A.K.A. Spider-Gwen escrita por ladyenoire


Capítulo 3
Arco I: O Espetacular Homem-Aranha




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Tchau. - me despedi por fim e saí pelas ruas de Nova Iorque.
Já havia escurecido um pouco e estava frio. Ajeitei as alças da minha mochila e fechei meu casaco.
Ouvi um barulho parecido com o de uma explosão, saí correndo e percebi que de fato havia sido uma explosão. Olhei para cima como as demais pessoas e vi ele, o vigilante. Ele estava se pendurando em algum tipo de corda, mas espera... saía da mão dele. Como assim?
Ouvi uma risada estrondosa e olhei para os lados a procura do dono. O vigilante havia levado um chute de uma sombra, parecia um cara num tipo de prancha voadora. Ele soltou outra risada alta enquanto o vigilante caiu com tudo não chão ao meu lado.
– Oh meu Deus! - levei a mão até a boca e fui até ele - Vo-você está bem? - perguntei me ajoelhando ao seu lado. Vi ele de perto, ele usava um roupa azul e vermelha com umas linhas pretas eu acho. Havia uma máscara vermelha com apenas duas aberturas para os olhos, porém ainda sim não era possível ver seus olhos. Me chamou atenção também a enorme aranha desenhada em seu peito.
Ele olhou na minha direção atordoado e assentiu com a cabeça. O vigilante se levantou e eu continuei olhando para ele quando sinto algo agarrando a minha cintura violentamente e meus pés saem do chão. A risada agora era alta, pois quem havia me segurado era o cara da prancha voadora.
– Faça suas piadinhas agora aranha. - disse ele com uma voz esganiçada. Eu estava desesperada querendo que ele me soltasse, pois estava me machucando, porém se ele me soltasse eu cairia. Comecei a gritar e chorar enquanto o cara só ria.
Fui arremessada no topo de um edifício e fiquei ali no chão. O cara se virou para mim e pude ver um rosto demoníaco que definitivamente não era humano. Parecia um tipo de fantasia ou não, não dava para saber ao certo.
Minha cabeça latejava e a sensação de perigo percorria meu corpo.
– Papai Noel não vai ficar feliz em saber que seu ajudante é do mal! - a criatura se virou bruscamente. O vigilante veio se pendurando e acertou um chute no cara o derrubando do prédio.
– Você me paga Homem-Aranha! - ele voltou voando e jogou um tipo de granada no vigilante que soltou um tipo de teia vinda da sua mão em direção a granada e a girou para o alto fazendo explodir no céu. Me escondi atrás de uma pilha de telhas que haviam ali enquanto eles estavam distraídos.
– Homem-Aranha? Hum, gostei desse. - ouvi uns barulhos, mas não tive vontade de ver o que estava acontecendo, eu estava apavorada. Pensei em ligar para meu pai, mas eu estava meio que em choque demais para fazer qualquer coisa. - Solta a garota, cara.
– Você não pode salvar todo mundo!
– O que? - o cara me pegou pelo pulso agarrando violentamente e em seguida atirou uma granada que o Homem-Aranha desviou facilmente e me arremessou para fora do prédio.
– NINGUÉM VENCERÁ O DUENDE VERDE! - eu estava caindo apavorada pensando ser o meu fim. Então eu sinto algo agarrando a minha mão e minha queda foi parada, me deixando pendurada pela teia do Homem-Aranha, provavelmente. Ouvi uma explosão e olhei para ver o que era. O vigilante havia cuidado da granada e agora foi para cima do prédio brigar com o Duende.
Eu só pensava que precisava sair dali. Me segurei na parede e minhas mãos grudaram. Me soltei da teia e fui descendo devagar, por sorte não tinha ninguém do lado que ele havia me atirado. Minhas mãos estavam escorregando por conta do suor e nervosismo. No prédio do lado percebi que havia uma escada de incêndio, mas como vou chegar lá?
Soltei minhas mão rapidamente e impulsionei meu corpo apoiando os pés e pulei em direção a escada alcançando a mesma. Na verdade eu estava pendurada no corrimão, então me balancei até conseguir subir na escada.
Desci correndo e quando cheguei no chão percebi o quanto estava cansada. Levei a mão ao coração e ele estava acelerado. Mesmo assim corri dali e fui em direção a multidão. Haviam viaturas de polícia e inclusive meu pai estava lá. Decidi ir para casa e não comentar com ninguém do ocorrido, porque se meu pai ficasse sabendo ficaria preocupado e tentaria prender o Homem-Aranha a todo custo, mesmo ele tendo salvado a minha vida.
– Cara que vacilo, não consegui tirar uma foto sequer do homem de máscara. - disse um garoto, mais ou menos da minha idade. - Como será que ele pode ser chamado?
– Homem-Aranha. - eu falei e ele me olhou surpreso - Ele se chama Homem-Aranha. - falei e garoto balançou a cabeça sorrindo.
– Maneiro. - ele disse e por fim eu saí correndo para casa.
*
Cheguei em casa e a sensação de perigo havia desaparecido, mas eu estava assustada. Fui arremessada de um prédio vigilante havia me salvado, ou melhor, o Homem-Aranha havia me salvado.
Espera... Homem-Aranha? Será que... Peter? Não, não pode ser. Será que ele havia sido picado pela aranha também e ganhado esses poderes? Mas se ele tem eu também tenho.
Escalar paredes, confere. Reflexos rápidos, confere. Sensação de saber onde se encontra o perigo, ele está sempre onde estão os assaltos e sempre chega primeiro que os polícias, provavelmente confere. Soltar teias, hum... esse não confere.
Mesmo assim eu precisava checar. Peguei meu celular e liguei para Peter umas três vezes, mas ele não me atendeu.
Me joguei na cama pensando que isso é loucura. Oras Peter Parker sendo Homem-Aranha? Posso estar imaginando coisas. Afastei esses pensamentos e decidi dormir, sem antes tomar um bom banho, pois eu estava exausta.


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Notas finais do capítulo

O capítulo ficou meio curto, mas os próximos serão um pouco maiores! Espero que tenham gostado e desculpe a demora!!



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