A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, sou eu Matheus novamente com mais um capitulo novinho, boa leitura!



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Enquanto isso, Carl e Adam estão voltando pra casa deles com uma nova câmera fotográfica que comprara. Mas assim que eles viram Seu Madruga e Dona Clotilde entrarem juntos no restaurante, Adam teve uma ideia:

–Ei Carl, vem aqui.- disse ele. - Fotografa aqueles dois ali.

–O Seu Madruga? Por quê?- perguntou Carl.

–Apenas tire, depois eu explico a ideia que tive.

E assim, Carl obedeceu e tirou várias fotos dos dois no restaurante da melhor maneira que pôde. Depois de uns dez minutos fotografando, eles voltaram pra casa.

–Agora pode me explicar sua ideia?- perguntou Carl.

–É o seguinte: que tal se nos disfarçássemos de jornaleiros e começar a vender jornais com notícias falsas ou secretas? Jornais que revelem coisas que ninguém pode saber. Tipo o pessoal da mansão, todo mundo guarda um segredo, aí a gente podia descobrir o segredo de cada um deles e publicar nos jornais pra toda a vizinhança. Aí, vamos faturar uma grana daquelas.- explicou Adam.

–Que grande ideia Adam! Só se for agora!- empolgou-se ele.

–Então vamos lá, começando com essas fotos do Seu Madruga.

Quando eles estavam terminando de imprimir várias cópias de jornais com a notícia do encontro do Seu Madruga com a Dona Clotilde, Carl ainda teve uma outra ideia:

–Adam, sabe o que eu lembrei agora? O Seu Madruga quando nos conheceu ofendeu brevemente o Robson, mas aí conseguiu escapar. E se fizéssemos uma matéria em que ele ofendo o Robson?- sugeriu ele.

–Seria uma boa também. O Robson vai ficar uma fera com ele!- disse Adam.

–Então vamos lá, quero começar isso hoje.

Depois disso, eles decidiram começar a vender os jornais no dia seguinte, pois já era um pouco tarde para eles venderem jornais, e decidiram deixar os jornais guardados em uma bolsa que usariam no dia seguinte. No entanto, quando eles voltaram pra casa com tudo pronto para revelar as fotos, eles vêem Paulo e Alícia conversando no jardim, ou melhor, ouviram a conversa deles.

–Paulo, eu quero te pedir desculpas pela bofetada que te dei.- dizia ela.

–Sério mesmo?- ele disse.

–Sim, eu percebi pelo seu olhar e pelo jeito que você falou que era verdade, não foi mesmo você quem falou aquilo. Devo ter ouvido coisas.

–Tudo bem, eu te perdoo, embora eu ainda possa sentir a bofetada em meu rosto.

–Isso vai passar tá? Me desculpe, não quero ficar brigada com você.

–Tudo bem.

E então se abraçaram, mas Carl e Adam, ao ouvirem Alícia dizer que não queria ficar brigada com ele, pensaram que eles eram um casal de namorados que haviam brigado. Então Adam viu a oportunidade de uma nova matéria e ordenou que Carl tirasse fotos dos dois enquanto se abraçavam. Depois, finalmente entraram e foram ao trabalho. Enquanto eles faziam os jornais, Seu Madruga chega em casa um pouco antes de Dona Clotilde e vai para seu quarto totalmente intrigado com o que aconteceu. Como aquilo pôde ser possível? Aquela confusão toda estava mexendo com ele. Mas mesmo assim, depois de alguns minutos ele se deitou e dormiu. Na manhã seguinte, todos estavam na mesa do café e ao entrar na cozinha, ele é surpreendido por risadas.

–Aí Seu Madruga hein?- zombou Quico.

–Como pôde papai?- disse Chiquinha, com lágrimas nos olhos.

–Do que está falando filha?- perguntou ele.

–Do senhor e da Bruxa do 71!

–Chiquinha!- repreendeu Dona Clotilde.

–Filha, me desculpe, mas não sei do que está falando!- disse ele.

–Estou falando disso aqui.- ela disse, entregando um jornal pra ele.

Quando Seu Madruga leu o jornal e viu as fotos com a matéria do encontro dele com Dona Clotilde, não acreditou.

–Mas que coisa!!- ele gritou, jogando o jornal no chão, mas Dona Clotilde pegou e olhou. Ao contrário de Seu Madruga, ela suspirou apaixonadamente e abriu um sorriso.

Assim que saiu da sala, Seu Madruga foi direto para o jardim, estava com tanta raiva que tinha certeza que se ficasse lá acabaria perdendo a cabeça e fazendo uma besteira. Mas enquanto ele ia para lá, Lorenzo percebe que algo está errado e voa pra dentro de casa.

–Professor, o que houve?- pergunta ele.

–É o jornal novo que trouxeram pra cá, veja.- disse Professor Inventivo.

Então, mesmo sendo um papagaio, Lorenzo olhou por todo o jornal e logo percebeu que tinha algo de incomum nele, uma coisa que provavelmente ninguém notou por ser muito pequeno. Assim, ele pegou o jornal pelo bico e voou até o lugar onde sempre ficou paradinho, enquanto ficava segurando o jornal.

Depois de um tempo, Robson entrou na mansão com uma cara de poucos amigos e um jornal nas mãos.

