L'amour Existe Encore escrita por AhPalasAthena


Capítulo 8
Namorados?


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo meus amores... Sei que falei que ia atualizar há uns dias, mas como sempre acontece na minha vida... Imprevistos... Sim! E não foram poucos. kkkk Mas tá aí! Luuuuh, seu capítulo de aniversário bem atrasado por sinal né kkk desculpa!
Espero que gostem do capítulo.. Um beijoooo!



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No momento em que voltei para o quarto Gilbert já havia saído e era Ana quem estava ali. Quando me joguei na cama novamente ela disse:

—A noite aqui foi boa em?

Nem me dei ao trabalho de olhar para ela. Tinha certeza que ela ia me dar todo aquele sermão sobre beber demais. Isso porque eu NUNCA bebia, pelo contrário. Beber não era comigo.

—Não adianta fingir que não está escutando não tá? Eu vi vocês dois aqui nessa cama se

—Oi? Como é que é? – falei olhando para ela no mesmo segundo. – Na MINHA cama?

Ela arqueou uma sobrancelha e falou:

—Uai! Você apronta e não lembra depois?

Sentei-me e falei:

—Pelo amor de Deus Ana Flávia! O que houve? O que você viu?

Ela sorriu e falou:

—Não adianta fazer essa cara de inocente garota. Ele só de cueca Box, preta ainda, você com aquele vestido curto... Os dois abraçadinhos e sua perna envolta do quadril dele... É bem suspeito não acha?

Respirei fundo para tentar me acalmar, mas não obtive sucesso. Levante-me e indo correndo para o lugar que o Sr. Grissom estava falei:

—Eu te mato Grissom...

Eu estava cega de raiva e foi exatamente por isso que quando o encontrei na área de serviços comecei a estapeá-lo.

—Que isso Willows? Tá louca é? – ele disse enquanto apanhava.

—Louca? Louca Grissom? Eu quero que você me conte o que fez comigo essa noite desde a primeira letra até o ultimo ponto final!

—Ai! Se você parasse de me bater eu até contaria... – falou tentando se esquivar de mim.

Respirei fundo e parei de bater nele. Ele ajeitou a camiseta e começou:

—Você bebeu demais e

—Isso eu já sei. – interrompi-o – Vamos para o que interessa.

Ele me olhou intensamente e soltou:

—Se você acha que te usei ou coisa assim saiba que não! Não sou moleque tá? Assim que te levei para o SEU quarto você vomitou em mim e eu tirei minha camiseta e meu short, eu ia ao meu quarto pegar outra roupa, mas você me puxou para a cama e me abraçou apertado, logo dormiu e não consegui sair dali. Só piorou quando você passou a perna ao redor do meu quadril e eu acabei dormindo também. Foi só isso que aconteceu.

—Só? Só isso? – fui irônica.

Ele chegou perto de mim e falou:

—Só!

—Você dorme na minha cama, se rende aos desejos de uma mulher bêbada e ainda vem me dizer que foi “Só” isso que

Ele segurou meus braços, puxou-me para ele e me interrompeu falando:

—Não me rendi aos desejos de uma mulher bêbada, mas sim aos desejos da mulher que amo. Agora para de reclamar de algo que você nem se lembra.

Ele me beijou e eu, idiotamente, correspondi. Até minha dor de cabeça passou com aquele beijo que a cada milésimo de segundo só melhorava. Ele passou o braço pela minha cintura e me levantou um pouco mais – afinal ele era mais alto que eu – e prolongamos o beijo o máximo que conseguimos, mas num determinado momento o oxigênio nos faltou e nos separamos. Naquele segundo tive um momento de lucidez e depois de estapear o rosto dele falei:

—Da próxima vez que você fizer isso esqueça todo o carinho e respeito que tenho por você Grissom. Que isso fique bem claro. Você não é ninguém para vir com essas palhaçadas para cima de mim e o dia que você for alguém suficientemente bom para mim eu te aviso.

Virei-me e fui para meu quarto. Tranquei a porta e depois de me jogar – novamente – na cama comecei a chorar, agora se era de alegria ou tristeza não me pergunte... Eu também não sei!

