Remember Me escrita por moon and kun


Capítulo 4
Tentativas e Entrevista


Notas iniciais do capítulo

Heii primeiro quero agradecer a May Grace, Daiane Christine Oliveira, Luna, Rosi Marques, Chrys Monroe, LéiaSwanJones, KathSteeleGrey, Anais Grey, Caçadora de Sombras, Anaid e Sol Cruz.
Quero dizer que se o capitulo não tiver como esperavam sorry, eu gostei bastante dele e quero dizer que se vcs tiverem ideias para a fic, pedidos de citação de outros livros, filmes, series ou musicas é só comentar ou se quiserem falar cmg ou pouco mais, pode mandar mensagem no meu perfil que eu respondo. E é até la embaixo!!



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS E FINAIS :)

Liv Pov

Finalmente chegou a sexta-feira e eu estava despreparada para a entrevista, eu fiquei horas pensando no que perguntaria, se falava sobre a morte/desaparecimento da filha deles, fiz algumas pesquisas e tudo mais, porém nada me realmente me vinha em mente e decidi que iria improvisar.

Como era sexta-feira 13, assim que liguei a Tv passava um noticiário dizendo sobre alguns dos maiores assassinos e ele relatava sobre John Wayne Gacy, o Palhaço Assassino, matou mais ou menos 29 garotos entre nove e vinte e sete anos, todos com sinais de tortura, violência sexual e estrangulamento. Ele foi um dos principais motivos para que eu tivesse Coulrofobia*.

Para que o meu dia não começasse pior do que eu sentia se poderia ser, desliguei o aparelho e comecei a preparar um rápido café para mim já que Blair não havia voltado de sua noitada com Sebastian.

Assim que terminei arrumei minha bolsa novamente revendo se não esquecia algo e parti para a universidade com o intuito de não deixar que nada pudesse estragar essa entrevista.

~No Escala~

Christian e Ana olhavam impacientes um para o outro. Ambos haviam conversado sobre suas angústias e sentimentos estranhos que afloraram nos últimos dias e chegaram à conclusão que algo quer que eles realmente se encontrem com algo ou alguém.

Assim que Taylor apareceu na entrada da sala, ambos caminharam até ele que não parecia muito feliz.

–-Senhor e Senhora Grey, há uma moça lá embaixo dizendo que precisa falar com vocês antes da entrevista de hoje à tarde. Seu nome é Blair Peters e ela trabalha na mesma editora que a senhorita Olívia Need.

–-Deixe-a entrar Taylor, estaremos no escritório do Christian esperando.

Ele olhou uma última vez para o patrão e se retirou após dar um aceno de cabeça.

–-O que será que ela quer? -- foi a única coisa que o homem disse antes de caminhar para seu escritório com a esposa logo atrás.

Ela nada disse e ambos ficaram alguns minutos esperando até que a menina ruiva, de olhos verde entrou sorrindo de lado.

–-Bom dia, eu acho que vocês já devem saber quem sou?!

Ela disse se sentando em nossa frente.

–-Sabemos Blair, sou Anastasia e este é Christian como você deve saber.

–-Eu vou ser direta, eu acho que sei quem é a filha de vocês! -- disse a menina confiante deixando tanto Ana quando Christian sem falas. -- Absurdo demais?

–-Como...? -- era apenas o que o homem conseguia dizer.

–-Vamos se dizer que depois de meses investigando ela estava debaixo do meu nariz. A Liv é a filha de vocês.

–-Isso é um absurdo, você não pode aparecer aqui e ficar proferindo mentiras às custas de nosso sofrimento.

–-Eu juro que essa não era a intenção, eu nunca faria isso.

–-Porquê você acha isso?...

O sussurro de Ana fez com que ambos ficassem em silêncio e encarasse a mesma.

–-Eu sempre quis saber quem eram os pais verdadeiros da Liv, e sempre quis saber porque eles abandonam ela. Mas então em uma breve descuido. O dia do desaparecimento da filha de vocês é o mesmo dia em que supostamente os pais dela haviam abandonado, sendo que a história que contaram para ela é que a mesma havia se perdido dos pais que nunca procuraram por ela...

–-E o que isso nos liga? -- interrompeu o Grey deixando Blair irritada.

–-Se você me deixasse contar a história toda.

–-Conte do começo, por favor, Blair. -- Ana implorou chorosa.

–-A Liv foi encontrada perambulando perto de Forks três horas depois que a filha de vocês desapareceu, com roupas trocadas e sem se lembrar de nada, Liv foi levada para um orfanato de garotas onde passou cinco anos da sua vida até que meus pais a adotaram, não temos o mesmo sobrenome, pois ela disse que não se sentia digna de ter o sobrenome de nossa família então por escolha dela, demos o sobrenome de solteira da minha mãe.

