In Your Eyes escrita por Quase Criativa


Capítulo 6
Odeio guerras


Notas iniciais do capítulo

Fiquem com esse cap enquanto eu ouço Twenty One Pilots



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Os bersekers sabiam oq estavam fazendo. Em menos de cinco minutos quase metade da ilha estava com algum dano, se não devastada em alguns pontos.

Havia flechas e rochas flamejantes por todos os lados incendiando as casas ali existentes.

Meu coração doía profundamente. Não era nem de longe a primeira vez que eu presenciava um ataque de algum inimigo à ilha, mas era o primeiro que ocorria sob minha liderança,  e era uma das muitas sensações horríveis as quais eu já havia sido submetido.

Meu primeiro pensamento assaim como de todos ao meu redor,foi, obviamente, a ferraria.

Infelizmente, tarde demais.

A pequena construção estava embargada em fogo e ferro derretido, o que devo admitir, foi algo bem pensado. Dagur nunca teria capacidade mental para bolar algo do tipo - geralmente a primeira coisa na qual ele miraria seria minha cabeça.

— Me sigam, rápido! - gritou Astrid,  sua voz sobressaindo a de todos.

Logo uma multidão de  vikings, gregos e romanos seguiam uma loira  afobada, até parar em frente à casa da mesma.

A residência era muito grande, mas de todo modo não abrigava nem metade dos guerreiros e guerreiras que ali se encontravam - e ainda considerando que muitas pessoas como crianças, idosos e grávidas já se encontravam no abrigo.

Ao entrar na casa, Astrid retirou um tapete fofinho do centro da sala, que deu espaço a um alçapão. Quando a loira abriu a pequena passagem meu queixo foi ao chão. No que eu pensava haver um pequeno porão, havia um arsenal simplesmente E-N-O-R-M-E.

 – Você tem um arsenal dentro de casa? - perguntei incrédulo.

 

— Peguem as armas e passem para os que estão do lado de fora.

— Você tem um arsenal dentro de casa? - insisti.

— Não ataquem agora, esperem a guarda estar mais fortalecida.

— VOCÊ TEM UM ARSENAL DENTRO DE CASA?

— Soluço,  sem dar chilique de preferência. BERK, VAMOS À BATALHA! 

A formação de Berk estava feita. Sem dúvidas nossos inimigos estavam em maior vantagem, afinal, nossos homens estavam se embebedando a pouco menos de dez minutos atrás. 

— Olá, irmãl Soluço. - disse Dagur, tomando frente do exército - quanto tempo.

— Menos tempo do que eu realmente gostaria, Dagur. - murmurei.

De relance pude reparar que Heather,  ao lado de Astrid, cerrava os punhos como se a qualquer momento fosse dar um soco na cara do homem.

— Por Odin, olha só quem está aqui! Se não é a minha querida irmã.

Olhei para a morena que estava entre mim e Astrid,  que tinha a cabeça baixa com um olhar totalmente evergonhado.

— Que história é essa? Isso não tem graça.

— Ele não está mentindo, Soluço. - Heather se pronunciou - Descobri isso a pouco tempo, juro que não sabia.

— Ah, que feio irmãzinha, esconder uma coisa dessas dos seus amigos.

— Não me chame de irmãzinha.

— Não tentw desviar o assunto, Dagur. Oque você está ganhando com isso?

— Ora, caro Soluço,  eu estou ganhando poder. Imagine como seria dominar todo o arquipélago barbárico? E depois, tida a Noruega! 

— Esse cara é louco. - sussurrei à Helena q estava ao meu lado esquerdo, oposta à Astrid. Mas apesa da distância de mais ou menos uns cinco metros ele conseguiu ouvir.

Seu rosto ficou vermelho como um tomate, mas por incrível que pareça ele consefuiu se controlar.

— Então, irmão Soluço, quanto você quer que dure essa batalha? - ele perguntou com desdém.

— Você mais que ninguém sabe o quanto eu odeio guerras.

Ele soltou uma risada assustadora.

— É dessa maneira que você odeia guerra? Reunindo três povos e formando um exército? Ah, por favor, Soluço.

— Isso se chama prevenção. Você acha que eu deixaria que, sem mais nem menos, chegar aqui e dizimar meu povo?

— Soluço, não tente me enganar. Você reuniu todos esses guerreiro para tentar nos derotar.

