Meu Amor Imortal.-Luciana e Rodrigo. escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
O Sobrenome da Luciana é do TVD. Acho legal por isso coloquei.
P.O.V. Luciana.
Sinto falta de acreditar na esperança. Sinto falta de me envolver, de ser normal, de ter amigos e um namorado.
-Eu te amo Silas, sinto sua falta.
Eu nunca mais me envolvi com ninguém desde a morte de Silas, ele era meu único e verdadeiro amor.
-Rápido filha! Vai se atrasar pra escola.
-Tchau mãe.
-Tchau querida. Se sentir alguma coisa volte correndo pra casa.
-Tá.
Coloquei os fones no ouvido e pedalei até a escola.
-Senhorita?
-Sim?
-Você é aluna nova?
-Sou.
-Ótimo. Entre.
Tranquei a minha bicicleta e entrei. Quando vi achei que fosse coisa da minha cabeça, que estava ficando louca.
-Impossível. Ele está morto. Silas está morto.
-Oi. Eu sou Lívia.
-Ah, oi. Quem é ele?
-Meu irmão do meio Rodrigo.
-Ah! Sou Luciana Petrova.
-Petrova? De onde você veio?
-Sou descendente de búlgaros.
-Legal.
-É.
-Tudo bem. Todas acham ele um gato.
-Ah, não. É que... ele me lembra uma pessoa.
Me lembra uma pessoa? Ele é a imagem cuspida do meu Silas.
Acho que Rodrigo se sentiu observado e olhou pra mim. Foi como se ele nunca tivesse partido.
-Não! Não passarei por isso outra vez. Nunca mais.
P.O.V. Rodrigo.
Desde que acordei estou com essa sensação estranha.
-O que foi mano, parece que comeu comida estragada.
-To com essa sensação mô bizarra de que algo está pra acontecer. Uma coisa importante.
-Que coisa de mulherzinha brother.
-É. Eu sei.
Cheguei na escola e não deu nem cinco minutos a mina chegou e foi tiro e queda. Eu olhei pra ela e senti que já a conhecia de algum lugar.
Foi eu desviar o olhar e ela sumiu. Como uma miragem.
Ela só pode ser uma miragem. É a garota do meu sonho.
Então minha irmã vem andando e fala:
-E então achou ela gata?
-Quem?
-A Lu. Vocês ficaram se encarando por tipo uns vinte minutos antes dela simplesmente sumir.
-Então ela é real?
-Claro que ela é real! Que pergunta é essa?
-Nada, esquece. Tenho que ir.
Estava a ponto de entrar no banheiro masculino quando ela saiu do banheiro feminino.
-Qual o seu nome?
-Luciana.
-Eu sou....
-Rodrigo. Eu sei.
-Nós já nos vimos antes?
-Não nessa vida. Numa outra, talvez.
-Não acredita nessas bobagens né?
-Acredito. Depois do que me aconteceu, depois que te conheci acredito.
-O que te aconteceu? Posso saber?
-Infelizmente não. Tchau.
-Espera eu...
Ela tinha sumido. Simplesmente sumiu.
-Que doideira. Essa mina parece assombração.
Quando deu o sinal não se falava de outra coisa que não fosse o baile anual de reis e rainhas.
-Quem se vai chamar cara?
-Ela.
-Ela quem?
-A garota do meu sonho. Luciana.
-Garota do seu sonho? Desde quando virou viado?
-Não, presta atenção Roger, eu sonho com ela literalmente e desde antes de nos conhecermos.
-Isso é doideira.
-No sonho eu sou Silas e ela é Amara. A Princesa Amara.
-Doideira.
-Nem me fale.
Assim que falei sobre o meu sonho ela apareceu.
-O que você falou. Repita por favor.
-Sobre o que?
-O sonho. Você mencionou nomes.
-É. Olha, sei que vai parecer loucura...
-Não é loucura. Você é ele. Você é o meu Silas que voltou pra mim, como nós combinamos.
-O que?
-Se eu te dissesse: Eu te amo e não quero perder você, por favor não me deixe.
-Eu nunca deixaria você. Eu vou voltar porque o meu amor por você é mais forte que a morte.
A última parte nós falamos juntos em uníssono.
-Isso é bizarro cara.
Ela fez menção de tocar em mim, no meu rosto, mas desistiu como se estivesse com medo.
-Não acredito que você voltou.
Ela me abraçou. Se jogou encima de mim e pude perceber a força dela.
-Não respiro.
-Me desculpe. Não se preocupe, eu vou encontrar a cura e assim vou poder ter uma longa vida humana ao seu lado e quando a morte nos levar vamos ser felizes no além.
-Então tá.
-Me desculpe. Esqueci-me que você não lembra, mas talvez seja melhor assim, estou atrás dessa cura a mais tempo do que você pode imaginar.
-Cura pra que?
-Eu roubei você dela e ela me amaldiçoou.
-Amaldiçoou?
-É. Não há castigo pior do que viver sozinha pela eternidade.
-Eternidade?
-Quer dizer... passar a vida sozinha.
-Ah, tá. Sabe vai ter esse baile e eu queria saber se você não topa ir comigo.
-Claro.
-Ótimo. Te pego ás sete.
-Perfeito.
-Tchau.
-Tchau.
P.O.V. Lu.
Eu sabia que era errado. Sabia que iria acabar mal e que eu iria me partir como da última vez, mas eu o amo.
E agora eu posso fazer ele ser como eu ou tomar a cura e passar o resto da eternidade no além junto com ele.
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