Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 17
Rubin em crise - parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Adeus ano velho, feliz ano novo.... Feliz Ano Novo Galera!!!!! Eaê povão? Curtiram a virada do ano? Espero que sim. Agora vamos ao que interessa.
Trilha sonora da vez:

https://youtu.be/DG9rXIvwzsg

Espero que vocês gostem do capítulo. Desculpem os erros de português e boa leitura.



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Eu Só Queria Te Amar (Laís)

Visão do autor.

Emma e Ruby entraram na sala de aula. Robin dirigiu seu olhar pra ruiva, que o olha, mas desvia rapidamente.

A ruiva estava confusa, estava em conflito entre a razão e o coração. Qual dos dois seguir? A razão te deixava sempre com um pé atrás, colocava o amor de Robin sempre em dúvida.

Já o coração... Gritava dentro da ruiva. "Escute, entenda, sinta" era como um mantra interno. Que ela lutava para controlar.

A ruiva já não prestava atenção na aula. Estava fora de órbita, em outro lugar. Um lugar onde os de coração partido se encontravam a onde os indecisos buscavam abrigo, a onde o amor era a maior de todas as dúvidas.

Quanto a Robin. Os olhos não deixavam negar. Eles não estavam no quadro, não estavam no relógio da sala, não estavam em um ponto qualquer. Estavam aonde seu coração pertencia.

Robin observava Ruby, mas não apenas. Ele pensava. Pensava em como teria seu amor de volta, como iria falar com ela se a ruiva já não o ouvia. Ele não iria desistir tão fácil. Ruby tinha tomado seu coração, preenchindo os espaços. A ruiva o fazia feliz, fazia-o se sentir especial, único, o fazia desejar ser alguém melhor todos os dias, alguém melhor pra ela.

Ruby tinha se tornado a pessoa mais importante em sua vida e ele não a perderia, até porque não havia feito nada.

Idéias brotavam em sua cabeça, mas nenhuma que fosse boa o suficiente para a sua garota.

Se pensamentos pudessem se comunicar, se encontrar em mundos distantes onde só eles existissem, os pensamentos do loiro e da ruiva teriam se colidido e se tornado um. Ambos estavam na mesma confusão.

Três dias após o fatídico dia.

Depois de muitas tentativas falhas de conversar, depois de muito chorar, soluçar... Robin e Ruby já não seguiam suas vidas como antes. O loiro já não ia a faculdade havia um dia, a ruiva havia criado um mundo só dela, onde só ela existia. 

Killian e Emma já estavam ficando sem alternativas de ajuda para aquele casal.

—Killian o que vamos fazer? - perguntava Emma sentada no refeitório com o namorado.

—Não sei Emma, realmente não sei. O Robin não vem à faculdade, a Ruby se fechou no seu mundo... As coisas não estão fáceis, nem pra nós que somos amigos. Acho que devíamos deixar as coisas se acertarem por si só.

—Não Killian! Não podemos desistir daqueles dois. Eles ficaram no nosso pé pra ficarmos juntos. Eles nos ajudaram. São nossos amigos, não podemos deixar isso assim.

—Tem razão Emma. Assim que sairmos da faculdade eu vou pra casa do Robin.

—E eu pra da Ruby. Vamos juntar aqueles dois de novo.

Depois da faculdade.

Emma tinha pegado o ônibus e tinha saltado junto com Ruby. Killian não havia entrado no ônibus, ele resolveu seguir a pé até a casa de número 32 onde seu amigo morava.

Chegando lá ele apertou a campainha. A porta se abriu e pode-se ver face de uma mulher.

—Boa tarde. - disse a mulher.

—Boa tarde. Eu sou um amigo do Robin.

—Killian?

—Sim.

—Prazer eu sou Ashley Boyd. Empregada da casa. O Robin sempre fala de você.

—Ele está?

—Sim, está no quarto. Ele tem andado meio pra baixo esses dias.

—Eu sei. Eu posso falar com ele?

—Se você conseguir.

—Eu vou fazer o possível.

—Entre.

Killian entrou na casa do amigo, que era enorme. Os pais de Robin pareciam ser muito bem sucedidos.

—É só subir as escadas, o quarto do Robin é a primeira porta a esquerda.

—Obrigado Srta. Boyd.

