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Diga a verdade ponha o dedo na ferida,

Você se apaixonou, pelos meus erros.

E eu perdi as chaves, mas que cabeça minha

Agora vai ter que ser para toda vida.

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No dia seguinte.

Emma desperta devagar e percebe que alguém está ao seu lado com uma rosa amarela a sua espera.

—Preguiça acorda. - ele disse.

—Bom dia. - ela respondeu se espreguiçando.

—Dormiu bem?

—Melhor do que eu podia imaginar. Na verdade, foi a melhor noite que eu já tive.

—Eu digo o mesmo.

—Mas sabe o que me faz mais feliz?

—O que?

—Saber que isso aqui não foi um sonho. - ela disse sorrindo.

—Se fosse só um sonho, praguejaria minha mente por me fazer ter sonhos eróticos com Emma Swan.

Ela sorriu.

—Trouxe pra você. - ele disse levantando a linda rosa amarela.

—Uma rosa amarela. - falou a loira pegando-a.

—A sua favorita. Tratei de colher a mais bonita do meu jardim.

—Obrigada. - ela disse e se inclinou um pouco para beijá-lo.

—Mas ainda não terminou. Seu café te espera lá em baixo.

—Se me tratar assim vou me sentir uma princesa. Vou acabar me acostumando.

—Pode se acostumar. Sempre que vier pra cá vai ser assim.

—Vou vir aqui direto então.

—Só pelo meu café da manhã?

—Não, por você também. Mas principalmente pelo seu café.

—Palhaça. - ele disse antes de atirar um travesseiro nela.

—Kil eu tenho que ir no banheiro. Devo estar horrível. Cabelo desgrenhado, olheiras... - ela falou se levantando.

—Você está linda. Relaxa.

—Você é meu namorado. Sempre vou estar linda aos seus olhos.

—Quer dizer que eu sou seu namorado?

—Lógico. A menos que não queira isso.

—Eu quero isso mais do que tudo na vida.

—Eu também.

—Vem cá Emma. - ele a puxou fazendo com que os dois caíssem na cama.

Eles começam a se beijar.

—Te amo Kil.

—Te amo Emms.

—Pois bem, se você me ama como diz, me deixa ir no banheiro!

—Pode ir então. Te espero lá em baixo 

—Ok. - ela respondeu já no inteiror do  banheiro.

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7h30mim. Casa de número 108.

Pov Regina.

A noite de ontem tinha sido agitada, ainda mais com minha irmã por perto. Zelena e bebida NUNCA devem estar em um mesmo ambiente. 

Acordei com a cabeça um pouco dolorida, caminhei até o banheiro e realizei minha higiene. Desci até a cozinha e comecei a fazer o café. 

Minha bebum favorita apareceu.

—A ressaca foi brava em?

—Nem imagina o quanto.

—Cadê a Aurora?

—Ela foi dormir na casa de uma amiga.

Minha risada foi inevitável 

—Por favor, não ri assim mais uma vez se não minha cabeça vai explodir. Mas me diz... Porque esse riso logo cedo?

—Tem certeza de que ela dormiu na casa de uma amiga?

—Tenho sim por... Você não acha que ela faria isso acha?

—Eu não sei de nada.

—Se a Aurora dormiu na casa daquele pervertido eu vou matar ela.

—Duvido muito. Zelena relaxa, a Aurora já é bem crescidinha ela sabe se prevenir.

—Ela pode ser crescida pra você, mas pra mim ela ainda é a minha menininha.

Aquilo me atingiu. Meu menininho...

— O que foi? Falei algo de errado?

—Não.

—Então...

—É que acabei pensando no Killian.

—Mana você tem que resolver essa situação.

—Eu sei, mas é complicado. Entende?

—Não, não entendo e também não falo mais nada. Você nunca me escuta.

—Fato.

—Mas o que é que você está fazendo?

—Café da manha né. Está com fome?

—Correção: "Está morrendo de fome?" Sim e muita. Obrigada.

—Vai, senta aí enquanto eu termino de preparar a sua salvação. – falei sorrindo.

—Te amo maninha.

—Também te amo.

Pov Ruby.

Robin começa a acordar devagar.

—Essa foi a melhor forma que já me acordaram. - ele me disse sorrindo enquanto beijava-lhe o rosto. - Gostou da noite?

—Achei que meu sorriso idiota estava deixando bem clara a minha opinião.

Ele me sorriu em resposta e eu notei, de fato, que o amava. E que nunca, alguém tinha conseguido me fazer tão feliz em tão pouco tempo.

—Porque tá me olhando...

—RUBY acorda! - é sempre a minha avó.

—Ela é sempre assim?

—É, e pode se acostumar.

