Sirius, eu ainda amo o Remus! escrita por Kayla Black Lupin, Agent Kenway Lupin


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Então, eu não iria postar esse capitulo hoje, mas como fiquei muito tempo sem postar, mudei de ideia. O proximo capitulo será um bonus, já que a fanfic foi recomendada :D

Espero que gostem :D



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POVs Jacob

Conversava animado com Harry e Sam pelo caminho até Hogsmead, era nosso primeiro passeio do ano, muitos alunos brincavam ao nosso redor.

– Jake espera! – ouvi alguém me chamando, reconheci Miranda correndo em nossa direção.

Era final do inverno, e ainda tinha muita neve no chão, assim que ela se aproximou, acabou escorregando, tentei segurá-la, mas a única coisa que aconteceu foi que caímos os dois, ela por cima de mim. Ela gargalhava e eu sem perceber também estava rindo, estávamos tão próximos que podia sentir o hálito de hortelã dela, ela sorriu, e ajeito uma mexa de cabelo que estava em minha testa.

– Se quiserem podemos ir embora. – Harry falou rindo.

– Awn, ele fica tão fofinho corado. – Sam falou fazendo uma voz fofa.

Fuzilei os dois com o olhar, ajudei Miranda a se levantar, e ela tirava a neve do meu cabelo rindo.

– Gostaria de saber se posso ficar com vocês. – ela falou nos olhando.

Sam e Harry logo fizeram uma careta, Miranda era da Sonserina, a casa a qual os dois detestam. Não vou negar também não gosto, mas Miranda e Cindy, são a prova de que nem todos sonserinos são tão detestáveis assim.

– E seus amiguinhos sonserinos? – Sam falou cruzando os braços.

– Não tenho muitos amigos, apenas a Cindy, mas ela ainda não pode vir. – Miranda respondeu baixinho.

– Tudo bem, sem problemas. – Harry disse com seu sorriso mais cafajeste que possui. – Só quero a cara da tia Jas quando descobrir. – pude ouvir ele cochichando para Sam que gargalhou.

Bufei irritado, mamãe não iria gostar nenhum um pouco, encarei os céus, com tantas garotas em Hogwarts, eu tinha que gostar logo de uma Sonserina? Miranda riu baixinho, e percebi que ela me encarava, Harry e Sam estavam andando mais a frente, sorri e fiz sinal que para o seguíssemos. Ficou um silêncio constrangido durante o caminho, já que eu não sabia sobre o que conversar com ela.

– Eu adorei a aula do seu pai. – ela falou se aproximando de mim.

– Foi incrível mesmo, só queria saber como minha mãe o convenceu. – respondi sorrindo.

– Eu sei como ela o convenceu. – Samantha falou marota.

Acabamos nós quatro caindo na gargalhada, balancei a cabeça tentando não imaginar como que meu pai foi convencido a fazer aquela aula, mas o importante era que todos amavam na escola amavam ele, na realidade, todos os alunos amavam meus pais. Quando papai me contou que iria dar aula em Hogwarts, eu fiquei animado, mas o que mais me preocupou foi o que os outros iriam pensar.

Como todos iriam agir tendo um lobisomem como professor, eu achava incrível ter um pai lobisomem, muitas vezes ameacei alguns garotos que iria pedir para meu pai morder eles, todas às vezes funcionaram. Mas por sorte, todos os adoram, e é bom ver meu pai feliz, já que sempre o vi desistindo de várias coisas por carregar uma maldição, como ele sempre diz.

– Jacob acorda! – Sam falou acertando um tapa em minha testa.

Harry gargalhava como sempre, quando Samantha me batia, Miranda me olhava com espanto.

– Estamos indo para Dedos de Mel. – ela falou séria. – Não estamos a fim de ficar de vela. – completou puxando Harry pela gola da blusa que ainda ria.

Eu queria matar a Sam, pois assim como eu, Miranda ficou sem jeito com a fala dela, e ficou encarando algumas arvores.

– Você quer conhecer a Casa dos Gritos? – perguntei quebrando o gelo.

