tudo que eu tenho! Apesar de nós estarmos brigados é bem visível que eu amo a Zelena. Se você que tem o mesmo sangue que o dela fica nesse estado imagina eu... Que a tenho como o grande amor da minha vida? Só de imaginar que ela pode... Não gosto nem de pensar nisso.

—Então não pense. Ela vai sair dessa Jeff, pode acreditar.

No Granny’s.

14h30min.

Ariel entra na lanchonete e se senta no balcão.

—Eu só vou pegar as minhas coisas e nós já vamos. - Killian.

—Beleza.

Alguns minutos depois Emma e Eric aparecem no Granny’s e vão pra perto de Ruby.

—Chegamos! – Emma.

—Eu quase não notei - ela falou rindo da amiga - Oi Eric!

—Olá Ruby.

—Sentem aí, eu vou pegar uns sucos para nós.

Os dois se sentam na mesa e Killian, que estava no balcão, vê.

—Ariel eu só...

—Vai lá.

Killian se aproxima.

—Kil!

—Oi Emms, Eric...

—Oi Killian.

Emma e Killian se afastam um pouco da mesa.

—Por que não me falou que ele vinha também?

—Ele faz parte do meu grupo, não achei que precisava especificar que ele viria.

—Sério que ele tem que ficar?

—Não vou carregar ninguém nas costas Killian. Relaxa, nós dó vamos estudar. - ela falou imitando o namorado.

Ele olha pra Eric.

—Se cuida.

—Pode deixar. E você, não caia no canto da pequena sereia. - ela falou rindo.

—Meu coração bate tão alto por certa Emma Swan que não me deixa ouvir outras coisas.

—Te amo.

—Também te amo.

Os dois se beijam.

—Até mais.

—Até.

 Na casa de Robin.

—Entra aí!

—Da última vez que vim aqui nem notei direito. Sua casa é bem legal!

—Obrigado.

—Robin? Quem está aí com você? – Ingrid.

—Aurora, essa é a minha mãe, Ingrid.

—Prazer. - disse a ruivinha.

—Mãe, essa é a Aurora a gente ta fazendo um trabalho juntos.

—Nesse caso eu vou deixar vocês dois a sós.

Os dois andam até os fundos da casa, no jardim, e se sentam em uma mesa.

—O que tem de tão interessante nesse celular que você não para de mexer nele? - ele falou tirando um caderno da mochila.

—Não é nada, é que eu estou tentando falar com a minha mãe, mas ela não atende.

—Talvez ela esteja ocupada.

—Pode ser, mas ela não costuma agir assim. Acho que tem algo de errado.

—Você é bem preocupada para ter só dezoito anos.

—Quando você tem uma mãe com um espírito tão encrenqueiro quanto o seu, ser preocupada é inevitável.

—Bem, você tinha que puxar alguém Aurora.

—Eu vou fingir que não entendi Hood. 

Os dois riram.

—Mas e aí, você vai ser pai agora e parece bem tranquilo. Eu estaria surtando.

—Acredite, isso é só aparência. Por dentro to mais branco que uma vela. É assustador!

—Mas vai dar certo, você e a Ruby são um casal e tanto e melhor do que isso. São amigos. Vão saber lidar com isso.

—Obrigada Aurora. E não se preocupa, sua mãe deve estar bem.

No hospital.

—A Aurora já mandou mais de mil mensagens pro celular da Zelena. Regina, nós temos que falar com ela.

—Vamos esperar pelo menos até recebermos alguma boa noticia ou até sabermos o estado da minha irmã, mas do jeito que isso está demorando vai ser difícil saber algo sobre ela. Ela não pode estar em cirurgia até agora!

—Vou dar um jeito nisso.

Jefferson anda até a recepcionista.

—O que deseja?

—Eu preciso falar com o Dr. Whale.

—Ele esta fazendo ocupado no momento...

—É, eu sei. Ele esta tentando resolver o problema da minha mulher - Regina se surpreende com a fala de Jeff - Só que isso já tem horas e eu preciso saber como ela está.

—Eu não posso te informar isto senhor.

