Half Body — Interativa escrita por Meire Connolly


Capítulo 13
A madrugada em que a festa fluiu.


Notas iniciais do capítulo

Okayyyy, okayy, okay. Cá estou eu postando.
E NÓS RECEBEMOS MAIS DUAS RECOMENDAÇÕES, CAMBADA! SIM! DUAS RECOMENDAÇÕES, VOCÊS NÃO FAZEM IDEIA DO QUÃO NJREVFHRJENVGRJ EU ESTOU, PORQUE PUTA QUE PARIU FORAM DUAS RECOMENDAÇÕES SEGUIDAS, E Jesus, tive um infarto.
eu ainda não estou acreditando, sério, vocês não tem noção do quão feliz eu fiquei, puta que pariu.

Primeiramente, eu tenho que agradecer a Cylena (que inclusive, eu vi as duas recomendações logo após responder o seu review, Cy, por isso não falei nada por ali, okay?); porque essa menininha é um amorzinho de pessoa, apenas, e a recomendação dela tá um chuchuzinho, sério!

Segundo (porque infelizmente sengudamente não existe): eu tenho que agradecer a Black Life (leitora fantasminha, ahhhhhhhhhhhhhh, mas ainda te amo, vem cá, me huga); porque ela é também outro amorzinho de pessoa, e mesmo sem ter uma Selecionada aqui, recomendou.

MENINAS DO MEU CORAÇÃO FRAQUINHO, VOCÊS SÃO DEMAIS MESMO, SÉRIO! Sabe aquela bad que te atinge porque você não passou no vestibular? Então? EU NÃO ESTOU COM ELA POR CONTA DE VOCÊS, SÉRIO! VOCÊS FIZERAM O MEU MÊS (você também, Rose). É sério meninas, muito, muito, muito, obrigada mesmo! Pode parecer apenas uma coisinha de nada, mas é muito importante para mim saber que existem pessoas que estão gostando da fanfic, que estão realmente querendo saber o que vai acontecer no final, então MUITO OBRIGADA MESMO!

Ai, pessoal, desculpa, tô muito emotiva hoje.

Agora eu quero todas as minhas leitoras (e se existir algum leitor) indo ler as recomendações bonitinhas das minhas foufulas, okay? E vão se derreter junto comigo!
OBRIGADA, AMO VOCÊS!

Agora, vamos mudar completamente o ritmo das notas, e ficar uma coisa bem bad mesmo. Minhas aulas vão começar no dia 15. Segunda agora. E eu estou cagando. Não de medo, mas de ansiedade. E nem era para eu estar tão ansiosa assim, porque eu só vou mudar de escola, alguns amigos vão comigo e tals; porque infelizmente INFELIZMENTE eu não passei. É... Tô na bad (mentira, tô não! As recomendações me deixaram felizes!). E eu tô com raiva de mim, porque eu passava em tudo o que era curso (exceto o que eu quero, todas as outras engenharias, direito e medicina). Mas enfim. Não vamos ficar focando nisso, vamos para frente. E, agora, infelizmente, porque eu não sou muito fã de ficar estudando, por mais que eu goste, eu gosto mais de vadiar (mas não no sentido vadiar, dar; no sentindo preguiça mesmo); e então agora eu vou ter que pegar pesado se eu quiser passar em Engenharia Química. PORQUE EU SOU DE EXATAS SIM, EU SOU DE EXATAS, EXATAS SIM! ~parei.

Genteeeeeeeeeeeeee, me stalkeiem (não sei conjugar esse verbo, guys, sorry); tem umas frases muito fofinhas no meu perfil.