–Cadê o Seu Madruga??!!-ele falou com um tom de voz áspero e com raiva.

–O Seu Madruga não está, ele saiu.- disse Chaves.

–Deixa de mentira, eu o vi entrando em casa não faz nem meia hora.- retrucou ele.

Todos ficaram sem argumentos, mas mesmo assim, Robson decidiu entrar e ir atrás de Seu Madruga enquanto todos decidiram ir atrás dele para ver no que isso tudo ia dar. Robson procurou nos banheiros, na cozinha, nos quartos, até que o encontrou escondido dentro de um armário do quarto que ele dividia com Chiquinha.

–Venha cá, precisamos ter uma conversinha!- ele disse, puxando Seu Madruga pela camisa.

–Ai meu deus, ele vai matar meu papai!- choramingou Chiquinha.

–Não vai não querida. O Robson é meio turrão e briguento, mas não é maluco, ele não vai fazer nada.- disse Lúcio, tentando acalmar a menina.

–Ele vai ficar mais quebrado do que quando apanha da Dona Florinda.- falou Chaves.

–É mesmo, se com minha mãe ele já fica quebrado, imagina com um cara forte desses?- disse Quico.

E foi aí que todos ficaram com uma dúvida: ajudavam o Seu Madruga ou não?

Mas não adiantou pensar, em poucos minutos, Seu Madruga estava todo arrebentado no chão assim como faz quando apanha da Dona Florinda, muito embora apenas seu rosto estivesse machucado. Enquanto Robson sacudia as mãos.

–Isso é pra você aprender a não mexer mais comigo.- disse Robson, num tom frio.

Depois, Robson foi embora e Chiquinha e Chaves foram ajudá-lo a se levantar. Depois, o colocaram sentado na cama enquanto faziam curativos no rosto dele. Após alguns minutos, Seu Madruga ficou sozinho no quarto para pensar de onde aquela notícia sobre ele ter zoado Robson apareceu nos jornais, até que Lorenzo, comovido com a situação, vai até lá para contar-lhe a verdade.

–Ei Seu Madruga, acho que já sei quem foi que fez esse jornal.- disse ele.

–Fala sério Lorenzo, você é apenas um papagaio, não deve nem saber ler.- resmungou Seu Madruga.

–Posso não saber ler, mas também não sou burro.- retrucou Lorenzo.

–Então me diz quem foi?

–Foram Carl e Adam.

–O quê? Como assim?

–Você sabe muito bem que todo jornal tem que divulgar o nome do autor da matéria, mas esse aqui nenhuma notícia que dê referência à eles foi divulgada.

–Sério?

–Claro, dá só uma olhada, não tem nem fonte.

Ao examinar melhor o jornal, Seu Madruga viu que Lorenzo estava certo, nenhuma notícia prejudicial ao Carl e Adão foi divulgada no jornal. Como aquilo poderia ser possível? Um papagaio notou algo que ninguém notou.

–Bom, mas acho que precisamos de provas antes de falar com alguém né?- disse Seu Madruga.

–Concordo, vamos precisar de um plano.- afirmou Lorenzo.

–Exatamente, acho melhor então pensarmos nisso direito.

–Vamos precisar achar as provas dentro da casa deles sem que nos vejam.

–Isso mesmo, pensou bem.

–É, mas vamos pensar nisso mais tarde. Preciso te mostrar esses jornais também feito por eles com essas outras matérias.

–Tem mais matérias?

–Tem sim, olha.

Lorenzo entregou outro jornal para Seu Madruga, que quando leu, ficou tão chocado que decidiu que não deixaria aquilo passar em branco, precisava mostrar pra alguém. Levantou-se da cama, andou até a sala, onde todos estavam e começou a falar:

–Pessoal, por acaso vocês viram o que diz nesse jornal aqui?- disse ele, pegando o jornal que Lorenzo lhe deu.

Então, ele entregou o jornal para Paulo, que olhou e arregalou os olhos.

–Não é possível!!- ele disse.

–O que foi maninho?- perguntou Marcelina, preocupada.

Então, Marcelina viu a matéria no jornal e quando viu, se surpreendeu:

–É verdade isso?- perguntou ela, mas Paulo estava tão chocado que não conseguiu responder.

–Isso o quê?- disse Alícia, preocupada e pegando o jornal da mão de Paulo.- Eu não tô acreditando nisso!

–O que foi querida?- perguntou Lúcio, se aproximando da menina.

–É que colocaram uma matéria dizendo que eu e Paulo gostamos um do outro.

–Ué, e não gostam?- provocou Mário.

–Não, somos só amigos.- disse Paulo.

–Então o que está escrito aqui nesse jornal é mentira?.- disse Marcelina.

–Sim, isso aqui é uma grande mentira.

Ao dizer isso, Paulo rasgou o jornal com a matéria que dizia que ele gosta da Alícia e jogou no chão, Lúcio mandou ele jogar o papel fora. Ele obedeceu. Depois, Seu Madruga voltou ao quarto, ele e Lorenzo agora tinham certeza de quem havia feito aquilo, mas como não tinham provas, preferiram ficar em silêncio. Eles estavam decididos a desmascararem aqueles dois vizinhos trambiqueiros o mais depressa possível.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só minha gente, até o próximo!



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