Dei-me conta de que havia dormido quando acordei já bem tarde e naquele dia eu realmente não saí do quarto. Ana bateu na porta, mas permaneci em silêncio. Logo dormi de novo e só acordei no outro dia. Arrumei-me e fui trabalhar antes de todo mundo acordar. Eu não estava a fim de ver Gilbert, também não estava a fim de escutar todas aquelas perguntas de Ana... O melhor era enfiar a cara no trabalho até altas horas...

Quando cheguei a casa, quase duas da manhã, fui até a cozinha e peguei qualquer coisa na geladeira. Saí correndo para meu quarto e quando abri a porta me deparei com flores e uma caixa de presente na cama. Fechei e tranquei a porta, sente-me ao lado das flores de lótus em cima da minha cama e peguei um cartão de tamanho médio que estava ao lado delas.

“Minha mais linda flor de Lótus. Sei que esses presentes não pagam seu perdão, mas estou indo embora me sentindo muito culpado por tudo que lhe causei nesses dois últimos dias! Peço-te perdão! Fiona está muito mal e resolvi voltar para casa, afinal só assinarei o contrato quando você assinar o seu. Espero que esses últimos acontecimentos não criem uma relutância da sua parte em aceitar esse maravilhoso convite. Espero também que me perdoe e que sinta saudades de mim, porque eu vou morrer de saudades de você! Um beijo! Gilbert Grissom.”

Com os olhos marejados de lágrimas eu abri a caixa e me deparei com um vestido lindíssimo, azul, longo. Pendurei-o e fui colocar minhas flores num vaso, exatamente no centro da minha sala. Depois do banho mandei a seguinte mensagem para ele:

“Boa noite! Espero que tenha chegado bem! Está perdoado sim! Mande-me noticia de Fiona, por favor! Um abraço. Catherine Willows”

E depois disso fui dormir. Estava exausta demais para tentar pelo menos ficar de olhos abertos pensando naquelas ultimas horas...

—Acho desnecessárias essas pessoas que ficam ganhando flores, colocá-las no meio da sala só para se exibir... – Ana Flávia disse enquanto eu descia as escadas.

Comecei a gargalhar. Olhei para ela que logo começou a sorrir comigo e falou:

—Ele ficou mal sabia? Deu uma dó dele. Quase chorou.

Sentei-me ao lado dela e olhei para as flores.

—Isso é para ele aprender a não roubar beijo de ninguém...

—Aaaah! Mas você também é bem espertinha né? Ou você acha que não vi? Prolongou o beijo até o ultimo resquício de fôlego e depois deixou a culpa cair toda em cima do coitado... – ela disse.

—Ai meu Deus... Lá vem ela... – falei revirando os olhos, mas ela tinha toda razão.

—Então... Será que pelo menos uma vez na vida você pode conversar comigo abertamente? – ela pediu com os olhos suplicantes.

Suspirei e assenti.

—Você não sente nadinha mesmo por ele? Não tem vontade de ficar com ele? – perguntou calmamente. – Ou você tem medo?

Olhei para o teto tentando achar a melhor resposta para aquela pergunta tão simples e mortífera. Suspirei e respondi:

—Na verdade... Nem eu sei. – fui sincera. – Medo eu tenho sim. Não quero que aconteça com ele o que aconteceu com outras pessoas que amei, mas tem algo bem maior que isso sabe... Eu não sei o que é, mas tem!

—Mas... Por que não dar uma chance para ele? Só uma!

Olhei para ela e respondi:

—Porque ele não vai desperdiçá-la...

Ela fez aquela típica cara de “Oi? Você é normal?” e pediu:

—Me explica isso...

Suspirei novamente e voltei meu olhar para o horizonte.

—Ao contrário de Nick, até mesmo de John... Gilbert não vai pisar na bola... Ele vai ficar aqui ao meu lado para sempre... Eu não vou saber a hora de parar e tanto eu quanto ele vamos nos estrepar...

Ficamos em silencio por quase um minuto. Era complicado demais explicar minha lógica para aquele sentimento tão grande que envolvia a mim e a Gilbert.

—Você é louca sabia? – ela perguntou e eu assenti. – Mas sabe, eu se fosse você tentaria alguma coisa com ele. Você não perguntou, mas vou falar do mesmo jeito... Nesses dias que ele ficou conosco você estava tão diferente... Não falo na personalidade, mas sim nos sentimentos. Você estava tão feliz, tão de bem com a vida. É notável como vocês se completam. Tenho a sensação de que até no movimentar de vocês... Vocês se completam... Quando vocês se olham sabe, tem alguma coisa diferente. Eu realmente não sei explicar...

