Diário de uma Comensal escrita por PandaRadioativo
Notas iniciais do capítulo
Hey!
Os comentários me fizeram postar hoje! Eu iria postar no fim da semana, provavelmente *risada maléfica!*
Maaaaaaas, cá estou eu. Eu adorei escrever esse Cap, porque, na minha singela opinião de autora da Fanfic, está fofo e perfeito. *Vocês tem uma autora muito modesta aqui*
Agora, produção, cadê a pipoca que o filme já vai começar!
Depois daquela proposta um tanto... Diferente, Hermione se sentou na cama, encostada na cabeceira, abraçou os joelhos e escondeu o rosto.
O que aconteceria se ela recusasse? Bom, não podia ser nada de mais, afinal, segundo o próprio Draco, ela era uma hóspede. Uma mera hóspede. Será?
Reencontrar Draco depois da Guerra Bruxa era diferente, estranho. O garoto pronunciara seu nome sem nenhuma ironia, normalmente, como se fossem velhos amigos. Hermione não sabia como olhar para ele: Olhar para ele, acusando-o de tudo, relembrando o passado parecia tão errado. E olhar para ele de modo amigável também!
Ela pensou se Harry estaria preocupado. A quanto tempo ela estava ali? E onde era ali? Bom, seguindo o único raciocínio lógico, era a Mansão Malfoy.
Olhou para a cortina, aberta. O sol se punha. Ouviu uma respiração pesada atrás da porta, qu tentava ser aberta.
– Draco? - chamou ela. Silêncio.
– Não, minha senhora. - disse uma vozinha esganiçada, abafada pela porta. - Não, não, minha senhora. É Einne, minha senhora.
A porta foi aberta, e um Elfo Doméstico adentrou no cômodo.
– Oi, Einne. - disse Hermione, tentando ser gentil. Mas lembrou-se de Dobby, e, inconsientemente, deixou uma lágrima cair.
O Elfo soltou uma exclamação, torcendo o pano puído que usava.
– Einne entristeceu à minha senhora? Einne mau! - o Elfo encostou a porta e começou a bater a cabeça na mesma.
– Einne! Einne, pare! - Hermione caorreu até o Elfo, que gemia de dor, mas não parava. - Einne, pare! Pare já com isso!
– Não, minha senhora! Einne mau! Einne tem de se castigar!
Hermione agarrou os ombros da criaturinha e a impediu de bater a cabeça novamente. Ela virou-o para si.
– Einne, pare! Não quero que se castigue! Venha, sente-se aqui.
Hermione apontou a cama.
– Mas minha senhora! - Einne exclamou. - Einne nunca foi convidado me sentar. A senhorita é muito diferente de meus senhores. Einne fica agradecido.
Hermione sorriu, enquanto a pequena criaturinha de orelhas longas e olhos rosados, se sentou na beira da cama de casal.
Na bandeja com comida, havia uma tigela com vários cubos de gelo. Hermione pegou alguns, e com um guardanapo de pano, fez uma trouxinha de gelo, colocando-a na testa vermelha do Elfo. Ele estremeceu com o frio do gelo, mas logo abriu um largo sorriso.
– Obrigada, minha senhora.
– Não há nada de mais nesse gesto, Einne.
– Para mim há, senhorita. Einne nunca foi tratada com tamanha igualdade por um bruxo, minha senhora.
– Einne, me prometa uma coisa?
– Sim, minha senhora. - Einne disse, segurando a trouxinha, e suspirando de alívio pela dor, que já sumia.
– Me chame de Hermione.
– Sim, minha senh... - ela parou no meio da frase. - Hermione.
E nesse momento, a garota achou que podia encontrar em Einne uma válvula de escape para tudo aquilo.
– Se me permite perguntar, Einne, porquê veio aqui?
– Einne veio por que meu senhor Draco mandou. Para falar com voc~e, senhorita.
– Sobre o quê?
– Bom... Meu senhor pede para avisá-la que o café da manhã é servido às 07h. em ponto. O almoço às 14h. E o jantar às 20h. A senhorita está liberada para sair da Mansão das 08h. às 13h. mas sem sair da propriedade. Também pode visitar a biblioteca sempre que desejar. O guarda-roupas está cheio, e...
– Einne, respire! - pediu Hermione.