—Então eu preciso de alguém que possa! - ele gritou.

—Por favor, se acalme... - falou a recepcionista assustada.

—Acalmar o caramba! Já faz horas que a minha mulher esta lá dentro, faz horas que eu estou esperando uma notícia e ninguém vem me informar nada e você pede que eu me acalme? Acalmar é o caralh...

—Jefferson você está a assustando moça! - falou Regina tirando ele de lá.

—Eu só quero saber como está a Zelena.

—E ela não vai te falar, porque ela não sabe. Só o Whale pode te responder.

—Então eu vou atrás dele.

—Não será necessário.

—Whale... - Jefferson.

—Eu escutei os gritos e vim te dar uma resposta.

—Desculpa a bagunça, é que...

—Eu sei, está preocupado.

—Nós estamos. – Regina - Ela está bem?

—Nós terminamos a cirurgia a algumas horas e...

—Por que não nos informaram?

—Ela precisava, e ainda precisa, descansar. Não queríamos  nenhuma pertubação, mas sim eu peço desculpas pela omissão.

—Dr. Whale, por favor. - chama a enfermeira de Zelena.

—Um minuto. - falou o Whale indo até a enfermeira.

—O que será agora? - Jefferson.

Whale entra na sala e sai minutos depois.

—O que foi? - Regina.

—Nade de mais, continuando o que eu estava dizendo... A Zelena está descansando...

—Descansando? –Jeff.

—Dormindo, vamos dizer assim. A cirurgia foi um sucesso e ela vai poder voltar pra casa em breve.

—Graças a Deus! – Regina.

—Nós podemos ir vê la? – Jefferson.

—Ela ainda dorme.

—Por favor.

—Ok. Mas não demorem.

Os dois se encaminham até o quarto onde Zelena estava.

—Dormindo parece um anjo. – falou Regina se aproximando da irmã. _Acordada é pior do que um diabinho.

—Olha só esse corte - falou Jefferson se referindo a um ferimento do lado da sobrancelha de Zelena - Se eu encontro o filho da mãe que fez isso...

—Você traz ele pra mim que eu vou surrar ele.

O telefone de Regina toca.

—É a Aurora.

—Conta pra ela.

—Eu vou lá fora atender. - ela beija a testa da irmã e sai.

Jefferson olha pra Zelena e começa a alisar o cabelo da ruiva.

—Eu não posso ficar um minuto longe de você que você para num hospital? Primeiro você quebrou o braço, depois você caiu de bicicleta e fraturou o dedo... E agora você foi atropelada.

Ele encosta no rosto da ruiva.

Eu sei que a culpa não foi sua, mas, por favor, não me assusta de novo.  Você sabe quantas vezes eu rezei dentro daquela ambulância até chegarmos aqui? Acho que nunca falei tanto com Deus na minha vida. Sabe ruiva, eu fiquei com tanto medo de te perder, de novo, mas dessa vez tinha a possibilidade de ser pra sempre. Por mais que a gente brigue, por mais que você me chame de traste eu te amo e não conseguiria viver sem você uma segunda vez. Mesmo que nós continuássemos brigados, você estaria lá, estaria viva! E isso seria o bastante.

Ele deixou uma pequena lágrima escorrer por seu rosto.

—Eu sei que não está me ouvindo, mas se estivesse você estaria revirando os olhos, pois eu sei o quanto você odeia conversas tristes e sentimentais, pois te fazem chorar. Você logo procura um jeito pra se distrair. Adorava cantar...

 Olhos Certos (Detonaltas)

Mesmo sem te ver

Não chegou ao fim

Seu amor, tudo em mim.

Ele canta e percebe o sorriso da ruiva.

—Mas...

Ela canta.

E se não for mais do que tento ser

E se não for mais

—Zelena! 

Os dois se abraçam.

—Oi.

—Você acordou agora ou...

—Eu já estava acordada pedi que o Whale não falasse nada. Quando ele me disse que você e a regina estavam ali fora, quis descobrir no que a sua visita me renderia.

—Sua pilantra. Eu estava preocupado sabia? - ele disse sério.

