Enamorados escrita por Millsforever


Capítulo 13
Do início.


Notas iniciais do capítulo

Voltei meus fics!!!!
Nosso cap. vem com trilha sonora. Eu gostei muito de escrever esse cap. tipo, tava inspirada.

Link:

https://www.youtube.com/watch?v=O5SXxA9BwsY

Ah pessoal, a música é exclusiva do Killian e da Emma. Quem quiser pode ler a tradução para ter contexto.

Aproveitem o capítulo e digam se gostaram, ou não, pelos comentários.
Bjos e boa leitura.
OBS: desculpem os erros de português.



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Como é que é? 

Frio... Foi tudo que eu senti.

—Você é minha mãe?

—--#---#---#---#---#---#----#---#---#---

—Killian...

—Eu só quero que você me responda! - ele pediu com os olhos cheios de água e aquilo me quebrou um pouquinho mais.

—Sim.

Ele soltou o ar que prendia.

—Zelena, você pode nos deixar a sós?

—Claro.

Zelena se encaminhou até a porta e saiu.

—Killian me deixa...

—Por quê? Por que você voltou? Na verdade, por que você foi  em bora?

—Eu tive medo Killian. Medo de ter um filho. Medo de ter responsabilidade. Eu só tinha 16 anos.

—Eu só tenho 18 anos e nunca tive medo de encarar as minhas responsabilidades. Muito npelo contrário, tive que enfrentá-las todas de frente! Eu tive que enfrentar morte do meu pai e, o pior, eu tive que fazer isso sozinho. Por que diferente da senhora eu não tive ninguém com quem contar.

—Killian eu sei que isso deve ser difícil. Eu não estive com você quando seu pai morreu, eu não estive com você em nenhuma fase da sua vida. E acredite, o fato de eu não estar perto do meu filho... Isso me doía e me dói de uma forma que você não pode imaginar. - nessa hora as lágrimas já fugiam dos meus olhos.

— O fato de eu não ter a minha mãe também me doía. Sabe quantas vezes eu precisei de você e você não estava? Quantas vezes eu estava triste e só queria um abraço da minha mãe? VOCÊ SABE QUANTAS VEZES EU IA NAS FESTAS DA ESCOLA OU NAS REUNIÕES E MEUS AMIGOS ME PERGUNTAVAM  "ONDE ESTÁ A SUA MÃE?" SABE QUANTAS VEZES EU RESPONDI "EU NÃO SEI"? Você não sabe o quanto isso me machucava. Ver todas aquelas crianças com suas mães e seus pais e eu só com uma parte daquilo. 

Ele me acompanhou. Seus olhos estavam cheios de água e as lágrimas tinham deixado caminhos pela bochecha.

—Killian me perdoa! Me perdoa por tudo que eu te fiz passar. Eu só achei que seria o melhor pra você.

— Acredite não foi o melhor pra mim. Já com o perdão não se preocupe. O que eu disse na sua casa ou da Zelena ainda está de pé.

De repente o celular dele toca.

*Alô?

*Killian cadê você? O motorista está te esperando.

*Emma avisa ai que eu não vou de ônibus hoje.

*Você está bem? Sua voz parece diferente.

*Não, eu não estou bem, mas relaxa daqui a pouco ta tudo normal.

* Então tá. Te vejo depois?

*Melhor não, eu quero ficar sozinho. 

*Okay, bejio.

Ele desliga o celular.

—Me desculpa eu não queria estragar o seu dia.

—Não precisa se desculpar Srta. Mills. - ouvir ele me chamar de Srta. Mills, pela primeira vez me soou estranho. Me acostumei com ele me chamando de Regina.

—Killian sabe que não precisa me chamar assim.

—Tenho que respeitar meus professores. A propósito eu achei isso no corredor - ele me disse mostrando uns papéis - acho que te pertence. - ele falou e os colocou sobre a mesa - Agora, se me dá licença eu tenho que ir  pro trabalho. - ele disse e saiu.

Assim que ele foi embora caí em prantos e Zelena entrou na sala novamente me abraçando.

—Vai ficar tudo bem Regina.

—Eu sabia que isso ia acontecer.

—Regina isso viria acontecer uma hora ou outra.

—Só que poderia ser mais tarde né Zel.

Pov Killian.