Ela sorriu concordando, e seguimos o caminho para a casa que tanto conheço das histórias que ouvia quando criança. Era a casa onde meu pai se transformava em seus tempos de Hogwarts, junto de seus e claro da minha mãe. Quanto mais nos aproximávamos da casa, mas perto de mim Miranda ficava. Estávamos a poucos metros da casa, tinha um pequeno tronco de arvore em frente a casa, estendi a mão para Miranda, para que pudéssemos caminhar, já que era um declive e ela poderia cair.

Sentamos naquele velho tronco da arvore, quando percebi Miranda passou seu braço pelo meu, e segurou minha mão, na hora eu congelei, sem saber o que fazer, até que a voz do Tio Sirius invadiu minha mente, “Nunca congele diante de uma garota, seja carinhoso com ela.”, eu ri ao lembrar daquela fala, era a regra numero 41 do seu manual de como conquistar uma garota, que o Tio Sirius crio junto com o Tio James. Respirei fundo e tentei ficar calmo.

– Você não está com medo? – Miranda falou quase sussurrando. – Essa casa é mal assombrada. – completou me puxando ainda mais para si.

Comecei a gargalhar, assim que ouvi aquilo, ela me olhou com espanto, tapando minha boca.

– Os fantasmas podem te ouvir. – falou quase em cima de mim.

Concordei com um aceno, e me esforcei para não rir, ela sentou-se novamente, agora segurando mais forte ainda a minha mão.

– Posso te contar um segredo? – perguntei baixinho.

Miranda apenas acenou, ela não parava de olhar para casa, penso eu apenas esperando um movimento vindo da janela, para que ela pudesse correr.

– Nunca existiu nenhum fantasma na Casa dos Gritos. – falei rapidamente.

– Como não? – ela me olhou com espanto. – Todos no vilarejo escutavam os gritos. – completou nervosa olhando novamente para casa.

– Eram os gritos do meu pai. – falei calmo.

Miranda me encarou, sem entender nada, sorri, contando-lhe rapidamente a verdadeira história da Casa dos Gritos, na época em que meus pais estudavam em Hogwarts, Sirius, James e mamãe, ainda ajudavam a espalhar sobre a história sobre os fantasmas, alegando de que eles mesmos viram as assombrações. Assim que terminei de contar, Miranda respirou mais aliviada, mas não soltou a minha mão.

– Estou mais tranqüila agora. – falou rindo voltou a encarar a casa, agora com a cabeça apoiada em meu ombro.

Novamente o silêncio dominou, eu não sabia o que falar com ela, então tentava ao máximo me lembrar das regras do manual do Tio Sirius, regra numero 13, “Sempre fale elogios a elas, garotas adoram ser elogiadas.”, ou seria, “Nunca aperte a bunda de uma garota, antes do terceiro encontro, você pode ficar com um olho roxo.” Balancei a cabeça, essa era a regra numero 1, pelo que Tio James falou, era uma das mais importantes. Ok, devo partir para regra numero 13.

– Seu cabelo é lindo. – falei de repente.

Arrependi-me no segundo seguinte que disse aquilo, meus tios estariam decepcionados por eu ser tão mal com garotas, pois Miranda me olhou confusa.

– Como? – ela perguntou sem entender nada.

– Quer dizer, eu acho muito bom seu cabelo. – comecei a falar mas acabei gaguejando. – Quando você anda, ele balança de uma forma legal, e quando bate a luz do sol neles, ou até os flocos de neve, eles ficam perfeitos. – completei tentando respirar também.

Miranda ficou me olhando em silêncio.

– É verdade? – ela disse baixinho começando a corar, desviando o olhar.

– É claro que é. – falei erguendo seu rosto para que ela me olhasse. – Não apenas seu cabelo é bonito, você é muito linda. Seus olhos então, nem se fala. – completei com o meu sorriso mais sincero.

Ela corou assim que ouviu isso, e desviou novamente o olhar, e então veio em minha cabeça a regra 12: “Se por mais de uma vez ela desviar o olhar, e corar, você pode beijar.” Respirei fundo, e mais uma vez ergui o rosto dela, ficamos nos encarando por um tempo, até que comecei a aproximar meu rosto do dela, podia sentir a respiração dela em meu rosto, faltava poucos centímetros para juntar nossos lábios, assim como ela fechei meus olhos, toquei levemente os lábios dela.

