Sou forte, mas também destrutiva.

Autodestrutiva...

E quem é autodestrutivo também destrói os outros.

Estou ferindo muita gente.

...

Kushina: - O que está acontecendo? Hinata por que você está assim? – disse aflita. Por que de repente o clima havia ficado tão pesado e por que Hinata estava dizendo coisas sem nexos.

Hinata: - Acalme se tia... eu gostaria de dizer que eu escondi algumas coisas, eu omiti... a dez anos atrás quando eu fui embora eu descobri... – suspirou - onde estava sua coragem agora, precisava dela– suspirou fundo e continuou. - Eu descobri que estava grávida. – disse, Naruto ficou estático, não poderia ser verdade era? Não podia, sua mente girou.

Naruto: - O quê? – sua voz soou em um sussurro, sua mente implorava para que fosse mentira o que ela disse, sentiu um aperto no peito.

Hinata: - Eu voltei uma semana depois que eu tive certeza, mas quando eu cheguei aqui, as coisas haviam mudado... Naruto estava se casando..

Kushina: - Você estava grávida do Naruto e nunca me disse nada? – perguntou com um aperto no peito, ela escondeu isso esse tempo todo.

Hinata: - Sim, ninguém poderia saber que eu estava aqui e que estava grávida do Naruto. - disse buscando calmaria para sua alma, enquanto o loiro parecia ter sido golpeado por um soco na cara, ele travou o maxilar com tamanha raiva.

Naruto: - VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ESCONDER ISSO DE MIM? E POR QUE ESTA CONTANDO ISSO AGORA? – gritou não contendo a raiva.

Hinata: - EU SEI QUE EU NÃO TENHO DIREITO, MAS VOCE NÃO QUERIA SABER O QUE ACONTECEU COMIGO? ENTÃO AGORA CALA A BOCA E ME ESCUTA.

Sakura: - HINATA PARA – gritou, a rosada via a expressão de Naruto e de Kushina a ruiva estava magoada, Naruto estava furioso sua face avermelhada demonstrava isso.

Hinata: - Eu nem cheguei na melhor parte Sakura. – disse sarcástica – Está de brincadeira Hyuuga. – pensou Sakura olhando seriamente para Hinata.

Sasuke: - Hinata... não faça rodeios.

Hinata: - Ta vou ser mais clara... ninguém aqui nunca se perguntou o porquê eu não estava no enterro da minha irmã? Ninguém nunca se perguntou quem é Príncipe Hyuuga? Hey Sakura você nunca se perguntou o porquê eu estava indo embora de Konoha? Claro que se perguntaram, mas nunca obtiveram resposta. – disse fazendo gestos com as mãos e sorrindo amargamente – Por que estava fazendo aquilo mesmo? – Hinata se perguntava, mas não conseguia parar na verdade não queria parar até falar tudo o que desejava.

Naruto: - Responda agora Hinata... – disse em um rosnado.

Hinata: - Eu estava internada entre a vida e morte, por que eu matei minha irmã e meu filho em um acidente de carro... - disse com frieza, mas seus olhos carregavam a amargura e a dor que a devastava pela culpa.

Sakura: - É mentira e você sabe disso.. você não teve culpa... foi uma fatalidade...

Hinata: - Claro que tive... QUEM ESTAVA DIRIGINDO AQUELE MALDITO CARRO? QUEM NÃO TINHA PERMISSÃO MÉDICA PARA DIRIGIR, POIS O CORPO ESTAVA INSTÁVEL PELA GESTAÇÃO? QUEM SAKURA HARUNO? – disse aos berros segurando as lágrimas que surgiram de repente mostrando sua fraqueza sobre o assunto, Sakura sabia da instabilidade dela, mas não havia sido culpa dela. – Eu dirigia aquele carro... – disse em um sussurro enquanto algumas lágrimas escorriam por seu rosto.

Sakura: - Não foi sua culpa... – sussurrou olhando a amiga, Hinata estava olhando para o chão enquanto lágrimas escorriam por seu rosto.

Kushina: - Hinata por que você nunca me disse? – disse contendo as lágrimas, Hinata balançou a cabeça negativamente.