Ah, sobre o cursinho e tals. A escola que eu vou pega pesado, e faz simulado todo o mês para ver como eu estou indo, então eu não tenho que estudar para prova (mas acho que cursinho não tem prova, certo?). Só sei que ao invés de estudar para as provas, que basicamente eram nos meses de provas, eu vou ter que estudar todos os dias, as matérias que eu tenho. Vocês tem dicas de estudo? Tipo, para memorizar? Tô precisando. Mas enfim. Eu não vou parar com Half Body (Deus me livre disso, amém); mas as postagens não vão ser tão frequentes (e meu olho tá doendo agora porque eu dei conta de enfiar o dedo nele, não sigam o meu exemplo pessoal, não sigam o eu exemplo!); eu vou tentar postar todos os sábados, ou nas sextas a noite (porque eu sou dessas que não sai sexta a noite, hehe). Se não der certo, vai ser provavelmente no domingo. E eu vou continuar respondendo os reviews conforme eles vão chegando, como eu faço agora, e fiz desde o começo, right?
Ai gente, desejem-me boa sorte para essa nova fase da minha vida, que eu desejo boa sorte para uma nova fase da vida de vocês (e se nada der certo, faço química de qualquer jeito!).

Agora vão ler o capítulo minhas amorinhas roxas!



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 Thirteen.

 

Hymn For The Weekend

 

13. A madrugada em que a festa fluiu.


 

Montana estava se divertindo a beça, isso era fato. Mas Ayuu estava se divertindo mais. Dançando como se não houvesse amanhã, gritando e ignorando a dor de garganta, e sorrindo tanto que seu rosto doía. Não sabia que horas eram, mas a vontade de dançar e curtir adoidado impedia a menina de pensar em querer dormir.

Averie havia se juntado a garotas algum tempo depois da pista de dança ser liberada novamente, já que segundo ela “vou engordar de tanto comer doce”. Clarice veio depois sendo arrastada por Montana, que dizia que a menina deveria se soltar. E Chrystal apareceu há alguns minutos atrás, pedindo urgentemente para deixá-la dançar, e tentar esquecer o desastre que havia sido sua dança com o Príncipe.

— Não foi um total desastre — Ayuu havia tentado argumentar enquanto fechava a garrafa de água que tinha em mãos.

— Não, eu só parei a dança no meio do primeiro minuto, porque pisei no pé dele duas vezes, Ayuu, duas vezes! — falou gesticulando fortemente, fazendo a menina soltar uma risadinha, e então mandá-la se esquecer daquilo, que o Príncipe Arthur já deveria ter se esquecido daquele pequeno detalhe, depois de tantas meninas, e o vômito de Zara.

Oh, ela virou notícia por ali. E em poucos segundos todos sabiam o nome da garota que vomitou aos pés do Príncipe Arthur.

Então elas continuaram dançando por ali, até Montana ter a sua brilhante ideia.

— Que tal chamarmos o Arthur para dançar? — indagou, com os olhos de mel brilhando, e um sorriso malicioso brotando nos lábios.

— Príncipe Arthur — Clarice corrigiu a menina, que pareceu ignorar.

— Nem pensar! — Chrystal bradou, e Montana cruzou os braços, séria. — Eu vim aqui dançar com vocês para não ter que ficar olhando para a cara bonita dele, você realmente acha que eu quero tê-lo perto de mim para pisar em seu pé novamente?

— Deixe de ser exagerada, Chrys — Averie pediu, e Chrystal revirou os olhos, negando com a cabeça, séria. — Vá chamá-lo, Montana! Ele parece bem sozinho mesmo — concluiu virando seu rosto na direção do garoto de fios escuros, e agora terno preto.

E Averie não estava errada. Afonso estava se sentindo sozinho mesmo. Elliot iria falar com o menino de vez em quando, mas mesmo assim, não tirava a solidão do rapaz. Joseph também falava com o menino, mas de nada mudava só deixava o garoto mais irritado. E de vez em outra, Thomas ou Joanna apareciam, comentando com seu querido filho Príncipe Arthur como o Baile estava ótimo, e de que ele deveria ir falar com alguma Selecionada.

Mas Afonso não queria. Ele sabia que se fosse falar com uma Selecionada, teria de falar com todas as outras para nenhuma ficar com inveja, ou achando que ele tinha preferência. E ele definitivamente não queria puxar papo com trinta mulheres — na verdade, ele não sabia como puxar papo com trinta mulheres (havia ignorado totalmente essa parte da aula de Thomas).

Teve um momento em que uma Selecionada foi falar com ele. Afonso estava olhando os vários docinhos que tinham sobre a mesa, perguntando se poderia comer todos eles, quando percebeu alguém ao seu lado. Não olhou para a pessoa até ela chamá-la pelo nome de Arthur. Seu nome.

