Diário de uma Comensal escrita por PandaRadioativo


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem!
A parte inicial do capítulo é uma lembrança, que talvez seja explicada depois, ok?
Sejam bem vindos ao meu primeiro mundo Dramione.



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" - Draco é inocente! - gritou Lúcio Malfoy, sentado no centro da sala, acorrentado, e com o uniforme de Azkaban. Nem parecia o mesmo Lúcio de antes. - Ele não teve escolha nenhuma!
– Sr. Malfoy, tem ideia do que está falando? - disse Quim Shacklebolt, curvando-se para a frente.
– É claro que tenho, sr. Ministro. Está achando que esse tempo em Azkaban já me deixou insano? - disse Lúcio, com uma calmaria desnecessária. Todos os presentes já sabiam o veredito. Ele sabia o veredito. Atrás da sala, Narcissa estava sentada, livre. Longe dela, do outro lado, estava Draco. O loiro estava abatido, mas ansioso para ver o veredito do pai, que se recostou na cadeira. Draco não estava acorrentado, e muito menos com aparência melhor que a do pai.
Quim Shacklebolt se levantou, assim como todos os presentes, anunciando o veredito.
Lúcio tinha uma expressão firme, mas Narcissa e Draco quase desabaram. A mulher já estava aos prantos e Draco tentava não chorar como uma criancinha.
– Lúcio Malfoy. - anunciou a voz grave de Shacklebolt. - É declarado culpado. Draco Malfoy, declarado inocente. -
Ele saiu da sala, acompanhado de todos. Narcissa puxou o filho para um abraço, enquanto Lúcio era levado dali.
– Mamãe. - o loiro sussurrou.
– Sim, querido? - disse Narcissa, com as mãos enluvadas no rosto de Draco.
Ele se aproximou do ouvido da mãe e disse:
– Quero continuar sendo um Comensal.
– Conversamos mais tarde, querido.
Narcissa foi saindo da sala, com uma cara nada feliz, seguida de longe pelo loiro."

Hermione andava tranquilamente pelas ruas de Londres. Estava indo para a London Academy of Arts. Certa de que conseguiria uma bolsa de estudos. Sua varinha, que não era usada a um tempo, prendia o cabelo em um coque firme. Afinal, ela, Harry e Rony, haviam aprendido a viver sem magia.
O hino de Hogwarts soou em algum canto de sua bolsa, e ela logo atendeu o celular.
– Mione?
– Ei Harry! - ela disse, animada. Hermione notou certa preocupação na voz de Harry, que parecia não se interessar pelos assuntos dela. - Estou indo para a LAA!
– Que bom, Mione, mas... É sobre outra coisa que eu queria conversar.
Ela parou de andar na hora.
– Malfoy? - ela perguntou.
– Sim...
– Harry, eu só preciso de duas horas. Uma para apresentar o quadro para a LAA e uma para chegar aí.
– Tchau.
Ele desligou antes que ela pudesse se manifestar. Hermione deixou uma pequena lágrima rolar por seus olhos, embora não soubesse muito porque, e voltou a andar em direção à London Academy of Arts.

– Se chama A Queda. - ela disse, virando o quadro para os Diretores da LAA.
Ele retratava o tão familiar castelo de Hogwarts, (mas os trouxas não precisavam saber) em chamas, em uma noite estrelada, e o Lago Negro refletia a destruição. Hermione conseguia retratar muito bem suas memórias do que passara em Hogwarts.
Ali, revendo o castelo onde Rl tivera suas melhores amizades, e seus melhores momentos, de uma maneira bem diferente do que estava acostumada, ela continha a vontade de sentar e relembrar tudo que passara, as vidas perdidas... Ela afastou os pensamentos, erguendo a cabeça, de modo que o quadro não ficou visível à ela.
Os Diretores anotaram algo no papel e mandaram que Hermione esperasse a resposta.
A garota estampou um sorriso nada convincente, preocupada com o que Harry queria falar com ela. Ela não queria falar sobre Malfoy, mas, de Harry ligou para ela com essa urgência, já havia sido a audiência dos Malfoy's.
Ela deixou o prédio, caminhando com urgência. Ela colocou alguns fios soltos de cabelo castanho cacheado atrás da orelha. O quadro, de um tamanho mediano, atrapalhava que a garota andasse mais rápido. Ela não estava longe da casa de Harry. Londres estava vazia. Todos estavam nos seus trabalhos, se sufocando nos temos e gravatas. Ela era a única pessoa que andava naquela rua, e gostava desse silêncio.
Algum tempo depois, o quadro foi puxado com força de sua mão. A garota se virou, confusa. Ela piscou, sem entender muito bem. O estranho ainda segurava o quadro, com as unhas de Hermione cravadas na camada de tinta.
– Belo quadro. - disse o desconhecido. - Pode ter certeza que irei pendurar na entrada de minha casa.
Antes que Hermione pudesse reagir, o desconhecido murmurou um "Estupefaça" e ela caiu na calçada de Londres, a apenas um quarteirão da casa de Harry.

