Ally: Jogo de Amor escrita por Ella


Capítulo 45
Saúde




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/654966/chapter/45

Quinta, 03 de Setembro.
Ally cochila no hospital sentada no banco e com a cabeça encostada na parede. Ela não consegue dormir e nem comer, está muito nervosa e angustiada, seu pai não se recupera, nenhuma noticia boa chega aos seus ouvidos.
  - Ally, Ally! - Nick a chama. 

  - Nick? - Acorda. - O que está fazendo aqui? - Pergunta sonolenta.

  - Eu vim te buscar. Já está de noite, vamos para casa! - Acentua. - Venha! - A levanta.

  - Vou falar com minha mãe antes. - Ressalta.

  - Ela está com paciente agora, tem uma fila de grávidas para serem atendidas! - Informa. 

  - Ah! - Torce a boca. - Então vamos, falo com ela depois! 

  - Ok.

Eles vão para casa, por estar sem trânsito chegam bem rápido. Sophie acaba de colocar a janta, tudo muito saboroso, porém o cheiro não faz bem a Ally. Na cozinha todos se sentam na mesa:
  - Ally, coma querida! - Nane pede.
 
  - Eu não tenho vontade! - Esclarece. - Acho melhor me retirar, estou... enjoada. - Comunica receosa. - Desculpem. Com licença!  - Se levanta e sai. 

Nick fica sem apetite pensando na situação dela, sua preocupação só aumenta. Às 21h45 da noite Ally volta para a cozinha, olha tudo que tem dentro das geladeiras, dos armários, da dispensa, e nada a chama a atenção:
  - Não adianta. - Se senta no sofá. - Nada me dá vontade de comer! - Reclama murmurando.

  - Vamos tentar! - Nick aparece. - Vou preparar algo e você tenta comer. Ok?

  - O problema não é comer, é vomitar. - Relembra. 

  - Tente Allyson! - Insiste.

  - Aish! - Resmunga. - Okay!

Ele faz um cereal com frutas vermelhas e leite. Torce esperançoso, puxa uma cadeira e se senta na frente dela:
  - Aqui, tente comer! - A mostra.

Ela faz careta:
  - Vamos! - Insiste. - Abra a boca! - Pede.

Devagar ele leva a colher até a boca dela:
  - Está bom? - Pergunta a vendo mastigar.  

  - Está! - Diz com a boca cheia. 

  - Ok. - Sorri. - Mais uma! - Leva a colher para a boca dela.

Ally mastiga devagar, o sabor é delicioso, mas seu estômago não concorda:
  - Abra! - Continua a alimentando.

  - Nick, está bom! - Exclama. - Não quero mais.

  - Só comeu três colheres, coma mais uma. - Leva a colher.

  - Não. - Desvia. - Não quero mais! 

  - Vamos! - Implora.

  - Se eu comer mais vou vomitar! - Frisa. - Está bom! 

  - Ally! Tente! - Teima.

  - Estou tentando, não está vendo?! - Se altera.

  - Não está tentando o suficiente. - Diz ríspido. 

  - Você quer que eu fique comendo forçada e toda vez vomite?! Quer? - Indaga. - Eu...  não... consigo comer Nick! Não me force! - Se levanta.

Ele bate a tigela na mesa:
  - Só estou tentando te ajudar Allyson! - Levanta. - Precisa comer!

  — Eu sei!— Grita. - Eu... - Coloca a mão na boca.

  - Não vomite, não vomite Ally! - Pede. 

  - Não consigo! - Diz correndo até a pia.

Ela coloca tudo para fora com força, tosse dolorido vomitando mais. Ele fecha os olhos lamentando, respira fundo e vai até ela:
  - Respire fundo! - Pede. - Não tussa tanto, vai vomitar mais! 

Com lágrimas nos olhos ela vomita novamente, coloca água para fora por não restar mais nada dentro do estômago. Ally começa a chorar de agonia. Seu corpo treme de fraco e soluça de dor.
  - Não fique assim! - A abraça. - Vai ficar tudo bem! - Tenta confortá-la.

  - Eu estou muito fraca Nick! Estou ficando doente! - Soluça temerosa. 

  - Não. Se acalme! - Acaricia seu cabelo. - Se acalme! 

Sexta, 04 de Setembro.
Nick acorda cedo, às 06h20, desce para a sala e vê Ally sentada no sofá lendo. Involuntariamente caminha até ela, a puxa e abraça, fazendo-a se surpreender:
  - Bom dia! - A diz atraente.

  - Bom dia! - Sente seu cheiro.

Ele a admira por uns segundos e a solta:
  - O que vai fazer hoje? - Questiona sério 

  - Vou a escola. Posso ir com você? - Pergunta doce.

  - Eu devia dizer 'não' diante desta pergunta ridícula! - Acentua.

