Half Body — Interativa escrita por Meire Connolly


Capítulo 12
A madrugada do terrível acontecimento.


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoalllllll?? Como vocês estão? Como vai indo o carnaval de vocês? Hum? O meu até que foi bem legal, de verdade. Assim, tirando o fato de que eu moro em frente, literalmente, em frente a praça onde eles fazem a festa e tals, foi bem divertido. Ontem a noite uma amiga meio veio aqui, e nós saímos junto com um pessoal, me molharam, porque aqui na minha cidade, carnaval é sinônimo de guerra de água. Mas, foi legal.
Mas como está indo o carnaval de vocês, hum?

Okayyy, agora vamos falar sobre este capítulo! Primeiramente: teremos aqui mais algumas danças narradas, de mais algumas meninas. As meninas que não apareceram aqui, nem no capítulo anterior, quer dizer que terão encontro, então demorará uns três, quatro capítulos para os encontros começarem, mas isso não quer dizer que ela não vai aparecer antes do encontro. Ela vai.

E, neste capítulo teremos ~finalmente~ a aparição de Joseph! Ou Joe, como ele gosta de ser chamado. Lembram quando eu falei que se eu escolhesse o Skandar para ser o Arthur/Afonso, o Alex aparecia na fanfic de qualquer jeito? Então, ele até apareceu no trailer! Então, sim, ele aparecerá por aqui! E finamente, veremos como ele é. E como ele interage com o Arthur! Espero que gostem do Joe.

Ahhhhhhhhhhhhhh, e eu mudei a forma de 'introduzir' os capítulos, vamos assim por dizer. Antes era só o banner e já vinha o capítulo. Agora vai ser assim: vai ter o banner, o número do capítulo (em inglês, porque acho fofinho); uma música; e o título do capítulo. Porque eu quis fazer isso? Porque eu iria fazer em outra fanfic, que eu meio que 'deixei para lá' e resolvi postar mais para frente. Ai como fiquei com vontade, decidi começar por aqui.
Ahh, a ideia da música, meio que veio da Ice Queen, okss? (da nova fanfic dela, que vocês poderiam se inscrever também, para ela começar a apresentar logo todas as Selecionadas, e depois, começar a Seleção por fim, here is: https://fanfiction.com.br/historia/676781/Duty_Love_or_War-_Interativa/ e eu me senti muito estranha fazendo recomendação aqui, sem que ela soubesse. Mas enfim, se tu não gostar, SORRY ROSE!
Mas se inscrevam pessoal, lov u

Enfim, bora... Tomar uma?
Mentira, vão ler o capítulo.



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Twelve.

Dia Clarear

12. A madrugada do terrível acontecimento.

 

Quando Katherina pegou na mão de Afonso, ela sentiu seu corpo tremer.

Mas ignorou isso e logo já sentiu a mão do rapaz em suas costas, e seus corpos colados. Katherina deu uma breve olhada no Príncipe, mas ele não olhava para a menina, e sim para o Salão. Katherina se sentiu incomodada, pois era baixa perto do rapaz, e não conseguia enxergar muito coisa sem ter que ficar virando o rosto — e ela sabia que isso seria feio da parte dela.

Por isso apenas deitou sua cabeça no peito do Príncipe, pedindo para que ele simplesmente não a empurrasse, ou a proibisse de fazer aquilo. Mas, ele apenas continuou dançando, unindo mais a mãos dos dois, e aquilo deu um conforto extra para Katherina, que pode sorrir, enquanto sentia o perfume do rapaz inalar suas narinas.

Afonso, por sua vez, sentia-se surpreso pela reação da menina. Não era uma reação esperada por uma menina que gostaria de seduzi-lo, e ele agradeceu a Deus por isso. Não estava a fim de ficar tendo ereções o tempo todo. Por isso apenas continuou dançando com a menina, diminuindo o ritmo dos passos.

— Isso não é uma valsa normal — Katherina comentou com a voz alta, devido a música, e Afonso soltou uma breve risada nasal, fitando Thomas, que de certa forma o olhava orgulhoso.

— Eu não me importo em continuar assim — Afonso comentou no ouvido da menina (coisa que Arthur faria, sabe?), e então sorriu ao ver os pelos do braço da menina se eriçarem. Ele estava avançando, e isso era demais.

