Nossa Primeira Série escrita por Matthew McCarty


Capítulo 3
Primeiro dia de Aula


Notas iniciais do capítulo

Agradeço aqueles que favoritaram e acompanham minha fanfic.

Espero que gostem deste capítulo! Boa leitura



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Crianças correndo de um lado para o outro. As que se conheciam, brincavam no pátio da escola. As que não conheciam ninguém estavam perto de seus pais, algumas delas chorando. Entre todos eles, havia um garotinho que se segurava para não chorar, sentado ao lado de seu pai. O maior coçou a nuca, sem saber o que fazer. Maldito dia para Sakurai adoecer!

– Olha, Yoshiki, não precisa ficar nervoso, é só uma escola.

– S-Sim! Des-Desculpa! – o pequeno só fez se encolher mais, tremendo. Ótimo, agora seu filho teria a mesma mania de Sakurai quando mais novo. O maior suspirou, desistindo de tentar confortar o filho com palavras e apenas passando a mão nos cabelos quase loiros do pequeno. “Tão pequeno” era o que ele sempre pensava de Yoshiki.

Como se toda a situação de primeiro dia de aula não bastasse para o menor, estava acompanhado por seu pai, o que só aumentava seu nervosismo. Amava muito seu papai, mas devia admitir que sentia um pouco de medo dele. Bom, qualquer criança em sã consciência tinha medo de Aomine Daiki.

Quando o sinal tocou, o pequeno pulou do seu lugar, ação refletida por seu pai, que tinha se assustado com o som repentino. Isso provocou muitos olhares sobre eles e Yoshiki terminou ficando mais nervoso ainda. Parabéns, Aomine Daiki, agora seu filho está tremendo agarrado nas suas calças porque você se assustou com um sinal de escola. Porque Sakurai adoeceu justo naquele dia?! Suspirando, se agachou e limpou as lágrimas de medo de seu pequenino. “Tão pequeno...”

– Yoshiki, você precisa ser um bom menino e se comportar bem na aula. E eu preciso voltar para casa e cuidar de mamãe, que está doente. Então, vamos fazer uma promessa? – os olhos azuis escuros do pequeno se abriram em curiosidade. Aomine mostrou-lhe o mindinho. – Você promete se comportar bem e eu prometo cuidar de mamãe. Promete? – Por algum motivo místico, Yoshiki parou de chorar e juntou seu mindinho ao do pai.

– Prometo, papai! – disse ele, secando o rosto com as mãos, pegando a mochila e correndo até onde a diretora chamava os novos alunos. Acenou em despedida com um sorriso. A técnica da promessa sempre funcionava com seu pequeno, mesmo ele nunca entendendo o porquê. Yoshiki se virou de repente, olhando para a entrada, onde um escândalo começara. E quando Aomine olhou para lá também o motivo foi óbvio e ao mesmo tempo nostálgico.

– Kise?! – exclamou ele. Olhos dourados se focaram nele, acompanhados por um sorriso galante.

– Aominecchi! Como você... Hey, moça, não toque no Koutacchi – o loiro pegou um garotinho de cabelos pretos e olhinhos amarelos no colo, passando entre as mulheres e se aproximando do moreno. – O que faz aqui, Aominecchi?

– Suponho que o mesmo que você – afirmou, buscando com o olhar seu pequeno e vendo-o com um ruivo bem conhecido. Não sabia que Hikaru ia para aquela escola também...

– Poderia parar de fazer escândalos na escola, Kise-kun? As crianças estão nervosas – a voz calma fez Kise pular de susto, obrigando Aomine a segurar o pequenino que antes estava nos braços do loiro para que este não caísse.

– Kurokocchi! Não me assuste quando eu estiver com o Koutacchi no colo! – como se estivesse desesperado, voltou a segurar o menor. – Desculpe, Koutacchi! Você se machucou?

– Não. Mas eu vou chegar atrasado se não me soltar – disse o pequeno, com as bochechinhas coradas e olhando para o chão. Kise beijou sua testa e o deixou no chão, Kouta saiu correndo em direção às crianças.

– Ele é sempre tão cruel comigo – choramingou Kise, ao perceber que nem sequer um aceno de despedida recebeu.

– Normal – disseram Kuroko e Aomine em uníssono.

– Cruéis!

– Tetsu, não me disse que Hikaru estudaria aqui – comentou Aomine, voltando a se sentar. Os outros dois se sentaram também.

– Yoshiki comentou com ele que viria para cá e Hikaru quis estudar aqui também. E você sabe como é o Hikaru quando quer alguma coisa. E quem é Kouta, Kise-kun?