— Eu só queria saber se você está bem, sabe? Depois de todo esse acontecimento — explicou, logo após falar que seu nome era Gracie, e estender a mão, ainda sorrindo. Afonso se lembrava dela na dança. Aparentava estar tão calma, que aquilo irritou o menino. Ele queria aprender como ela conseguia ficar calma diante daquilo. Eu posso ser o seu futuro marido, esqueceu? Queria ter perguntando, quem sabe ela ficava nervosa?

— Estou bem — respondeu depois de apertar a mão da menina, e voltou a pegar um docinho. Afonso sabia que Arthur poderia ser mal educado, mas ele também sabia que nunca rejeitava uma mulher, se ela fosse gostosa e bonita, segundo Thomas. — Está gostando da festa? — indagou virando-se para a menina, que mantinha os olhos castanhos sobre os doces a sua frente.

— Oh, sim, está maravilhosa, Vossa Alteza — respondeu entusiasmada, e Afonso havia sorrido para a menina. O sorriso Arthur, claro. — Mas nada se compara a esses doces — havia comentado depois. Eles riram juntos, o que fez Afonso se descontrair um pouco, e logo depois a menina fez uma reverência e saiu de perto do menino.

Depois daquilo não conversou com mais ninguém.

Até aquele momento.

— Príncipe Arthur? — uma das Selecionadas fazia uma leve reverência a sua frente, e Afonso engoliu em seco com a menina ali. Sabia que ela era uma das mais calmas, e provavelmente uma das mais experientes no quesito atração. — Eu gostaria de saber se Vossa Alteza gostaria de dançar conosco? — indagou, e logo em seguida apontou para um grupinho de Selecionadas, que ao longe, acenaram para o rapaz, exceto uma, que parecia se esconder.

Afonso também estava se irritando com todo esse tratamento formal, mas Thomas disse que Arthur gostava, ou melhor, amava e jogava na cara da pessoa por lembrá-lo de seu nível. Então Afonso não podia fazer nada a respeito — somente quando a intimidade for maior, Thomas havia dito. Afonso não fazia ideia de quando a intimidade seria maior.

O rapaz deu uma breve olhada em Elliot, que estava em uma parede do salão, com sua pose máscula de guarda, e este apenas fez um gesto para ele aceitar, para ele ir. Afonso se perguntou como ele sabia que a menina — que, nossa, qual é o seu nome mesmo? — o estava chamando para sair.

— Claro, porque não? — respondeu fitando a garota a sua frente, e ela logo sorriu, animada. Afonso virou a taça de vinho (aquela seria sua sexta?) e então seguiu a menina de cabelo curtinho. Passaram por algumas pessoas, que logo fizeram reverências a Afonso, que apenas ergueu a mão num gesto simples, e seguiu a menina a sua frente.

A música estava alta, e por mais que estivesse nevando lá fora, Afonso estava começando a ficar com calor. Talvez fosse o vinho, ele não sabia. Só sabia que definitivamente queria arrancar aquele paletó. Mas ficou com ele. Tinha que agir e se comportar como um Príncipe, porque ainda haviam câmeras por ai, e segundo Thomas, Arthur era um cavalheiro, filho exemplo, perfeito em frente as câmeras.

Assim que chegou ao grupinho das meninas, sorriu para as garotas.

— Hum, poderia dizer os nomes de vocês? — indagou, tentando ao máximo não parecer rude. Mas percebeu que não obteve sucesso. Mas mesmo assim, nenhuma delas deixou de sorrir.

— Eu sou Montana — a de cabelo curtinho, e que foi chamar Afonso para dançar, falou. — Ela é a Ayuu — apontou para uma magrinha e baixinha, de cabelos longos, e Afonso se perguntou se ela era da Inglaterra mesmo. — Averie — apontou para a primeira com quem Afonso dançou. — Clarice — a morena de olhos azuis, que puxou assunto com Afonso, ergueu a mão e deu um leve aceno. — E a Chrystal — apontou para a ruiva, que deveria estar se escondendo, e a menina deu um leve aceno, desviando o olhar do Príncipe.