—Se for para eu ficar com você, me acostumo com o maior prazer.

—Isso é como música para os meus ouvidos. - falei o beijando.

—Ruby quer que eu te busque? –minha vó gritou mais uma vez.

—Pelo amor de Deus não! Já estou indo! Vem, vamos nos trocar.

Nos arrumamos e descemos.

—Bom dia vovó.

—Bom dia Granny.

—Ele dormiu aqui?

—Sim.

—Sem a minha permissão?

—Nós chegamos e a senhora já estava no décimo sexto sono. Não queríamos te acordar. Sabe como é né?

—Não, não sei. Não quero que traga seu namorado pra cá Ruby. Minha casa não é um motel.

—Mas...

—Sem, mas. E agora eu quero que você vá atrás do meu carro.

—Putz! Eu até me esqueci do casal Killema.

—Como assim ruiva? 

—Eu não te contei? - ele balançou a cabeça em negação - Emma dormiu na casa do Killian.

—Eles já estão assim?

—Quero saber no que deu. Vem vamos até lá. Beijo vó, daqui a pouco estou de volta.

—Tchau Granny.

—Tchau para os dois. E traga o meu gol branco de volta.

Pov Emma.

Uau!!!! Eu estava namorando a menos de... Sei lá, 24 horas e tudo que eu podia dizer era que estava amando fazer isso com o Killian. Mesmo que a nossa relação tenha começado ontem,  é como se nós dois já tivéssemos algo há séculos.

Depois que  tomamos o café fomos pra sala assistir Friends. De repente ouvimos batidas na porta.

—Já vai. - falou o kil - Pausa a série e me espera em.

—Pode deixar.

Ele se levantou e caminhou até a porta. Chegando lá abriu a mesma e deu de cara com  Rubin.

—Bom dia casal !!! - disse a ruivinha já entrando como se estivesse em casa.

—Bom dia! - respondemos.

—Entra aí Robin - falou o meu namorado.

—Curtiram a noite casal? - Robin nos perguntou.

Killian e eu nos olhamos meio cúmplices.

—Com certeza! - respondemos em uníssono.

—Quero saber todos os detalhes. – a Ruby com certeza.

—Ruby. - Robin falou chamando sua atenção.

—O que foi? Eu só quero saber como foi a noitada da minha amiga.

—Gente licença eu vou lá em cima pegar uma camiseta.

—Não precisa não. - falou a ruiva abusada, em tom sacana.

—É kil pode ficar sem camisa e, só pra completar, Robin tira a sua também.

—Como é que é? - falou a Ruby espreitando os olhos.

—Emma!

—Ruby!

—Ok paramos. - dissemos as duas.

—Eu vou lá em cima e já volto.

Pov Killian.

Só essas garotas mesmo. Subi as escadas e fui até meu guarda roupa. Peguei uma camiseta. Desci de novo e vi os três sentados no sofá assistindo a série.

—Legal! Nem me esperaram. - disse fingindo estar chateado.

—Foi tudo culpa da Emma. - falou a ruivinha.

—A que tudo! Além de cobiçar o tanquinho do meu namorado ainda joga a culpa em cima de mim?

—Emma fica quietinha tá? Não estou conseguindo ouvir a TV.

—Não fico não. -  Emmadisse isso e acabou atirando uma almofada na Ruby.

—Você não deveria ter feito isso loirinha.

Depois disso eu só vi uma guerra de travesseiros/almofadas ser iniciada. Eu e Robin nos distanciamos e ficamos a observar as duas se engalfinhando.

—Ela é muito linda né?

—É sim. Linda e muito perfeita.

—Demais.

—E com aquele cabelo ruivo ainda...

—Espera aí. Cê ta falando de quem?

—Da Ruby e você?

—Da Emma oras.

Acabamos rindo da confusão.

—Mas temos muita sorte em tê-las.

—Eu tenho que concordar. Vem, vamos separá-las.

Entramos no meio das duas e acabamos pagando pato também. Levamos mais almofadadas do que as duas juntas. Até que finalmente consegui pegar Emma pela cintura e Robin conseguiu agarrar a Ruby.

—Emma para com isso.

—Ela que começou.

Ruby faz língua pra Emma e ela devolve.

—Vocês parecem duas crianças. –falou o loiro.

—Como se vocês fossem dois adultos.

Dessa vez nós dois mostramos a língua para elas.

Pov Mary

Já passavam das 09h30min da manhã e Emma ainda não havia voltado ou dado um sinal de vida. Foi então que resolvi ligar pra ela.

*Alô? Emma?

*Oi mãe bom dia!

*Quase boa tarde. A onde você está Emma?

