POV Percy

Eu estava completamente furioso e provavelmente teria matado Connor, mas Luke disse que não valia a pena era melhor bater nele todos os dias até a raiva passar.

Annabeth ainda me fitava com aqueles olhos cinzentos, ela estava tão linda mesmo com raiva e com os cabelos loiros bagunçados.

— É melhor eu ir – disse ela – Não temos nada a conversar.

Antes que ela saísse eu segurei sua mão.

— Annabeth, por favor, nós temos que conversar e você sabe disso – pedi.

Ela suspirou.

— Tudo bem Percy, mas em outro lugar – disse ela – Não quero conversar sobre nossa relação no meio do corredor masculino.

 Estávamos caminhando pelo o gramado do campus que estava completamente vazio já que o toque de recolher já havia tocado e também pelo o fato de estar frio.

— Nós devíamos ter ficado na escola ta um gelo aqui fora – murmurei.

Annabeth sorriu.

— A neve não é tão ruim assim – disse ela.

Nós paramos em um banco de granito que ficava em baixo de uma laranjeira que agora estava coberta de neve.

Tirei um pouco da neve que estava no banco e sentei-me, Annabeth se sentou ao meu lado. Ficamos um tempo em um silêncio constrangedor até que ela disse:

— Percy eu sei o que vi. Nada que você diga vai mudar isso.

Suspirei.

— Mas você entendeu tudo da forma errado –disse eu – Eu estava no banho e quando saí Rachel tinha achado a caixinha que eu iria dar pra ela.

Ela me encarou.

— E você quer que eu acredite nisso? Eu confiei em você Percy... E você só queria se divertir...

— O que? Annabeth não é nada disso, você precisa acreditar em mim.

Ela respirou fundo.

— Desculpa, mas não da... Não podemos continuar com tudo isso, não faz mais sentido – disse ela – Podemos ser amigos e nada alem disso.

— Mas...

Ela se levantou do banco e me encarou.

— Por favor, é melhor assim – pediu ela – Não complique mais as coisas.

Ela não deixou com que eu respondesse apenas se virou e caminhou de volta para a escola. A única coisa que passava em minha mente naquele momento era que eu não iria deixar ela ir embora assim tão facilmente.

POV Annabeth

Uma semana depois.

Era uma manhã de sábado e eu estava reunindo forças para levantar da cama e ir tomar café. Gemi.

A semana estava sendo uma verdadeira bosta. Pra começar eu estava me sentindo muito sozinha, Thalia e Luke não se desgrudavam e Bianca ficava metade de seu tempo conversando com o meu irmão por mensagem de texto, ela e Rachel se acertaram então ela ficava meio dividida e Nico estava agindo estranho à semana toda.

Enquanto ao Percy... Bom eu estava tentando evita-lo ao maximo  aquela cena dele e a Rachel juntos não saia da minha cabeça quando ele estava por perto. Eu estava tentando fazê-lo acreditar que eu não sentia nada por ele, mas na verdade quanto mais eu me distanciava mais eu me sentia atraída.

Suspirei.

Sentei-me na cama e olhei para o outro lado do quarto onde Thalia e Luke se atracavam sem pudor algum e graças aos Deuses ainda estavam vestidos.

Revirei os olhos.

— Por favor, da pra vocês fazerem isso quando eu não estiver presente?

Eles pararam o beijo.

— Você estava dormindo – disse Luke.

— É, mas eu ainda estou aqui.

Thalia sorriu.

— Desculpa é mais forte que nós – disse ela.

Gemi.

Levantei-me da cama.

— Eu devia contar para a Diretora Parks a pouca vergonha que anda acontecendo aqui – murmurei.

Luke me encarou.

— Você não faria isso. Faria?

Sorri.

— Faria sim e com muito orgulho – respondi.

Ele bufou e pegou a carteira do bolso.

— Quanto você quer?

Sorri.

— Vinte dólares, e fico fora a tarde toda e vocês vão ter esse quarto só pra vocês.

Ele bufou e me entregou o dinheiro.

Sorri.

— Foi bom fazer negócios com você – disse eu.

Thalia me encarou.

— Você ia contar mesmo?

Revirei os olhos.