Afonso se perguntou se era porque ela havia pisado em seu pé. Duas vezes. Tudo bem que havia doído, mas ele havia se esquecido daquele pequeno detalhe depois do vômito.

— Arthur — comentou, erguendo a mão, e as meninas ali deram pequenas risadinhas. Obviamente elas iriam rir. Afonso sabia que seria bajulado por algum tempo. Mas não via problema nisso.

— Então, Príncipe Arthur — a ruiva que foi a primeira a dançar com Afonso gritou, chamando a atenção do rapaz. — Aqui é o seguinte: você pode se soltar a vontade, e dançar como se o mundo fosse acabar! — gritou novamente, e Afonso apenas assentiu, tendo em mente que provavelmente só mexeria os pés.

Era horrível com dança!

— Não sinta vergonha! — Montana gritou, e logo começou a dançar, mexendo os braços, e o quadril (de forma sedutora, Afonso percebeu isso), e depois de alguns segundos começou a cantar, e Ayuu a acompanhou, mas a menina tinha um jeito mais delicado, mais fofo.

Logo a rodinha toda ali estava dançando, e Afonso percebeu o quão acanhada a ruiva que pisou em seu pé estava. Qual era o seu nome mesmo? Oh, sim, Chrystal! O menino passou pelas costas de Averie, que logo se afastou um pouco quando percebeu onde o rapaz queria ir, e lá estava ele se colocando ao lado de Chrystal, que parecia mais tímida agora.

— Não se preocupe, eu já me esqueci do incidente do pé — comentou com a ruiva, que pareceu escutar. — Afinal, vomitaram em mim, isso é pior do que pisar no meu pé — acrescentou, e Chrystal sorriu, virando-se para o rapaz.

— Nossa, muito obrigada mesmo! Espero que nem se lembre mais disso, e eu juro que tentarei melhorar na valsa. Isso é, se formos dançar valsa novamente algum dia, mas mesmo assim, obrigada — sorriu, e Afonso sorriu também. Não gostava de manter um clima tenso com as garotas, havia descoberto aquilo.

— Você viu como eles estão felizes? E dançando entre si? — Evellyn comentou amarga, fitando o grupo de meninas dançando com o Príncipe. Eu deveria estar lá.

— Deixe-os — Peggy logo pediu, pegando uma garrafa de água com um dos garçons. — Obrigada — agradeceu, e logo se virou para Evellyn, que olhava para o grupo. — Porque não vai lá com eles? Chama algumas meninas, vão todas para lá, formam uma roda grande, e pronto, problema resolvido — deu de ombros com a normalidade do problema.

Evellyn suspirou, negando com a cabeça, e se virando para Peggy logo em seguida. Havia achado sua próxima presa, ou pelo menos achava ter. Peggy aparentava ser manipulável, mas era esperta, Evellyn havia percebido isso.

— Porque você não vai lá? — a ruiva indagou a loira, que apontou para si mesmo, e logo depois riu, negando com a cabeça. — Você é boa para fazer amizades, e tenho certeza de que faria amizade com todas as meninas dali, e se aproximaria bem mais do Príncipe — continuou, e observou Peggy corar um pouco. Pelo o que parecia, ela estava realmente começando a gostar daquele menino.

Vai se dar mal, Evellyn concluiu enquanto fitava a menina dar uma breve olhada para a rodinha, e depois beber um gole de água.

— Ah, sei lá, Evye — respondeu, e Evellyn quase torceu a boca, mas sorriu mesmo assim. — Poderíamos ir juntas! — opinou, tampouco sorrindo e se virando para a ruiva, que negou com a cabeça.

— Prefiro ficar por aqui, sabe? Estou com um pouquinho de cólica — falou, o que não deixava de ser mentira. Evellyn realmente estava com um pouco de cólica. Deveria ter tomado remédio antes de ir para o Baile.

— Irei te fazer companhia, então — Peggy sorriu, e lhe ofereceu água, que logo Evellyn recusou voltando a olhar para o salão.

Do outro lado do salão, Kamille andava olhando para todos. Mantinha um ar sério, e tentava não trombar com ninguém. Via algumas das Selecionadas conversando entre si, e Kamille até tinha vontade de chegar e conversar com elas, mas com sua personalidade impetuosa, a menina sabia que logo a rejeitariam.

