A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Fala aí amigos, é o Matheus denovo depois de tanto tempo, desculpem ter parado com a fic por um tempo, mas decidimos tirar um tempo pra descansar, agora estamos de volta com tudo, boa leitura!



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Assim que escaparam do local onde as crianças estavam, Chaveco e Peterete se esconderam num beco, para não ter que serem encontrados pelas crianças e levadas para a mansão outra vez. 

— Chaveco, temos que procurar algum lugar pra ficar, esse beco tá com um cheiro muito forte de urina. - reclamou Peterete.

— Eu sei Peterete, pode ficar tranquilo que eu conheço alguém que pode nos ajudar. - disse Chaveco saindo do beco e Peterete foi atrás.

Então os dois foram sorrateiramente até uma rua deserta, totalmente escura, que não passava quase nenhum carro nem ninguém, era impossível saber como a rua não era considerada assombrada de tão parada. Peterete sentiu muito medo, mas ele tinha esperanças de encontrar algum lugar ou alguém.

Assim que chegaram na rua, foram mergulhar próximos da escuridão quando um homem idêntico ao Chaveco apareceu.

— Chaveco? - disse o homem de dentro.

— Chompiras, precisamos de ajuda. - disse Chaveco.

— Ajuda em quê?

— Eu e o Peterete fomos sequestrados depois de um mal-entendido, mas agora não queremos voltar para onde estamos. Calma que vamos explicar tudo.

Chompiras assentiu e os três entraram numa casa pequena e simples que tinha lá. Chompiras fechou a porta e os dois sentaram no sofá enquanto ele sentou numa poltrona de frente para o sofá.

— Bom irmão, o que acontece é que nós fomos acusados injustamente de roubo, parece que um ladrão ficou se passando por um mendigo pedindo esmola na rua e quando nós entramos em casa com um dinheiro que tínhamos ganhado numa aposta de um jogo de futebol, eles começaram a nos acusar de roubo, sendo que nós não roubamos nada. Assim, decidimos fugir daquela mansão, sair de lá, pois não dava pra ficar num lugar que todos nos acusam de roubo e não acreditam na gente. - começou Chaveco.

— Concordo plenamente, eu faria o mesmo. - concordou Chompiras.

Depois que fugimos, fomos sequestrados por dois ladrões, mas as crianças nos salvaram, só que assim que eles ligaram para a polícia num telefone público, fugimos pra cá, não queríamos encarar eles.

— Mas vocês precisam voltar, eles devem estar preocupados com vocês, além de que, se eles foram atrás de vocês, é porque estão arrependidos do que fizeram.

— Eu sei, mas estamos meio preocupados, eles devem estar na rua sozinhos à essa hora, mesmo depois do que fizeram. - disse Peterete.

— Com certeza, mas o Seu Lúcio deve estar indo atrás deles também. - disse Chaveco.

— A propósito, essa mansão que vocês falaram, fica muito longe daqui? - perguntou Chompiras.

— Não muito, quer ir lá conhecer? Quem sabe o Seu Lúcio te deixa morar lá também? - sugeriu Chaveco.

— Vamos ver, se ele deixar, eu vou. 

Então os três foram até a mansão antes que as crianças o vissem, pois ainda estavam na rua, entregando os bandidos à polícia, depois eles procurariam por Chaveco e Peterete.

— Chaveco? Peterete? - perguntou Lúcio, confuso ao ver dois Chavecos à sua frente.

— Calma Seu Lúcio, deixa eu explicar, acontece que esse é meu irmão gêmeo, Chompiras, ele ficou um tempo sumido, não tive muitas noticias dele, nos encontramos na rua por acaso e eu queria saber se ele pode conhecer a mansão. - respondeu Chaveco.

— É, e eu tô pensando em morar aqui se eu gostar. - falou Chompiras.

— Deixo sim Chaveco, mas pra que ele fique, precisarei encomendar uma cama beliche para o seu quarto, então ele terá que dormir num colchão que tenho até a beliche chegar, tudo bem? - disse Lúcio, o olhando.

— Claro, muito obrigado Seu Lúcio. - sorriu Chompiras.

