Magic escrita por Paul


Capítulo 30
Capitulo 30


Notas iniciais do capítulo

Agora, meus amigos, tudo o que eu tenho a dizer, é.
Abram os olhos, e encarem a imensidão do universo. Não, somos insignificantes em relação ao seu tamanho.
Somos imensos, gigantes, para alguns.



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22 de Outubro

Suas mão deslizaram pelo meu tronco, seu toque me fez arrepiar. Seus lábios tocavam cada centímetro do meu corpo. Sua respiração quente contra minha pele. Arfei de prazer, quando Vini mordeu meu mamilo. Fechei os olhos e mordi os lábios.

A chuva caia com força do lado de fora, o som dos pingos batendo furiosamente contra o vidro.um raio caiu a poucos centímetros de casa, iluminando o quarto e os olhos de Vini. Ele sorria enquanto subia novamente para me beijar. Seus lábios encontraram os meus, em um beijo calmo. Sua mão encontrou meu membro, que já estava duro, e ele começou com os movimentos de vai e volta. Abri os olhos e sorri, encarando Vini em meio a penumbra do quarto.

— Eu amo você, seu retardado. – sussurrou ele, quanto beijava meu pescoço.

— Eu amo você, idiota. – sussurrei sorrindo.

Vini passou uma das pernas por cima de mim, e sentou. Ele gemeu baixinho, enquanto cavalgava lentamente. Meu pênis pulsava dentro dele. Vini jogou a cabeça para trás e mordeu os lábios.

Coloquei minhas mãos sobre suas coxas e as apertei com força. Acho que com força demais, já que ele soltou um gemido de dor.

— Desculpa. – sussurrei, me inclinando pra frente.

— Eu gostei. – sussurrou ele sorrindo.

Apertei a bunda de Vini, acompanhando os seus movimentos.

Eu queria que todos os momentos da vida fossem iguais a esse. Não em relação ao sexo, mas sim ao fato de estar fazendo algo, com alguém que eu amo.

Olhei Vini nos olhos e ambos sorrimos. Ele se inclinou e nossos lábios se tocaram.

— Me promete uma coisa. – disse Vini quando paramos o beijo.

— Agora? Perguntei o encarando.

— Ta, eu posso esperar. – disse ele voltando a me beijar.

Ficamos em silencio, apenas com o barulho de nossos corpos, se chocando um contra o outro, e o barulho da chuva do lado de fora.

Senti meus pelos arrepiando, enquanto eu atingia o ápice do prazer. Soltei um longo suspiro, enquanto ejaculava dentro da camisinha.

Vini soltou um gemido longo, enquanto seu esperma caia sobre meu abdômen. O suor escorria por sua testa. Ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado.

— Já volto. - me levantei e caminhei até o banheiro. Tirei a camisinha e joguei no lixo, junto com o papel higiênico que usei para limpar o abdômen.

Refiz o percurso e me joguei na cama.

— Ta, agora você pode me prometer? Perguntou Vini, passando uma das pernas por sobre a minha.

— Posso. – respondi com um pequeno sorriso nos lábios.

— Promete que você vai voltar pra mim? Depois que isso tudo acabar.

— Vini...

— Apenas promete. – seus olhos encontraram os meus. – Eu preciso saber que vou ter você de volta.

— Eu...eu prometo. – Sussurrei.

— Eu amo você, tipo. Muito mesmo. E eu não quero perder você. Não quero perder mais ninguém que eu amo.

— Eu também te amo. E vamos sobreviver a isso tudo. Você vai ver. – sorri e o beijei no queixo. 

— Minha coxa ta ardendo.

— Desculpa, eu apertei com muita força. – corei.

— É, você ta ficando muito forte. Super alfa.

— Cala a boca. – comecei a rir.

Ficamos assim por um tempo, brincando em meio ao escuro e rindo.

...