Por isso apenas sentou-se em uma cadeira, numa mesa vazia, e ficou observando o salão, enquanto tentava a todo custo livrar-se da coceira de suas pernas. Aquele vestido a estava pinicando. Estava com vontade de ir ao seu quarto, retirar o vestido, e trocar por algum mais curto, ou algum que não a pinicasse. Entretanto, sabia que se fizesse isso, Teresa lhe dava um puxão de orelha.

Por isso ela apenas ficou ali, tentando coçar as pernas, e se ajeitando na posição mais confortável possível.

— Posso me sentar aqui? — uma menina de fios castanhos perguntou se aproximando. Ela tinha um sorriso gentil, Kamille percebeu isso, mas não se lembrava de seu nome. — As outras mesas estão ocupadas com nobres, ou duques, e eu não quero ficar papeando, sabe? Só quero sentar e poder tirar esse salto — comentou novamente, desta vez mais baixo.

Kamille deu um sorriso, assentindo com a cabeça, e indicando uma cadeira para a morena, que se sentou agradecida.

— Eu sou Kamille — a morena se apresentou, esticando a mão para a menina, que logo apertou, ainda com aquele sorriso simpático.

— Bianca, mas pode me chamar de Bia — falou, e logo a menina fez uma cara de satisfeita, e riu. — Adoro ficar sem esses sapatos — comentou, sorrindo, e Kamille riu.

— Nem me fale, os meus estavam criando bolhas — concluiu, sentindo o chão frio aos seus pés descalços. Havia desistido de ficar com sapato quando viu que nem dançar iria mais. — E agora é o vestido que está me pinicando — comentou, esfregando suas pernas, tentando se livrar da recém coceira.

— Essa parte eu não tenho — Bianca admitiu, apoiando-se na cadeira, e sorrindo. — Você não quer trocar? Poderia colocar um curto — deu de ombros, e Kamille negou com a cabeça.

— E ficar com a probabilidade de levar um puxão de orelha da Teresa? — indagou sarcástica, e logo Bia também riu. — Nem pensar!

Depois disso ficaram num silêncio confortável, e Bianca agradeceu por isso. Estava tão cansada de ficar falando com outros, de ficar andando para lá e para cá, de ficar sorrindo. Ah, ela realmente só queria ir pro quarto dela e deitar, quem sabe poderia ficar admirando as estrelas? Mas ela definitivamente queria ir pro quarto dela. Entretanto, nenhuma Selecionada — a não ser por aquela Zara — havia saído do salão, todas estavam ali.

E ela não queria ser a primeira.

Então apenas esperou.

Assim como Peregrina estava fazendo. Estava cansada, e bocejava de minuto em minuto, mas não queria ser uma das primeiras Selecionadas a deixar a festa. Peregrina olhava para a Rainha Joanna, e via como a mulher mantinha uma pose séria e confiante. Sorrindo quando outras pessoas se aproximavam. Peregrina não simpatizava com Joanna, nada contra, mas, ela não simpatizava. Mas sabia que deveria ser como ela se queria ser uma boa Rainha. Rainha Joanna estava entre as dez melhores Rainhas que a Inglaterra teve.

Peregrina até queria conversar com Katherina, mas a menina estava tão cansada, que evitava se aproximar dos outros. Por isso apenas deixou a morena conversando com outras Selecionadas — que ela não sabia o nome — e começou a andar pelo salão, com aquele bendito salto que a estava matando-a. Mas ela não tiraria. Rainha Joanna não tirou. Porque Peregrina tiraria?

— Hei, você — escutou uma voz grossa atrás de si, e rapidamente se virou, encontrando um loiro sorrindo de forma charmosa. Peregrina se perguntou quem ele seria. — É uma das Selecionadas do Arthur, certo? — indagou, e a menina apenas assentiu. Reparou na forma como ele se referiu ao Príncipe sem o tratamento adequado, e logo o reconheceu como um dos amigos do Príncipe. Peregrina havia o visto ao lado de Príncipe Arthur algumas vezes. — Eu sou Joe — falou, e rapidamente pegou na mão de Peregrina, que deixou ser cumprimentada. Quem sabe ele falava bem dela para Arthur?