— Claro que não só queria a grana – respondi.

Ela soltou uma risada e Luke me encarou.

— Você é muito má – disse ele.

Sorri.

— Eu sei eu sei. E por favor, usem camisinha e tentem não transarem na minha cama – pedi.

****

Acabei chamando Bianca para passar à tarde comigo na cidade já que a Diretora Parks liberou a saída dos alunos, pois não estava nevando tanto.

Arrastei Bianca até uma livraria para comprar um livro que me distraísse. Fiquei procurando até que Bianca pegou um livro que possuía uma garota estampada na capa que usava um vestido preto, ela possuía cabelos negros e longos, o que me deu uma pontada de inveja já que eu sempre quis ter cabelos negros, as pessoas nunca levam uma loira a sério. Na capa estava escrito Fallen.

Bianca segurava o livro com um sorriso no rosto.

— Eu já li ele. É a história de uma garota que...

Mas eu a interrompi.

— É romance?

Ela fez uma careta.

— Sim, mas a história é interessante e garota se muda para um internato, tem anjos e tudo mais – explica ela.

Suspirei.

— Não. Nada de romance – murmurei.

Ela revirou os olhos.

— Por favor – pediu ela.

Mas antes que eu respondesse alguma coisa um casal entra na livraria, reconheci o loiro gato quase que imediatamente que estava de mãos dadas com uma garota de cabelos pretos e lisos, ele era o mesmo cara gato que eu não tive chance nem de descobrir o nome algumas semanas antes.

— O que foi? – pergunta Bianca me libertando do transe.

Eu devia estar encarando os dois feito uma imbecil, pois a garota me olhou de cara feia.

— Nada – voltei para Bianca e apontei para o livro que ela ainda segurava – Acho que esse livro é uma boa ideia.

Depois que comprei o livro Bianca e eu saímos da loja e ela me perguntou:

— Você conhecia aquele cara? Pensei que você e a garota iam começar uma briga – disse.

Antes que eu pudesse contar mais uma triste história da série “Annabeth e suas desilusões amorosas” pude ver dois garotos caminhando na direção contraria e eu os reconheci para minha sorte ou azar.

Ah droga— pensei.

— Garotos! O que estão fazendo aqui? – disse Bianca quando Percy e Nico pararam diante de nós.

Percy estava... Perfeito como sempre. Vestia um jens azul e um casaco preto, seus cabelos pretos estavam bagunçados por conta do vento.

— Dando uma volta, não aguentava mais ficar naquele internato– respondeu Nico – Aquele lugar é um porre no inverno.

 - Eu não estou nem um pouco a fim de voltar tão cedo – disse Bianca – A gente podia ir beber em algum lugar.

Percy negou com a cabeça.

— Nada disso e eu não estou nem um pouco a fim de ficar lavando pratos essa semana meus braços ainda estão doloridos da semana passada – disse ele.

O encarei.

— Percy Jackson seguindo as regras? Isso sim é um milagre – indaguei.

Ele me olhou de cima abaixo.

— Pensei que não estivesse falando comigo, e eu só não quero ficar de detenção Sabidinha – respondeu.

Corei.

— Eu não estou falando com você só foi um comentário necessário Cabeça de Alga.

Bianca e Nico nos acompanhavam como se estivesse assistindo uma partida de tênis.

Nico sorriu.

— Olha só vocês já devem estar se dando bem estão até usando os apelidos ridículos de novo – disse ele.

Percy corou.

— Cale boca Nico.

— Ah, por favor, faz tempo que a gente não sai, vamos fazer tudo certo para ninguém descobrir nada – insistiu Bianca.

*******

Acabou que nós concordamos com Bianca que seria uma grande bosta passar mais um sábado à noite no tédio. Thalia e Luke também concordaram em ir, é claro. Então ás nove da noite eu e as garotas fomos encontrar os garotos na portaria do internato.

Chegando lá pude ver Nico conversando com o porteiro e logo em seguida entregando há ele um envelope, o porteiro apenas deu de ombros e entregou a Nico algumas chaves. Percy e Luke estavam encolhidos de frio encostados ao portão.