Eu estava pasmo. Não sabia o que pensar. Logo ela, a mulher que achei tão doce, tão divertida. A mulher que eu tinha como minha amiga se tornou a minha mãe. Por que ela decidiu voltar só agora? Por que ela não me contou nada assim que chegou? Por que... Perguntas se formavam na minha cabeça. Perguntas que só teriam resposta quando eu falasse cara a cara com ela de novo. Perguntas que temporariamente eu deveria esquecer para conseguir trabalhar.

Cheguei ao Granny’s e cumprimentei a vovó e como num piscar de olhos Ruby já estava vindo em minha direção me fazendo milhões de perguntas.

—Por que você não veio de ônibus? A Emma ficou muito preocupada. Por que você esta tão calado? Por que...

—Ruby. - chamei sua atenção.

—O que foi?

—Eu não estou muito a fim de conversar.

—Ta bom.

Fui até a parte de traz do Granny’s e deixei minha mochila por lá. Pequei meu avental, da cintura pra baixo, e fui trabalhar. Durante 3 horas eu não pronunciei nem uma palavra a não ser quando se tratava dos pedidos ou dos clientes. Depois que o meu serviço acabou pedi desculpas a Ruby, pois não estava com cabeça pra ajudá-la com o violão. Abri a porta da lanchonete e fui para a praia, era só o que eu tinha.

Pov Emma.

Cheguei em casa ainda confusa com o comportamento do Killian. Pensando nele percebi que seu gorro ainda estava comigo. Subi as escadas, entrei no meu quarto, fui até meu banheiro e tomei um banho. Botei minha roupa, escrevi um bilhete pros meus pais e fui até a casa do Killian.

Passei por lá e bati na porta, ninguém me atendeu, bati de novo e nada. Peguei meu celular e disquei seu número, mas ele nãoatendeu.

Algo de errado havia acontecido e eu sentia isso. Parei e pensei um pouco. Logo me surgiu uma luz. Eu sabia a onde ele estava.

Fui com pressa até a praia e como eu presumi o meu brigão estava lá.

Caminhei até ele com mais calma e cheguei por traz tampando seus olhos.

—Adivinha quem é?

— Mãos macias e cheirosas, também pequenas, voz doce... É a minha loirinha.

—Acertou em cheio. - eu disse disse depositando um selinho em seus lábios.

—Eu disse que queria ficar sozinho sua teimosa.

—Eu sei, mas você parecia meio triste, sei lá. Só queria ajudar. Mas se você insiste eu vou embora. - disse me levantando.

—Não, acho que sua companhia vai me fazer bem. - ele falou segurando meu braço.

—Nesse caso... Diga a todos que fico! - disse me sentando no seu colo. - Mas o que aconteceu?

—Minha mãe. - ele respondeu escondendo o rosto no vão do meu pescoço 

—O que tem?

—Parece que ela voltou pra Storybrooke.

—Killiam, caramba. Como vocês está? Você sabe quem ela é?

Ele balançou a cabeça em sinal positivo.

—É a professora Mills.

Aquilo me veio como uma bomba. Cara o Killian era filho da professora de cálculo.

—Uau! Isso é muito... Não sei nem o que dizer.

—Eu entendo.

—Mas e você? Como é que você tá?

—Confuso. Não sei o que eu faço Emma.

—Tenta conversar com ela.

—É difícil! Pela primeira vez eu estou perto da minha mãe. Estou vendo ela pela primeira vez e eu estou muito feliz por isso. Mas é difícil aceitar. É difícil entender. O fato de ela ter me abandonado não se apaga tão fácil.

—Killian eu não posso dizer que eu te entendo, por que seria mentira. Mas você não sabe o porquê dela ter te deixado, não sabe o que ela sentiu, não sabe como ela ficou ao saber que estava grávida aos seus 16 anos. Você tem que pelo menos escuta - lá.

—Como sabe que ela engravidou aos 16 anos?

—Sou boa em matemática. Mas e então?

—Eu não posso julga - lá sem ouvir seus motivos. 

—Que bom que acha isso!

—Mas não significa que vou levar tudo numa boa.

—Eu sei. Mas sei que vai fazer a escolha certa.

—Sabe Emma, você faz ser mais fácil quando a vida fica difícil.

—Essa daí eu conheço. -respondi sorrindo enquanto ele me abraçava.

—--#---#---#---#---#---#---#---#---#---#---#-

Sortuda, estou apaixonada pelo meu melhor amigo. 

Sortuda por ter estado onde eu estive,

Sortuda de novamente voltar para casa.

