A Canção dos Exilados escrita por Lucas do Mundo da Lua


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse vai ser um breve prólogo sobre alguns acontecimentos anteriores.



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- Se as tropas noxianas não se retirarem das terras de Ionia, eu irei intervir pessoalmente nesse assunto. Lhes dou quatro dias - disse, em tom alto e claro, o Príncipe Jarvan IV, de cima do palanque.

Na sala de audiência, foram convocados tanto generais noxianos quanto juízes e anciãos ionianos. Após seu longo discurso, um inicio de palmas vindo de uma pessoa só quebrou o longo silêncio. Lentamente, uma salva de palmas se instalou no local inteiro. Jarvan IV fez uma reverência enquanto via noxianos saírem pela porta. Dois guardas reais aguardavam na base da escada, acompanhando Jarvan assim que ele desceu.

Se viu na estrada com três guardas reais a cavalo; dois iam na frente, um vinha atrás. Seu escudeiro, que trazia o estandarte de Demacia, se posicionou ao seu lado. Sua armadura dourada reluzia à luz do Sol de fim de tarde, tirou sua coroa e deu-a para seu escudeiro segurar. Seus longos cabelos castanhos se soltaram até a metade das costas. Com uma expressão carrancuda, Jarvan só conseguia pensar na invasão noxiana à Ionia, eles passaram dos limites. Ele queria muito se pôr a marchar ao lado de Ionia, porém lhes deu uma escolha, como sempre faz.

O Sol já se punha a oeste. A viagem era até que longa, mais ou menos um dia de viagem, e já estavam na metade do caminho.

Jarvan se virou para seu escudeiro e disse:

- Yaron, avise aos guardas que vamos parar e montar acampamento.

O escudeiro fez uma rápida reverência com a cabeça e deu um galope em seu cavalo. Logo todos os quatro pararam, desceram e amarraram seus cavalos. Jarvan desceu e deu as rédeas para seu escudeiro. Yaron prendeu o estandarte na terra.

Comeram servo assado naquela noite. Jarvan queria dormir cedo para acordar cedo e chegar o quanto antes em Demacia. Um "boa noite" fez começar um silêncio, e só os grilos cantavam.

Quando o príncipe demaciano abriu os olhos, se viu sendo levado na parte de trás de um cavalo. Tentou gritar, mas sem sucesso. Tentou se sacudir e pular dali, mas as cordas que atavam seus pés e mãos estava sendo segurado pelo guarda que guiava o cavalo.

Pararam repentinamente.

- Tragam ele aqui - uma voz alta falou, logo os dois guardas o trouxeram pelo braço.

O puseram de joelho em frente a figura de um manto com capuz. Após o rosto se revelar, Jarvan tentou inutilmente se soltar.

- Quem diria que o Príncipe Jarvan IV, o Exemplo de Demacia, poderia ser sequestrado tão facilmente? - a voz de Katarina era agridoce e sensual - Relaxe, vai ser rápido.

Seus olhos escancararam-se após ver a dama que descia da liteira. A última coisa que fitou foi um rubi rosa em cima de um cajado.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler até aqui.
Dependendo da aprovação, eu continuo.



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