Ela se interrompeu e para quebrar aquele clima tenso eu brinquei:

—Então o trem é sério mesmo, porque você não sabe explicar!

Nós caímos na gargalhada e ela disse ao se levantar:

—É serio Cathy... Aproveita esse tempo que você vai ficar sozinha para pensar um pouco. Vocês seriam muito felizes. Basta você aceitar.

—Tá... Mas como assim sozinha? Para onde a senhorita está indo?

Ela abriu aquele sorriso maroto e falou:

—Vou passar o dia com um médico amigo meu...

Estreitei os olhos:

—Amigo né? Sei! Vá com Deus. Juízo.

Ela se foi e eu fiquei ali, pensando em todas as coisas que ela havia me dito. Talvez eu realmente precisasse de Gilbert...

Gilbert Pov’s

—Posso ir? – Lola pediu suplicante enquanto eu olhava o preço das passagens para o Japão.

Olhei para ela. Tadinha.

—Pode! Vamos falar com a sua mãe sobre isso. E no caso teríamos que levar pelo menos Fiona junto. – respondi e ela começou a pular e dançar na minha frente toda animada.

Duas Semanas Depois...

“Estou embarcando. Se prepara porque tenho uma surpresinha para você!” mandei para Cathy assim que entrei na sala de embarque. Ela amava minhas filhas e minhas filhas a amava. Fiona e Lola amavam passar o dia com ela porque Cathy simplesmente sabia brincar com elas, sabia dar carinho, conversar de coisas que elas queriam e, acima de tudo, ela sabia muito bem como me zoar. Lucca amava estar com Cathy porque ela podia conversar sobre TUDO com ela. Um dia eu perguntei para Lucca se Heather não estava sendo uma boa mãe e ela me disse q Heather era sim uma boa mãe, mas que conversar com Cathy era diferente. Para mim não havia problema algum, pelo contrário. Imagina só como seria difícil namorar uma mulher que não gosta das suas filhas e que suas filhas não gostam dela...

—Pai, será que a tia Cathy vai ficar feliz quando ver a gente? – Lola perguntou.

Sorri e falei:

—Se ela vai ficar feliz? Ela vai explodir de alegria.

Lola começou a rir e as vinte horas e meia de voo foram bem tranquilas afinal as meninas dormiram quase o voo inteiro. Quando chegamos ao aeroporto recebi a mensagem de Cathy:

“Um pena que só verei quando chegar do trabalho. Não tenho nenhuma reunião hoje, mas aquela pilha de papeis de sempre me espera!”

Resolvi fazer uma pequena surpresa pra ela no escritório. Comprei um buque de rosas vermelhas e três caixinhas de chocolate. Cada um de nós ia entregar um e as meninas adoraram a ideia. Durante o caminho as duas mais novas ficaram admiradas com a cidade e Lucca aproveitou para falar:

—O senhor gosta mesmo dela né?

Olhei para ela sorrindo e falei:

—Muito.

Lucca sorriu e voltou a observar a cidade. Quando chegamos à porta do prédio em que Cathy trabalhava – enorme, com mais de trinta andares – Fiona ficou encantada. Íamos para o vigésimo sétimo andar e quando Marjorie nos viu saindo do elevador veio correndo nos abraçar.

—Vocês deram sorte. Ela acabou de voltar. Tinha ido comer. Mas pelo que percebi não tomou mais que um café. Entrem. Eu acredito que ela está lendo os últimos relatórios do dia.

Fomos em direção a porta e abri-a sem fazer barulho. Nós entramos e eu fechei a porta. Ela estava tão concentrada que não nos viu entrar. Escondi o buque de flores nas costas e dei três batidinhas na porta para despertá-la. Quando nos viu se levantou quase gritando e se ajoelhou na nossa frente enquanto abraçava Fiona. Depois de enchê-la de beijos e receber a caixa de bombons foi a vez de Lola ser esmagada, logo após Lucca. Quando finalmente se separam ela olhou para mim sorrindo e eu revelei o meu presente. Os olhos dela ficaram cheios de água e depois de pegar o buque me deu um abraço apertado e delicioso. Tirei-a do chão e envolvi-a com os dois braços. Fiz questão de encostar a ponta do meu nariz no pescoço dela só para sentir aquele perfume divino exclusivo dela. Fechei os olhos e aproveitei aquele momento. Quando abri os olhos vi Lucca guardando o celular – provavelmente estava tirando fotos – e eu pisquei para ela como aprovação. Assim que nos separamos ela disse olhando nos meus olhos:

—Finalmente você resolveu aparecer né?

