Diário de uma Comensal escrita por PandaRadioativo


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Os comentários me fizeram postar hoje! Eu iria postar no fim da semana, provavelmente *risada maléfica!*
Maaaaaaas, cá estou eu. Eu adorei escrever esse Cap, porque, na minha singela opinião de autora da Fanfic, está fofo e perfeito. *Vocês tem uma autora muito modesta aqui*
Agora, produção, cadê a pipoca que o filme já vai começar!



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Depois daquela proposta um tanto... Diferente, Hermione se sentou na cama, encostada na cabeceira, abraçou os joelhos e escondeu o rosto.

O que aconteceria se ela recusasse? Bom, não podia ser nada de mais, afinal, segundo o próprio Draco, ela era uma hóspede. Uma mera hóspede. Será?

Reencontrar Draco depois da Guerra Bruxa era diferente, estranho. O garoto pronunciara seu nome sem nenhuma ironia, normalmente, como se fossem velhos amigos. Hermione não sabia como olhar para ele: Olhar para ele, acusando-o de tudo, relembrando o passado parecia tão errado. E olhar para ele de modo amigável também!

Ela pensou se Harry estaria preocupado. A quanto tempo ela estava ali? E onde era ali? Bom, seguindo o único raciocínio lógico, era a Mansão Malfoy.

Olhou para a cortina, aberta. O sol se punha. Ouviu uma respiração pesada atrás da porta, qu tentava ser aberta.

– Draco? - chamou ela. Silêncio.

– Não, minha senhora. - disse uma vozinha esganiçada, abafada pela porta. - Não, não, minha senhora. É Einne, minha senhora.

A porta foi aberta, e um Elfo Doméstico adentrou no cômodo.

– Oi, Einne. - disse Hermione, tentando ser gentil. Mas lembrou-se de Dobby, e, inconsientemente, deixou uma lágrima cair.

O Elfo soltou uma exclamação, torcendo o pano puído que usava.

– Einne entristeceu à minha senhora? Einne mau! - o Elfo encostou a porta e começou a bater a cabeça na mesma.

– Einne! Einne, pare! - Hermione caorreu até o Elfo, que gemia de dor, mas não parava. - Einne, pare! Pare já com isso!

– Não, minha senhora! Einne mau! Einne tem de se castigar!

Hermione agarrou os ombros da criaturinha e a impediu de bater a cabeça novamente. Ela virou-o para si.

– Einne, pare! Não quero que se castigue! Venha, sente-se aqui.

Hermione apontou a cama.

– Mas minha senhora! - Einne exclamou. - Einne nunca foi convidado me sentar. A senhorita é muito diferente de meus senhores. Einne fica agradecido.

Hermione sorriu, enquanto a pequena criaturinha de orelhas longas e olhos rosados, se sentou na beira da cama de casal.

Na bandeja com comida, havia uma tigela com vários cubos de gelo. Hermione pegou alguns, e com um guardanapo de pano, fez uma trouxinha de gelo, colocando-a na testa vermelha do Elfo. Ele estremeceu com o frio do gelo, mas logo abriu um largo sorriso.

– Obrigada, minha senhora.

– Não há nada de mais nesse gesto, Einne.

– Para mim há, senhorita. Einne nunca foi tratada com tamanha igualdade por um bruxo, minha senhora.

– Einne, me prometa uma coisa?

– Sim, minha senhora. - Einne disse, segurando a trouxinha, e suspirando de alívio pela dor, que já sumia.

– Me chame de Hermione.

– Sim, minha senh... - ela parou no meio da frase. - Hermione.

E nesse momento, a garota achou que podia encontrar em Einne uma válvula de escape para tudo aquilo.

– Se me permite perguntar, Einne, porquê veio aqui?

– Einne veio por que meu senhor Draco mandou. Para falar com voc~e, senhorita.

– Sobre o quê?

– Bom... Meu senhor pede para avisá-la que o café da manhã é servido às 07h. em ponto. O almoço às 14h. E o jantar às 20h. A senhorita está liberada para sair da Mansão das 08h. às 13h. mas sem sair da propriedade. Também pode visitar a biblioteca sempre que desejar. O guarda-roupas está cheio, e...

– Einne, respire! - pediu Hermione.