Killian subiu as escadas e, seguindo as instruções de Ashley, entrou na primeira porta a esquerda. Quando abriu a porta deu de cara com um Robin derrotado, esparramado na cama, fingindo que estar vendo televisão, enquanto come porcaria e bebe refrigerante.

—Robin?

—Killian, o que faz aqui? - disse Robin deitado.

—Eu vim ver o meu amigo ou o que sobrou dele. - disse Killian fechando a porta atrás de si.

—Já viu, agora pode ir. - ele falou ríspido.

—O que tá acontecendo?

—Eu só quero ficar sozinho.

—Sozinho, comendo porcaria, bebendo refri... Você deve estar no fundo do poço mesmo pra comer essa parafina aí.

—Eu não estou no fundo do poço, eu estou na sombra do fundo do poço.

—E tem diferença?

Robin se sentou e olhou pra Killian.

—Cara o que esta acontecendo com você? A onde está o Robin que eu conheço? O Robin meu amigo, parceiro, que faz piada de tudo, que reclama de tudo. Cadê aquele cara pra cima, alto astral que eu conheço?

—Sumiu junto com a minha vida, com a minha esperança... Sumiu assim que a Ruby me deixou.

Killian pegou a cadeira do computador do amigo e se sentou.

—Robin você não pode ficar assim pra sempre.

—Quem disse?

—Eu tô dizendo. Reage, você tem lutar pela Ruby, fazer ela te ouvir.

—Eu já tentei. Já tentei falar com ela só que não dá.

—Se não tem como falar tente de outra forma.

—Tipo?

Killian pensou um pouco e uma “luz” surgiu em sua cabeça.

—Se isso fosse um desenho animado eu teria uma lâmpada em cima da cabeça agora. –disse o moreno. _Cantar. Cante pra Ruby.

—Uma serenata? - perguntou o loiro.

—Talvez.

—Você tem razão. Eu tentei falar, mas não consegui. Vamos tentar uma abordagem diferente. Se a Ruby acha que não a amo, vou provar o contrário. - ele disse confiante.

—É assim que se fala meu amigo.

—Obrigado Killian.

O moreno só acenou com a cabeça.

No Granny’s.

Dentro do quarto de certa ruivinha estavam Ruby e Emma sentadas na cama.

—Ruby?

—Oi.

—Miga não faz isso.

—O que?

—Ficar trancada no seu mundo. Isso ta acabando com a sua vida. Você está criando uma prisão pra si mesma.

Ruby nada disse.

—Ruby! Olha pra mim. - pediu a loira com grosseria.

A ruiva atendeu.

—Eu não quero você desse jeito. Reage! Se levanta e continua. Você não quer ouvir o Robin? Tudo bem! Eu acho uma baita burrice, mas não posso te obrigar. Só que eu não vou deixar você continuar desse jeito. Eu não posso ver a minha amiga assim e não tomar uma atitude.

—Emma eu agradeço muito por você estar aqui, por estar fazendo isso por mim. Mas é que eu não consigo, mesmo com você e com o Killian eu me sinto perdida, incompleta.

—Ruby, não deve ser fácil, mas nem por isso você deve parar de viver. Você não conversa comigo nem com o Killian, você se senta longe no recreio, você fica quieta na sala, você se afastou de tudo e de todos. A sua vó está preocupada com você.

—Eu sei.

—Mas parece que não.

—Acredite eu sei Emma. É que às vezes é melhor ficar sozinho.

—Essa é nova. Desde quando é bom sentir dor sozinha?

Ela riu

—Me esqueci que é você que está falando, a garota mais maluco que eu conheço.

Ela riu de novo.

—Agora me fala o que é melhor? Sorrir ou chorar?

—Com certeza sorrir.

—Então bota um sorriso nesse rosto, troca de roupa e me dá um avental, por que o Killian não vem hoje então eu vou te ajudar.

—O que seria de mim sem você Emma?

—O mesmo que eu seria sem você. 

—No mínimo infeliz! - elas responderam rindo antes de se abraçarem.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer coisa é que eu não revisei o capítulo #preguiçabateu.
Povo, por favor, me falem nos comentários o que estão achando das músicas. Sério, a opinião de vocês é muito importante aqui nesta fanfic.
Até!



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