Eu me chamo Peggy, bem na verdade Margarett, e vim morar com meu pai por que, bem... Minha mãe se apaixonou por latino de sangue quente e conta bancária recheada, um jogador de futebol como não há, enquanto o contrato dele com o LA Galaxy estava em vigor vivemos bem... Agora com a proposta de um time europeu sobre a cabeça dele as coisas ficaram difíceis... E chegou a hora de eu e papai passarmos um tempinho juntos, até eu ser aceita em uma universidade da Liga de Hera.

Com meus 1,7m de altura, cabelos loiros escuros e olhos verdes desembarquei no aeroporto de Seattle e logo avistei meu pai todo de tons pasteis. Sorri indo abraçá-lo que cheirava, como sempre, a amaciante de roupas e sabonete Dove, depois de uns cinco minutos assim caminhamos juntos até o Jeep Cherokee azul novinho em folha olhei arqueando uma sobrancelha e ganhei um dar de ombros.

Ficamos quase quatro horas dentro do carro e notei que em nada Forks mudou, dirigimos pelo conhecido caminho e vi que lembrava de cada curva, de cada loja, de cada cantinho da cidade. Fazia uns 4/5 anos que pisei pela última vez aqui, quando passei o verão aqui mal sabia que no próximo estaria em um castelo francês para o casamento da minha mãe e passaria os próximos em países europeus, sem contar aquele que conheci a família do meu padrasto no Brasil, dentro de uma favela, ou o termo seria comunidade?, carioca.

Sorri ao avistar a casa que estava na família há anos, ao inspirar o ar úmido e frio, além de puro, me senti até melhor. Ao entrar e encontrar uma decoração pouca coisa diferente, contudo ainda assim aconchegante e me senti bem como há muito, não precisei ser guiada, subi as escadas correndo e encontrei um quarto simples me esperando, com um gritinho me joguei na cama.