– Meu filho – afirmou este, surpreendendo os outros dois. Tinham perdido contato com o loiro depois de terminar a escola e as revistas não falaram nada sobre ele ter um filho. – Com Yukio.

– Yukio? Oh, Kasamatsu-senpai?! – Kuroko normalmente era inexpressivo, mas mostrava algumas emoções fortes. Como surpresa, nesse caso.

– Sim. Ele não é lindo? – Kise suspirou com cara de apaixonado e os dois não entenderam se ele se referia a Kasamatsu ou a Kouta. – E quem são Yoshiki e Hikaru?

– Yoshiki é meu filho e Hikaru é filho de Tetsu. Antes que pergunte, foi com o Sakurai – explicou o moreno.

– E Hikaru é meu filho com Kagami-kun. Aquele de cabelo vermelho escuro é o Hikaru e o garoto com o cabelo castanho claro é o Yoshiki - nesse momento, um pequeno de olhinhos roxos esbarrou nas pernas de Kuroko.

– Noa, toma cuidado! – repreendeu outro garotinho, que vinha atrás dele. Era ruivo com olhos bicolores, deixando os três adultos paralisados. – Desculpem-nos. Vamos, Noa. Estamos atrasados por sua culpa!

– Mas eu não podia vir sem meus doces – reclamou o de cabelos escuros, segurando a mão do ruivo e correndo até a diretora.

– Sua mãe proibiu você de comer doces na aula – exclamou o ruivo de novo.

– Mas também disse que eu podia comer no intervalo.

– Precisava comprar o doce agora? Podia ter comprado na cantina.

– Papai disse que é mais caro na cantina e eu teria menos doces, Masa-chin! Alias você que me mostrou onde ficava a loja de doces.

– Tá, tá, anda logo que a Diretora é brava – enquanto as crianças se afastavam, Aomine foi o primeiro a se recuperar do choque.

– Aqueles dois...

– Sem sombra de dúvida são... – Kise não conseguiu completar sua frase, pois uma risada contagiosa os interrompeu. Um menino de cabelos pretos e olhinhos verdes passou feito um raio por eles e, na entrada, o dono da risada recebia um olhar fulminante.

– Não vejo ninguém machucado – reclamou o de cabelos verdes.

– Se eu não te distraísse, você nunca ia deixar o Seitarou entrar na escola – argumentou o moreno, continuando a rir.

– Ele não levou o artigo da sorte dele de hoje.

– Ele está com um ursinho de pelúcia pequeno na mochila, Shin-chan – nesse momento, Midorima virou-se para procurar Seitarou entre as crianças, mas o que achou foi bem mais que seu filho.

– O QUÊ?! – exclamaram os quatro adultos ao se encararem. Takao olhou na mesma direção que Midorima e não negou sua surpresa ao ver Kuroko, Kise e Aomine ali. Ao se aproximarem, o inevitável aconteceu.

– Midorimacchi tem um filho com Takaocchi?! – exclamou o loiro e recebeu um olhar sério do esverdeado.

– Seitarou Midorima é o nome dele – explicou Takao, sorrindo e com os olhos grudados em seu pequeno.

– Eu sabia que deveria carregar meu artigo da sorte de hoje comigo...

– Você não ia envergonhar seu filho com aquela camiseta, Shin-chan! Mas acho que no fim é coisa de destino mesmo que nossos filhos estudem na mesma escola.

– E que eu seja a professora deles – os cinco se viraram e viram a garota de cabelos rosados.

– MOMOI?! - E Takao só fez rir mais ainda, da mesma maneira que dois garotos dentro de um carro no outro lado da rua.

– Isso quer dizer que os filhos da Geração dos Milagres estão todos na mesma sala, Kou-chan? – perguntou Himuro, incômodo por seu filho e Masaki negarem a necessidade deles os esperarem no pátio antes de entrarem. Kouki afirmou que Masaki era independente desde pequenino e talvez Noa quisesse agir como ele uma vez que começara a considera-lo um irmão mais velho.

– Sim, eu sou amigo da diretora e pedi para dar uma olhada na lista de alunos. Olha – entregou uma cópia da lista para Himuro, que se surpreendeu.

– Como você...

– O filho dela é adotivo. Eu a auxiliei no processo de adoção, uma vez que trabalho no orfanato. Então pode se dizer que somos parceiros...

– Foi assim que conseguiu a vaga pro Noa, mesmo ele sendo um ano menor? – o castanho deu de ombros. – Cara, os seis estão na mesma sala mesmo. Kou-chan... – o castanho suspirou, mas logo sorriu.

– Vamos, ou chegaremos atrasados para o seu primeiro dia no orfanato.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo!

Agradeço que tenham dedicado seu tempo à lê-lo.



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