Visão do autor.

No dia seguinte.

Sábado, 14h00min.

Na casa das Mills.

Aurora vai até a porta.

—Oi Aurora.

—Oi Killian. Entra.

Ele e Aurora vão até a cozinha.

—Cadê aquelas duas? - perguntou Killian.

—Estão dormindo.

—Ainda? São duas da tarde!

—É que a minha mãe inventou de ir até uma festa aí, e carregou a tia Regina junto. Ai já viu né!

—Porre! - disseram os dois.

—Tô com trauma de festa.

—Por causa de Rubin?

—Aham. Vai que acontece a mesma coisa comigo e com a Emma.

—Tem razão. Vou conversar com o Kristoff sobre isso.

—E o seu namoro? Como vai?

—Nós vamos maravilhosamente bem.

—É, parece que o Kristoff tá se tornando um bom rapaz.

—Sempre foi!

—E é bom continuar sendo. Por que se ele aprontar com você... Ele vai sofrer! - disse Killian com cara de mal.

Aurora começou a rir.

—Tô falando sério.

—Eu sei, meu protetor particular. - ela disse em tom brincalhão.

—Então, tem algo para comer aí?

—Por quê? Está com fome?

—Não, é que pelo pouco que conheço, a sua mãe...

—Que é sua tia.

—Pois é, a sua mãe...

—Killian pelo amor de Deus! Quando vai aceitar a gente como sua família?

—Mas eu aceito!

—Tô vendo.

—É mais difícil do que você pensa Aurora.

—Você gosta é de problematizar as coisas.

—Depois a gente fala sobre isso baixinha.

—Não me chama de baixi....

—Cono eu estava dizendo a sua mãe vai acordar varada de fome e a Regina também.

—E o que você sugere?

—Que tal se nós cozinharmos?

—Olha, eu não sou muito boa nisso não.

—Não tem problema, só me diz que você sabe ligar esse fogão?

—Isso eu sei.

—Ótimo. Esse aqui é diferente do meu.

—Ah é mesmo, me esqueci que o seu é fogão a lenha.

—Hahaha, baixinha.

—Calado!

Na casa da família Hood.

14h10min.

Robin estava em seu quarto, só que diferente das outras vezes ele, não estava largado, não estava triste e não estava chegando na depressão. O rapaz estava disposto, confiante,  apostando tudo no que havia feito.

Pov Robin.

Desde que o Killian tinha vindo até mim, no caso ontem, eu percebi que eu teria que fazer algo que não fosse conversar, mandar cartas, mensagens, fazer ligações, pra ter a Ruby de volta. Se eu quisesse a minha ruiva, e eu queria, eu teria que fazer algo diferente, algo que estivesse à altura do amor da minha vida.

Comecei então a compor uma música pra ela. Pra nós. No início foi difícil, mas quando deixei tudo que sentia tomar conta, acabou virando um processo natural. 

Queria que a Ruby entendesse o que eu estava sentido e como a queria de volta. E para isso não podiam existir barreiras entre mim e a tinta no papel. 

Como não poderia ser só isso, fiz o arranjo musical, aprendi a tocar as notas no violão e só pra fortalecer o pedi ajuda ao Killian no instrumental. E quanto à voz... A minha da pro gasto.

Terminei de compor a música está manhã. Sendo assim, fui até o banheiro tomar o meu banho. Depois que eu saí do banho, fui até meu guarda roupa e botei minha blusa branca de manga, uma calça jeans e meu tênis social. Penteei meu cabelo, me sentei na cadeira do computador, peguei meu violão e toquei a melodia mais uma vez enquanto esperava o Killian chegar.

Visão do Autor.

Casa de número 108.

Regina e Zelena dormiam calmamente em seus quarto, no segundo andar, quando escutam um estrondo. As duas se levantam assustadas e abrem a porta de seus quartos, que ficavam um do lado do outro.

—Zelena o que foi isso?

—Eu não sei Regina, mas acho que veio lá de baixo.

Elas escutam vozes.

*Você disse que sabia mexer nessa coisa!

*E eu sei!

*Não parece.

—Essa vozes também vem lá de baixo. -  disse a morena.

As duas vão descendo as escadas com cuidado e quando chegam na entrada da cozinha se surpreendem com o que vêem. O cômodo parecia que tinha sofrido um bombardeio de comida, e os culpados estavam bem no meio da cena discutindo.

—Killian a culpa disso tudo é sua.

—Não é não! Você disse que sabia mexer nessa bagaça! - ele disse se referindo ao fogão que era branco e agora estava preto.

