Digimon Masters Overclock escrita por FaheL7


Capítulo 3
Capítulo 3: A Tempestade Misteriosa


Notas iniciais do capítulo

No último capítulo:

“Oi Felipe, aqui é o Lohan, como vai?
Estamos treinando em dungeons na busca de novos itens e gostaríamos de sua presença.”

“- Bem vindo ao clã, meu nome é Jhessica, prazer em conhecê-lo.”

“E então Mattheus, alguns dos nossos membros ainda não estão online porque está muito cedo, mas alguns outros já estão dentro da dungeon nos esperando. O que vamos fazer hoje é entrar em party de 5 pessoas para tentarmos dropar alguns Gold Cards, como te falei antes.”

“- Pois é, eu e o Zack encontramos um Digimon estranho, nunca o vimos antes e ele mandou a gente o seguir.”

“- O que é.. iss (?) _ Lohan não conseguia escutar a voz dos outros direito.”

“De repente, os imensos cartões virtuais que flutuavam começaram a brilhar tão intensamente que parecia que a luz dos cartões saltava para fora dos monitores, deixando todos assustados e então, através do cabo USB que conectava seus celulares ao pc, estranhas luzes correram até o aparelho Mobile de cada um dos 5 jovens players, como se algo estivesse sendo transferido.

Todos os eventos se encerraram quando o computador desligou sem nenhum outro aviso, junto à energia de toda a cidade.”
...



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...

Capítulo 3: A Tempestade Misteriosa

“ VruMNnnMnnNn” _ Um trovão soava lá fora.

Mattheus Felipe torcia para que não tivesse queimado o computador, ao mesmo tempo em que corria até a parede para desligar as tomadas.

Em pleno domingo sem aula, não poderia upar seus digimons no game online. Uma péssima notícia.

Pelo menos seu celular ainda parecia estar ligado. Sim, estava.

Olhando pela janela do seu quarto o jovem garoto observara as nuvens pesadas que se aproximavam da cidade.

Mas para ele, aquilo era normal. Serra Verde, sua cidade natal no interior do Rio de Janeiro, no Brasil, era famosa pelo clima quase sempre parecido com as cidades Europeias, extremamente gélido. Para muitos, sua beleza vinha exatamente pelo clima gelado, que convidava seus moradores a passar os fins de semana aconchegados em suas casas, ou em localidades típicas da região. Suas ruas no inverno eram todas ornamentadas pela beleza natural das fileiras de árvores já sem folha alguma. Era mesmo uma cidade bem agradável e romântica para se viver.

Eram 9 da manhã e enquanto podia ouvir sua mãe arrumando a sujeira da noite passada na pia da cozinha, uma chuva cada vez mais intensa caia lá fora.

Repentinamente tudo ficou branco. Era outro clarão de outro relâmpago.

Sem tv, sem videogame, aquele dia parecia que seria completamente entediante até que...

" Au, au au " _ Seu cachorro parecia estar incomodado com alguma coisa lá fora. Acorrentado, o animalzinho antes dócil e carinhoso latia como um louco olhando para o céu trovejante.

— * Essa não!... Ele se soltou da corrente. _ Pensava o garoto.

Seu cãozinho não podia ficar andando pelo quintal na chuva, ele tinha sua casinha e deveria ficar lá dentro.

Mattheus tinha que ir lá, antes que sua mãe começasse a gritar reclamando que o "Pettico", estava destruindo outro canteiro de flores outra vez.

Antes de sair do quarto, ele havia pegado o celular em cima da escrivaninha e colocado em seu bolso.
...

— Aonde você vai? _ Indagou sua mãe.

— O Pettico se soltou de novo e tá andando na chuva.

— Tome cuidado, não deixe ele destruir minhas plantas. _ Sua mãe pedia.
...

Próximo do portão, o cachorro parecia impaciente, doido para sair.

— Hey Pettico, calma garoto. O que está havendo com você? _ Felipe indagava.

A chuva estava muito forte e mesmo assim o animal não voltava pra dentro de sua casa.

Foi quando seu dono viu um raio caindo distante, o forçando a olhar para o céu. Em milésimos de segundos, o garoto chegou a ter a quase certeza de que havia visto algo nas nuvens.

— Felipe. Volta pra dentro, a chuva tá ficando mais forte! _ Sua mãe gritava da cozinha.

— Já vou mamãe, eu já vou.

Quando se virou novamente para pegar seu bichinho de estimação, uma surpresa. O cãozinho havia de alguma forma saído para o lado de fora, obrigando o garoto a ir atrás dele.

— Au, au au au! _ Disparado, Pettico atravessava a faixa de pedestres sem pensar duas vezes, correndo o risco de ser atropelado.

Sorte que não havia nenhum carro passando naquele momento.

Logo atrás vinha Mattheus, que por pouco não foi atropelado por um ônibus em alta velocidade.

Mais alguns trechos atrás de seu animal de estimação, o jovem o viu passar por um buraco de um extenso muro de uma antiga fábrica abandonada.

— * Ele entrou na Fábrica de tecidos! _ Pensava preocupado.

Perdendo um tempo para arranjar um jeito de subir aquele muro, o rapaz havia perdido também seu cão de vista.