"Quando comecei a investigação para saber quem era os pais dela, muitas mentiras foram reveladas. Uma delas era que seus pais tinham se perdido dela e nunca foram atrás dela, o que fez com que meu interesse em ir atrás deles aumentou. Procurei por vários casos de abandono ou acidentes que ocorreu no dia em que ela foi encontrada e a única coisa que tinha era o acidente da folha de vocês. Mesma idade, mesmo estado, e então tudo ligou. "

–-Ligou como? Você está insinuando que minha filha sofreu um atentado e que ela foi hipoteticamente levada até Forks só para que não desse muita pista e desde então a pessoa largou ela e deixou muitas pessoas machucadas e sofrendo?

–-Sim, eu não sei quem fez isso ou porque, mas vocês têm que acreditar em mim.

–-Mas eles nunca deram nenhuma pista do motivo de terem levado ela. -- Ana se pronunciou recebendo um olhar indignado do marido.

–-Eu acho que pode ser alguém que queria ver vocês sofrerem ou um dos dois. A pessoa poderia não querer vocês juntos e tudo mais...

–-Já chega. Eu não estou com cabeça para falar desse assunto, não hoje. Então se nós quisermos mais informações sobre essa sua história louca eu peço pra te ligarem, se você puder ir embora?

Blair o olhou assustada e concordou, levantou-se pegou uma mochila e saiu sem dizer mais nada deixando Ana desamparada por alguém finalmente entender suas teorias.

–-Ela está certa.

Foi a única coisa que disse e saiu do ambiente deixando o marido sozinho com seus próprios pensamentos.

~Na UW~

Faltava apenas meia hora para a entrevista, Liv já havia deixado tudo pronto e nem percebeu que a hora havia passado, olhava impaciente para o relógio quando viu uma rápida movimentação na entrada da universidade e sorriu passando as mãos no cabelo.

E então eles aparecem, em sua gloriosa beleza como nas fotos e vídeos de entrevistas. Assim que ambos depositaram seus olhos nela, sorriram.

–-Boa tarde senhor e senhora Grey.

Estendeu a mão que foi apertada por ambos, dizer que não sentiu uma leve sensação de dejavu era mentira.

–-Boa tarde senhorita Need. -- tanto Ana quanto Christian falaram.

–-Bom vamos para o salão nobre e lá podemos iniciar a entrevista.

Caminharam até lá, os três ansiosos por algo desconhecido.

~Ana Pov~

Naquele momento em que olhei naquele olhos azuis acinzentados, eu reconheci a minha bebê perdida. Eu não tinha dúvidas mas não iria estragar tudo me precipitando.

–-Então, eu gostaria de saber apenas se vocês têm algum assunto que querem deixar restrito?

Ela perguntou corando e eu ri, eu era assim.

–-Nenhum.

Respondeu Christian querendo sorrir.

–-Okay, a primeira pergunta é, como o senhor tem cabeça para administrar mais de cinquenta mil funcionários quando sua filha sumiu?

Ambos ficamos em silêncio, apenas encarando ela.

–-Bom... A vida continua, eu sei que ela não gostaria que parássemos tudo por ela. Ela odiava ser o centro das atenções e tenho certeza que reclamaria caso tivéssemos achado-a.

–-Soube que com pouca experiência a senhora construiu um pequeno império com a Grey Publicações, como conseguiu?

–-Eu sempre gostei de leitura, e sempre soube o que as pessoas gostavam de ler. De clássicos romances a crimes históricos. É fácil desvendar uma pessoa por seu gosto pela leitura.

–-Então a senhora está me dizendo que podemos distinguir como uma pessoa pensa por ela ler livros de escritores como Thomas Hardy ou Robert Bloch?

–-Tirando o fato de que psicose realmente relata a mente de um assassino, sim eu quero realmente dizer isso!

–-Eu já li Psicose como também li Tess Of The d'Urbervilles e o que isso diz que eu penso de que maneira?

Ela olhava para mim com uma intensidade e um desafio não dito, com uma das sobrancelhas levantarás eu jurava que estava com uma versão feminina de Christian.

–-Quer dizer que você sabe o que quer e independente de ler assassinos em série ou ler paixões que históricos. Não seria tão fácil contraria-la ou lhe fazer mudar de ideia sobre algo que acredita.

–-Então eu não sou influenciável?

–-Sim.

Entrei na conversa sorrindo.

–-Então você gosta de clássicos?

–-Loretta Chase, Jane Austen.... São grandes escritoras e amo cada romance delas.

–-Uma fã literária amor.

Olhei incrédula para ele, é raro adolescentes gostar de livros assim, acha que diria que passa parte de seu dia lendo revistas de moda e de fofocas.

–-Também gosto de clássicos do terror, principalmente os psicológicos que questionam a existência de tudo e da vida. Mas e então... Pretendem ter filhos?

–-Sempre quisemos outra mas nunca conseguimos.

–-Já fomos em médicos e todos dizem que é psicológico.

–-E é provado que se você está desgostoso com algo e você quer outro outro daquele você não conseguirá. Tem algo que impede isso.

–-E o que seria podemos saber? -- meu marido perguntou, eu sinto que sabemos da resposta, entretanto eu quero saber dela, eu preciso.

–-Ser feliz.