– ACHEI VOCÊS! – Harry gritou aparecendo entre as arvores, com o susto acabei caindo do tronco e levando Miranda comigo.. – Vocês precisam de um quarto, sempre um em cima do outro. – Harry falou emburrado se sentando no tronco.

O encarei com Harry, ajudei Miranda a se levantar, ela me olhou sem jeito, segurei sua mão e sorri, ela se aproximou e ficou ao meu lado.

– O que foi que aconteceu? – perguntei calmo encarando meu amigo.

– Nada. – ele falou emburrado.

– Tudo bem então. – falei virando-me para Miranda para tirar um pouco de neve de seu cabelo.

– A Samantha está lá com aquele babacão, idiota. – ele disse encarando-me com ódio.

Miranda encarava Harry confusa. Tentando entender sobre quem ele se referia, até que por fim me encarou esperando que eu respondesse seu olhar.

– Sebastian Guts, o “peguete” da Samantha, razão do maior ódio da vida do Harry. – falei calmo olhando para ela, que concordou, entendendo a situação.

Harry gritou e esperneou por um bom tempo, e eu e Miranda apenas ficamos ouvindo, vez ou outra dizia, “É mesmo?”, “Nossa, complicado”, era a única coisa que podia dizer, já que ele me fazia uma pergunta, e ele mesmo se respondia indignado. Por fim decidimos voltar para o castelo, durante o caminho ele já estava um pouco mais calmo.

– Desculpa ter atrapalhado vocês. – disse baixinho nos olhando.

– Sem problemas. – Miranda falou sorrindo.

Ainda estávamos de mãos dadas, e quem olhasse diria que somos um casal, alguns alunos passaram por nós e cochichavam alguma coisa.

– O que será que eles estão falando? – Miranda perguntou preocupada.

– Nada de mais. – Harry disse calmo. – Só o Jacob andando de mão das com uma Sonserina, com uma mãe que odeia a Sonserina. – completou rindo.

Miranda rapidamente soltou minha mão e me olhou séria.

– Tudo bem não tem problema. – disse tentando sorrir, fuzilando Harry com o olhar que gargalhava.

Estendi a mão para ela, que meio relutante a pegou, nos abraçamos e voltamos a caminhar para o castelo, na porta principal, encontramos Samantha agarrada com Sebastian.

– Tomara que congelem a língua. – Harry bufou se afastando.

Não pude deixar de rir, era engraçado ver o ciúme que os dois sentiam um pelo outro, pelo fato deles estarem sempre brigando. Passamos pelos dois, sem que notassem nossa presença, ficamos andando por uns corredores, conversando baixinho, até que viramos em um corredor, e acabamos esbarrando em alguém.

– Desculpe. – falei rapidamente.

– Tudo bem. – papai falou rindo, com Cindy ao seu lado.

– Professor Lupin. – Miranda falou nervosa, soltando minha mão novamente.

Cindy nos olhou e riu baixinho, papai ficou em silêncio nos encarando.

– Como foi o passeio? – ele perguntou por fim.

– Bom. – respondi o olhando.

– Aproveitaram bastante? – perguntou nos observando.

– Aposto que não se desgrudaram. – Cindy falou rindo.

Miranda quase desmaiou com a fala da amiga, eu corei com assim que ouvi aquilo, e passei a mão pelo cabelo.

– A gente já vai né Cindy? – Miranda falou pegando a amiga pela mão. – Até mais Jake. – ela falou nas pontas dos pés, já que eu era um pouco mais alto que ela, e me beijou.

Ela me olhou nervosa assim que separou nossos lábios, e ela vermelha como um pimentão, saiu apressada puxando Cindy que gargalhava das nossas caras. Fiquei apenas vendo as duas se distanciarem, o cabelo preto como carvão da Miranda balançava enquanto ela andava, e os poucos raios de sol que ainda restavam, batiam em suas mechas, e fazia com que os fios tivessem um brilho próprio, o que eu gostava tanto.