— De nada Chompiras, seja muito bem vindo! Nossa, errei, você que é o Chompiras né? - disse Lúcio, meio encabulado, Chaveco usava a camisa listrada de sempre dele, mas Chompiras usava uma branca bem diferente e ele confundiu pela aparência.

— Sim, mas tudo bem, acontece, daqui a pouco o senhor não confunde mais. - riu Chaveco.

Assim, Chaveco o levou para seu quarto e o mostrou como era, Peterete o ajudou a colocar o colchão e logo o irmão sorriu.

— Obrigado, tem algum banheiro pra que eu possa usar? - perguntou ele.

— Sim, aqui do lado do quarto, primeira porta já é um. - disse Chaveco.

— Ok, já volto.

Assim que Chompiras saiu do quarto, Daniel estava passando pelo corredor quando viu ele, pensando ser Chaveco. 

— Paulo, tem algo estranho acontecendo. - sussurrou Alícia ao ver Chompiras sair da cozinha.

— Tem mesmo. E nós precisamos descobrir o que é. - disse Paulo assentindo.

— Poxa Chaveco, que bom que chegou, estávamos preocupados com você. - disse ele.

— Eu sei, agora deixa eu tomar banho que tô muito suado. - falou Chompiras, meio desconcertado por ter sido confundido com o irmão, deixando Daniel confuso, sem entender nada com sua resposta meio rápida, como se não quisesse falar com ele. Mas, talvez fosse isso mesmo, o Chaveco estava chateado ainda e queria distância deles, só por enquanto. Assim que ele ia entrar no seu quarto, viu Chaveco sair do quarto dele e ir em direção às escadas.

— Ué, ele não estava na porta ao lado? - pensou ele, sem entender.

Logo depois, Chaveco entrou na cozinha e alguns o viram, mexeram com ele tentando pedir desculpas.

— Chaveco, você está bem? Como chegou aqui? - perguntou Paulo.

— Sim, estou. Vim caminhando né? - respondeu ele e saiu de lá. Paulo e Alícia se olharam e viram que ele não estava bom ainda, continuava magoado. Quando iam sair, viram Chompiras entrar na cozinha e estranharam, como Chaveco trocou de roupa tão rápido?

— Chaveco, o que tá acontecendo? Você ficou na cozinha por uns segundos e do nada volta com outra roupa em menos de um minuto. Você virou um mutante agora, é isso? - indagou Alícia.

Foi aí que Chompiras se tocou, as crianças ainda não sabiam que o Chaveco tinha um irmão gêmeo, pois eles estava separados à muito tempo e imaginavam que jamais iriam se encontrar, logo, não acharam necessário falar pra eles algo que poderia ser mentira ou algo do tipo, pois eles não acreditariam já que não poderiam encontrar ele. Mas, como elas não o conheciam, quem sabe eles possam brincar um pouco com eles? Não seria má ideia. Com um sorriso enigmático, ele saiu da cozinha e foi direto ao quarto, lá ele encontra Peterete e Chaveco, chance perfeita pra contar o que pensou.

— Ei irmão, Peterete, tive uma ideia genial pra dar uma lição nas crianças. - disse ele.

— Ih, lá vem você e suas ideias. - resmungou Peterete.

— Deixa ele falar Peterete. - repreendeu Chaveco e Chompiras pôde começar.

— Bom, agora há pouco, eu percebi que você saiu da cozinha e depois eu entrei pouco depois de você, aí tinha duas crianças lá que notaram as nossas roupas diferentes e indagaram que eu havia trocado de roupa, ou seja, eles não sabem de nós dois, então que tal fingirmos que somos um só? 

— Como faremos isso? - perguntou Chaveco.

Logo, Chompiras explicou seu plano de enganar as crianças, eles iriam se passar pelo mesmo homem, fingindo que ganhou habilidade de estar em vários lugares em apenas um piscar de olhos, Chaveco e Peterete adoraram a ideia.

— Mas você acha que isso vai dar uma lição nas crianças? - perguntou Peterete.

— Não é exatamente pra dar uma lição, é só pra dar um susto, deixar elas confusas, brincar com elas sem machucar, entende? - corrigiu Chompiras.

— Ok ok, então vamos lá.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só pessoal, até o próximo!



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