Não era uma pergunta, e sim uma plena afirmação. Ouvimos batidas na porta e quando nós viramos Blair estava com metade do corpo para dentro do salão.

–-Cheguei!

Entrou sorrindo e se sentou ao lado de Liv.

–-Você chorou? -- perguntou desconfiada e com um ar risonho.

Blair olhou-a espantada e fez algumas caretas antes de responder.

–-Estava vendo Titanic, e tentando comprovar minha tese.

–-De que você chora quando vê esse filme?

–-É, só que eu vi uma criança morrendo aí bateu o sentimentalismo

–-Sei... Todos sabem que você chora só pelo fato do Jack não sobreviver.

–-Tá você já perguntou o que pros Grey's?

Nos olhou e sorriu.

–-Quase nada! Então voltando, soube que o senhor é adotado senhor, e pretende adotar ou descarta essa possibilidade?

–-Nunca, só não me sinto pronto!

–-E a senhora?

Ela parecia curiosa e eu nunca havia pensado nessa possibilidade.

–-Sem problemas.

Sorri e engatamos em uma conversa sobre agricultura e fome no mundo.

–-Qual a opinião de vocês em questão ao ataque em Paris e o que está ocorrendo no Brasil?

–-Sempre soube que o mundo é uma fábrica de tragédias, e não me surpreendo com isso. Acho que nós de fora devemos ao máximo não nos intrometer e só resta rezar.

Pronunciei-me antes que Christian começasse seu discurso.

–-Concordo com ela.

As três olhamos para ele incrédulas, como assim sem discurso? Sem palavras tocantes sobre os acontecimentos?

–-O que você tem?

Foi a única coisa que disse antes que as meninas caíssem na gargalhada!

–-Nada, só penso que se houver uma possível 3º Guerra Mundial, estaremos preparados, países que não se importam com isso irá sofrer bastante. E aos atentados em Paris, eu vou fazer o que? Ir até lá e pedir para eles pararem? Não. Só resta pedir a Deus que isso pare.

Tá, o que houve com o meu marido? Será que ele está realmente levando a sério a teoria de que a Liv é nossa filha e está perdido em pensamentos tentando juntar todas as peças desse enigmam? Ou ele virou religioso e eu não sei?

–-O que tanto pensa querida?

Notei que havia se formado um vasto silêncio, também notei que só tínhamos nos dois ali.

–-Cadê as meninas?

–-Foram chamadas por um tal de Jackson as chamou, ele é o editor chefe e queria saber sobre alguma coisa.

–-Você está estranho.

–-Não tenho argumentos sobre esse assunto, é algo que não estou afim de me envolver tão cedo.

–-Só isso?

Perguntei sabendo que receberia uma afirmativa, ele não me falaria tão cedo o que pensa e suas teorias eu o conheço.

–-Ela pode ser mesmo nossa filha.

Gelei completamente, ele achava a teoria válida.

–-Sempre soube que ela não havia morrido e que não era um acidente.

–-Porque nunca disse? Eu... -- ele não sabia o que dizer e eu precisava me explicar.

–-Você acharia que sou louca, que imaginava coisas após aquele acidente, eu só tinha medo de parecer o que não era, eu tentei achar alguém que pudesse investigar mas desistia sempre que iria falar do caso... Eu só...

–-Atrapalhamos? -- a voz dela nos fez sair de nosso transe e sorrimos animados ao vê-la animada com Blair ao lado.

–-Bom, já que o chefinho deu-me uma bronca...

–-Ele só deu um aviso Blair, nada de mais.

–-Pra você, ele foi claro!

–-Ele só disse que não queria que atrasássemos mais nada...

–-E quando você atrasou algo?

–-Eu não entreguei a resenha sobre os livros da Madeleine Roux no dia que ele pediu!

–-Serio?

Ela parecia realmente chocada e esse fato me fez rir.

–-Sim, eu passei o sábado todo vendo Scream e quando chegou no domingo eu ainda nem tinha terminado o último livro, faltava três capítulos pra mim terminar e fazer a resenha dele.

–-Foi por isso que ele parecia puto na segunda-feira, a garota exemplar não foi tão exemplar assim!! Eu sou um mal exemplo...

–-Nem vem com essa. -- ambas riram e Liv corou.

–-Seu namorado o Jackson? --Christian perguntou fazendo tanto eu quanto Blair rir e Liv corar.

–-Não!

–-Sim!

Falaram juntas e ri mais.

–-Eles não namoram mas se gostam, não admitem, porém tenho certeza que se um dia ficarem presos no elevador vai rolar beijo...

Senti meu marido ferver ao meu lado e Liv virar um pimentão de tão vermelha que estava, e quando um garoto de por volta uns dezoito anos e olhos verdes entrou na sala a vi corar mais e suspirar. Então esse é o Jackson?


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Notas finais do capítulo

Heii espero q tenham gostado, não deixem de comentar e se gostou muito da historia e acha q ela merece uma recomendação, ficarei super feliz!! E eu posto essa historia no Wattpad, então quem acha mais facil acompanhar a fic por lá, e só me seguir nikky_daddario3 :) Ate domingo que vem



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