Morando Com Um Desconhecido escrita por Nika Mikaelson


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

OIOIOIOIOOIOIOIOI!!!


Leitores de " Desejos Proibidos " leiam as notas finais..
BOA LEITURAAAAA ♥



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Pov Elena

Observava Jenna anotar algumas coisas em seu bloco.

Estávamos sentadas enfrente a copas, enquanto eu perguntava algumas coisas e ela respondia de bom grado. Era bom ter uma mulher para conversar, há tanto tempo que eu não tinha isso.

– Damon já teve namoradas? - Perguntei rápido, para não perder a coragem.

Ela sorriu, sem subir os olhos ou mover alguma coisa sem ser as mãos, terminando de anotar e fechar seu bloco. Encarou meus olhos, e esticou o sorriso de orelha a orelha.

– Não que eu saiba. Ele é muito privado, não gosta que seus assuntos pessoais virem assuntos de outras pessoas. Até já foi acompanhado de algumas mulheres em jantares, festas ou compromissos.

Mordi o lábio enciumada. Senti um frio na barriga só em pensar, que nesse momento, ele poderia estar com uma dessas acompanhantes. Só poderia ser brincadeira, agora eu sentir ciúmes de uma coisa que não era minha e estava longe de ser. Eu temi por um segundo perde-lo, sem ao menos te-lo.

– Não consigo enxerga-lo sendo carinhoso com ninguém, como são em relacionamentos. Flores, filmes românticos ou coisas assim. - Dei os ombros, e mais uma vez ela sorriu.

– Então é porque o conhece o suficiente, senhorita. Apenas uma garota mexeu com o coração dele, uma única mulher fez com que ele sofresse pela sua partida.

E mais uma vez, senti a ameaça correr pelas minhas veias e a incontrolável vontade de abraça-lo, para que não tivesse como ele escapar. Eu não sabia o que era essas sensações, mas não queria deixar de saber mais. Meus olhos curiosos entregaram-me, então Jenna prosseguiu:

– Chamava-se Rose. Há muito tempo, ela foi embora e nunca mais tiveram contato. Ele a procurou pelo mundo inteiro, usando todos os contatos que ele tinha. Não saiu do quarto durante dias. Mas já faz muito tempo! - Fortaleceu o muito tempo, e colocou sua mão acima da minha. - Entendo você, ao estar apaixonada por ele.

– Não. Eu não estou. - Recuei a mão apressada. - Eu só...Não sei o que está acontecendo. Eu vou embora daqui alguns dias, e é como se estivesse aqui há anos, e não quisesse ir embora.

– Está tudo bem, querida. - Falou com uma voz maternal, e eu sorri.

– Vou dar uma volta pela mansão. - Levantei e ela olhou seu relógio de pulso.

– Já são oito, tem certeza de que acha uma boa ideia sair pelo terreno da mansão? É grande, está escuro e pelo o que percebi vai cair uma chuva forte.

– Estou entediada. - Ela levantou-se e andou, parando a minha frente.

– Abra sua mente para as coisas boas, tudo bem? - Passou a mão no meu cabelo, e eu senti uma falta absurda da minha mãe. - Se precisar conversar estarei aqui.

– Obrigada, Jenna. - Agradeci e nos separamos.

– Volte rápido para o jantar. - Avisou e eu maneei a cabeça em sinal positivo.

Pov Damon

Era tarde, aproximadamente nove horas, resolvi deixar a Elena em casa sozinha e ir até o Alaric. Ficar perto dela, ou embaixo do mesmo teto, não estava sendo uma boa ideia, já que eu queria evita-la. E após aquele olhar, aqueles castanhos luminosos pedindo para deixa-la entrar, não tive outra saída a não ser evita-la. Deixando-a sozinha na sala, e sendo um idiota o resto da tarde.

Ela tentou conversar, eu a ignorei. Ela tentou tocar em mim, eu esquivei. Ela ameaçou gritar, mas eu a deixei sozinha antes que fizesse.

Praticamente a deixei louca.

Por um lado, era engraçado algumas vezes, a forma que sua sobrancelha arqueava quando estava brava, ou os lábios tremiam. Mas era só lembrar o motivo de tudo isso, que a situação se tornava um pesadelo.

Entrei assim que a governanta abriu, vendo meu amigo na sala.

– Damon? - Perguntou confuso.

– Não, capitão Jack Sparrow. - Respondi sarcástico e ele sorriu.

– Acompanha? - Mostrou a garrafa, e eu afirmei com a cabeça.

– E aqui está você mais uma noite. - Ric ergueu o copo para um brinde.

– Está virando ritual já. - Batemos o copo em um brinde, e tomamos um gole no mesmo instante.

– Mas o que foi dessa vez? Beijou novamente a sua futura cunhada? - Brincou, e eu o encarei sério. - Desculpa. Prossiga.

– Não tem graça. Já está óbvio que aqueles olhos já estão apaixonados, Ric. Da pra ver.

– As vezes o amor acontece quando menos esperamos Damon. Deveria dar uma chance a você, a ela. Uma chance aos dois, está sendo egoísta.

– Tudo bem, mini-Sócrates. - Balancei a cabeça, achando uma péssima ideia. - Não estamos em um mundo encantado Ric. Acha que quando eu contar ao John, os passarinhos vão voar e eu e ele vamos fazer um musical? Dizendo o quanto estamos felizes?