— Eu sou Peregrina — respondeu sorrindo, enquanto Joe beijava sua mão de forma delicada. Joe sorriu e então soltou a mão da menina, ainda sorrindo, mas um sorriso malicioso, que de certa forma lembrava-a de Blake.

— É um lindo nome, Peregrina — comentou, dando um passo para mais perto de Peregrina, que recuou discretamente. Ele não iria falar bem dela para Príncipe Arthur. — Você quer dar uma volta? Eu conheço um jardim de inverno aqui no castelo que você ficaria encantada — falou com o sorriso malicioso, e Peregrina colocou o melhor sorriso no seu rosto.

— Não, obrigada, eu estou um pouco cansada, acho melhor ficar por aqui — respondeu, lembrando-se imediatamente de Blake Underwood, o homem que destruiu sua vida. Ele tinha o mesmo sorriso que o loiro a sua frente.

Joe desmanchou seu sorriso.

— Tem certeza? — indagou, unindo as sobrancelhas, e Peregrina apenas assentiu. — Tem certeza mesmo? Digo, olhe para mim — falou, sorrindo de canto e apontando para si mesmo. Ele era bonito, Peregrina tinha de admitir, mas só lhe traria problemas. Peregrina deu de ombros, com um sorriso inocente. — Qual é?! Eu sou bem mais bonito e gostoso que o Arthur! — gritou, e então saiu dali batendo os pés.

A morena apenas riu. Ele era um tanto quanto idiota, isso sim.

— E você gostaria de ser escritora? Que legal! — Katherina exclamou olhando para a menina a sua frente. Alexine era a Selecionada mais simpática que a menina havia conhecido. Diferentemente do habitual, Alexine havia se inscrito porque queria muito conhecer o interior do Castelo para escrever em seu livro. Quando ela contou isso a Katherina, a menina se segurou para não rir daquilo. Que improvável!

— Eu já comecei a escrever, na verdade — Alexine comentou, com um sorriso divertido, e um olhar sonhador. — É sobre toda a ideia de Família Real perfeita, mas de que tudo não passa de uma farsa, sabe? Assim, você conhece a Família Real da Espanha? Então, é mais ou menos sobre isso, só que a Família da Espanha é bem mais de leve que a da minha história — concluiu, bebendo mais um gole de água, e Katherina sorriu para a menina. — E você? Assim, se não ganhar, pretende seguir que carreira?

— Oh, eu faço faculdade de medicina! — exclamou animada. — Ou fazia — concluiu. — Eu tranquei o curso, na verdade — fitou Alexine, que sorria animada para a menina. — Mas eu amo tanto, ainda não sei qual especialidade irei seguir, mas ainda tenho um tempinho para pensar nisso, e depois eu posso ficar como clínica geral por algum tempo — deu de ombros, ainda sorrindo, e Alexine assentiu, olhando para Lysanna ao seu lado, que fitava a pista de dança com um olhar cansado.

— E você, Lysa? — Alexine indagou a menina, que a encarou com os olhos assustados e surpresos. — Se não der certo aqui, o que pretende fazer?

— Ahn... Não sei — respondeu, sendo sincera. Lysanna não sabia se continuaria com a publicação de seus contos, e de suas poesias. Não havia pensado na possibilidade de não ganhar. Na verdade, muitas possibilidades ainda não passavam pela sua cabeça.

— O que você fazia? — Katherina perguntou, tentando puxar assunto com a menina.

— Eu escrevia contos, e poemas — explicou as duas meninas, e Lysanna viu os olhos de Alexine ganharem um brilho extra com isso. — Eles eram publicados, mas não era grande coisa — concluiu, mas Alexine abriu um grande sorriso.

— Você precisa me ensinar a como publicá-los! É muito caro? É muito chato? Tem muita burocracia? Alguém de menor pode publicá-los? Onde você publicava? Era tudo em um livro? Ou em um Jornal?