Sorri e falei:

—Pois é! Eu estava fazendo um charminho para você sentir minha falta...

Ela sorriu e voltou-se para as meninas:

—Quem quer comer um belo hambúrguer com um ovomaltine aí levanta a mão!!

As três gritaram “eu” e Fiona e Lola pularam de alegria. Cathy se organizou enquanto perguntava para elas como estava Heather, a escola, os cursos... Quando saímos da sala ela pediu:

—Marjorie, pode organizar aqueles dois últimos relatórios para mim? Depois mande-os para meu email que eu leio ainda hoje, tá? E depois que você arrumá-los pode ir para casa. Não venha amanhã tá?

Marjorie assentiu, se despediu de nós e fomos para uma lanchonete que Cathy amava. Claro que ela não me deixou pagar a conta. À nossa frente tinha um parquinho e Lucca levou as irmãs para brincar. Eu e Cathy ficamos ali, sentados num banco, olhando para elas em silencio, com um sorriso bobo nos lábios.

—E então... Sentiu muita saudade de mim? – brinquei.

Ela olhou para mim sorrindo e falou:

—É... Pior que sim...

Olhei para ela e falei:

—Que bom... Porque eu quase morri de saudades desse seu sorriso.

Ela sorriu toda sem graça e olhou para as meninas... Lucca havia se tornado escadinha para Fiona que não alcançava o brinquedo ainda.

—Mas me diz... Como anda as coisas lá nos EUA? – perguntou só para fugir do assunto.

—Do mesmo jeito. Nada de novo sabe...

Ela cruzou as pernas e aquela maldita saia curta e colada fez questão de atrair meu olhar para as coxas dela.

—Eu imagino mesmo. E como está Nick, Louise...?

Ela já havia o perdoado de tudo.

—Bem... Eles estão bem. Vão fazer outro filme juntos...

—Sério? Que bom em? – ela comentou sorridente.

Quando virou o rosto para mim alguns fios de cabelo ficaram sobre seus olhos e antes que ela os tirasse eu resolvi fazê-lo. Enquanto eu passava a mão naquele rosto que mais parecia uma seda de tão macio ela me olhava com os olhos brilhando e as bochechas levemente coradas. Coloquei os cabelos dela atrás da orelha dela e fui me aproximando. Ela queria aquilo, eu podia sentir. Nossos olhos não sabiam se olhavam um para o outro ou para nossos lábios e quando fiquei próximo o bastante de nossas respirações se chocarem ela fechou os olhos. Sorri e aproveitei aquele momento antes que ela resolvesse mudar de ideia. Selei nossos lábios de uma forma delicada e infelizmente rápida para ninguém ver, mas ela queria mais então eu continuei até que ela se separasse de mim, e isso só aconteceu porque o celular dela começou a tocar.

—Han... Oi? – ela atendeu enquanto se levantava. Fiquei observando o jeitinho sem graça dela, que mudou assim que a pessoa terminou de falar. – Sério? Sara, liga naquele restaurante que vive salvando minha vida, pede o de sempre para jantares executivos e pede para Ana escolher um vestido para mim. Melhor, manda escolher tudo logo. Estou do outro lado da cidade, só vai dar tempo de tomar banho. Estou indo já. Beijinho.

Olhou para mim enquanto guardava o celular na bolsa e falou:

—Preciso ir agora... Pode chamar as meninas? Vocês vão ficar lá em casa, nada de hotel. Encontro com vocês no carro tá?

Ela nem esperou uma resposta, já saiu em direção ao carro. Gastei o tempo exato que ela gastou para ir buscar o carro. Por estar ali há um tempo ela pegou um caminho deserto que acho que quase ninguém conhecia e pisou no acelerador do Ford Fusion. Quando chegamos a casa dela ela pediu enquanto subia correndo para o quarto:

—Sara leva-os para seus quartos, explica tudo e sobe para se arrumar.