—Eu imaginava, mas não passou pela minha cabeça que se lembrava de tudo isso.

—É claro que eu lembro! O tempo em ficamos juntos foi de longe a melhor fase da minha vida. Me lembraria dela mesmo se eu não quisesse.

—Só não consegue se lembrar do início da música né?

Ele riu.

—Eu só guardo a melhor parte.

Os dois ficam em silêncio por um breve momento.

—Jeff...

—Eu sei. Sei o que você sentiu, sei como te magoou pensar que eu tinha feito aquilo com você. E ta tudo bem Zelena, eu te perdoou. Não quero ficar tentando atrapalhar o inevitável. Eu amo você! Mais do que qualquer coisa na minha vida e eu não quero perder isso. Não quero perder você, nunca mais.

 

Os dois se beijam

—Eu te amo Jefferson.

—Eu também te amo. Agora antes que esse momento acabe eu preciso te pedir uma coisa.

—O que?

—Quer namorar comigo?

—Deixa eu pensar...

—Você está brincando comigo né?

—Essa é uma decisão difícil! Se eu ficar com você eu não vou poder ir mais para as festas e sempre tem tantos pretendentes...

—Eu estou te pedindo em namoro e você me fala de balada? – ele disse fingindo estar irritado.

—Eu tenho que ver os prós e os contras oras.

—Você merece um castigo.

—Castigo? Eu?

—Sim. – ele disse se levantando e arregaçando as mangas.

—Não Jefferson sai pra lá que eu sou sensível. - falou a ruiva prevendo o que vinha.

—Sensível? Não estou nem um pouco preocupado.

—Não se atreva Jeff.

—Tarde demais.

Jefferson se aproximou da ruiva e começou a fazer cócegas em seu ponto fraco.

—Para, por favor. - ela pediu em meio a gargalhadas.

—Ainda não.

No meio da brincadeira Jefferson encosta em um dos machucados de Zelena e a ruiva geme de dor.

—Desculpa Zelena.

—Tá tudo bem. Sim.

—Sim o que?

—Eu aceito ser sua namorada.

—Ta falando sério? - ele sorria.

—Uhum.

—Que dizer que depois de tanta luta eu finalmente consegui?

—Cala a boca e me beija.

—Com todo prazer.

Os dois se beijam de forma apaixonada. Depois de tanto tempo, parecia que finalmente tudo estava dando certo.

Os dois são interrompidos por uma ruivinha afobada.

—Cadê a minha... Mãe?

Jefferson e Zelena se separam.

—Acho que atrapalhei.

—Imagina filha. Vem cá.

Zelena e Aurora se abraçam.

—A senhora está bem? De verdade?

—Estou, só sinto um pouco de dor, mas está tudo bem.

—Olha quem acordou! - falou Regina entrando na sala.

—Na verdade ela sempre esteve acordada. - Jefferson.

—Um diabinho maninha? – disse Zelena com cara de mau.

—Que isso, falei brincando Zel. - ela disse abrançando a irmã.

—Sei, só esta falando isso por que, caso contrario, você iria apanhar anãzinha! - beijando o topo da cabeça  de Regina.

—De quem? De você! – a morena gargalha - Qual é Zelena, sempre ganhei de ti nas brigas.

—Cê mente bem ein! Eu sou bem melhor que você brigando, afinal não foi uma florzinha que te deu essa cicatriz do lado do lábio.

—E a que você tem perto do pescoço? Você não a faria sozinha.

—E essa que...

—Ei! Vamos parar com essa briguinha de irmãs! Já deu de problemas por hoje né dona Zelena? – Jefferson.

—Você está certo, chega de problemas por hoje. Eu só quero me recuperar logo, sair daqui e ficar com os meus três amores.

—Obrigada por me incluir. – Regina.

—Não estou falando de você baixinha!

—Valeu magoou!

—Vem cá mana, você sabe que eu te amo. – falou Zelena puxando a irmã a fazendo sentar sobre seu leito.

—É recíproco.

—Eu sou muito grata por isso, mas nesse momento eu falo da minha família mais reduzida.