Minato: - E por que nada disso saiu no jornal?

Sasuke: - Hiashi deu um jeito nisso. – disse, odiava ver Hinata e Sakura daquela maneira, ele sabia que a rosada sofria tanto quanto a morena e sabia mais que ninguém – Hinata chegou no seu limite. – ela jamais contaria, se o assunto não estivesse a perturbando tanto desde que Naruto regressou a Konoha.

Naruto: - Por que você não me disse que estava grávida? – disse, estava controlando a vontade de grita. – Hinata me diga. – disse severo olhando a levantar o olhar, ela secou as lágrimas respirou fundo e o encarou arrancando coragem sabe lá de onde.

Hinata: - Eu ia contar, mas quando meu pai descobriu, ele me proibiu de contar a você ou alguém de sua família. – disse desviando o olhar para a ruiva que teve sua pergunta respondida em meia resposta para Naruto.

Ino: - Você preferiu carregar esse fardo sozinha do que dividi ló conosco? - disse com pesar, estava magoada se sentindo traída, pois Hinata não confiou nem mesmo nela.

Hinata: - Eu não tive escolha Ino... no dia que sofri o acidente eu estava indo para Nova Iorque... Hanabi me convenceu a passar por todas as ordens de meu pai e contar a Naruto, mas eu... bom... quando acordei meu filho e minha irmã já estavam mortos.

Sakura: - Hina por que nunca me disse que estava indo atrás dele?

Hinata: - Por que diria? A única vez que decidi fazer algo por mim mesma eu perdi tudo que eu amava...

Kushina: - Hinata eu não sei o que dizer...eu sei que foi difícil para você, mas você escondeu um neto de mim e eu nem sei o que fazer... eu não consigo ouvir mais nada, eu preciso ir embora... - disse se levantando Hinata via a mágoa estampada no olhar da mulher. A ruiva sentia uma dor imensa no peito, acabara de descobrir que Hinata a garota que praticamente criou como filha tinha escondido um filho que era seu neto, a ruiva não sabia se sentia pena ou raiva da morena só sabia que precisava pensar e muito a respeito. Kushina e Minato saíram da casa dos Uchiha.

Ino: - Eu também não quero mais te ouvir.. pensei que fossemos amigas Hinata, mas eu estava errada. – disse indo embora acompanhada de Sai que permaneceu em silêncio durante todo o jantar. Hinata ao ouvir as duras palavras de Kushina e de Ino, ficou estática pensando se realmente ela havia tomado a decisão certa ao contar toda a verdade, talvez ela estivesse errada, mas agora era tarde todos estavam magoados, mas ninguém nunca sentiria a magoa que ela sentia, ninguém nunca sentiria o peso da dor que ela carregava por ser culpada pela morte dos que mais amava na vida e ninguém nunca, jamais saberia o quanto ela desejou do fundo de sua alma ter morrido naquele acidente e o quanto ela se odiava por ser covarde por não ter coragem o suficiente para colocar fim em sua inútil vida.

Naruto olhava a Hyuuga, ela parecia uma pedra inabalável como podia ela estar assim tão fria e calculista, ele não conseguia imaginar a dor que ela sentia. Ele não acreditava que a mulher parada diante de si que jogava as palavras que feriam todos fosse a mesma garota que um dia fez seu coração acelerar, sua mãe estava certa ela já não era a mesma. Naruto sentia um amargo na boca o estômago dava voltas e voltas a cabeça de repente começou a latejar com tantas informações.

Sakura e Sasuke não sabiam o que fazer ou o que falar, eles estavam de mãos atadas não sabiam como agir diante aquela situação toda.

Naruto caminhou até a sala da casa dos Uchiha e se sentou no sofá e deixou que as lágrimas rolassem, era doloroso saber que mais uma vez a vida lhe roubava um filho. Era doloroso saber que Hiashi o privou de saber que Hinata estava grávida de um filho seu, era doloroso saber que ela voltou para lhe contar e descobriu que estava se casando com Shion que o levou até o altar por uma mentira. As lágrimas queimavam sua face, mas não doía mais que o peito que parecia sangrar.

