Meu Amor Imortal.-Luciana e Rodrigo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: O século XXI.


Notas iniciais do capítulo

O Sobrenome da Luciana é do TVD. Acho legal por isso coloquei.



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P.O.V. Luciana.

Sinto falta de acreditar na esperança. Sinto falta de me envolver, de ser normal, de ter amigos e um namorado.

-Eu te amo Silas, sinto sua falta.

Eu nunca mais me envolvi com ninguém desde a morte de Silas, ele era meu único e verdadeiro amor.

-Rápido filha! Vai se atrasar pra escola.

-Tchau mãe.

-Tchau querida. Se sentir alguma coisa volte correndo pra casa.

-Tá.

Coloquei os fones no ouvido e pedalei até a escola.

-Senhorita?

-Sim?

-Você é aluna nova?

-Sou.

-Ótimo. Entre.

Tranquei a minha bicicleta e entrei. Quando vi achei que fosse coisa da minha cabeça, que estava ficando louca.

-Impossível. Ele está morto. Silas está morto.

-Oi. Eu sou Lívia.

-Ah, oi. Quem é ele?

-Meu irmão do meio Rodrigo.

-Ah! Sou Luciana Petrova.

-Petrova? De onde você veio?

-Sou descendente de búlgaros.

-Legal.

-É.

-Tudo bem. Todas acham ele um gato.

-Ah, não. É que... ele me lembra uma pessoa.

Me lembra uma pessoa? Ele é a imagem cuspida do meu Silas.

Acho que Rodrigo se sentiu observado e olhou pra mim. Foi como se ele nunca tivesse partido.

-Não! Não passarei por isso outra vez. Nunca mais.

P.O.V. Rodrigo.

Desde que acordei estou com essa sensação estranha.

-O que foi mano, parece que comeu comida estragada.

-To com essa sensação mô bizarra de que algo está pra acontecer. Uma coisa importante.

-Que coisa de mulherzinha brother.

-É. Eu sei.

Cheguei na escola e não deu nem cinco minutos a mina chegou e foi tiro e queda. Eu olhei pra ela e senti que já a conhecia de algum lugar.

Foi eu desviar o olhar e ela sumiu. Como uma miragem.

Ela só pode ser uma miragem. É a garota do meu sonho.

Então minha irmã vem andando e fala:

-E então achou ela gata?

-Quem?

-A Lu. Vocês ficaram se encarando por tipo uns vinte minutos antes dela simplesmente sumir.

-Então ela é real?

-Claro que ela é real! Que pergunta é essa?

-Nada, esquece. Tenho que ir.

Estava a ponto de entrar no banheiro masculino quando ela saiu do banheiro feminino.

-Qual o seu nome?

-Luciana.

-Eu sou....

-Rodrigo. Eu sei.

-Nós já nos vimos antes?

-Não nessa vida. Numa outra, talvez.

-Não acredita nessas bobagens né?

-Acredito. Depois do que me aconteceu, depois que te conheci acredito.

-O que te aconteceu? Posso saber?

-Infelizmente não. Tchau.

-Espera eu...

Ela tinha sumido. Simplesmente sumiu.

-Que doideira. Essa mina parece assombração.

Quando deu o sinal não se falava de outra coisa que não fosse o baile anual de reis e rainhas.

-Quem se vai chamar cara?

-Ela.

-Ela quem?

-A garota do meu sonho. Luciana.

-Garota do seu sonho? Desde quando virou viado?

-Não, presta atenção Roger, eu sonho com ela literalmente e desde antes de nos conhecermos.

-Isso é doideira.

-No sonho eu sou Silas e ela é Amara. A Princesa Amara.

-Doideira.

-Nem me fale.

Assim que falei sobre o meu sonho ela apareceu.

-O que você falou. Repita por favor.

-Sobre o que?

-O sonho. Você mencionou nomes.

-É. Olha, sei que vai parecer loucura...

-Não é loucura. Você é ele. Você é o meu Silas que voltou pra mim, como nós combinamos.

-O que?

-Se eu te dissesse: Eu te amo e não quero perder você, por favor não me deixe.

-Eu nunca deixaria você. Eu vou voltar porque o meu amor por você é mais forte que a morte.

A última parte nós falamos juntos em uníssono.

-Isso é bizarro cara.

Ela fez menção de tocar em mim, no meu rosto, mas desistiu como se estivesse com medo.

-Não acredito que você voltou.

Ela me abraçou. Se jogou encima de mim e pude perceber a força dela.

-Não respiro.

-Me desculpe. Não se preocupe, eu vou encontrar a cura e assim vou poder ter uma longa vida humana ao seu lado e quando a morte nos levar vamos ser felizes no além.

-Então tá.

-Me desculpe. Esqueci-me que você não lembra, mas talvez seja melhor assim, estou atrás dessa cura a mais tempo do que você pode imaginar.

-Cura pra que?

-Eu roubei você dela e ela me amaldiçoou.

-Amaldiçoou?

-É. Não há castigo pior do que viver sozinha pela eternidade.

-Eternidade?

-Quer dizer... passar a vida sozinha.

-Ah, tá. Sabe vai ter esse baile e eu queria saber se você não topa ir comigo.

-Claro.

-Ótimo. Te pego ás sete.

-Perfeito.

-Tchau.

-Tchau.

P.O.V. Lu.

Eu sabia que era errado. Sabia que iria acabar mal e que eu iria me partir como da última vez, mas eu o amo.

E agora eu posso fazer ele ser como eu ou tomar a cura e passar o resto da eternidade no além junto com ele.


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