—Mas espera um pouco. Você disse três amores e nós, o papai e eu, somos só dois. – Aurora.

—Sua mãe sempre foi ruim na matemática.

Zelena faz língua pra Regina.

—Eu posso ser ruim, mas nem tanto. O que eu quero dizer é que além do seu pai vamos ter mais um na família.

—Não acredito. Amor... Você... Você está...

—Uhum. - ela disse sorrindo - Eu estou grávida!

—Eu vou ser pai de novo.

—Acredito que sim.

—Zelena você não sabe como eu te amo.

Os dois se beijam.

—Eu vou ser titia pela segunda vez.

—E não só isso. Se não me engano ele ou ela vai precisar de uma madrinha.

—Isso é serio? Eu vou ser madrinha?

—Se você quiser...

—Mana! Eu vou paparicar tanto essa criança. Vou dar presentes, doces, passeios...

—Ei, se fizer tudo isso não vai sobrar tempo pro papai aqui. - Jefferson.

—Mas eu sou a madrinha e tia então eu posso ficar com ele ou ela o tempo que eu quiser.

—Porém, o pai tem que ter mais participação.

—Nada a ver! Até por que ele vai gostar mais de mim.

—Qual é? Eu sou pai dele.

—Quem te perguntou?

—Começou com as más respostas?

—O que eu falei não foi uma resposta e sim uma pergunta.

—Regina fica quieta.

—Não fico não.

—Silêncio!

—Ta falando pra si mesmo né?

—Parem vocês dois, parecem duas crianças! Temos uma coisa mais importante pra saber. - disse Zelena se referindo a filha.

Aurora estava sentada do lado da cama da mãe estática.

—Filha? Você está bem? - Jefferson.

—Sim, eu só estou...

—Surpresa? - Zelena.

—Não, do jeito que vocês viviam se encontrando uma hora ou outra isso ia acontecer mesmo.

—Aurora! -Jefferson.

—Filha, não vai falar nada? Você não gostou da notícia? - Zelena.

—Cê ta loca? É claro que eu gostei da notícia! Eu vou ter um irmão ou irmã, não acredito que eu não vou ser mais a caçula da família.

—Que bom saber que você pensa assim meu amor. - Regina.

—E o melhor de tudo é que eu vou poder mandar nele! Vou falar pra ele fazer tudo que eu quiser e também arrumar minhas coisas e... Ah em fim, até ele ou ela nascer eu vou fazer uma lista de tarefas.

Zelena, Jefferson e Regina olharam para Aurora, incrédulos.

—O que foi? Por que estão me olhando com essas caras?

—Talvez seja por que você quer fazer do seu irmão um escravo? – falou seu pai.

—Eu não quero fazer dele um escravo, ele vai poder sair nos fins de semana e...

—Esquece essa ideia. Você não vai fazer nada disso com seu irmão ou irmã.

—Mas mãe...

—Não.

—Pai?

—Não.

—Ah qual é! Adultos, tão sem graça. - ela falou emburrada.

—E não adianta fazer esse biquinho tá. - Regina.

—Mas e...

—Não. - falaram os três.

Na casa dos Mills.

—Killian essa casa é enorme.

—Se não faz ideia.

—Oi Killian.

—Oi Henry, cadê o seu pai?

—Ele está na oficina,  parece que a moto dele ficou pronta.

—Legal, você viu as mulheres dessa casa?

—Não, elas ainda não voltaram da faculdade.

—Quer dizer que elas não vieram para casa? Em momento nenhum?

—Não que eu tenha visto.

—Isso é muito estranho.

—Talvez estejam em uma reunião e não deu pra avisar.

—Pode ser, mas não sei não. Ah, Henry essa é a Ariel, uma amiga minha.

—Prazer Ariel.

—Prazer Henry.

—A gente vai fazer um trabalho juntos.

—Nesse caso eu vou deixar vocês a vontade. Até mais tarde.

—Até.

Henry sai de casa e os dois ficam sozinhos.

—Aí quer comer alguma coisa?

—Na verdade eu não estou com muita fome, eu acho que ao invés de comer deveríamos fazer isso logo.

