A Maior Força do Mundo - O Amor escrita por Karlos


Capítulo 8
Capítulo VIII - A Aliança da Condenação


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Capítulo fresquinho saindo agora... Agora sabemos um pouco dos nossos vilões...
Aproveitem a leitura...



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Enquanto os Winchesters, derrotados, eram amparados pelo seu mais "novo" irmão, o que é uma ironia, pois ele é milênios mais velho que eles, uma dupla comemorava e se regozijava de prazer e vitória na sala do trono que um dia fora de Crowley. Belial tinha um sorriso que beirava a insanidade em seu rosto e a sua frente não menos alegre estava Rowena. O plano deles estava correndo de acordo com o planejado e nada dessa vez poderia pará-los. Agora só faltava colocar em ação a parte dois do plano, mais para isso, os imprestáveis subordinados de Crowley deveriam achar o artefato essencial para essa fase.
– Rowena, nada daqueles imbecis? - pergunta Belial.
– Ainda não, majestade. Mas o que se poderia esperar de funcionários de baixo escalão de um "rei" sem realeza? - debocha Rowena.
Belial até acha graça naquele comentário. A mulher era sádica e odiava mesmo o filho.
– Bem... Já esperei tanto tempo por essa vingança, que esperar mais algum tempo não será problema. Afinal, como dizem por aí, a vingança é um prato que se come frio. E quando está frio, o sabor é perceptível com mais clareza.
– A meu querido... Depois que o seu plano estiver em ação, quero ver quem será contra o seu reinado. A nossa aliança provou que somos superiores aos caçadores, tanto que tiramos com facilidade o seu mais poderoso protetor.
– Haverá sempre aqueles que questionarão e se revoltarão, Rowena. Por isso, estou tentado a fazer uma reforma nesse castelo deplorável. Adicionar mais masmorras para aqueles que ousarem desafiar a minha supremacia. Nem mesmo aqueles tolos alados serão páreos para nós, para a nossa aliança de magia e trevas.
– Então, - diz Rowena pegando uma taça de vinho e passando a Belial - um brinde à nossa Aliança da Condenação!
– Até que soa bem... E o nosso "rei"? Como ele está?
– Ah ele está bem confortável... Eu mesma providenciei acomodações de luxo para ele e até fiz uma massagem no meu garotinho.
– Hum... Gosto de seu estilo Rowena. Estou quase fazendo de você minha segunda no comando. Esse seu lado sádico me encanta. Não me admira que o Grande Coven caiu sob seu poder.
– Com uma pequena ajuda do Livro dos Condenados, meu querido. Estou pensando em mudar o nome para algo mais grandioso, tipo, Mega Coven. O que acha?
– Bem aprorpiado... - na verdade, ele achou o nome extremamente brega, mas como ela estava sendo de grande ajuda... nada como uma mentirinha para variar...
– Obrigado meu querido... Acho que vou ara meus aposentos... Mais tarde, vou ver se meu filhinho está bem...
Crowley jazia preso em uma de suas masmorras de tortura pessoal, todo machucado e debilitado. Fazia algumas horas que a sua "mamãe" terminara de brincar com ele. Ele ainda não entendia o que eles queriam dele, afinal já tomaram conta de seu trono, o seu reino, desfalcaram de forma magistral o Time Alce-Esquilo... A essa altura, já era para ele estar morto... Se arrependimento matasse novamente, ele já estaria a quatorze palmos abaixo do ponto mais fundo da Terra, se isso era possível.
Quando teve a chance de se livrar da mamãe, ele decidiu dar uma chance a ela, graças ao sangue puro que lhe tinha sido injetado durante a cura do demônio. Malditos Winchesters! Ele, o Rei da Encruzilhada, que se tornou o Rei do Inferno, agora estava rebaixado a um mero brinquedinho de tortura da bruxa ruiva. Ele não queria, mas precisava de ajuda... E ele sabia que era dos irmãos que ele precisava para ajudá-lo.
Estava pensando em como poderia mandar um pedido de ajuda até eles, quando a porta da masmorra foi aberta.
– Oi meu anjinho. Sentiu falta da mamãe?
– A senhora não sabe quanto, "mamãe". Vê-la é um colírio para meus lindos olhos azuis.
– Oh... Você me faz sentir tão especial... Vim brincar um pouquinho com meu lido filhinho... Como nos velhos tempos...
– Sorte a minha... Mas chega de conversa, meu amorzinho. Vamos brincar.
Com um sorriso sádico, Rowena vai se aproximando. Alguns segundos depois, ecoa por quase todo o castelo os gritos de dor de seu antigo governante...
Na sala do trono Belial, ouvindo o doce som dos gritos de Crowley, repassa mentalmente os detalhes finais do seu plano, quando é interrompido por um dos guardas:
– Er... senhor?
– O que você quer, verme?
– É que... nossas tropas... encontraram o artefato...
– Ora! Até que enfim o exército do idiota do Crowley serviu para alguma coisa. Aonde está?
– Estão trazendo agora até Vossa Majestade...
– Excelente! Agora só preciso de uma coisa...
– Posso ajudar em alguma coisa, Majestade?
– Sim... Me traga uma alma para eu torturar... Estou de bom humor hoje.
O guarda sai apressado da sala para cumprir as ordens dadas. Se de bom humor Belial era assim, ele não queria vê-lo de mau humor... Parece que todos estavam condenados a algo muito ruim...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem... Abraços...



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