Sasuke: - Naruto.. - o chamou, o loiro levantou o olhar e encontrou as orbes negras ônix. – Eu não posso imaginar o tamanho de sua dor, mas eu imploro não coloque a culpa nela, eu temo que Hinata não suporte... todos julgaram ela, mas ninguém viu o que ela passou... Naruto eu vi e eu no lugar dela não teria suportado metade...

Naruto: - Sasuke aqui está doendo muito... eu vivi durante anos rodeado de mentiras e quando eu achei que tudo tinha sido revelado eu ganhei esse balde de água fria, eu não consigo imaginar o que ela passou e de verdade eu não sei o que pensar...

Sasuke: - Eu sei que é difícil, sei de tudo que aconteceu entre você e Shion... Hinata nunca soube o motivo que te levou ao altar... melhor ela nunca quis saber! – disse, Naruto limpava as lágrimas que teimavam em cair.

Naruto: - O que aconteceu? – disse olhando para o amigo que entendeu o que ele queria, queria entender tudo sem ser do ponto de vista de Hinata.

Sasuke: - Dois dias depois que você se casou e foi embora Sakura me procurou dizendo que Hinata estava em Konoha, mas que ninguém poderia saber e que ela estava grávida de você, eu fiquei em choque por que Shion também estava... – suspirou, se sentou no sofá ao lado do amigo, ele o olhava atentamente enquanto enxugava sua lágrimas. Sasuke odiava ver os amigos sofrerem por conta de erros. – Hiashi proibiu quem quer que fosse que tentasse contar a você sobre o filho, ele estava com puro ódio de você e não permitiria que você chegasse perto do filho de Hinata.

...

– Você não teve culpa, quando vai entender isso? – Sakura disse, Hinata estava parada, Sakura caminhou até ela e a abraçou forte, a morena a afastou segurando em seu ombro. Hinata estava perdida em emoções, precisava ficar sozinha, não queria o abraço de ninguém, sabia que não suportaria e desabaria ali mesmo nos braços da amiga.

Hinata: - Estraguei seu jantar... – disse se afastando mais da rosada. Hinata tinha os olhos inchados e vermelhos pelo choro que ela segurava, na garganta um nó se fez a impedindo de pronunciar qualquer outra palavra ela caminhou a passos apressados, passou pela sala onde estava Naruto e Sasuke e nem os olhou, caminhou para fora da casa da amiga. Em momento algum cogitou a ideia de olhar para trás, entrou no carro e saiu cantando pneus. Precisava ficar longe, longe de todos.

Ela precisava da solidão.

Naruto olhou Hinata sair porta a fora e sentiu um aperto no peito, o aniversario dela havia sido um desastre completo. Sakura sentou ao lado do moreno e suspirou pesadamente, ele via o quanto tudo afetava a rosada, talvez os dois fossem os únicos que havia visto de perto todo o sofrimento dela e ele queria, precisava entender.

Naruto: - Hiashi tinha todos os motivos para me odiar. – admitiu mesmo que a contra gosto.

Sasuke: - Todos tinham inclusive Hinata que passou por cima da humilhação de ter sido filmada e tentou ir atrás de você, mas Hiashi a ameaçou e a proibiu de cogitar essa hipótese. – disse com pesar, Hiashi naquela época ficou rígido com Hinata e muito protetor.

Sakura: - Hiashi tinha medo que você a humilhasse mais, afinal para todos nos você tinha filmado... ninguém nunca imaginou que pudesse ser uma armação da Shion... – disse olhando nos olhos de Naruto que desviou o olhar e suspirou frustrado.

Naruto: - Eu queria que tudo fosse diferente.

– Nos também. – Sasuke e Sakura disseram em uníssono.

Naruto: - Como Hiashi a convenceu a não me contar? – perguntou, a Hinata Hyuuga que conhecia nunca voltava atrás em suas escolhas.

Sasuke: - Disse que se ela ousasse, ela jamais conheceria o filho. Pois ele daria um jeito de faze lá perder ou sumiria com ele quando nascesse. – disse, as palavras de Hiashi foram duras, mas ele nunca teria coragem de tal coisa, eles sabiam.