—E eu acho que você deveria ser menos chata. – ele falou pegando uns petiscos na geladeira.

—E você menos esfomeado.

 _Ariel, fica no xiu!

—Garoto se fecha.

Os dois ficaram implicando um com o outro até que decidiram terminar o trabalho.

—Finalmente! Não quero ver esse trabalho nunca mais em toda a minha vida. - Killian.

—Sério você nem parece filho da professora de cálculo.

—Hahaha. - ele disse se abandando.

—Achei que fosse só eu que estava sentindo calor.

—Eu já estou começando a soar... Aí, tive uma ideia.

—Manda.

—Que tal se a gente der um mergulho na piscina?

—Eu acho melhor não.

—Qual é Ariel? Vamos lá. O sol está lindo lá fora, a gente já fez o trabalho e não tem nada pra fazer. Vamos nessa.

—Killian...

—Ariel...

—Ta bom. Mas eu não tenho biquíni.

—E eu estou com preguiça de pegar a minha sunga de banho.

No Granny’s.

—E fim. Trabalho concluído. – Eric.

—Aleluia! Por isso que eu gosto de ficar com gente inteligente tudo acaba rapidinho. – Ruby.

—Obrigada pelo elogio. – Emma.

—Na verdade eu estava falando de ficar comigo mesma né, mas ta bom. – ela disse brincando.

—Bem meninas eu tenho que ir.

—Fica mais. – pediu Emma.

—Sério, eu tenho que ir. Se desse eu até ficava, mas eu preciso terminar umas coisas lá em casa.

—Nesse caso... Até amanhã Eric.

—Tchau Eric. – Ruby.

—Tchau meninas.

Eric sai da lanchonete e Ruby implica.

—Fica mais. – ela disse imitando Emma.

—Para com isso.

—Deixa o Killian ficar sabendo que você queria passar um tempo a mais com o Eric.

—Falando em Killian, o que será que ele e a pequena sereia - deboche - estão aprontando?

—Não sei, mas quero saber.

As duas se olham.

—Vamos nessa. – elas dizem juntas.

Emma e Ruby arrumam seus matérias e saem rumo a casa de número 108.

Nos Mills.

Ariel e Killian saem pela porta dos fundos e chegam a piscina. Killian tira sua camisa e “cai” dentro da piscina.

—Eu me lembro bem o quanto que você gostava de ficar dentro da água, parecia até um peixe.

—Bem, não sou eu que tem o apelido de pequena sereia. – ele brinca. -Vai ficar só ai do lado de fora?

—Sim.

—Pô Ariel você adora uma piscina.

—Eu sei, mas gosto de ficar com os pés nela, não o corpo todo.

—Então ta né, não vou insistir.

Killian mergulha e uma idéia surge em sua cabeça. Ele sai da piscina e anda até uma mesinha e depois volta e se posiciona atrás de Ariel que nem percebe. Ele grita segurando a cintura de Ariel.

—É hora da bomba!

—Killian n...

Antes que a pequena pudesse falar algo o moreno a atira dentro da piscina.

—Uhuuuuuuuu! A água está boa Ariel?

Sem respostas.

—Ariel?

Ele começa a se preocupar.

—Ariel? Meu Deus!

Killian pula dentro da piscina e traz a amiga até a superfície. Ele a coloca deitada no chão e da leves tapas em seu rosto.

—Ariel fala comigo?

A menina não dá respostas. Killian se aproxima ainda mais e começa a fazer respiração boca a boca.

—Ariel por favor...

Ele tenta mais uma vez e a amiga volta a respirar.

—Ariel!

Os dois se abraçam fortemente. Killian enche o rosto da amiga de beijos e ambos se separam, mas ainda continuam bem próximos um do outro. Killian com a mão nas costa de Ariel, ambos molhados e com a respiração ofegante.

—Acho que eles estão aqui... Atrás. - Emma.

—Emms.

—Killian.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado do cap e que comentem. Obrigado a todos que leem a fic eu agradeço de coração! Bjão pra todos vcs!

OBS: Um aviso para os fanáticos por CS o próximo cap promete babado, confusão e gritaria!