Três anos antes

– Mãe, mas eu já posso tirar... – O garoto falava fazendo sua mãe desviar o olhar da estrada para o repreender.

Quando uma senhora decide atravessar a rua.

A mulher mal teve tempo de começar a repreensão quando seu filho aponta para frente, ela força o volante para a direita mas logo perde o controle.

Tudo começou a girar. Os vidros começaram a rachar e logo se quebraram, como nenhum estava de cinto de segurança, começaram a sacolejar dentro do carro e a se ferir com os ferros que iam se prendendo.

A mulher que estava no volante soltou um berro de dor quando um pedaço de sua porta atravessou sua perna, começando uma forte hemorragia. O garoto no banco de trás bateu fortemente a cabeça contra o teto e cortou-se com os vários pedaços de vidro voando no momento. Quando o carro para de capotar, ele é ainda está consciente e tenta se arrastar para fora do carro, vai até a janela onde está sua mãe e ela ainda respirava com dificuldade.

– Peeta... – Tossiu fraco e algumas lágrimas caíram de seus olhos.

– Mãe – Ele começa a chorar e a passar as mãos no rosto ensangüentado da mais velha.

– Corra – Ela tira as mãos de seu rosto com esforço – Agora, Peeta Mellark, eu amo você – Tosse mais forte e empurra as mãos do filho para longe.

Ele murmura “eu te amo” em resposta e vai se arrastando o mais rápido possível para longe, a procura de ajuda. Quando está a mais ou menos sete metros, o carro em que sua mãe estava explode, sua cabeça começa a doer e os seus sentidos ficam confusos em meio a horrível dor de cabeça.

No Hospital

Peeta estava em cirurgia pois sua perna e antebraço tinham ficado expostos, seu pai aguardava alguma notícia andando de um lado para o outro na sala de espera quando um médico aparece com uma expressão preocupara.

– O que foi, doutor? – Robert, pai de Peeta, perguntou preocupado.

– Depois de fazermos a tomografia, vimos que seu filho sofreu uma forte pancada na parte do cérebro que controla as emoções – O médico suspirou pesadamente – E concluímos que ele poderá ter algum aumento em alguma de suas emoções, especificamente na de se relaciona aos transtornos psicológicos.

– O que isso tem demais? – Robert colocou a mão na testa e esperou que o médico continuasse.

– Vou ser direto. Seu filho tem grande chance de desenvolver um transtorno obsessivo muito forte por algo ou alguém, mas também te a possibilidade dele desenvolver síndrome de borderline, e eu recomendo que o senhor tenha total cautela caso isso venha a acontecer, pois, pode causar muito mal ao seu filho ou o alvo.

– Oh meu deus – Robert então começa a chorar por dois motivos: A perda de sua esposa e a possibilidade de que seu filho venha a se um obcecado portador de síndrome.