Enquanto isso, Harry andava nervosamente na sala de estar, enquanto Rony e Gina estavam tendo uma pequena discussão sobre Quadribol.
– Ela já devia ter chegado.
– Harry, relaxa. - disse Rony, enquanto tentava não brigar mais ainda com a irmã. - Ela vai chegar.
– Mas ela devia ter, pelo menos, ligado! Ela sempre retorna as ligações, nem que seja para falar que ela está parada na porta a meia hora, mas que não quis tocar a campainha!
– Harry...
– Eu vou procurar ela.
NÃO, VOCÊ NÃO VAI! – Gina, ainda nervosa com a discussão, fez com que Harry se sentasse à força. Ela cruzou os braços à frente do corpo. - Tenho certeza que ela pode se virar sozinha, Harry. Ela não tem mais onze anos.
– Com onze anos ela também sabia se virar sozinha. - murmurou Rony, com uma risada.
– E você fica quieto aí! - Gina realmente estava farta de toda aquela preocupação. - Vou buscar um copo de água com açúcar para mim. Com Nutella.
Ela saiu, batendo os pés.
– Acha que aconteceu algo, Harry?
– Eu não sei, Rony. Eu não sei.
– Ela vai chegar.
– Como tem tanta certeza, Rony?
– Eu... Não sei, Harry.
Os dois suspiraram, enquanto Gina voltava com um copo de água marrom, que os garotos julgaram ser a "água com Nutella", que não tinha uma cara muito boa.

Hermione achava que sua cabeça poderia estar rachada ao meio. Com certeza, depois que foi Estuporada, ela bateu a cabeça na calçada. Mas ela não estava preocupada com sua cabeça. Ela estava preocupada com o lugar em que estava. Não era um lugar horrível, e sim, um quarto, com uma cama arrumada, a cortina fechada e um castiçal acesso.
Ela se apoiou nos cotovelos, observando cada canto do quarto. Ela estava com uma dor de cabeça horrível. Por fim, se levantou, ignorando a tontura, e caminhou até a porta. Forçou a maçaneta. Trancada. Forçou-a mais uma vez, realmente confirmando a porta trancada.
Ela suspirou. Sobre a cama, estava uma bandeja com comida. O estômago de Hermione protestou. A quanto tempo ela estava ali?
Abriu a janela, iluminando completamente o quarto. Automaticamente ouviu o barulho da porta sendo aberta.
Ah! - o estranho exclamou, para do à porta. - Você já acordou! Que bom!
A sua voz era fria, e Hermione o reconhecia.
– Porquê estou aqui? Eu sou o quê? Uma espécie de prisioneira, Draco?
O garoto não esboçou reação, mas se sentou na cama, seguido por Hermione, que, se sentou longe dele.
– Não use a palavra prisioneira, Granger. Prefiro... Hóspede.
– Então... - a garota cruzou os braços à frente do corpo. - Eu, como uma mera hóspede, posso me levantar daqui e ir embora quando quiser, não é?
– Não! - Draco disse, talvez alto demais, mas Hermione percebeu que não era a intenção. - Eu... Eu a trouxe aqui, Hermione, para te pedir uma coisa.
A morena estremeceu ao ouvir seu nome sair da boca do loiro, sem nenhuma ironia ou piada. Ela reuniu coragem o suficiente e perguntou:
– O quê, Draco?
O garoto suspirou, olhando Hermione nos olhos. Aqueles olhos cinzas pareciam cravar-se na alma de Hermione.
– Quero que seja uma Comensal.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

;-)



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