tempestade escrita por DarkSoul


Capítulo 5
Tempestade 4: Doce


Notas iniciais do capítulo

Demorei por causa das provas finais, eu postei este cap errado mas já arrumei. Agora vou ser mais pontual.



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Era a quarta vez que o mordomo saía naquele dia para cumprir ordens de seu Mestre. Que para ele já não passava de um pivete mimado. A cada caso era uma desculpa para que pedisse coisas absurdas para seu mordomo, este se lembrava das falas de seu mestre: não volte sem a informação. Se não a conseguir melhor não voltar. Também se lembrava do que aquele tinha lhe dito da última vez que tinha ido pedir alguma coisa: e da próxima vez não será tão barato. Ele sabia que o barato significava que não destruiria sua imagem perante os outros moradores do mundo das sombras. Era melhor ir calado se não era capaz de perder sua alma. Aquela alma que julgava tão única e preciosa.

Chegou ao seu destino e entrou sem bater ou fazer cerimônias.

–undertaker? Está aí? Não obteve nenhuma resposta, seguiu um pouco mais para o interior da loja. Sentiu um cheiro familiar, Massa de bolo e chocolate derretido, o mesmo que seu mestre tanto gostava. E provavelmente com o mesmo preparo. Ele estava ali, apenas tentava evitar o demônio como de costume. Entrou no cômodo. Estava quente, com o forno ligado e o cheiro de bolo espalhado por tudo. O de cabelo Branco não demonstrou reação quando percebeu a aproximação do mordomo.

–estou aqui para....- começou o demônio que foi interrompido.

–pedir informação. Eu sei. Só vem aqui para isso mesmo, servir o pirralho, nunca pensou em se divertir? Ou aquele pivete já o diverte bastante com seus joguinhos?

–nunca disse isso.-protestou o moreno. -mas pensa. -só me diga duma vez o que sabe para poder ir embora logo.

–sem um pagamento? Difícil.

–o que quer. O de sempre?

–quero fazer uma aposta com você, Sr mordomo. -qual? -quem desistir primeiro perde. O moreno não teve tempo para responder a proposta do outro. Foi jogado no chão e o grisalho acabou montado nele desabotoando sua camisa, tinha várias fileiras de botões, era cansativo desaboar todas, o jeito simples que ele arranjou foi rasga-la deixando que os botões e fiapos de pano e de linha ficassem no chão do cômodo.

–chega- o demônio Sebastian cortou as ações do grisalho- não quero ser parte de outro jogo seu.

–prefere ficar sem informação e com a camisa rasgada?

–você está agindo de forma doente.

–eu sei. Não mais que você.-se aproximou do ouvido do moreno- sabe, no fundo, la no fundo eu invejo você. Gostaria de saber, de conhecer o prazer que você e aquela criança que chama de mestre tem em tirar uma vida.

–sou tão assassino quanto você.

–eu faço por que é minha punição. Você precisa comer, mas e ele?- terminou a frase descendo o rosto e roçando os lábios no pescoço pálido do demônio.-faz tempo que não sentia a carne quente.

Agora estava deitado totalmente sobre o demônio. Cada vez mais o pressionava contra o chão e se alongava deixando o moreno sem movimentos. Se alongava como quem acabara de acordar ou como alguém que estivesse prestes a começar um exercício. Seus dedos encostaram em algo cremoso. Estava quente, passou os dedos por aquilo. Marrom e quente. Passou como carícia no peito do demônio. Levou a boca até o "creme" e limpou-o do mordomo que apenas olhava com curiosidade os movimentos do grisalho. Em alguns minutos cedeu para que o moreno pudesse se sentar. Tirou o resto de rua roupa quase que rasgando-a completamente com movimentos ensaiados, suaves, graciosos e ao mesmo tempo violentos e possessivos chegando quase a serem crueis somados ao sorriso quase insano nos lábios do shinigami.

–está quente- comentou o mordomo. Este começou a tirar o casaco do mais baixo, esperou até baixar a guardada ou fingir que a baixou para cortar tanto o casaco quanto a camisa com uma das facas que estavam nos restos de ser fraque, agora resumido apenas há alguns pedaços de tecido caro e rasgado jogado no chão. Ficou encarando depois de conseguir ficar por cima do grisalho, encarava as cicatrizes que se estendiam por todo o corpo, várias nos braços e no tórax. Este não tinha perdido seu sorriso.

–o que foi? Acha o corpo de outro homem atraente? -acho que gosta do seu corpo.- tateou pelo chão até encontrar uma navalha curta mas o suficiente para causar um bom estrago, passou um corte nem raso nem profundo de seu ombro até a região logo acima do ventre em linha cruzada, lambeu o sangue enquanto tirava as calças justas do que agora poderia ser o uke do demônio. Sentou sobre este e penetrou-o levemente. Não o suficiente para fazê-lo pedir mais mas o suficiente para arrancar um breve gemido. Erguia e segurava as mãos do debaixo deixando este incapacitado de se movimentar. Conseguiu fazê-lo sentar-se e o conduzir até a parede sem que o grisalho mostrasse resistência. No fim de tudo estava gostando. O mordomo passou os dedos uma única e lenta vez na cicatriz recém feita, de baixo para cima, chegando com os dedos em seu queixo e o segurando com seu olhar de caçador noturno, levantou o rosto do outro fazendo com que o pescoço ficasse totalmente a mostra com as veias salientadas pela pele muito pálida. Chegou passando a língua pela extinção da veia jugular depois começou com leves mordiscadas deixando cada vez os dentes irem mais fundo e marcarem mais chegando a faze-lo sangrar, gostou da coloração avermelhada e seu contraste com o Branco da pele e o saboreou como um vampiro sedento. Se agitava no colo de seu uke e descia com o quadril fazendo o penetrar com alucinantes movimentos. O grisalho soltou uma das mãos do demônio e segurou as madeixas castanhas gemendo auto sem se preocupar se alguém além dos mortos podia escuta-Los.

–fique quieto- disse o demônio.

–ou o que?- Perguntou o outro.

O moreno apoiou a lâmina que mantinha próxima na virilha deste.- sei que gosta de andar, sim eu sei um pouco de anatomia, então sugiro que fique quieto enquanto acabo isto. Soube que Terminou seu "trabalho" quando ouviu o grito rouco. O grisalho estava ofegante tentando manter o corpo reto se apoiando nos ombros do moreno. -me de mais -ofegou o shinigami. -então está se rendendo? -vou lhe dar sua informação como prometi. Antes do grisalho se levantar o mordomo tomou sua mão suja com o creme marrom e o provou. -é doce. -sim, é isso que os humanos mais gostam. Um pouco de doçura em suas vidas, em outras palavras, isto é chocolate.


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Notas finais do capítulo

Comentários? Quais querem q sejam os próximos? Lembrando q pode ser qualquer um



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