– Senhorita, Einne esqueceu o que ía falar. Meu senhor Draco não perdoará Einne! - a criaturinha começou a chorar, deixando a trouxinha de gelo cair. - me desculpe, senhorita Hermione! Me desculpe!
A garota impediu que Einne fosse se castigar novamente.
– Ei! Enxugue essas lágrimas, Einne. - ela disse. - Você será perdoada sim.
– Como pode ter tanta certeza, minha senhorita?
– Eu irei falar sobre isso, pessoalmente, com Draco. Eu prometo.
– A senhorita é tão boa! Mas não deixe o tempo passar, conversando com um mero Elfo, senhorita. Vá arrumar-se. Einne voltará para buscá-la, senhorita, na hora do jantar.
– Está bem, Einne. Até mais. - Hermione acenou para o Elfo, que retribuiu, já saindo do quarto.
Hermione foi até o guarda-roupas e tirou do cabide um vestido vermelho, de um tom quase vinho. Cor da Grifinória em uma casa Sonserina... Isso é que é ironia, e das grandes! Ela pegou uma caixa de sapato também, que continha um sapato de salto preto. Na prateleira logo acima, algumas caixinhas recobertas de veludo, que ao abrir revelou brincos e um colar.
Hermione terminou de colocar os brincos quando Einne bateu à porta e entrou.
– Ah, Hermione! - exclamou. - Está belíssima, senhorita!
– Obrigada, Einne.
– Vamos, senhorita. Meus senhores não toleram atrasos.
Hermione assentiu e seguiu o Elfo.
Desceram as escadas de mármore branco. O quadro dos antepassados dos Malfoy seguiam a Grifinória com cara de deboche. Hermione não gostava de estar sendo olhada assim, porquê, para a garota, ainda era estranho estar na casa de alguém em quem ela dera um soco.
Einne deixou Hermione na porta dupla do Salão de Jantar.
– Você não vem, Einne? - perguntou Hermione.
– Não, senhorita. - o Elfo negou freneticamente com a cabeça. - Einne não pode, senhorita Hermione.
O Elfo foi caminhando lentamente em direção à uma outra porta, murmurando sempre: "Einne não pode. Não pode."
Hermione abriu as portas duplas e encontrou uma longa mesa. Em um dos cantos, estavam Draco e Narcissa. À frente deles, a comida, que parecia tão boa quanto aquela que serviam em Hogwarts. o peito da garota apertou, se lembrando de tudo que vivera, e conteve uma lágrima.
– Boa noite. - ela disse, enquanto Narcissa observava cada passo dado por ela.
– Boa noite. - responderam, juntos. Narcissa não parecia muito feliz.
Hermione puxou a cadeira, se sentando de frente para Draco. Ela achou que seria mais educado esperar que eles se servissem, já que eram os donos da casa, e ela, apenas uma garota que resolveu se intrometer na vida deles.
– Sirva-se, garota. - disse Narcissa. Hermione tinha certeza de que havia corado, e começou a servir-se de batatas assadas e macarronada com molho branco.
Ela se serviu com suco de abóbora, e então, esperou os outros para começar a comer. E assim fez.
– Está gostando daqui... - Narcissa parou um pouco, como se houvesse uma espinha de peixe na garganta. - Hermione.
– Sim, senhora Malfoy. - ela sorriu, comendo mais uma batata assada.
– Pode me chamar de Narcissa. - disse, à contragosto.
Hermione terminou o jantar em silêncio.
– Posso me retirar? - Hermione perguntou. O mínimo que podia fazer era mostrar educação, já que a casa não era dela.
– Claro. - disse Draco, forçando um sorriso. - Hermione, fique à vontade para explorar a casa, se quiser.
Ela assentiu e se retirou do Salão, subindo as escadas. Ela procurou pela biblioteca, e lá ficou, durante toda a noite.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Link/Roupa Mione:
http://www.polyvore.com/hermione_jean_granger/set?id=180343882
xxxx
Gente, espero muito que tenham gostado, okay? E me desculpem se houver algum errinho de portugês.
Caso a imagem não tenha sido inserida, aqui está:
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT9bRhcWXCD70SKUcZG7T8kQR6C30qULt32-mBC4ShCbfT5QVB42Q
~Slythindor~