A Maior Força do Mundo - O Amor escrita por Karlos


Capítulo 3
Capítulo III - Prólogo - Sam&Dean


Notas iniciais do capítulo

Olá... Consegui terminar o terceiro capítulo... Ah, e antes que eu me esqueça, eu tirei o nome Belial do filme Profecia - A Guardiã do Destino, que é uma espécie de continuação da trilogia Anjos Rebeldes... Ele é descrito como o demônio da carne e quer tomar o lugar de Lúcifer e fazer um novo inferno na Terra... É legal o filme, mas não tão bom quanto os prmeiros... Mas vamos lá... Espero que gostem...
PS: ficou meio grandinho... kkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657442/chapter/3

– Merda! - era só o que Dean repetia andando de lá pra cáo em círculos.
Ele e Sam estavam de volta ao bunker para decidirem qual seria o próximo passo em relação a terem libertado a Escuridão.
Seria só mais uma questão difícil de lidar se não descobrissem que uma das piores inimigas deles, Abbadon, estivesse viva. Quer dizer, parcialmente viva.
– Dean, se acalme antes que você faça um túnel com conexão direta à sala do trono do "Rei" Crowley... - Sam dá uma ligeira debochada do irmão mais velho.
– Nem brinque com isso, Sammy! - diz Dean parando de andar e se jogando em uma cadeira - Nossa vida já tá uma merda com a Escuridão à solta por aí e ser não bastasse, aquela vadia da Abbadon deu um jeito de se safar da morte!
Exasperado, Dean passa e repassa as mãos nervosamente pelos cabelos loiros. Sam pondera por um momento antes de dizer:
– Bem, isso não é uma nptícia boa, mas veja por um lado, sabemos que ela ainda é uma garota e que está nas mãos do Crowley, porém nada aconteceu ainda... Até que consigamos algo de concreto contra ela, poderíamos tentar rastrear a casca-demônio que está carregando Abbadon e destruí-la.
Por um momento, Dean avalia a idéia do sempre sensato Sammy. Dando um último suspiro, ele concorda.
– Por um lado você tem razão, Sammy. Vou chamar o Castiel para ele nos dar uma ajuda.
– Será que ele virá, afinal você deixou bem claro que queria distância dele por ter escondido de você que nós estávamos tentando remover a Marca de Caim de você. E olha que foi por minha culpa.
– Eu estava de cabeça cheia e com raiva, Sammy. Eu queria me desculpar, mas ele foi embora sem ao menos ouvir minha explicação.
– Será que foi porque você gritou a plenos pulmões que o odiava e que se pudesse o impediria de ter te resgatado do inferno?
– Sammy, ele é um anjo e um anjo é um ser de bondade... Tá no caso do Castiel existem várias excessões, mas ele nunca nos abandonou, certo?
– Certo. Então você o chama enquanto eu farei algumas pesquisas e alguns contatos.
Sam sai da sala deixando Dean sozinho para tentar convocar Castiel. Ele esperava que o anjo sinceramente perdoasse o irmão, pois a ligação que os dois tinham era muito mais forte do que a relação que Sam e Dean compartilhavam.
Na sala, Dean respira fundo e começa a fazer uma prece para o seu anjo. Por um momento ele estremece por ter pensado "meu anjo", mas acreditando que foi por pura força de expressão, ele começa:
"- Cas... Castiel, você está me ouvindo? Sei que você pode estar com raiva, ou pior, me odiando pelo nosso último encontro, mas eu realmente quero te ver. Eu preciso te ver, meu amigo. Quero te pedir perdão pelo meu jeito rude, você é meu melhor amigo, Cas e ver você afastado me machuca a alma, alma que eu julgava não ter devido a minha vida de caçador, mas que você a uniu e restaurou de uma forma que não acharia ser possível. Eu preciso de você, meu anjo" - ao dizer essas últimas palavras, Dean estremeceu por elas terem saído tão espontâneas e sinceras e não o deixando constrangido.
Após terminar sua prece, ao ouvir o barulho tão familiar de asas, o coração de Dean falhou várias batidas. Á sua frente estava aquele que restaurou não só sua alma, mas também sua vida.