Roupa da Annabeth: http://www.polyvore.com/only_exception_annabeth/set?id=197798395

Roupa da Thalia: http://www.polyvore.com/only_exception_thalia/set?id=197793861

Roupa da Bianca: http://www.polyvore.com/only_exception_bianca/set?id=197805410

— Mas que droga porque demoraram tanto? – perguntou Percy.

Revirei os olhos.

— Não demoramos, vocês que se arrumam rápido demais – respondi.

— Vocês estão atrasadas uma hora!

Cruzei os braços.

— Estamos aqui agora, não estamos?

E antes que ele pudesse responder Thalia se põe entre eu e ele.

— Mas que droga! Será que da pra vocês calarem a boca?

Até que Nico finalmente volta segurando as chaves que o porteiro havia dado a ele.

— O que deu há ele em troca? – perguntei.

— Dinheiro é claro, muito mais do que ele ganha sendo porteiro – respondeu Nico depois se virou e abriu o portão.

Alguns minutos depois dois taxis estacionaram em frente ao internato, Nico já havia planejado tudo. Pouco tempo depois nós estávamos em uma rua extremamente movimentada. Mesmo estando no inverno às pessoas pareciam não se importar com o frio.

Acabamos entrando em uma boate onde pessoas entravam e saiam há todo momento, Thalia e eu ficamos em duvida se deveríamos ou não entrar já que a nossa ultima experiência com boate não acabou muito bem.

O lugar era incrível, havia dois andares com dois bares em cada, mesas para todos os lados e uma grande pista de dança ao meio que estava repleta de pessoas dançando ao som da batida.

Thalia assobiou ao meu lado e disse:

— Nico eu espero que você tenha pagado, mesmo, muito bem aquele cara porque acho que não vamos voltar hoje!

Assenti ainda admirando o lugar.

Minutos depois estavam todos bebendo ou dançando. Thalia Bianca e Luke estavam dançando Work da Rihanna o que não era uma cena bonita de se ver, e eu estava apenas sentada no bar tomando alguns drinques.

Pude ver Nico do outro lado da boate conversando com uma garota ruiva que parecia muito com... Não, acho que estava vendo coisas.

Percy estava sentado ao meu lado, detonando uma garrafa vodka. E alguns metros de onde nós estávamos havia um grupo de garotas bem bonitinhas... Ah droga! Elas eram lindas e estavam secando Percy com o olhar, e ele era lerdo demais para notar ou estava apenas fingindo muito bem.

— Vejo que está arrasando corações – disse eu dando uma golada em meu drinque.

Ele me encarou.

— Do que está falando? – perguntou ele.

Revirei os olhos.

— Não vai me dizer que não percebeu aquelas garotas te olhando logo ali – respondi olhando para as garotas que assim que perceberam meu olhar se viraram.

Percy sorriu.

— Você quis dizer às garotas que estavam me olhando? Não tenho mais chance nenhuma com elas depois desse seu olhar matador – disse ele.

Ergui as sobrancelhas.

— Não olhei pra elas desse jeito – cruzei os braços – Vai em frente, vai lá até elas e tenha uma ótima noite.

Percy apenas me encarou e começou a rir alto.

— O que foi agora? – perguntei.

Ele recuperou e disse:

— Você aí com ciúmes de mim – disse ele.

Corei.

— Ciúmes? Não seja ridículo Cabeça de Alga não tenho motivo para sentir ciúmes de você – disse eu.

Ele revirou os olhos se levantou da cadeira e vestiu o casaco de novo.

— Vou dar uma volta lá fora, quer vir? – perguntou ele.

— Ficou maluco? Ta um gelo lá fora, literalmente.

Por um lado eu ao queria ir, mas uma pequena parte de mim estava doida para sair dali e dar uma volta com Percy Jackson. E quando dei por mim eu já estava caminhando em direção à saída.

*******

Até que não estava nevado tanto assim, Percy e eu compramos café e ficamos caminhando pelas ruas, depois paramos e sentamos em pequeno parque que possuía uma grande pista de gelo que estava repleta de crianças.

— Sabe patinar? – perguntei.

Percy fez uma careta.

— Não e nem pense em me arrastar até lá – respondeu ele.

Sorri.

— Então você e eu estamos bem de novo? – perguntou ele.