Katherina por sua vez estava se culpando imensamente por estar sendo levada tão fácil assim.

— Nem eu — falou distraidamente, fingindo estar mais interessada em outra coisa. Aquilo menino era atraente, ninguém poderia negar isso, e estar tão perto dele, sentindo o hálito fresco, o perfumo forte, e o corpo quente a deixava arrepiada. Ele a deixava arrepiada. E Katherina definitivamente não estava gostando daquilo.

E continuaram assim pelos longos segundos que se sucederam até o sino entoar, e eles se separarem, Katherina evitando olhar para os olhos do rapaz, que sorria divertido, como se soubesse que havia tocado no ponto fraco da menina.

Para Montana demorou uma eternidade até finalmente chegar a sua vez, e quando chegou, ela se sentiu levemente frustrada. Tudo bem que o Príncipe colou seus corpos, e depois ajeitou a mão nas costas da garota, mas tirando isso, ele não tinha nada de sedutor e galã que ela via na televisão, ou em sites de fofocas.

Não que Montana estava esperando que o Príncipe a beijasse ali, mas ao menos olhar para a menina. Os olhos do garoto estavam perdidos no salão, como se não estivesse realmente ali, como se estivesse fazendo tudo aquilo por pura obrigação. Talvez ele estivesse mesmo, Montana não saberia dizer.

Entretanto, não deixou de olhá-lo. Ele parecia desconfortável, e ao perceber o olhar de Montana sobre si, ficou mais desconfortável ainda. Por isso apenas rodopiou a menina, pegando-a desprevenida. Assim que juntaram os corpos novamente, o rapaz parecia menos desconfortável, entretanto, não a olhou. Parecia evitar isso, como se fosse algum tipo de pecado, ou algo do gênero.

Montana até quis comentar sobre, mas assim que abriu a boca, o sino soou, e eles logo se separaram, cada um indo para um lado.

Quando a vez de Peggy chegou, ela estava apavorada. Primeiro que já ficou apavorada quando o Príncipe se separou da outra menina, e Teresa lhe fez um sinal para se aproximar. Depois ficou mais apavorada ainda quando o garoto olhou de forma sugestiva para suas pernas desnudas. E ela quase tropeçou em seus próprios pés quando segurou na mão macia do menino.

Assim que se ajeitaram, e a dança começou, Peggy evitou olhar para o rapaz. Sabia que se olhasse, fraquejaria. Por isso apenas virou o rosto para o salão. Sabia que não era bem uma coisa legal e da etiqueta para se fazer, mas fez mesmo assim.

— Está tudo bem? — Afonso indagou a menina quando percebeu que ela parecia com medo de algo, ou então assustada. Tudo bem que isso não seria algo que Arthur faria, mas no momento ele ignorou aquilo.

— Sim, sim, estou ótima — Peggy comentou, forçando um sorriso, mas não se virando para o rapaz. E aproveitando que estavam somente os dois ali, e ele não parecia ser um pé no saco, suspirou. — Porque não podemos subir no quarto e quinto andar? Do castelo, digo — sua voz estava trêmula, e Peggy se culpou por perguntar aquilo, mas queria realmente saber. Era curiosa demais.

— Hum... Coisas dos meus pais — Afonso respondeu, a voz saindo seca e rachada ao falar ‘pais’. Era horrível chamar aqueles dois tiranos de pais. — Nada com o que se preocupar — acrescentou logo em seguida. Na verdade, Afonso nem estava sabendo que as Selecionadas não poderiam subir aos outros andares, mas achou melhor não comentar.

Depois daquilo, eles não trocaram nenhuma outra palavra, e quando escutaram o sino, se separaram, cada um indo para um lado. Afonso, então, continuou até ver a última Selecionada, e quase soltar um suspiro, concluindo que aquilo finalmente estava acabando.

A menina não parecia muito bem. Na verdade, ela tinha uma mão na barriga, e ria. Mas de um jeito meio adoidado, que deu até certo medo em Afonso. Entretanto, o rapaz caminhou em sua direção e lhe estendeu a mão. A garota segurou na mão do rapaz, e evitando tropeçar, se jogou no menino, que a segurou rapidamente, dando uma breve olhada em Thomas, pedindo por ajuda. O Rei, por outro lado, estava se divertindo, e apenas deu de ombros.

Afonso ajeitou a menina, e então começaram a dançar.