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Stevie Knows (Olly Murs)

—Quer ir pra minha casa? - ele perguntou.

—Claro. A propósito acho que isso te pertence. - disse entregando seu gorro.

— Obrigado. Mas fica melhor em você. Pode ficar.

—Já ganhei dois presentes hoje.

—Na verdade vão ser três.

—Qual é o terceiro?

Ele me lançou um olhar que, digamos, eu conhecia muito bem.

—Safado! - disse e lhe dei um tapa.

—Vamos.

Então fomos rumo à casa de rosas amarelas.

Chegando lá a porta foi aberta e as roupas foram jogadas. Subimos em direção ao quarto. Apesar de ser um dia frio nós estávamos quentes, na verdade fervendo. Ele me jogou na cama e tirou o resto da roupa que ainda carregava. Elas foram parar no chão e lógico as minhas tiveram o mesmo destino. Ele beijava todo o meu corpo desde o pé até a boca e eu retribuía todo carinho. Na primeira vez que ele me penetrou eu gemi e senti que aquilo lhe deu mais energia pra continuar. Durante toda a tarde houve orgasmos, gemidos, prazer, beijos e tesão para ambas as partes. No fim estávamos exaustos, encostei minha cabeça em seu peito e fechei meus olhos em seguida, mostrando o mais lindo dos sorrisos.

—Adoro quando sorri assim.

—Eu sei, por isso estou sorrindo.

Ele me sorriu.

—Já te disse que te amo?

—Já, mas pode falar mais vezes.

—Te amo.

—Repete.

—Eu te amo. - ele sussurrou no meu ouvido.

Virei meu rosto e nos beijamos. O beijo foi se intensificando e depois de alguns minutos lá estávamos nós de novo.

Pov Regina.

Eu, Zel e Aurora voltamos pra casa. Aurora ainda queria saber por que eu estava chorando e ninguém falava nada.

Depois que chegamos em casa eu me sentei no sofá e Zelena se sentou ao meu lado, enquanto me consolava. Ficamos lá por um bom tempo.

Eu não conseguia deixar de chorar. Tudo doía, absolutamente tudo. Sentia como se ele fosse arrancado de mim dessa vez, mas a culpa disto ainda era minha.

Estava impossível não pensar em como tudo poderia ter sido diferente se eu tivesse feito outra escolha. Se eu tivesse entendido que o melhor para o Killian era me ter  ao seu lado.

Aurora estava do nosso lado, com a impaciência e o estresse típicos de uma Mills. 

—Será que alguém nessa casa pode me falar por que diabos a minha tia está chorando!?

—Zelena conta logo pra ela uma hora ou outra ela vai descobrir.

—O que foi?

—Minha filha a sua tia tem um filho.

—"Pera"... O quê? Como assim? Ele... Ela... Hã?

—É uma longa história.

—Okay, sem problemas, mas eu posso saber quem é?

—É o Killian.

—Caraca. Mas isso é um motivo pra alegria não pra tristeza.

—É que tem mais coisa nessa história.

E então Zelena contou tudo pra Aurorinha desde que eu conheci o August até eu ir embora.

—E o Killian?

—Bem, ele reagiu da pior forma possível. - falei.

—Eu sinto muito tia, mas não fica assim. Você conhece o Killian, sabe que ele vai te perdoar  

—Eu espero, de verdade, que vcs estejam certas quanto a isto. Mas não precisa ficar sentida Aurora, a culpa disso tudo foi minha.

—Regina...

—Uma hora dessas ele não quer nem me ver pintada de ouro.

A campanhinha toca.

—Eu abro. -  disse minha sobrinha.

—Tia, eu discordo da sua opinião. - diz Aurora aparecendo com o Killian.

Ele estava ali, bem na minha frente e, por um instante eu senti toda a dor sumir.

Zelena chamou minha sobrinha e as duas subiram para o quarto. Caminhei até a porta.

—Killian.

—Oi. Eu vim aqui por que me deram um conselho e acho que antes de qualquer julgamento ou ação precipitada eu preciso te ouvir.

—Claro. Entra.

Nós fomos até a sala e nos sentamos um de frente pro outro.

—Eu não sei nem por onde começar.

—Vou te ajudar. Que tal do início? Você e o meu pai.

—É uma ótima idéia. 


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? É a opinião de vocês que conta aqui na fic. Bjos a todos e até!



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