Cruzei os braços.

— Ainda estou brava com você.

Ele revirou os olhos.

— Está com tanta raiva que resolveu vir até aqui comigo – disse ele – Admita, você não resiste aos meus encantos.

— Cala boca Percy – murmurei.

Ficamos um certo tempo em um silêncio constrangedor, o que já estava me dando nos nervos até que ele finalmente diz alguma coisa.

— Você só precisa confiar em mim.

O encarei.

— O que?

Ele suspirou e me encarou.

— Sobre aquilo com a Rachel, não aconteceu nada, eu gosto de você Annabeth eu me importo com você e nunca faria isso – disse ele – Você só precisa confiar em mim.

Suspirei.

— Se você estivesse no meu lugar cofiaria? E se você chegasse e me visse de lingerie com o Jack ao meu lado?

E não sei ao certo o motivo pelo o qual eu usei o Jack como exemplo, mas tudo bem.

— Por que teve que usar esse cara como exemplo? Não confio nele – respondeu Percy.

Respirei fundo.

— Viu só? Você não confia em mim – resmunguei.

— O que? Eu disse que não confio nele, droga!

Antes que eu pudesse responder alguém atrás de nós grita:

— Ei seus idiotas?! Por que foram embora?

Viro-me e vejo nossos amigos vindo em nossa direção. Bianca estava com uma garrafa de vodka na mão e rindo sem parar.

— Acho que alguém exagerou um pouco – disse eu levantando-me e pegando a garrafa de sua mão.

— Eu estou supeeeer bem – respondeu Bianca antes de abaixar a cabeça e quase vomitar nos meus sapatos.

— Eca – murmurou Thalia – É melhor a gente ir embora.

Luke revirou os olhos.

— Vocês estão muito fracos ultimamente – resmungou ele.

********

Estávamos indo em direção aos dormitórios do internato tentando não fazer muito barulho o que era difícil com Bianca bêbada cantando Hello da Adele enquanto Nico a carregava.

— Bianca cala a boca – resmungou ele.

— Mas eu amo essa música – disse ela.

Sorri.

Olhei para trás e pude ver um bando de garotas com garrafas de cerveja na mão reconheci algumas e uma delas era a adorável Rachel.

— Parece que não fomos os únicos a fugir – murmurou Luke.

Fomos até o quarto de Bianca primeiro para coloca-la na cama, e para minha sorte era o mesmo quarto de Rachel. Entrei o quarto com Nico e ele rapidamente a colocou na cama, Bianca já havia apagado há alguns minutos.

Estávamos prestes a sair do quarto quando um ser humano ruivo entra no quarto.

— O que vocês deram pra ela? – perguntou Rachel olhando para Bianca e depois pra mim.

Revirei os olhos.

— Ela apenas exagerou na vodka, nada de mais – disse eu.

Rachel cruzou os braços.

— Espero mesmo que seja só isso – disse ela.

Antes que eu pudesse dar uma bela de uma resposta Nico me interrompe.

— É melhor eu ficar aqui um pouco, sei lá vai que ela acorda e começa a vomitar – disse ele.

O encarei.

— O que? Só estou tentando ser um irmão presente – disse ele.

— Tudo bem, não vou atrapalhar um milagre. Boa noite – murmurei antes de sair do quarto.

Caminho até o outro lado do corredor onde ficava o meu quarto tudo que eu queria era deitar em minha cama e não levantar mais. Thalia, Luke e Percy estavam parados na porta conversando e assim que minha melhor amiga me viu ela deu aquele sorriso de quem estava prestes de pedir alguma coisa e eu sabia muito bem o que era.

Cruzei os braços.

— Nada disso vocês já transaram de mais por um dia, eu quero dormir na minha cama sem ouvir gemidos – murmurei.

Percy soltou um risinho.

—Por favor, por favor, por favor – pediu ela.

Suspirei.

— Tudo bem, mas nada de gemidos a noite.

Luke sorriu.

— Mas a ideia era que você dormisse em outro quarto... – disse ele olhando para Percy.

— O que? Isso ridículo, eu me recuso a dormir com ele – falei.

Luke abriu a porta do quarto entrou e puxou Thalia para dentro.