— Oh — a menina comentou parando repentinamente de dançar, e Afonso a fitou, um pouco atordoado. — Eu não me sinto bem — murmurou, e então se afastou do garoto.

Afonso poderia ter previsto aquilo.

Arthur preveria aquilo.

Mas quando deu por si, a garota já tinha vomitado em seus pés.

O que se sucedeu foi uma série de exclamações, e de murmúrios, e da menina a sua frente cambaleando, e soltando uma risadinha. Afonso conseguiu ver a menina ser segurada por um guarda, antes de ser puxado por Teresa até o banheiro masculino. Estranhou ao vê-la entrar ali, mas percebeu que ela não tinha muita jurisdição quanto a isso. Parecia que Teresa era unissex.

— Eu não acredito — Joanna exclamou ao adentrar ao banheiro logo em seguida. Afonso se segurou para não revirar os olhos diante da mulher. — Ela vem pro Castelo, recebe acomodação, e ainda por cima vomita em cima do meu filho! — gritou, batendo fortemente em suas coxas, irritada.

— Tire os sapatos — Teresa pediu, chegando com um pano, e Afonso a obedeceu, apoiando-se na parede, e retirando os sapatos, com o maior cuidado do mundo. Depois retirou as meias, e passou o pano na barra da calça.

— Você vai ter que trocar de calça — Joanna rapidamente falou, apontando para a calça, e Afonso parou de limpá-las, enquanto Teresa saia do banheiro, provavelmente pedindo uma nova calça. — Nunca mais quero ver aquela menina na minha frente! — Joanna esbravejou, e Afonso se perguntou por que ela estava tão brava. Não havia sido ela que recebeu o vômito, ou viu a cena de perto. — Ela definitivamente vai ser a primeira eliminada.

— A culpa não foi dela — Afonso falou. Havia aprendido nos últimos dias a se calar e ouvir Joanna, mas às vezes tinha só vontade de falar as coisas que vinha em sua cabeça. Ela não lhe faria mal se ele falasse, certo? — Ela estava passando mal, e foi obrigada a dançar comigo no momento — o rapaz fitou Joanna, mas a mulher estava inexpressível.

— Ela será eliminada amanhã mesmo — Joanna terminou, e Afonso bufou, desconfiado de que ela tinha ignorado totalmente o que ele havia dito. E mesmo se não tivesse, não faria muito diferença, ele sabia disso. — E espero nunca mais vê-la — concluiu, antes de dar uma breve olhada em Afonso, e sair do banheiro, fitando Teresa que entrava com um novo conjunto preto.

— Aqui está, Alteza — entregando o terno e a calça preta a Afonso, Teresa voltou a olhar em sua prancheta, e o menino não agradeceu. Sabia que Arthur não faria isso.

[...]

— Cara, aquilo foi tão engraçado, você deveria ter visto sua cara! Foi hilário! — Joseph falou, empurrando o ombro de Afonso, que forçou uma risada. Afonso estava se perguntando como Arthur poderia ser amigo daquele rapaz. Ele era estúpido. E basicamente gozava na cara de Arthur. Com um amigo daqueles, Arthur não precisaria de inimigos.

Será que Arthur era assim com ele?

— Pelo menos eu dancei com trinta meninas — deu de ombros, e agradeceu por sua voz ter saído com normalidade. Afonso sabia que seu irmão não poderia ser tão estúpido com relação a Joseph. — Você dançou com quantas? — indagou ironicamente, dando uma breve olhada no loiro, que agora tinha uma carranca. — Ah, nenhuma, foi mal — e sorriu, dando um pequeno gole no vinho tinto que Thomas havia obrigado o menino a experimentar. Não era tão ruim afinal.

Joseph forçou uma risada.

— Você sabe que eu consigo qualquer uma delas mais rápido que você — desafiou, e Afonso arqueou uma sobrancelha. De certa forma ele sabia que era verdade. Joseph era um pouco mais alto que o rapaz, além de que parecia ser aquele típico galã das novelas que sua mãe assistia.

— Eu duvido — Afonso provocou, e por alguns segundos se sentiu o máximo. Joseph soltou uma risada extravagante, e extremamente forçada. Afonso sacou logo de cara que ele queria sair por cima. No final, Arthur era esperto também, caso contrário ele já teria estranhado o comportamento do menino. — Todas elas me querem, não você.