Marck ajudou Stelar a tirar a camiseta. Seus olhares se encontraram, e ambos sorriram. Marck se inclinou para frente e a beijou. Stelar enfiou a mão por dentro de sua camisa e a puxou para cima. Suas mãos pousaram sobre o peito nu de Marck.

— Você tem certeza disso? Perguntou Marck olhando no fundo dos olhos de Stelar.

— Absoluta. – sussurrou ela, enquanto suas bochechas coravam.

Stelar abaixou as alças do sutiã e por fim o tirou. Marck se inclinou para frente e a beijou calmamente, docemente, como se ainda tivessem todo o tempo sobrando. Suas mãos pousaram sobre os peitos de Stelar, que soltou um leve arfo e um gemido, com um sorriso meio gentil e malicioso, ela dirigiu sua mão ao membro que pulsava na calça e de certa forma já estava soltando pré-gozo.

Marck se inclinou para frente a deitou, suas mãos massageando levemente os seios dela. O beijo foi ficando cada vez mais quente. Seus lábios deslizaram pro lado, e começaram a beijar o pescoço de Stelar. Marck foi descendo, passando pelos seios e indo em direção a barriga. Ele desabotoou o shorts dela e o puxou para baixo, revelando a langeri vermelha. Seus dedos a puxaram para baixo, e ele a jogou para o lado. Ele beijou a região da vargina, e começou a tirar a própria calça. Ele sentiu suas bochechas esquentarem, enquanto meu membro batia em sua pele, após sair de dentro da boxe preta. Marck se abaixou e pegou a camisinha no bolso da calça.

— Eu ajudo. – disse Stelar se aproximando. Suas mãos seguraram as de Marck.

Stelar deitou enquanto Marck deitava por cima dela, a penetrando lentamente.

Seus lábios se tocaram, em um beijo lento.

...

Finch não se importava com a chuva. Na verdade ele sempre gostou de poder correr, em dias chuvosos, apesar de seus pais viverem brigando com ele por causa disso. Ele sentiu a dor no peito aumentar, ao lembrar dos pais. Ele levantou a cabeça e olhou para o céu escuro. As gotas batendo contra seu rosto, se misturavam com as lagrimas que caiam. As vezes ele acreditava que não seria capaz de achar seu lugar em meio as pessoas, por isso sempre passou tanto tempo em meio a floresta, na forma de lobo.

Ele tirou a camiseta e a jogou no chão. Fumaça subia de seu corpo, enquanto a água escorria por seus braços nus. Finch tirou a calça e olhou para a boxe cinza.

Ele sorriu enquanto começava a se transformar. 

Um raio cruzou o céu, revelando o enorme lobo negro. Seus olhos brilharam em um azul frio. Finch levantou a cabeça e uivou, que fez as arvores da rua tremerem. Ele deu um passo para trás, e disparou. Os pingos de chuva pareciam cair em câmera lenta ao seu redor. A sensação de liberdade era a melhor sensação que ele podia sentir. Era um ótimo jeito de se sentir vivo. Finch correu sem rumo, pelas ruas vazias de Collen.

...

Ismael abriu os olhos e encarou o teto, e então vinheram as imagens, os cheiros e os gostos. Ele sentiu os toques de Vinicius em seu corpo. Ele sentiu o pânico crescendo dentro do peito. Como ele havia ido parar ai? Então as imagens se dissolveram em uma fumaça cinza e ele se viu em meio aos braços de Andrew. O calor era reconfortante, junto com o barulho da chuva, que o fez relaxar. Ismael fechou os olhos e respirou fundo, se acomodando novamente em meio aos braços musculoso de Andrew.

...

Senti um leve arrepio percorrer meu corpo, tá, não foi tão leve, já que ele começou lá no pé e foi subindo, me fazendo ficar com uma sensação estranha. Sentei na cama, enquanto sentia mãos fortes me apertando, e um calor sobrenatural contra minha pele. Fechei os olhos, e quando os abri, lá estava Andrew, me prendendo contra a parede.

— Você é lindo, Ismael.

— Mas em? Perguntei encarando seus olhos.