Sakura: - Quando Hinata acordou no hospital, eu a ouvia gritar pela irmã e pelo filho eu me senti um lixo, uma inútil por não poder fazer nada por ela... eu ainda fecho os olhos e vejo o corredor do hospital vazio que cheirava a tinta fresca ecoarem os gritos dela. – disse com os olhos marejados, a dor era nítida.

Naruto: - Como ninguém soube que ela estava grávida nem mesmo os funcionários do hospital comentaram? E como não houve notícias do acidente que matou Hanabi já que a família Hyuuga é tão influente aqui. – perguntou confuso.

Sasuke: - A influencia do clã Hyuuga fez isso tudo, Hiashi conseguiu fazer com que levassem Hinata para o hospital Senju que tinha acabado de ser construído, não sei como. Tsunade foi a médica escolhida junto de uma do próprio clã, mas sua avó também foi privada de contar algo. Na manhã seguinte ao acidente não havia vestígios do acidente na estrada, Hiashi consumiu com tudo e quando Hanabi faleceu, ele quase enlouqueceu.

Sakura: - Hiashi parecia um louco nos dias após o enterro de Hanabi, já não era aquele homem admirável de antes.

Naruto: - Quando o meu filho foi enterrado?

Sakura: - Na mesma noite que ele morreu, Hiashi providenciou o enterro sem que ninguém soubesse... sabe Hiashi foi muito esperto, mas ele teve o apoio dos membros da família, eles sabiam eu tenho certeza afinal ele nunca conseguiria fazer tudo sozinho. – afirmou a rosada. Naruto entendia o porquê não terem muitas informações, a família de Hinata sempre fora muito reservada e nunca gostou de escândalos.

Naruto: - Como Hinata ficou depois de tudo isso? – perguntou, queria saber como ela havia ficado afinal perdera duas das pessoas que mais amava.

Sasuke: - Ela parou se sorrir e se fechou para o mundo. Mas um dia ela resolveu voltar a viver... pouco tempo depois Hiashi se suicidou.

Sakura: - Quando Hiashi se suicidou eu juro que achei que ela iria morrer junto, mas ela levantou a cabeça e seguiu em frente...ela nunca mais tocou nesse assunto, então ela virou essa mulher que você conhece, uma mulher vive cada instante sem pensar no amanhã ou nas consequências.

Sasuke: - Hinata tinha tudo para passar por cima de tudo e sorrir, mas ela simplesmente parou de sonhar... fez faculdade de medicina especializada em oncologia, mas nunca foi seu sonho.

Naruto: - O sonho dela sempre foi tocar piano e cantar, ela não faz mais isso?

Sakura: - A última vez que Hinata tocou fora no casamento da Ino. Foi no seu aniversario há mais de dez anos atrás. – disse olhando fixamente nas safiras. O louro não sabia o que pensar, foram muitas informações. Descobrir que Hinata havia desistido de seu sonho o deixou triste, talvez as mortes a matou mesmo ela estando viva e ele tinha que fazer algo, nenhumas deles poderiam mudar o passado, mas ainda havia um futuro.

Naruto: - Eu vou embora.– disse indo em direção a porta.

– Boa noite Naruto! – Sakura e Sasuke disseram em uníssono.

Naruto: - Sasuke eu não a culpo... – disse e saiu porta a fora, Sakura olhou para o marido e ele lhe lançou um sorriso fraco e triste, ela o abraçou e eles foram para o quarto dormir. A noite havia sido cansativa e com muitas emoções.

...

Neji estava na sala de espera, já fazia mais de duas horas que seu pai havia entrado na emergência, a espera o deixava apreensivo não queria perder seu pai. Tenten estava ao lado sentada desconfortavelmente na poltrona, ela cochilava. Ele sorriu para ela, ele amava muito a mulher que escolheu no ginásio para ser mãe de seus filhos.

– Neji. – o médico o chamou, ele olhou para o homem e se levantou e foi até ele ouvir as notícias sobre seu pai.