  - Hum? - Resmunga.

  - Saímos às 12h40! - Revira os olhos. - Tonta! - Resmunga indo até a cozinha. 

Na escola ela não diz nada durante um bom tempo, apenas presta atenção nas aulas, até que o intervalo chega. Como costume a área verde é a escolha de Ally para seu refúgio, sentando num banco de madeira perto das flores, ela é visitada pelas meninas; Gaby, Emilly, Jess, e a chata da Letícia:
  - Oi Ally! - Gaby diz.

  - Oi! - Responde baixo.

  - Você está sumida da escola ultimamente! - Jess ressalta. - Aconteceu alguma coisa?

  - Hã... Sim! - Informa receosa.

  - O que? - Indagam juntas curiosas.

  - É problema na família! - Acentua.- Poucas pessoas sabem!

  - Hum... - Letícia murmura. - Quem sabe? 

  - Meus amigos, e minha família! - Frisa.

  - Que amigos?! Você não tem amigos! - Ri. 

  - Ei, deixe ela! - Emilly a defende.

  - Eu tenho amigos, tenho a Baby, a Sophie, a Nane e o Nick! - Exclama ingênua.

  - Nick?! - Indaga Letícia.

  - Sim. - Afirma.

  - Aquele Nick? - Aponta para ele que conversa com uns amigos perto das árvores.

  - Sim, ele! - Assegura.

  - Vocês ficaram próximos mesmo? - Gaby questiona. 

  - Sim! Ficamos! - Frisa.

  - Impossível! - Sublinha Letícia.

  - Não. Estou até na casa dele por causa do meu problema. Somos bem próximos! - Detalha.

  - Bem próximos?! - Ressalta. - O que acontece entre vocês dois? Se beijam? 

  - Sim, eu sei que sim! - Emilly se impõe eufórica. - O Nick confirmou isso no dia da cafeteria! - Relembra.

  - Confirmou?! - Ally indaga envergonhada.

  - Vocês podem já terem ficado, mas serem tão próximos assim, não é possível!  O Nick é um conquistador, ele não se rende a sentimentos! - Leticia insiste invejosa.

  - Já disse que somos! - Frisa séria.

  - Então prove, vai lá e o beije. - Sugere. - Beije o Nick de surpresa, se ele mostrar algum afeto, nós a deixamos em paz. - Informa.

  - Eu, eu não posso beijá-lo. Mal estou com vontade comer, imagina beijar. Meu problema está acabando com a minha saúde. - Comunica baixo.

  - Ora, pare de bobagens! - Letícia reclama.

  - Então o abrace! - Emilly sugere vendo sua palidez. - O abrace, o que acha? Melhor?

  - Pode... Pode ser! - Engole seco.

  - Então vai logo! - Letícia a puxa. - Se ele te negar, vamos te atormentar para sempre! - A empurra. - Agora vai! 

Tensa Ally as encara e começa a caminhar lentamente na direção dele, seu coração está quase parando e suas pernas tremendo descontroladas.
"Calma Ally, é só abraçá-lo. E se ele me empurrar?! Vou voltar. Não! Não posso, elas irão implicar comigo para toda a eternidade!"

Pensamentos angustiantes passam por sua mente, chegando perto dele ela vê como está distraído conversando com Douglas e um colega ao qual não conhece. Sem prestar muita atenção ao redor e focando em Nick ela o abraça, surpreendendo tanto as meninas, os amigos dele e ele. Nick não sabe o que acontece, mas Ally o abraça tremendo. Ela está tensa e temerosa com a reação dele, e diferente do que imagina, Nick a aperta doce:
  - Vamos deixar eles sozinhos! - Douglas chama pelo colega.

  - Ok. - Os dois saem.

Nick se pergunta o que aconteceu para ela o surpreender assim:
  - Pode me dizer o que houve para você chegar me abraçando? - Questiona sentindo seu cheiro.

  - As meninas, elas... - Gagueja.

  - O que tem elas? - Indaga.

  - Elas não acreditaram que somos próximos e mandaram eu provar tal fato. - Conta envergonhada.

  - E você ficou com medo de me abraçar? - Pergunta sorrindo.

  - Aham! - Esconde o rosto no ombro dele constrangida.

  - Elas estão olhando para nós? - Pergunta.
 
  - Estão! - Resmunga.

  - Então vou mostrar a ela nosso grau de aproximação! - Ressalta conquistador.

  - Hã?

Ele a abraça forte segurando na cintura, levanta Ally do chão fofo e gira bobo:
  - Nick! - Ela sorri doce com ele a girando. 

  -   Acho que já está bom! - Para sorrindo.

  - Sim! - Sorri ofegante.

  - Agora vamos ao refeitório! - Pega na mão dela. - Estou com fome! - A puxa.