Estendi os braços, para tentar me soltar, mas encontrei apenas o vazio. Olhei ao redor, confuso. Vini roncava do meu lado. Sua perna sobre a minha.  Afundei de encontro ao travesseiro e coloquei a cabeça por cima do braço.

— Eu prometo. – sussurrei.

...

Mitchel estava debruçado sobre o chão, fazendo abdominais, em seu quarto, quando sentiu o vento frio entrar pela janela. Cada parte do seu corpo se arrepiou com o toque gelado. O suor escorria por seu corpo seminu.

— Me ajuda. – sussurrou a voz.

Mitchel se levantou e encarou a garota nua em seu quarto. Seu cabelo balançando com o vento que entrava pela janela aberta. Havia cortes profundos em sua pele. O sangue escorria pelo enorme corte em seu ombro e caia em gotas, por entre os dedos.

Beatrice deu alguns passos e caiu sobre a cama.

— Meu deus. – Mitchel caminhou até ela e a colocou em seu colo. – O que aconteceu com você? Precisamos cuidar desses machucados.

— Já vão se curar. – disse ela abrindo um pequeno sorriso.

— Afinal, o que aconteceu com você? Mitchel se levantou e pegou uma jaqueta e uma calça moletom, no guarda roupas.

—  Eu estava correndo pra avisar os outros. – Beatrice pegou as roupas e as vestiu, enquanto boa parte dos seus cortes já haviam se fechado. – Algo me atacou, eu não sei o que era, mas fez esses cortes. – ela olhou Mitchel nos olhos. – Estamos ferrados. Sabia?

— Por quê? O que você queria avisar pra galera?

— Ela esta voltando, bem, eu acho. Eles estavam sussurrando o nome dela.

— Eles quem? Quem é ela?

— Eu não sei, quem era eles. Mas ela... – Beatrice parou de falar, e o encarou, mas era como se ela estivesse olhando através de Mitchel. – Ela é Évora.

— Pera, Évora, aquela Bruxa, super do mal, que ensinou um monte de coisa pra aquele Cipriano?

— Sim. Ela mesmo.

— Caralho! Exclamou Mitchel baixinho.

— Preciso avisar o Andrew e o Paul. – Beatrice tentou levantar, mas seu corpo tombou para o lado.

— Ei, nada disso, você não esta em condições de sair. E ta chovendo muito lá fora.

— Eles precisam saber.

— Eles podem esperar até de manha. Você não vai sair daqui.

— Ta, que seja. – Beatrice revirou os olhos, e colocou uma mecha do cabelo, para trás da orelha.

— Quer chocolate quente?

— Quero.

— Vamos fazer? Perguntou Mitchel dando um sorriso tímido.

— Vamos.

— Então vem. – ele passou um dos braços ao redor da cintura dela, e juntos eles caminharam para fora do quarto. – Meus pais devem ta dormindo.

— Então, nada de barulho? Beatrice deu um sorriso torto.

— Isso ai.

— Saudades dos meus. – sussurrou Beatrice.

— Sinto muito por eles. – Mitchel sorriu e a beijou na testa.

Mitchel ajudou Beatrice a sentar em uma cadeira, e caminhou até o fogão.

...

Marck sorriu, enquanto deitava ao lado de Stelar. Seu coração ainda batia forte dentro do peito. A adrenalina ainda percorria seu corpo.

— Que loucura em. – disse ele brincando.

— Tem certeza que você era virgem? Perguntou Stelar rindo.

— Ei!

Ela se virou e pousou a cabeça sobre o peito dele.

— Sabe...- começou Marck. – Acho que amo você.

— Você acha é?

— A cada segundo eu começo a ter certeza.

— Eu também amo você, projeto de Paul.

— Como?

— Nada. – respondeu Stelar começando a rir.

— Eu ouvi isso viu.

Marck se rendeu a risada contagiante de Stelar e começou a rir.

...

— Meu deus, fazia tanto tempo, que eu não bebia, chocolate quente. – disse Beatrice, depois de dar um gole. – Isso ta muito bom.