— Só se for para derrotar os gregos, por que a você eu derroto sozinho.

Dagur não se segurou e desferiu um golpe em meu rosto, fazendo escorrer um fio de sangue escorrer por minha bochecha direita, dando a deixa para começar a batalha.

Logo todos estavam lutando entre si. Não sei como, de relance, notei Asty e Helena derrotarem seus inimigos com facilidade e começarem uma nova batalha. Confesso que gostaria de estar na mesma situação. 

Minha batalha com Dagur estava acirrada, e ele estava mais que tudl tentando me atiçar.

— Desista, irmão, e quem sabe eu não te torture e te mate logo antes de ver quem você ama morrer.

— Pare com isso, Dagur, por favor. Você acha mesmo que vai ter tantk poder quanto imagina? Você para ele é só uma mariotetezinha que ele manipula como bem entender. Você vai começar, e ele vai acabar o que você começou. E depois acha que ele vai querer olhar pra sua cara?  Será bom se ele não mandar te matar.

Me poupe de suas palavras. Eunnão to nem aí para oque Athos vai fazer ou não. Eu só estou garantindo minha parte.

— Você ta achando mesmo que vai dominar a Noruega? Eu tenho pena de você.

— Você acha que é o melhor não é, Soluço? Mas eu queria muito ver a sua cara quando Athos atingir seu ponto fraco.

— O que?

— Tenho que admitir que você luta muito bem, e lidera essa ilha como ninguém. Mas tanto eu quanto você sabemos o que Athos quer. Ele quer a cabeça da vadiazinha da sua namorada. 

Não me segurei. Desferi um corte realmente profundo em sua coxa direita, fazendo-o cair no chão.

— NUNCA MAIS FALE ASSIM DELA, ENTENDEU?!

Astrid e Helena  vieram ao meuencontro com armas em mãos, e Banguela ao lado delas, preparado para atirar a qualquer momento.

Dagur, mesmo sentindo dor, soltou uma risada ensandecida.

— Athos não vai parar. Nunca. Ele é pior do que qualquer um que você já tenha enfrentado. E mesmo que por obra de Odin vocês o vençam, seu sucessor continuará o que ele começou. Issi por os dois querem a mesma coisa: o trono, e a garota morta. E com os dois atrás dela... pode preparar a cerimônia. 

— Cale essa maldita boca, Dagur! - exclamou Astrid - Antes que essa flexa na minha mão atravesse océrebro que você não tem!

Ele se levantou, com dificuldade, e se virou para mim.

— Isso não vai acabar aqui, irmão Soluço. Quando você menos esperar, Athos vai atacar, e não vai ser tão binzinho quanto eu.

— E pode ter certeza de que eu  vou estar preparado.

— Bater em retirada! - gritou Dagur aos seus homens que aos poucos foram se afastando em seus barcos, levando também os corpos sem  vida de seus guerreiros.

— Vai deixá-los fugir assim? - perguntou Alexander indignado.

— É melhor assim. Temos que poupar esforços para a batalha real.

— Ele tem razão. - concirdou Astrid - Athos não brinca em serviço. Não quando se trata de poder.

Um romano veio ao nosso encontro e inflrmou o estado da ilha. Haviamos sofrido três baixas: os romanos Carlos e Antônio. E Alef, o noivo de Maia.

— Por Afrodite!  - exclamou Helena - Maia deve estar arrasada.

Os dois iriam se casar daqui a pouco mais de dois meses, e eu via em seus olhos o quanto se amavam.

Como eu e Astrid.

Helena foi ao encontro da amiga, que provavelmente estaria aos prantos enquanto eu chamei minha namorada para conversar a sós.

— Esse foi só o começo. Coisas muito piores vão acontecer. E... eu estou com medo.

— Eu o julgaria um completo idiota ae não estivesse - ela disse em tom suave - O modo com o qual se lida com o medo que define tudo. E eu não conheço alguém que lide melhor com ele que você.

Eu não tinha palavras. A única coisa que consegui fazer foi forçar um fraco sorriso.

— Astrid, ainda tem uma coisa me encomodando.

— O que?

— Pelo que Dagur disse, Athos já sabe que você é  a princesa. Mas como? Os únicos que sabem estão aquk na ilha.

— Soluço... temos um espião.


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