Sara nos explicou a situação. Um negociador muito importante para ela se alto convidou para jantar com elas. Ele era muito tradicional e gostava de saber não só da vida profissional dos sócios, mas também da vida intima. Conversei com as meninas, pedi que elas se comportassem e tentassem ao máximo não falar sobre nossas vidas pessoais. Lucca se encarregara de arrumá-las enquanto eu ajudava Sara com alguns preparativos finais. A comida chegou cinco minutos antes do tal convidado ilustre e Cathy só desceu com Ana quando abri a porta para o homem. Eu não tinha conseguido vê-la ainda, mas aquele tom de voz um pouco grosso que ela usava nessas ocasiões já era o bastante para me fazer abrir um sorriso. O homem era um japonês baixo, magro, usando um terno mal passado. Pelo menos era sorridente. As meninas o cumprimentaram e eu finalmente pude ver Cathy. Estava com um vestido vermelho colado, um salto preto e uma meia calça preta. Os cabelos estavam soltos e com ondas bagunçadas do meio até as pontas. Estava com um brinco pequenino e uma maquiagem leve. O relógio de sempre no pulso esquerdo e uma pulseira com o medalhão de São Miguel Arcanjo pendia no pulso direito. Olhou para mim e eu fiz um jóia para ela entender que estava belíssima e ela sorriu em agradecimento. Durante o jantar eles conversaram sobre coisas que nós não entendíamos até que ele perguntou:

—Ele é seu namorado?

Cathy me olhou ainda sorrindo, mas para mim ficou claro que ela não sabia o que responder então eu o fiz:

—Sim! Sou o namorado dela.

Ele sorriu e perguntou:

—É mesmo? E Como vocês se conheceram?

—Graças a mim! – Sara salvou a pátria.

Enquanto ela contava a estória eu e Cathy ficamos trocando aqueles olhares de: “Você é louco?” “Não, salvei sua vida”... Depois disso Ana, Sara e Lucca foram colocar as meninas para dormir e eu e Cathy ficamos fazendo sala para ele. Sentei-me ao lado dela e passei o braço ao redor dela. Ainda que fosse arriscado, aquilo era bom demais. Quando ele resolveu ir embora, nos levantamos e ela tomou a iniciativa de segurar minha mão para irmos até a porta. Quando ele saiu ela se jogou no sofá e falou:

—Finalmente! Meu Deus que jantar tenso. Eu não sabia de nada do que ele gostava. Sorte a minha que ele gosta das mesmas coisas que eu.

Sentei-me, tirei aqueles saltos dos pés dela e comecei a fazer uma massagem neles. Ela até suspirou enquanto relaxava.

—Eu acho que ele vai assinar viu? Eu não sei o que é porque não entendo nadinha disso, mas senti uma confiança.

Ela abriu os olhos e olhou para mim.

—Sentiu mesmo? É sério isso?

—É sério... Relaxa que já deu tudo certo.

Ela suspirou e fechou os olhos de novo. Fiquei olhando para ela enquanto fazia a massagem.

—Ah, e que ideia foi aquela? – ela perguntou enquanto se sentava. Eu já tinha terminado a massagem há um tempo. – Namorados?

Sorri e falei:

—Depois daquele beijo... Passar por isso aqui para mim é como o paraíso...

Ela revirou os olhos sorrindo.

—Ai Gilbert... Você e suas palhaçadas.

Cheguei perto dela e falei:

—Temos um assunto pendente ainda.

Ela me olhou e eu já a beijei logo. Ela retribuiu e quando nos separamos ela fez algo que eu não esperava. Ela me abraçou. Aquilo queria dizer o que? Que nós estávamos mesmo namorando?

—Eu ainda preciso de mais um tempo... Só mais um tempo. Por favor. – falou enquanto fazia um carinho nos meus cabelos.

Apertei-a mais naquele abraço e falei sorrindo:

—Eu espero. Espero o tempo que for.

Ela sorriu e eu a beijei de novo. Depois disso ela disse:

—Mas até lá, nada de beijos, de saliência... Nem nada assim tá?

Bati continência e falei:

—Sim senhora... Mas será que rola só mais um hoje?

Ela revirou os olhos e falou:

—Só mais um Gilbert...

Claro que aproveitei e dei bem mais que um. Quando ela subiu eu ainda fiquei ali viajando. Era bom demais para ser verdade...


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Notas finais do capítulo

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