Uma nova vida escrita por Tess Smile
Notas iniciais do capítulo
Voltei divando... Só que não. :P
Eu demorei muito? Que nada!
O cap ta pequeno :( porque sim.
Só eu que estou de férias? Agora eu vou ter mais tempo. ♥
Capítulo 17 - Because?
Ignorei todos os chamados de Isa e fui em direção a Mike. Isso mesmo! Voltamos a conversar não que esteja normal como antes, mas estamos ao menos tentando.
FLASH BACK ON
Observei Mike conversando com o time de basquete perto da piscina. Nós havíamos nos beijado e desta vez ele não estava bêbado. Era no mínimo constrangedor ter que olhar pra ele depois disso.
– Oi. – Isa apareceu ao meu lado.
– Ah, oi. – cumprimentei de volta.
Olhei de soslaio pra ela que pareceu perceber, pois sorriu de lado. Era a mesma Isa de sempre. Amigável e gentil. A Isa que eu deixei para trás por causa de um simples acordo.
– Não agüento mais!
– O que?
– Eu tenho que ter uma amiga para desabar que eu estou ficando com o Justin! – ela falou tão rápido que eu só entendi Justin e “ficando”.
Não foi muito para eu soltar um gritinho de felicidade, né?
– Não acredito!
– Pois é. – ela soltou um risinho abafado e me encarou. – Você só ouviu Justin e ficando, né?
Ela realmente me conhecia muito bem.
– É!
– Você é a melhor amiga do mundo.
– Melou tudo! – falei e ela soltou uma gargalhada, que me fez rir também.
FLASH BACK OF
Eu estava puta da vida com Mike. Por quê? Porque ele disse para a escola toda, que não só me namorava, como já me levou para a cama. Eu não pensei duas vezes quando Isa me disse isso.
– Mike Hamilton! – chamei bem perto dele e de seus amigos.
Justin me encarou perplexo, mas eu apenas ignorei.
– É hoje que você perde as bolas. – Matt disse se afastando.
– Você é um tremendo idiota, sabia?
– E você é uma tremenda chata!
Nossa briga parecia duas crianças brigando por causa de um brinquedo estúpido.
Mike puxou-me pelo pulso até uma sala vazia. Só eu pensei coisas pervertidas?
A convivência com Sierra, não está me fazendo muito bem.
– Qual o seu problema? – Mike perguntou como se não soubesse, o motivo de meu ataque.
– Por que você acha que tem o direito de falar aquilo, para a escola toda?
– Ah, você está falando disso.
– É DISSO MESMO SEU MANEZÃO!
– PARA QUE GRITAR?
– PORQUE EU QUERO.
– CHATA!
– IDIOTA!
– POR QUE VOCÊ ACHA QUE PODE ME BEIJAR SEMPRE QUE QUIZER?
Eu precisava saber disso. Eu impus regras quando fizemos o acordo e entre elas estava “Não beijar”, bem grande!
– E POR QUE VOCÊ CORRESPONDE A TODOS ELES?
O encarei perplexa. A arma sempre volta contra você.
– Deve ser, porque eu tenho sérios problemas mentais e não sei o que eu faço na maioria das vezes.
– Nos dois beijos? – perguntou sorrindo sarcástico.
Tsc Tsc... Ele sabe como me deixar sem falas.
– Olha aqui, o assunto não é esse.
– No primeiro beijo eu estava bêbado.
– E no segundo?
– Eu... – a porta se abriu revelando o professor de matemática.
Arqueei as sobrancelhas para Mike e sai da sala. Eu precisava de uma explicação e o professor tinha que chegar. É cada um que me aparece.
(...)
As aulas se passaram normalmente. E agora, eu irei atrás de Mike e desta vez ele não escapará de uma explicação.
Senti meu celular vibrar dentro do meu bolso e o peguei.
– Liam?
– Brianna, preciso que venha para casa. – ele disse soando preocupado.
– Você está em casa?
– Estou. Venha logo!
– Tá!
Desliguei depois de seu “Tchau”. Ele parecia no mínimo preocupado. Não que isso importe, mas agora eu estou curiosa para saber o que ele está fazendo em casa.
Olhei para Mike encostado em seu carro. Ele definitivamente fica lindo em todos os ângulos. O encarei por longos três minutos, antes de lembrar que teria que ir para casa.
Comecei a andar em direção ao que me esperava. Talvez Liam esteja com saudade de sua querida irmã. Com certeza não é isso. Nem se ele quisesse. Mas para ele sair da universidade e vir aqui, o motivo é realmente sério.
– Brianna. – um garoto desconhecido, depositou sua mão em meu ombro.
O ato me surpreendeu.
– Quem é você?
– Nicholas, um amigo do seu irmão. - meu irmão tem amigos? Ele é tão anti-social. Mas em compensação ele tem uma namorada.
– Ah, você mora aqui?
– Não, eu vim aqui com ele. – explicou e eu arqueei as sobrancelhas. – Ele me mandou te buscar.
– Ele acha que eu tenho quantos anos? Sete?
Ele soltou uma risada fofa e eu me vi o encarando. Cabelos pretos que se moviam de um lado para o outro devido ao vento, os olhos azuis cintilantes o faziam tem um charme próprio. O rosto delicado e pequeno, suas bochechas com maças avermelhadas, me deu uma grande vontade de apertá-las.
– Vamos? – perguntou fazendo-me sair de meu transe.
Apenas concordei com a cabeça.
Seguimos todo o caminho em silencio. Ás vezes ele olhava em minha direção com um sorriso encantador nos lábios. O que me fez quase cair no chão duro e úmido.
Avistei Isa na frente de sua casa conversando alegremente com Justin. O sorriso que brotava em seu rosto dava a impressão de paixão. Ela está totalmente apaixonada por ele. Só espero, que ele não pareça com Mike. O senhor “pegador”.
Acenei de leve para ela. A garota acenou de volta com o mesmo sorriso no rosto. Nicholas cutucou meu ombro e eu o olhei.
– Pediram para te falar isso... – pegou uma folha de papel pequena no bolso e a leu. – apesar de tudo ele te ama.
– Quem?
– Veja você mesma. – depositou um beijo molhado em minha bochecha e saiu da minha vista.
Isso estava muito estranho.
Entrei em casa e avistei Liam e minha mãe conversando. Quando perceberam minha presença, se virarão em minha direção e mandaram o típico sorriso tranqüilizador.
Estou até pensando na possibilidade de lombrigas terem atacado a casa. Meio improvável, eu sei.
– Querida, não se assuste. – mamãe disse apontando a escada.
– Suba. – Liam disse me puxando pelo pulso até a escada.
– Qual o problema de vocês? Andaram fumando drogas? – subi um dos degraus e os olhei.
– Não me faça te carregar a força.
Liam sendo delicado como sempre.
Subi cada degrau pensando no que me aguardaria no andar de cima. Poderia ser qualquer coisa, menos uma noticia boa. A expressão de assustada estava visível no rosto de minha mãe quando eu entrei por aquela porta.
Não teria mais volta.
Abri a porta do meu quarto e o que vi a seguir superava todo o quesito,ruim. Era mais que isso. Era inacreditável.
– Pai?
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