Alexine continuou perguntando, parecia que era uma máquina de criatividade de perguntas, com tantas perguntas que saiam da boca da menina. Lysanna forçou um sorriso para a menina, mas a verdade era que não estava escutando nada. Deu uma breve olhada em Katherina, que parecia se divertir com a situação toda, e quando a morena sentiu os olhos de Lysanna sobre si, apenas deu de ombros e sorriu.

No final, Lysanna não estava se sentindo tão sozinha assim.


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Notas finais do capítulo

Gostarammmmmmmmmmmmmm??
Gente, vamos talkar algo sobre as Selecionadas agora. Eu não sei se vocês chegaram a reparar, mas até agora, todos os capítulos tiveram as Selecionadas com aparições equilibradas, certo? Por exemplo, nos de apresentações, foram mais ou menos equilibrados (sorry por isso, btw); ai depois teve um com todas elas, e depois teve outro com todas elas, e elas tiveram três parágrafos, e ai teve as danças, que vão ser equilibradas com os encontros; e teve esse. Bom, o que eu quero falar é o seguinte: a partir do próximo capítulo nem todas as Selecionadas irão aparecer. Vai ter um capítulo que a sua aparece, vai ter outro, que ela não vai aparecer, e só vai aparecer daqui a três capítulos. Tudo vai depender dos comentários (eu ainda acho injusto algumas comentarem e aparecerem o mesmo das que não comentam); e principalmente da situação que eu pretendo envolver a sua personagem. Não se preocupe, que eu provavelmente também deixarei algo meio equilibrado, mas sua Selecionada não vai aparecer em todos os capítulos, junto com as outras. Em compensação, pode ter capítulos somente dos pontos de vista da Selecionada. O que acham disso? Capítulos inteiros do ponto de vista de uma Selecionada?

Gente, a Ravena deu uma ideia bem legal para a fanfic: um capítulo bônus mostrando o Arthur. O real Arthur, aquele que foi tirado primeiro da Lucy, aquele que morreu, enfim. Esse Arthur. Vocês gostariam de ler um capítulo bônus do Arthur? Do REAL Arthur?

ENFIM
Eu vou parar de lembrá-las sobre as cartas e as perguntas, okay? Assim, as perguntas eram somente um passatempo, nada obrigatório (nem as cartas são obrigatórias); e todas que me enviaram, eu postei no tumblr (que inclusive tem atualização, hbinterativa.tumbrl.com corre lá); então as que não enviaram (que foram apenas quatro) e quiserem responder, é só falar no review: quero responder as perguntas; e eu logo enviarei para vocês.
As cartas, somente seis não me enviaram. Quem não enviou, e quiser enviar, fique a vontade. Quem não quiser enviar, não tem problema, não acontecerá nada demais. A sua Selecionada só não vai se lembrar da carta, como algumas outras.

OUTRA COISA!
Gente, a Cylena (esse amorzinho de pessoa, que é uma amorinha roxa, bem roxa mesmo) fez uma fanart do Afonso! PRIMEIRA FANART OFICIAL DA FANFIC, AHHHHHHHHHHHH ESTOU PIRANDOOOOOOO! ~ok parei.
Então, ela fez, ó, ólhem: http://tinypic.com/r/2a7vmt0/9
OLHEM, OLHEM, OLHEM, OLHEM E DIGAM SE NÃO ESTÁ UM AMORZINHO!
Ela é uma babie doll.

Ah, não tenho nada mais para falar por hoje! Eu só realmente quero que vocês me desejem boa sorte na nova school, porque eu vou precisar (só pra constar, vou estudar numa escola que eu realmente não queria, butttt, melhor ir lá que já tenho amiguinhos do que ir em outro que não conheço ninguém -- sou esse tipo de pessoa que não faz amizade fácil, gente. É, eu sou).

Ah, alguma de vocês assistem anime? Ou já assistiram? Enfim, eu queria ver um chamado Noragami. A história dele parece ser legal, mas eu ainda não tenho certeza, porque tô evitando ficar assistindo mais coisas do que já assisto. Mas vocês conhecem? Se conhecerem, falem se vale realmente a pena! E se já acabou, ou se ainda está passando.

É isso minhas amorinhas! Beijinhos de luz para todas vocês (em especial para a Cy, e para a Black) e até o próximo capítulo, que provavelmente sai sábado que vem!
Lov u