— Tarde de mais você já aceitou – disse ele antes de fechar a porta na minha cara.

Xinguei mentalmente.

Percy sorriu, mas parou assim que viu minha expressão de revolta.

— É melhor irmos alguém pode aparecer – disse ele.

Suspirei.

— Tudo bem.

Não demorou muito para chegarmos ao quarto, ele era meio parecido com o meu tirando o fato de que estava completamente bagunçado. Havia roupas espalhadas por todo o quarto e embalagens de doces pelo o chão.

— Vocês são nojentos.

— Ei, nós demos uma arrumada hoje – respondeu Percy.

Tentei arrumar a cama de Luke o possível para que eu pudesse me deitar. Percy saiu do banheiro com uma calça de moletom cinza e uma blusa sem mangas branca. Eu devo ter ficado olhando pra ele feito uma idiota já que ele deu um sorrisinho. Ele se virou abriu uma gaveta da cômoda pegou um moletom azul e me entregou.

— Acho melhor vestir isso, vai se sentir mais confortável – disse ele.

— Obrigada – respondi indo até o banheiro me trocar.

Quando voltei Percy estava deitando em sua cama mexendo no celular e parecia concentrado, tive que passar correndo para ir até a cama de Luke, pois o moletom ficou meio provocante demais para os meus padrões.

Assim que sentei na cama e me cobri com o cobertor pude ver Percy do outro lado rindo de mim.

Corei.

— Não era pra você ter olhado – falei.

— Não vi nada de mais – disse ele.

Suspirei e me deitei.

— E é melhor você não tentar nada – disse eu.

Ele sorriu.

— Tudo bem.

Vinte minutos depois eu não havia dormido, pelo o simples fato de estar muito frio no bendito quarto mesmo eu estando enrolada por três cobertores.

— Percy da pra ligar a droga do aquecedor?

— Droga Annabeth, já está ligado – respondeu ele.

— Eu estou congelando.

Ele ficou em silêncio por um tempo e depois disse:

— Eu poderia ir aí e...

— Nem pense nisso.

— Eu não vou conseguir dormir com o som de seus dentes batendo – resmungou ele e depois se levantou foi até a cama e deitou ao meu lado.

— Você é muito abusado – disse eu me afastando.

Ficamos um tempo em silêncio eu estava quase coseguindo dormir até que Percy diz:

— Você não me respondeu mais cedo, se vai confiar em mim ou não – sussurrou ele.

Viro-me e dou de cara com um par de olhos verde mar, pensei que meu coração fosse sair pela a boca.

— Não sei se devo – respondi.

Ele tocou levemente meus lábios com a ponta dos dedos.

— Eu não vou te decepcionar – disse ele.

E como resposta eu o beijei e ele é claro correspondeu, foi um beijo doce no começo, mas foi ficando cada vez mais intenso. Senti suas mãos percorrerem todo o meu corpo e quando dei por mim eu já estava em cima dele enquanto ele mordia e beijava o meu pescoço. Até que ele parou e me tirou delicadamente de cima dele.

A única coisa que eu consegui pensar foi “mais o que eu fiz eu de errado? Eu sei que eu sou muito inexperiente nesse quesito, mas ainda assim”.

— Ei! Você não fez nada de errado – disse Percy.

Suspirei.

— Então qual é o problema? – perguntei.

Ele respirou fundo.

— Não quero que a sua primeira vez seja assim – disse ele – Droga estou parecendo aquele vampiro idiota.

Sorri.

— Percy isso foi muito fofo.

Ele sorriu.

— Eu tenho meus momentos – disse ele antes de me beijar.

Suspirei.

— É melhor a gente dormir – disse eu.

— Tudo bem – disse ele me puxando para mais perto.

Não demorou muito para adormecermos.

**********

Acordei com alguém batendo na porta e chamando meu nome, reconheci a voz de Thalia quase que imediatamente.Levantei-me sem vontade e fui abrir a porta.

Thalia parecia preocupada.

— A diretora Parks quer que você vá até a sala dela – soltou.

Arregalei os olhos.

— O que? Será que ela descobriu alguma coisa? Ai meus Deus.

Estou ferrada.