– Oi Dean. O que você precisa de mim.
Dean quase gritou: "Eu preciso de você! Não sei mas o que fazer, estou perdido e preciso de alguém ao meu lado!" - Mas se limitou em apenas dizer:
– Cas! Você veio! - o loiro foi de encontro ao amigo, abraçando-o bem forte. Castiel no início achou estranho, porém retribuiu o abraço. Quando Dean julgou que aquilo estava sendo meio que constrangedor, ele se afasta, relutante, mas se afasta.
– Cas precisamos da sua ajuda contra Abbadon. Ela conseguiu volt..
– É eu já estou sabendo. Precisamos rastreá-la. Ela está possuindo um demônio chamado Belial, um ser que já era astuto, agora com a Cavaleiro dentro dele, é uma bomba ambulante.
Dean ainda ia falar mais alguma coisa, quando Sam entrou na sala. Quase que Dean joga uma cadeira ou algo semelhante só que mais pesado no irmão pela interrupção.
– Castiel! Você veio! - o anjo só acena com a cabeça - Ainda bem, pois tenho algumas novidades que pode nos ajudar a pegar Abbadon.
E com essa notícia a conversa de Dean e Castiel foi deixada de lado... ao menos por enquanto.
Nos dias seguintes, os três trabalharam quase que noite e dia em busca de Belial. Algumas vezes, eles caíam em alguma armadilha, ou davam de cara com... nada.
Belial estava brincando de gato e rato com eles, até que um dia eles conseguiram encurralá-lo em um armazém abandonado fora da cidade. Descobriram também que ele tinha conseguido capturar Crowley. Ao que parece, ele estava levando adiante o plano original de Abbadon, tomar o trono e o controle do inferno de Crowley. Ao saberem disso, os três tiveram o mesmo pensamento: se Crowley estava preso, onde estava Amara/Escuridão? Isso os três decidiram descobrir depois, o mais importante e embora contra a vontade deles, teriam que resgatar o "Rei". Combinaram um plano de ação: Castiel iria na frente, sondar o terreno e tentar resgatar Crowley e dar um sinal para eles entrarem e capturar Belial.
E assim foi feito. Porém já tinha passado muito tempo e nada do sinal do amigo. Com um mal pressentimento, eles foram com tudo para dentro do armazém. O que viram lá, era de gelar a espinha. Viram Crowley preso a uma espécie de cadeira com grossas correntes negras em volta de seu corpo. Mas o que viram a seguir, foi pior. Um exército de demônios partiam pra cima de Castiel, que valentemente lutava e se esquivava com a experência de milhares de anos como um soldado do Senhor. Dean e Sam não pensam duas vezes, sacando suas armas e facas e facões, começam a lutar para ajudar o amigo. O sentimento dos dois irmãos era de fúria, porém esperança, pois quando os três estavam juntos, eles eram quase que imbatíveis.
Se passou algum tempo desde que eles estavam lutando. O exército de demônios era quase que infinito e os dois já esboçavam cansaço, quando de repente, todo mundo desapareceu. Do nada, não tinha ninguém daquela horda de demônios, apenas os dois lado a lado, cansados e de confusos. O que afinal estava acontecendo?
Antes que mais deles chegassem, Dean procurou Castiel pelo seu campo de visão, porém não o via em lugar algum. Se embrenhando mais adentro do armazém, ele enxerga algo familiar no chão. Com o coração em saltos, ele corre até o local, para achar a adaga celestial e o sobretudo bege de Castiel, ambos sujos de sangue e com um leve vestígio de uma luz azulada em cada um dos itens.
O coração de Dean quase parou ao reconhecer o que era aquilo. Era a graça de um anjo. A graça de Castiel.
Trêmulo, ele pega os dois itens, quando uma voz se ouve, ecoando em suas cabeças, porém não estando em lugar nenhum:
– Ha ha ha! Tolos! Caíram na minha armadilha! Minha intenção não era acabar com vocês rapidamente, mas lenta e dolorosamente. E o começo foi em grande estilo. O protetor de vocês, o único que sobrou da assim chamada família Winchester, como vocês o consideravam, caiu. O serafim Castiel está morto! Ha, ha, ha! Adeus perdedores e isso é só o começo.