– Senhorita, Einne esqueceu o que ía falar. Meu senhor Draco não perdoará Einne! - a criaturinha começou a chorar, deixando a trouxinha de gelo cair. - me desculpe, senhorita Hermione! Me desculpe!

A garota impediu que Einne fosse se castigar novamente.

– Ei! Enxugue essas lágrimas, Einne. - ela disse. - Você será perdoada sim.

– Como pode ter tanta certeza, minha senhorita?

– Eu irei falar sobre isso, pessoalmente, com Draco. Eu prometo.

– A senhorita é tão boa! Mas não deixe o tempo passar, conversando com um mero Elfo, senhorita. Vá arrumar-se. Einne voltará para buscá-la, senhorita, na hora do jantar.

– Está bem, Einne. Até mais. - Hermione acenou para o Elfo, que retribuiu, já saindo do quarto.

Hermione foi até o guarda-roupas e tirou do cabide um vestido vermelho, de um tom quase vinho. Cor da Grifinória em uma casa Sonserina... Isso é que é ironia, e das grandes! Ela pegou uma caixa de sapato também, que continha um sapato de salto preto. Na prateleira logo acima, algumas caixinhas recobertas de veludo, que ao abrir revelou brincos e um colar.

Hermione terminou de colocar os brincos quando Einne bateu à porta e entrou.

– Ah, Hermione! - exclamou. - Está belíssima, senhorita!

– Obrigada, Einne.

– Vamos, senhorita. Meus senhores não toleram atrasos.

Hermione assentiu e seguiu o Elfo.

Desceram as escadas de mármore branco. O quadro dos antepassados dos Malfoy seguiam a Grifinória com cara de deboche. Hermione não gostava de estar sendo olhada assim, porquê, para a garota, ainda era estranho estar na casa de alguém em quem ela dera um soco.

Einne deixou Hermione na porta dupla do Salão de Jantar.

– Você não vem, Einne? - perguntou Hermione.

– Não, senhorita. - o Elfo negou freneticamente com a cabeça. - Einne não pode, senhorita Hermione.

O Elfo foi caminhando lentamente em direção à uma outra porta, murmurando sempre: "Einne não pode. Não pode."

Hermione abriu as portas duplas e encontrou uma longa mesa. Em um dos cantos, estavam Draco e Narcissa. À frente deles, a comida, que parecia tão boa quanto aquela que serviam em Hogwarts. o peito da garota apertou, se lembrando de tudo que vivera, e conteve uma lágrima.

– Boa noite. - ela disse, enquanto Narcissa observava cada passo dado por ela.

– Boa noite. - responderam, juntos. Narcissa não parecia muito feliz.

Hermione puxou a cadeira, se sentando de frente para Draco. Ela achou que seria mais educado esperar que eles se servissem, já que eram os donos da casa, e ela, apenas uma garota que resolveu se intrometer na vida deles.

– Sirva-se, garota. - disse Narcissa. Hermione tinha certeza de que havia corado, e começou a servir-se de batatas assadas e macarronada com molho branco.

Ela se serviu com suco de abóbora, e então, esperou os outros para começar a comer. E assim fez.

– Está gostando daqui... - Narcissa parou um pouco, como se houvesse uma espinha de peixe na garganta. - Hermione.

– Sim, senhora Malfoy. - ela sorriu, comendo mais uma batata assada.

– Pode me chamar de Narcissa. - disse, à contragosto.

Hermione terminou o jantar em silêncio.

– Posso me retirar? - Hermione perguntou. O mínimo que podia fazer era mostrar educação, já que a casa não era dela.

– Claro. - disse Draco, forçando um sorriso. - Hermione, fique à vontade para explorar a casa, se quiser.

Ela assentiu e se retirou do Salão, subindo as escadas. Ela procurou pela biblioteca, e lá ficou, durante toda a noite.


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Notas finais do capítulo

Link/Roupa Mione:

http://www.polyvore.com/hermione_jean_granger/set?id=180343882
xxxx
Gente, espero muito que tenham gostado, okay? E me desculpem se houver algum errinho de portugês.

Caso a imagem não tenha sido inserida, aqui está:

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT9bRhcWXCD70SKUcZG7T8kQR6C30qULt32-mBC4ShCbfT5QVB42Q

~Slythindor~



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