  - Okay! 

Os dois vão para o refeitório e passam na frente das meninas. Elas ficam perplexas com a cena, apenas Emilly pula de euforia vendo Ally e Nick juntos.

No refeitório Nick tenta convencer Ally a comer:
  - Tente comer algo, não ingere nenhum alimento desde ontem, quando vomitou. No café na manhã nem entrou na cozinha, e no almoço nem pegou o prato! - Relembra.

  - Eu não quero vomitar na escola. Estou bem! - Ressalta. - Vou esperá-lo aqui! 

  - Está bem! - Resmunga. - Volto já! 

  - Okay! - Sorri.

Ela fica parada em frente a cantina, todos passam por ela mas costumeiramente é como se fosse invisível. De repente a visão de Ally escurece e ela impulsiona cair:
  - Ally! - Douglas a segura. 

  - Douglas! - Resmunga fraca.

  - Se sente aqui! - A leva para as mesas. 

  - O que houve? - Nick pergunta por ver a cena. - Desmaiou de novo?

  - Quase! - Douglas responde.  

Nick respira fundo preocupado:
  - Pode ir comprar seu almoço, eu fico aqui com ela! - Exclama.

  - Pode ir! - Ally diz vendo o olhar de Nick para ela. - Vá!

  - Ok. - Suspira e anda até o balcão.

Enquanto isto Douglas conversa com Ally, ela lhe conta do pai e de que está muito afetada com tudo, não consegue comer nem dormir. Nick aparece com seu almoço e coloca a bandeja na mesa:
  - Coma um pedaço de queijo. - Pede para ela.

  - Não, obrigada. - O vê a encarando. - Não insista Nick! - Exclama.

  - Ok. - Se senta aborrecido. 

O celular dela apita, o pega e vê uma mensagem de sua mãe:

"Mamãe:
Filha não vou poder jantar hoje com vocês. O pulmão de seu pai quase parou, ele está fazendo uma cirurgia de risco, dura 5 horas.
Vamos ter fé! Ele vai ficar bem!"

Ally cai no chão transtornada e começa a vomitar intensamente:
  - Ally! - Nick vai até ela desesperado. - Ally! - A chama horrorizado com o que vê.

Ela vomita sangue, sem mais nada restando no estômago, sua garganta rasga e dói profundamente; todos se juntam ao redor espantados:

 — Papai!— Ela chora fora de si.

  - Ally, venha! - Ele a pega no colo.  

  - Vai, tira ela daqui. A leve para o hospital! - Douglas manda preocupado. - Eu cuido de tudo! 

  - Obrigado Doug! - Nick agradece e sai correndo com Ally nos braços.

No hospital o médico a medica e examina:
  - Ela não pode ficar sem comer, mas agora também não pode comer nada muito duro ou ácido. - Esclarece Caio. - Ally, o que acha de ficar internada? 

  - O quê? - Indaga assustada. 

  - Por um tempo, até seu corpo voltar ao normal. Está muito fraca! - Ressalta. - Pode desmaiar a qualquer momento! 

  - Eu não quero preocupar mais a minha mãe! - Se levanta. - Eu vou para casa! - Sai zangada.

  - Ally! - Nick a chama. - Desculpe Dr. Caio. 

  - Vai atrás dela logo. - Manda. 

  - Ok. - Sai.

  — Não esqueça de dar as vitaminas dela!— Grita o vendo correr no corredor.

Em casa ela toma banho, se senta no sofá e fica vendo TV sozinha. No jantar não aparece na cozinha, e nem em outro momento da noite. Às 23h20 Nick aparece e se senta ao lado dela:
  - Que canal é este? - A pergunta.

  - É o H&H. - Informa receosa com tudo o que aconteceu.

  - Hum. 

Às horas vão passando e ela começa a cochilar sentada, ele observa calado:
  - Deite a cabeça no meu ombro! - Sugere.- Se você adormecer te levo para o quarto! - Comunica. 

  - Obrigada! - Ela agradece e apóia a cabeça. 

Em segundos Ally dorme, ele a admira tenso, sua saúde está sendo prejudicada. A preocupação só o atormenta mais. 

Como disse Nick a pega e leva para o quarto quando decide dormir. Deitando-a na cama, ele se senta ao seu lado a acariciando:
  - Não sei o que fazer! - Conta murmurando. - Está na cara que estou com medo, pavor e preocupação. Ally, seja forte minha garota! Vivo apavorado, pensando na infeliz possibilidade de te perder! - Revela enamorado. - Durma bem! - Beija sua testa e sai. 

Sábado, 05 de Setembro.
Após rejeitar o café da manhã, o almoço, os lanches e o jantar Ally tomba pela casa totalmente fraca. Sophie, Nane e Nick transbordam aflição e preocupação:
  - Não colocou nem um copo de suco na boca hoje, apenas água! - Nick relembra à ela na sala.