— Obrigado. – disse Mitchel sentando, de frente para ela.

— Obrigado. – Beatrice deu um pequeno sorriso, e o olhou nos olhos.

— Eu que agradeço. – disse Mitchel corando.

— Que dia em. Nem parece, que só hoje, eu lutei contra um cara sorridente, e fui atacada por seres invisíveis.

— Cara sorridente? Perguntou Mitchel, dando um gole, em seu chocolate quente.

—  É. – Beatrice começou a contar sobre o acontecimento de mais cedo.

— Meu deus! Exclamou Mitchel, assim que ela acabou. – Que coisa mais louca. – disse ele, começando a rir.

— Pois é. – Beatrice segurou o copo com as duas mãos, e começou a rir.

— Ele realmente, queria fazer todo mundo sorrir?

— Sim, mas aposto, que não era sorrir do jeito bom.

— Isso é muito louco.

Os dois continuaram ali, conversando e rindo. Enquanto a chuva caiu furiosamente do lado de fora.

...

Finch havia perdido a noção do tempo. Ele estava feliz, por poder correr sozinho, novamente. Seus pensamentos pareciam começar a se arrumarem dentro de seu cérebro. A dor havia passado. Cada veia de seu corpo, pulsava, como se seu sangue corresse mais rápido, por dentro delas. Mas algo estava errado, não com ele. Havia algo de errado no ar. Suas patas pareciam não quererem obedece-lo.

Finch parou a poucos metros de uma clareira. Seus pelos se arrepiaram, assim que ele olhou para frente. A clareira estava lotada de criaturas sobrenaturais. Ele avistou alguns lobos, bruxas, e aquele Slender Man. Cada membro do seu corpo enrijeceu. Ele ficou parado, apenas observando.

As criaturas estavam posta em circulo, em volta de algo, que parecia um corpo caído.

— Vamos invocar nossa mãe hoje. – gritou uma mulher loira. – E no nosso Halloween, invocaremos nosso pai. E reinaremos sobre esse mundo imundo.

Os lobos uivaram, as bruxas comemoraram, e o Slender Man, ficou parado. Sem fazer nenhum movimento.

Finch sabia que devia se virar e correr para longe dali, que devia correr para avisar seus amigos. Mas ele queria ver o que iria acontecer, queria ter certeza.

Um raio cruzou o céu, e a chuva aumentou. As arvores balançavam violentamente, como se um furacão estivesse se aproximando.

~ Merda, cadê o Slender?~ pensou ele, olhando em todas as direções.

Finch sentiu algo se mover atrás dele. O cheiro de podre se impregnou pelo ar.

Algo o agarrou pela  pata, e o jogou para cima. Finch viu a face sem rosto, enquanto girava no ar.  Ele tentou cair de pé, mas um tentáculo o agarrou, e o puxou em direção ao chão. A dor se espalhou por seu corpo. O sangue escorreu, do pequeno corte em seu rosto.

Ele se viu caído no chão, na forma humana. Havia um enorme corte em seu ombro, que descia por seu braço, e parava perto do punho. Ele sentiu o medo crescendo, enquanto o Slender se aproximava. Seu coração batia forte a cada passo do monstro. Então ele parou a poucos centímetros de Finch, e um tentáculo se projetou na direção do garoto.


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Notas finais do capítulo

Oeee genteeeeee.
mds, eu demorei, mas acabei esse cap.
pqp. mds.
Como vcs se sentem, sabendo que só vai ter mais 5 caps?
Comentem ai.
VAMOS A SOUNDTRACK.
Paul e Vini. - Suburbia- Troye Sivan.
Marck e Stelar - For Him - Troye Sivan
Finch - Lost Boy - Troye Sivan
Ismael acordando - Começo de YOUTH - Troye Sivan
Mitchel e Beatrice - Kid love - Shawn Mendes.
Cena final do Finch - 30 lives - Imagine Dragons Itunes Session



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