Sam ficou paralisado enquanto ouvia isso. Não podia ser! O amigo deles estava morto!
Já Dean, ficou em estado de choque. Incoscientemente, ele abraça o sobretudo, a única coisa que restou do seu mais querido amigo. Sentiu as lágrimas virem a seus olhos. Tantas coisas a serem ditas que por causa do seu orgulho estúpido de caçador, Cas jamais iria saber. Nunca mais ele veria aqueles olhos azuis que pareciam ler a sua alma, nunca mais ele iria reclamar quando ele invadia o seu espaço pessoal, dos sustos que ele dava em Dean quando aparecia de repente atrás dele no banheiro... Tantas coisas passavam pela cabeça de Dean, e cada uma aumentava a dor que crescia em seu peito. Castiel, o seu anjo se fora para sempre...
Antes que Sam pudesse se recobrar, Dean ajoelha com a roupa suja de sangue e graça em seus braços. Olhando para o vazio da noite através de um buraco no teto, ele liberta tudo o que ele está sentindo... Dor... Perda... Vazio... Ódio... Tristeza... E não aguentando mais, Dean Winchester solta um grito... Um grito tão cheio de dor, que por mais que fosse impossível, foi ouvido no Céu, Purgatório, Inferno e Terra.
No Céu, ao ouvir o lamento de Dean, os anjos souberam que um dos seus mais valentes irmãos se fora... E aqueles que ficaram contra eles, sentiram um gosto amargo de angústia. Talvez culpa por tê-lo afastado, ou por não o ajudar quando ele orou a seus irmãos por auxílio... E eles enfim entenderam a ligação de anjo-humano que Dean e Castiel tinham. Um humano se importava, ou melhor, amava mais ele do que os próprios irmãos...
No Purgatório, Benny estava lutando junto a George, o único leviathan que chegava mais próximo de aliado dos Winchesters, por tê-los ajudado no passado. E ambos sentiram a angústia e dor de Dean em suas essências, ambos frustrados por não poder estar na Terra para ajudá-lo. Benny socava o chão, por não estar lá quando o seu irmão de sangue mais precisava. George tentava acalmá-lo, mas estranhamente ele sentia a dor de Dean e partilhava da mesma.
No Inferno, hove reações adversas... Alguns comemoraram, como o círculo interno de Belial, já outros temiam que isso acontecesse, pois eram leais à Crowley e esperavam que os caçadores ajudassem o seu rei.
Já na Terra, todos os seres sobrenaturais sentiram a dor do Winchester mais velho e muitos temeram o pior: quem quer tenha feito uma dor dessas aos dois Winchesters, iria ter uma morte pior do que imaginavam. Muitos já temiam por suas próprias vidas, pois nada iria segurar a fúria do mais velho Winchester em sua busca por justiça.
Mas o que ninguém imaginava, é que a dor de Dean foi sentida em um lugar isolado. Os dois irmãos sentiram em suas graças a perda e dor de Dean a respeito de seu irmão. Algo precisava ser feito, ele ficaria descontrolado. Foi então que uma decisão foi tomada pelo ser mais improvável. Juntando toda sua força, ele consegue libertar seu irmão mais velho para auxiliar e cuidar de Dean antes que ele trouxesse outro apocalipse para a Terra.
No armazém, Sam tenta tirar Dean de dentro do seu estado de choque, para saírem dali. Sam sentiu toda a dor do irmão e precisava ajudá-lo. Foi quando ele ouviu um leve rufar de asas e uma pessoa se dirigindo a Dean, colocando a mão em seu ombro.
Ao perceber o toque estranho, Dean se vira para o dono da mão e se surpeende. Mas sem ânimo, ele apenas diz pra pessoa em pé ao seu lado:
– É você...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom... Quem será a figura misteriosa que apareceu diante de Dean e Sam? Acho que já pra saber né? Espero que vocês comentem e me digam se está bom, ruim , o que tem que mudar. sugestões... Abraços...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Maior Força do Mundo - O Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.