Neji: - Como está o meu pai doutor?

– Ele teve um inicio de enfarte, mas agora está melhor. Graças a você que o trouxe rápido, se demorasse ele poderia não resistir, ele ficara em observação. Ele está acordado e quer te ver. – disse e Neji sorriu satisfeito com a situação de seu pai. Ele caminhou até Tenten que abriu os olhos quando ele tocou em seu ombro.

Neji: - Eu vou ver meu pai, você quer vir?

Tenten: - Pode ir vê ló, eu espero por você aqui. – disse e sorriu amavelmente, ele caminhou até o quarto acompanhado pelo médico, entrou e seu pai estava deitado com soro na veia e um aparelho media seus batimentos cardíacos. Neji se sentou frente ao pai quando puxou um banquinho e pegou na mão do homem que sorriu para ele.

Neji: - Como o senhor está?

Hizashi: - Estou bem Neji, não se preocupe comigo... agora você tem uma família, não precisa se preocupar com esse velho aqui.

Neji: - Claro que me preocupo o senhor é meu pai quero o avô de meus filhos bem quando eles nascerem para poderem brincar contigo. – disse e os dois sorriram, Hizashi estava orgulhoso do filho, ele iria ser pai de duas crianças e ele queria muito estar presente para ver o crescimento dos netos.

Hizashi: - Neji eu vou brincar muito com meus netos ainda, mas eu não te chamei aqui para isso. – disse o homem ficando serio, Neji percebendo arrumou sua postura no banco.

Neji: - Sobre o que quer falar?

Hizashi: - Há alguns meses eu achei uns arquivos estranhos no escritório do conselho, eu fiz uma investigação e descobri que enganaram meu irmão. – disse olhando para o filho que ficou serio e pensativo.

Neji: - O que o senhor descobriu?

Hizashi: - Eu não sei ao certo, mas descobri que quando Hanabi morreu ela foi atendida no hospital Senju antes de ser inaugurado, mas o laudo médico é falso, ela não morreu pela doença e sim por que teve um traumatismo craniano e eu preciso que você investigue um endereço, preciso que descubra o que tem lá e por que o clã mantinha esses arquivos em sigilo.

Neji: - O senhor acha que o tia Hiashi não sabia?

Hizashi: - Talvez, mas tem coisas que precisam ser investigadas. Vá até minha casa e estude os arquivos e investigue.

Neji assentiu e saiu do quarto, seu pai já estava sonolento. Ele chamou sua esposa e a ajudou a se levantar a barriga que ela exibia já estava imensa logo os bebes chegariam. Foram para casa, antes eles passaram na casa de Hizashi, Neji pegou os documentos que o pai falara e os levou para casa.

Tenten: - Você não vai dormir? – perguntou aparecendo na porta do escritório, ele a olhou e sorriu.

Neji: - Eu já estou indo, preciso terminar de ler esse documentos.

Tenten: - Tudo bem, não demore... eu estou indo, estou cansada. Boa noite Neji. – desejou e caminhou para o quarto. Neji lia e relia os documentos e não entendia muitas coisas, eram relatos de dez anos atrás, alguns documentos datados na mesma época que Hanabi morrera outros de anos seguintes.

Em um dos documentos constava um nome ilegível, mas o mesmo não tinha sobrenome e nada mais constava, além de um endereço no norte de Tokyo, pegou o notebook pesquisou o que havia no norte de Tokyo que fosse diferente. No norte era normal, havia casa e mais casas, uns restaurante badalados, um orfanato algumas casas de eventos, suspirou não havia nada de interessante naquele lugar, apenas locais que havia em quase toda Tóquio. Digitou o endereço que seu supostamente havia dito mais cedo, o site logo mostrou o resultado da pesquisa, Neji arregalou os olhos olhando para tela do notebook.

– O que? Como assim? – disse assustado olhando para o papel e para a tela, precisava investigar mais isso. Mas precisava da ajuda de alguém, optou por continuar no outro dia, já era tarde e estava cansado demais, guardou os documentos. Foi para a cama dormir o que logo aconteceu.

...