*Nossa mãe que exagero. Eu estou na casa Ruby.

Der repente ouço uma voz masculina: “Amor você vai quere refrigerante de que sabor?”

*Quem está aí Emma?

*É o Robin.

*Ele dormiu aí na Granny?

*Uhum.

Outra voz masculina, porém diferente da primeira: “Love, você quer de que sabor?”

*Emma, você não está no Granny’s não é?

*Estou sim mãe.

*Emma vem pra casa agora.

*Mas mãe...

*E bem rápido.

Assim que desliguei meu celular David me perguntou.

—O que foi meu amor? - falou meu marido enquanto segurava o pequeno Neal.

—A Emma não dormiu na Granny.

—E onde ela está?

—Não sei, mas vou saber assim que ela por os pés em casa.

Pov Emma.

—Droga!

—Quem era Emma? - pergunto o Kil.

—Era a minha mãe.

—O que ela queria?

—Disse que é pra mim ir pra casa.

—Que pena. Logo agora que estávamos nos divertindo. - falou a ruiva. _Se você quiser eu te dou uma carona com o carro da vovó.

—Olha eu vou aceitar.

—Eu vou com vocês.

—Tem certeza? Meus pais vão querer comer o seu fígado quando souberem que eu dormi aqui.

—Só a sua mãe. O seu pai já me aceitou.

—Menos mau.

—Vamos pessoal? -  falou Robin.

—Vamos. - respondemos em coro.

Fomos de carro até a minha casa. Como a Ruby não queria enfrentar a ira da minha mãe ela e o Robin foram direto pro Granny’s só restando eu e o Killian.

—Pronto?

—Pronto.

Entramos em casa e o olhar que a minha mãe me lançou quase me fez abrir a porta e sair correndo.

—Bom dia. - comecei.

—Onde você estava, com quem estava e o que estava fazendo? - era só o início, e eu sabia disso. 

—Mãe espera um pouco que nós vamos explicar tudo.

Eu e o Killian começamos. Meus pais nos ouviam atentamente. Contamos tudo exceto a parte em que o Graham tentou me agarrar e... Bem, contando o que era conveniente.

—E fim. 

—Então agora nós temos um novo genro? - perguntou meu pai sorrindo. Acho que o Killian o conquistou mesmo.

—É isso ai. - falei.

—Antes temos que fazer algumas perguntas. - disse a minha mãe.

—Com todo o respeito Sra.Blanchard. As minhas intenções com a sua filha são as melhores possíveis, seu esposo já sabe disso. Tudo que eu quero é fazer a Emma feliz. - disse Killian enquanto segurava minha mão.

—Espero que continue assim Killian. - e fim, minha mãe tinha se rendido.

—Mas antes de aceitarmos isso. Quero lhe fazer uma pergunta rapaz.

—Pode dizer Sr.Nolan.

—Ela é uma jóia rara Killian, e sofrimento não combina com ela.

—Farei o possível e o impossível pra que ela nunca derrame uma lágrima de tristeza.

—Está aprovado meu rapaz e espero que cumpra sua promessa.

Killian sorria e eu também.

—Já que você foi aprovado como um dá família quer almoçar conosco?

—Adoraria Sra...

—Pode me chamar de Mary.

—Adoraria Mary, mas tenho que voltar para arrumar minha casa.

—Aposto que seu pai ou sua mãe podem te deixar fora disso por hoje.

—Infelizmente não. Meu pai faleceu e eu não conheço a minha mãe.

—Me desculpe Killian eu não sabia.

—Tudo bem. Tenham um bom dia, até.

—Até Killian. - falaram os meus pais.

—Vem Kil eu te acompanho até a porta.

Fomos até a saída.

—A gente se vê na escola? - perguntei.

—Poderia ser antes, mas...

—Nem tudo é perfeito.

—Exato.

Nos beijamos.

—Tchau love.

—Tchau.

Pov Graham.

Não acredito que ela já esta com ele. Não devia estar tão surpreso, já era de se esperar que os dois ficassem juntos. Eu vindo aqui me desculpar com ela, e ela com outro. Vadia!!! Mas quer sabe? Se Emma não for minha não será de mais ninguém.

Fui acompanhando o otário do Killian com a idéia de lhe descer a pancada, mas vi uma cena mais interessante. O jovem está atravessando a rua bem na hora que um carro se aproxima. Se ele morrer vai ser ainda mais fácil pra mim. Pensei.

Só que, der repente, a novata... Aquela tal  Aurora surge que nem mágica e o empurra caindo por cima dele e o livrando da morte. Podeira ficar só por isso, mas... Que tal uma foto?

—Duvido que a Emma vá gostar de ver isto aqui. - falei saindo dali.