– Hummm. – papai falou maroto chamando minha atenção.

O encarei e fiquei sem jeito, era estranho aquilo.

– Quando você vai contar para sua mãe? – papai perguntou rindo.

– Se você prometer que vai garantir que ela não tentará me matar. – respondi baixinho.

Papai gargalhou me puxando para um abraço, era algo bom, pelo menos eu sabia que papai estaria ao meu lado quando fosse contar para a mamãe, e é claro o Vô Elliot, eu até poderia morar com ele caso mamãe me expulse de casa.

– Falando na sua mãe. – papai falou enquanto caminhávamos. – Você viu ela por ai? – completou agora soando preocupado.

– Não vi não. – falei rapidamente.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

– Eu e Cindy já a procuramos por todo o castelo. – falou por fim. – Você pode me emprestar o mapa? Quem sabe a acho mais rápido. – completou sorrindo.

Concordei com um aceno, e caminhamos para a entrada para o Salão Comunal de Grifinória, pelo caminho, ele me encheu de perguntas sobre a Miranda, sobre o que sentia por ela, e me falou por diversas vezes, que tenho que prestar muita atenção nas regras, de 1 a 4 do manual do Sirius.

– Aquele manual é maluco, mas por muitas vezes me ajudou com sua mãe. – ele falou rindo assim que entreguei o mapa para ele.

Despedimos-nos, e vi que mesmo enquanto caminhava, ele procurava pelo mapa, onde no castelo mamãe estaria.

POVs Jasmine

Entrei rapidamente em minha sala, e caminhei em direção ao meu quarto, segurando minha mochila, não tinha nenhuma iluminação, assim que fechei a porta as velas enfeitiçadas se acederam.

– AI! – gritei ao perceber a presença de Remus sentado em minha cama me olhando. – Você quer me matar? – perguntei recuperando-me do susto.

– Onde você estava? – ele perguntou sério.

– Na cozinha do castelo. – respondi rapidamente.

Ele riu com desdém, eu odiava aquele jeito dele.

– No castelo você não estava. – ele disse mostrando-me o mapa. – Porque você está mentindo? – perguntou agora grosseiro.

– Eu sai, feliz? – falei agora com um pouco de raiva.

– Me diz pra onde. – ele gritou se levantando, segurando meu braço.

Puxei meu braço com raiva.

– Você tem que confiar em mim Remus Lupin. – gritei.

– Como? Se você sai escondido, e não quer me falar pra onde foi. – ele disse entre dentes.

Bufei com raiva e tirei um velho livro de dentro da mochila e joguei para ele.

– Fui terminar seu presente de aniversário. – falei com lágrimas nos olhos.

Ele olhou para o livro, era um álbum de fotografias, assim que abriu percebi que ele tinha se arrependido do seu pequeno surto.

– Você foi até minha antiga casa? – ele falou baixinho.

Concordei com um aceno, quando Remus soube que estava grávida ele pirou, e voltou para sua casa de infância, deixando lá suas coisas, alguma fotos de nossa época em Hogwarts, achei que ele iria gostar de um álbum com os nossos primeiros anos juntos. Ele se aproximou de mim lentamente e me puxou para si, beijando o topo da minha testa.

– Sinto muito. – sussurrou baixinho.

O abracei forte, e concordei com um aceno.

– Vou guardar na minha sala. – falou secando uma lágrima que escorria pelo meu rosto. – Tomamos banho juntos? – falou mordendo minha orelha, ri baixinho.

Remus caminhou lentamente para fora do meu quarto, na porta ele ainda me olhou, e sorriu, assim que saiu, fechou a porta atrás de si. Assim que me vi sozinha, cai no choro sentando-me na cama, passei a mão pelo cabelo, tentando controlar o choro, ele não poderia me ver assim.

– Por Merlim, ele não pode descobrir nada. – falei olhando meu reflexo no espelho, eu estava desesperada. – Que eu esteja fazendo a coisa certa. – falei olhando para o alto.

Respirei fundo secando as lágrimas, e tentando ficar calma. Logo em seguida Remus chegou sorrindo, e me abraçou forte.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Sugestões, reclamações?