—A tia Regina vai matar agente. Eu já tô vendo ela dilacerando os nossos corpos.

—E enquanto ela nos mata a  Zelena assiste a cena comendo pipoca.

—Eu tinha uma idéia diferente de castigar vocês, mas eu gostei do que eu ouvi. - disse Zelena.

—O que vocês fizeram com a minha cozinha!? - perguntou a morena claramente irritada.

—A culpa foi dele!

—Dela!

Disseram os dois apontando o dedo um pro outro.

Zelena e Regina caminharam até os dois e pegaram suas orelhas apertando-as fortemente enquanto andavam até a sala. Aurora e Killian apenas sentiam  a dor.

—Sentem-se! - disseram as duas.

Eles obedeceram.

—Agora, será que alguém pode falar o que aconteceu com, bem a minha falecida cozinha?  - perguntou a morena.

Então eles começaram.

—E a gente botou a lasanha no forno e depois de um tempo ela explodiu. - falou Killian.

—Em nossa defesa, nada disso teria acontecido se vocês duas não tivessem ido pra festa.

—Pois é! Que história é essa dona Regina, eu posso saber? 

Mesmo estando contente pela preocupação que o filho demonstrava para com ela, Regina não pode deixar cair sua pose de mãe durona.

—Primeiro, vocês são nossos filhos, não o contrário. Quem cobra satisfação aqui somos nós. E sim, nós fomos a uma festa para nos divertir. Algum problema?

Os dois ficaram quietos.

—Foi o que eu pensei.

—O que vão fazer conosco? - perguntou Aurora.

—Estão de castigo! - Selena.

—O quê? - falaram os dois.

—Ficarão o resto da semana de castigo, começando por hoje. - falou Regina.

—Ah não Regina! Hoje eu não posso. O Robin tá contando comigo pra ajudar ele com a Ruby.

—Killian...

—Por favor... Só hoje. -  ele pediu com cara de cachorro que caiu da mudança.

—Tudo bem. O castigo começa amanhã. - falou Regina.

—Agora subam e vão tomar um banho. - disse Zelena.

Depois que tomaram seus banhos, Killian e Aurora, que foi de penetra, foram até a casa de Robin. Chegando lá...

14h45min.

—E aí, ta pronto? -  perguntou Killian.

—Estou, vamos trazer a minha ruiva de volta.

—É isso aí! - disse Aurora.

No Granny’s.

15h02min.

Killian, Aurora e Robin entram na lanchonete e o loiro já vai botando os instrumentos no palco enquanto primo e prima foram até a mesa a onde estava Emma e Ruby a conversar.

—O que ele esta aprontando? - perguntou Ruby.

—É algo bom. -  disse Killian chegando na mesa.

—Oi kil, oi Aurora.

—Oi Emma, oi Ruby.

—Oi Aurora, oi Killian.

—Oi ruiva.

—Então o que o nosso amigo está armando? - perguntou Emma.

—Vocês logo, logo saberão. Da licença que eu vou ajudar ele ali. - ele beija Emma e saí.

Killian sobe no palco e vai até Robin.

—Tudo certo? - perguntou o moreno enquanto ia até a bateria.

—Sim. Isso tem que dar certo, é minha última cartada Killian.

—Vai dar certo meu amigo, vai dar.

Robin pegou um banco, se sentou, apanhou seu violão e colocou o microfone em sua altura.

—Boa tarde pessoal!

*Boa tarde. (Até a Granny havia parado pra prestar atenção no que iria acontecer).

—Eu sou Robin e... Eu vim aqui pra cantar uma música pra minha ex-namorada, infelizmente, que eu espero que me escute e faça esse ex sair da nossa vida. Eu fiz essa música pra você Ruby.

Surgiram aplausos e assobios.

Stay With Me/ Fique Comigo (Sam Smith).

Acho que é verdade

Não sou bom em casos de uma noite só

Mas eu ainda preciso de amor

Pois sou apenas um homem.

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Os olhares dos dois se encontram.

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Parece que essas noites

Nunca vão de acordo com os planos

Eu não quero que você vá embora

Pode pegar a minha mão?

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Oh, por que você não fica comigo?

Pois você é tudo o que eu preciso

Isso não é amor, está bem claro

Mas amor, fique comigo

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Por que estou tão emotivo?

Não, não dá pra ficar assim

Preciso de auto-controle

E lá no fundo eu sei que isso nunca funciona

Mas você pode deitar aqui comigo para que não doa

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Oh, por que você não fica comigo?

Pois você é tudo o que eu preciso

Isso não é amor, está bem claro

Mas amor, fique comigo (3x)

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