  - Desculpe, estou ... - Gagueja rouca com dor na garganta.

  - Sem fome, sem apetite, sem vontade. - Completa irritado. - Eu sei Ally! Eu sei.

  - Vou tomar banho. - Diz tensa.

  - Eu te ajudo a subir a escada. - Acentua.

Ele a leva no colo até em frente ao banheiro, ela entra e ele vai para o quarto esperá-la banhar-se. De repente um barulho muito alto se ouve vindo do banheiro, Nick, Sophie e Nane correm para ver o que aconteceu:
  - Ally, o que houve? - Nick chama alto. — Allyson? Allyson?— Bate na porta forte.— Allyson?!— Grita. - Se afastem! - Ele chuta a porta quebrando a fechadura.

Nick entra correndo no banheiro, a vê desmaiada nua dentro do box e o chuveiro ligado. Ele abre a porta, desliga o chuveiro com um só giro e a pega no colo:
  - A leve para o quarto, rápido! - Sophie manda angustiada.

  Ele a deita na cama tenso:
  - Pegue um lençol para cobri-la. - Pede Sophie.

  - Ok. - Abre o guarda roupa, pega um edredom e a cobre.

  - Ally, acorde querida! - Nane chama.- Vamos filha, acorde! 

Devagar Ally começa a despertar:

  — Nane? Sophie? O que houve? Por que as expressões assustadas? - Questiona confusa. - Nick, por que está tão pálido?

Ele a encara ofegante e sai do quarto batendo a porta:
  -   O que aconteceu? - Se levanta e o lençol cai. - Por que estou nua? - Sobe o lençol envergonhada. 

  - Você nos deu um grande susto Ally! - Sophie exclama se sentando ao lado dela.

Depois de a explicarem o que aconteceu no banheiro, Ally desce para a cozinha pois a convencem a tentar comer:
  - Coma um pouco deste mingau querida! - Nane pede.

  - Está bem! - Ao sentir o cheiro embrulha o estômago. - Não consigo! 

  - Allyson, coma! - Nick diz grosso.

  - Eu não consigo! - Olha para ele séria.

  - Se você não comer vou te internar naquela droga de hospital! - Ressalta alterado.

  - Filho, se acalme! - Sophie pede.

  - Essa do banheiro foi a gota d'água. Está desmaiando, vomitando sangue, perdendo a consciência repentinamente. Coma esta porra de mingau! - Empurra a tigela no peito de Ally.

  — EU NÃO CONSIGO!— Grita quase chorando.

  — Aaah!— Grita e joga a tigela no chão.

Ally se assusta com ele:
  - Vai morrer de fome!— Grita furioso.

  - Me perdoem! - Ela se levanta da cadeira. - Eu estou atormentando a vida de vocês, me tornei um fardo ridículo e inútil. Me perdoem por ter me tornado este peso de problemas! Me perdoem! - Chora. - Desculpem, me desculpem! - Sai da cozinha correndo. 

  - Nick! - Sophie o chama a atenção. - Se a Ally conseguisse ela comia, a culpa não é dela! - Grita. - Vai atrás da Ally, agora! - Manda. 

  - Aish! - Sai da cozinha e vai para a escada na sala.

  - Aonde vai? - Sua mãe o questiona - A Ally está lá na varanda! Vai atrás dela!

  - Neste frio!? - Indaga e sobe. 

Na varanda Ally chora tremendo de frio, a neve cai em flocos branquinhos e macios. De cabeça baixa ela sente algo nas costas, olha para cima e vê que Nick a cobre com um edredom:
  - Posso me sentar com você? - Pergunta já calmo. 

Ela não o responde e volta a olhar a neve séria; ele suspira arrependido:
  - Ally, me desculpe! - Pede e toca seu rosto.

Ela treme e o olha:
  - A preocupação está me atormentando, só quero que fique bem, não aguento mais te ver desmaiar e vomitar. Seu corpo está fraco e frágil. É agoniante a ver assim! - Explica doce. - Desculpe, não quis ser rude com você! Só quero te ajudar! - Detalha. - Você não é um fardo Ally, você não está atormentando as nossas vidas. Nos preocupamos porque a adoramos, não se julgue assim. Desculpe por fazê-la pensar daquela maneira!

O admirando encantada ela o abraça inesperadamente:
  - Me desculpe minha garota! - A abraça quente. 

Ally passa o edredom por trás de Nick para aquecê-lo, os dois ficam sentados no batente da varanda admirando a nevasca:
  - Quer entrar? - Ele a pergunta meigo.

  - Humhum, não. - Diz baixo. 

Ela deita a cabeça no ombro dele e se aquece em seus braços. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ally: Jogo de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.