– Então continua fazendo o que está fazendo. - Deu os ombros, sem paciência, colocando o copo vazio acima da mesa. Espremi os olhos, confuso. - Procura suas respostas no fundo dessa garrafa, ou em todas que você já bebeu, tentando entender o que está acontecendo. Mas eu sei o que está acontecendo, você está apaixonado por essa garota Damon. Não importa como aconteceu, se foi rápido demais, se foi maluco, errado ou tudo o que sua cabeça te força a lembrar. Reclamar, beber e evita-la não vai fazer tudo mudar. Então, é melhor fazer alguma coisa, por quê o fim da prancha está chegando Sr Sparrow.

{...}

Entrei em cassa correndo, após ter tomado uma chuva.

Meus cabelos estavam completamente molhados, meu paletó pingava e sentia meus pés mergulharem em água, dentro dos meus sapatos. Ouço um trovão e vejo as luzes piscarem.

– Jenna! - Chamei a Governanta que veio depressa.

– Senhor Salvatore, graças a Deus! - Correu preocupada.

– Cadê a Elena? - Perguntei rápido, com a voz seca.

– Ela saiu mais cedo, disse que daria uma volta e não voltou.

– Aonde ela foi? - Trinquei os dentes impaciente.

– Não sei, senhor. Mas garanto que não saiu da mansão, só que essa chuva. Ouvi alguns galhos romperem, e já pedi para olharem e não a acharam.

Respirei fundo nervoso e sai antes que Jenna terminasse de falar.

Parei do lado de fora, sentindo as gotas caírem sobre o meu corpo com força. A chuva estava forte, e tinha diversos raios acompanhados de ensurdecedores trovões.

O que da na cabeça de uma pessoa, sair com uma tempestade dessas?

Corri entrando entre as árvores, com os ouvidos atentos para qualquer barulho. Corria, procurando-a e temendo por alguma coisa pior.

Se acontecesse alguma coisa a ela, não me perdoaria por ter deixado ela sozinha. Não perdoaria-me por isso.

As gotas batiam nos meus olhos, e eu tinha que força-los para continuarem abertos.

– Elena! - Gritei, parando e olhando tudo o que meus olhos alcançavam. - Elena! - Repeti insistente. - Elena, droga! - Trinquei os dentes nervoso.

Estava nervoso, pois tinha um medo agoniante de que ela estivesse machucada, ou precisando de ajuda.

– Damon! - Arregalo os olhos, olhando na direção em que sua voz veio;

( A drop in the ocean )

Vejo ela aparecer entre os troncos, completamente molhada. Ao invés de alivio, senti raiva e essa raiva consumiu meu corpo dos pés a cabeça.

– Está maluca? - Falei alto, e ela parou os passos a alguns metros de mim, assustada. - O que pensa que está fazendo? Está vendo essa chuva? Não consegue ficar em um lugar, sem se meter em confusão?

– Eu só...- Começou a falar com os ombros encolhidos.

– Você só saiu no meio de uma tempestade, de noite e em um lugar que você não conhece! - Interrompi irritado.

– E você não saiu no meio de uma tempestade também? - Retrucou.

– Atrás de você! Que é burra o suficiente para sair assim.

– Não estava chovendo quando eu sai, está agindo feito o meu pai! - Deu passos na minha direção nervosa. - Por que está tão preocupado com isso? Parece que quer eu suma da sua vida, seria um favor a você não seria? Se eu tivesse ido embora. Assume! - Gritou. - Assume que está louco pra isso. - Fala Damon!

– Não vou discutir com você na chuva, Elena. Não está vendo que ta caindo o mundo? - Segurei em seu braço, mas ela o puxou com brutalidade.

– Por que simplesmente não deixou eu encontrar o caminho de volta? Seria um favor a você, da pra me explicar o que está acontecendo? Por que você parece muito preocupado, pra alguém que está ansiando a minha partida. - Ameacei pegar em seu braço novamente, e ela deu um passo pra trás. - Não toque em mim! - Apontou o dedo no meu tórax.

Entrelacei nossa mão, vendo escorrerem água e se juntarem. Com a mão livre, peguei sua outra mão, e também a entrelacei a minha. Segurei nossas mãos na altura do meu tórax. Ergui sua mão direta, e coloquei contra o meu peito, encarando seus olhos que estavam curiosos. Ela desce o olhar até as nossas mãos, encostada na minha blusa molhada e volta a olhar-me.

– Está vendo isso? Está vendo como ele está batendo forte? - Perguntei sério, e ela maneou a cabeça em sinal positivo. - Estava preocupado com você, Elena.

– Por quê? - Sussurrou.

Meu corpo entrou em chamas, e aquelas gotas geladas já não me causavam mais frio. Meu coração batia mais tranquilo, e minhas mãos apertavam as suas lentamente, eu estava aliviado por te-la ali comigo.

Seus olhos esperavam por uma resposta.

E eu fiz o que estava querendo fazer o dia inteiro, eu inclinei meu pescoço, levando meus lábios até os seus e a beijando. Sentindo o doce gosto dos seus lábios, enquanto algumas gotas deixavam o beijo mais molhado.

– Por que simplesmente não assume? - Ela perguntou, colando as nossas testas.

– Porque prefiro brigar e dar um beijo clichê na chuva. - Sorrimos. - Vem, vamos pra casa.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, aos leitores de Desejos Proibidos. Estou um pouco ausente nessa Fanfic, pq estava começando a confundir os personagens dessa com a outra, e ficou um pouco díficil!
Mas prometo que logo voltarei a escreve-la

SOBRE DAMON E ELENA? O QUE ACHAM?



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