Pelo menos ele estava num lugar coberto agora. Dentro da fábrica.

— Petticooo. Aonde você tá Pettico? _ Aquele lugar era escuro e assustador e cheio de teias de aranha.

“ VruMNnnMnnNn ” _ Novamente um raio, dessa vez, muito mais próximo.

Não bastava o lugar ser parecido com o cenário de um filme de terror, pra completar os trovões pareciam cada vez mais frequentes e nenhum sinal de seu cachorro por ali. Foi então que ao longe ele ouviu os latidos de Pettico, vindos do segundo andar.

Subindo as escadas, havia uma porta de metal entre-aberta batendo vagarosamente. Ela levava para a cobertura e lá estava seu cãozinho fugitivo, latindo sem parar olhando pro céu, como se algo estivesse o encarando.

O garoto pegou Pettico no colo que relutava em querer voltar pro chão. Ele já estava dando meia volta para voltar pra casa no momento em que bem ao seu lado, apenas alguns metros de distância um raio atingia o concreto.

Todo o corpo do rapaz se arrepiou instantaneamente. Por pouco ele não havia sido atingido.

Quando olhou pra trás, para as nuvens, ele não pôde acreditar no que viu. Era a silhueta de um pássaro gigante que desceu bem à sua frente, furioso.

— O que é isto? I- isso é real? _ Sua mente estava perplexa. Ele piscava duas vezes mais para ter certeza. De repente o celular em seu bolso parecia soltar estranhas faíscas, talvez a chuva tivesse o danificado e ele estivesse entrando em curto circuito. Mas não. Surpreendendo-o ainda mais notou que seu aparelho havia tomado uma nova forma quando o retirou do bolso de sua calça. Ele estava menor, mal lembrava o design anterior.

Aquilo tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta, até que outro clarão o fez cair na real e voltar sua atenção para a criatura gigantesca que estava consigo em cima do prédio, pronta pro ataque.

— Spark Wiiiiings !!

Novamente o tempo parava. Aquele ser jogava em sua direção um tipo de energia concentrada com o formato de asas em chamas. Sua vida passava inteira na frente de seus olhos, mais rápido que o ecoar de um relâmpago e tudo ficou branco.

Mas nada havia acontecido. Vagarosamente, Felipe abriu os olhos e então viu um ovo flutuante do tamanho de uma bola de baseball à sua frente.

Para quem não esperava nada de um dia como aquele, o que estava acontecendo?

Apenas 2 segundos depois, o ovo se chocava, transformando-se em um pequeno digimon.

Sim, ele não precisava pensar mais que uma vez para entender tudo o que estava se passando. Agora tudo fazia sentido. Eles eram digimons, de verdade.

— Wa.. Watermon! _ Balbuciava a criaturinha estranha, que mais parecia um bom bocado de água com olhos, boca e vida, dizendo suas primeiras palavras.

O ataque do gigante que vinha em sua direção havia sido parado pelo ovo, que ganhou energia suficiente para se chocar, trazendo à vida um pequeno digimon chamado Watermon, formado por água, do tipo aquático.

— Proteger Mattheusmon. _ Falava o pequenino, com cara de zangado pro bicho dezenas de vezes maior que o seu tamanho.

— Hãm! Me proteger? _ Felipe se espantara.

Enfurecida pela ousadia do pequeno, a ave gigante queria eliminá-lo com outro ataque, dessa vez muito mais poderoso.

— Thunder Storrrrm!

“ VruMNnnMnnNn ”... “ VruMNnnMnnNn ” ... “ VruMNnnMnnNn ”... “ VruMNnnMnnNn ”

De repente o lugar era tomado por relâmpagos e toda a cobertura começava a ser bombardeada pelos raios que vinham das nuvens. Uma verdadeira Chuva de Energia.

O aparelho digital que se encontrava nas mãos de Mattheus começava a brilhar, até uma voz eletrônica dizer algo:

E-V-O-L-U-T-I-O-N

— Watermon Digivolve para. _ Uma luz intensa cobria todo o corpo do bebê digimon.

— Moonemon.

Seu digimon havia digievoluído.

— Moonemon?? _ Repetia o menino, totalmente apavorado.

“Moonemon – Digimon aquático em treinamento parecido com uma foca jovem usando uma roupa de mergulho. Seu ataque principal é o Lâmina da Lua, que libera lâminas de energia de seu chifre com formato da estrela celeste.”

— Lâmina da Luaaa! _ Com um só golpe, aquele digimon em treinamento, derrotou um poderoso Thunderbirmon. Que assim que recebeu o ataque não resistiu e foi apagado, desmaterializando por inteiro, como se fosse simples dados de um computador.

Mattheus estava com os olhos estatelados, quando soltou Pettico do colo que rapidamente foi na direção do seu parceiro digimon para brincar.

Fim do capítulo 3... Continuará!


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Notas finais do capítulo

Obrigado novamente à quem quer que tenha lido mais um capítulo.

Parece que agora, as coisas estão mesmo ficando quentes não é?

Se isso aconteceu com Mattheus, o que será que aconteceu com seus 4 amigos?

Se você está curioso pra saber, não perca o próximo capítulo, em breve:

A Piada Mortal



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