— É, mas é só eu tacar um charme que nenhuma mulher resiste, e elas irão cair sobre mim — falou dando de ombros logo em seguida, e bebendo um gole da sua bebida. Afonso soltou uma risada nasal, e bebeu mais um gole de vinho. — Quer apostar? Escolhe uma — ordenou olhando para o salão.

— O que? — Afonso indagou, um tanto quanto incrédulo.

— Deixa de ser egoísta, Arthur, você não vai ficar com todas, escolhe uma, cacete! — exigiu, e Afonso quis sair dali. Porque para Joseph parecia que aquelas garotas eram apenas objetos, onde o rapaz selecionaria uma.

— Qualquer uma — resmungou, bebendo mais um gole do vinho. Não faria aquilo. Poderia até estar fingindo ser Arthur, mas definitivamente não faria aquilo. — Eu não ligo — mentiu.

— Você vai ver só — falou, sorrindo, e então partiu a andar pelo salão. Afonso passou a mão pelo rosto, e se perguntou onde havia se metido. Não deveria ter concordado com aquilo, ou então ter o provocado daquele jeito.

— Parece que o vinho tem um gosto horrível — Elliot comentou, se aproximando do menino, que o fitou distraído. Elliot soltou uma curta risada. — Você estava com uma careta horrível — explicou, e Afonso suspirou. — E agora está suspirando, oh-oh — comentou, e Afonso se permitiu a dar uma risada.

— É só que... Eu tenho amigos idiotas — concluiu virando-se para Elliot, que deu uma leve assentida, entendendo o ponto de vista do garoto. — Acredita que ele realmente quer pegar uma Selecionada só para esfregar na minha cara? — perguntou totalmente indignado, e Elliot soltou um sorriso.

— Você já se importa com elas — comentou delicadamente, e Afonso virou-se repentinamente para o guarda. — Está preocupado com o fato de que uma pode ser eliminada, ou então por querer desistir de você e ficar com ele.

Pufff — Afonso sorriu, e então negou com a cabeça. — Claro que não, Elliot, você está viajando — repreendeu o rapaz, que sorriu ainda mais. Afonso percebeu. — Eu tenho que ir andando por ai — falou, começando a sair de perto do guarda.

Elliot apenas riu.

— Eu sou seu guarda, Príncipe Arthur, te acompanharei — falou dando um passo para perto do rapaz, que negou com a cabeça e começou a andar mais rápido. Elliot riu, se afastando do garoto. Ele se importava mais do que imaginava.


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Notas finais do capítulo

"Ahhhhh, mas Meire, quem vomitou no pobrezinho do Afonso?" Não seiiiiiiii, mentira sei sim, mas não vou falar por ora, hehe. No próximo vocês já ficam sabendo quem foi que fez esse pequeno acidente.

Ahh, vocês viram que o Elliot e o Afonso estão mais próximos? Adorei escrever eles mais próximos assim, vocês não tem ideia, sério.

E tem atualização no tumblr! hbinterativa.tumblr.com
É mais os quadros Uma palavrinha, por favor com as Selecionadas, então vão ler e conhecer mais as Selecionadas!

E quem não enviou as cartas, e as perguntas, não se esqueçam!

E eu não tenho mais nada de interessante para falar com vocês! Acho que eu falei tanto no capítulo passado que esse meio que me deixou meio escassa, e eu meio que estou com muito calor também, e com gosto de Doritos na boca, então pretendo ir comer um docinho gostoso.

Ah, gente, se vocês quiserem voltar nos capítulos 9, 10 e 11 para verem as músicas que eu escolhi, são bonitinhas, e eu as adorei, diga-se de passagem. E as músicas não tem nada a ver com o capítulo, assim. São músicas que me inspiraram a escrever o capítulo, e o RITMO da música tem a ver com o capítulo, mas a letra da música em si não tem. Mas é legal fazer isso porque ai vocês conhecem músicas novas (e músicas que eu gosto, hehehe).

Agoraaa, eu vou escrever a little, vou comer docinho, e vou no alpendre de casa para ver como anda todo o pessoal lá fora. E, ah GENTE, não se esqueçam da fanfic da Ice, lá em cima nas notas iniciais, vão se inscrever!

Beijos no heart de cada uma, e até mais ver!
Vocês viram Legends of Tomorrow?