Sob o Luar escrita por Lawliette


Capítulo 1
00 — Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Então, eu vim aqui publicar de novo uma fic de um fandom flopado que provavelmente ninguém vai ler UAHSUAHUSA

Na verdade eu estava com a ideia de fazer uma fic com esse ship há tempos, mas até o momento não consegui encontrar nenhuma ideia decente pra ele, então assim que troquei o tema com a Mari linda e me veio a ideia, eu simplesmente não podia deixar isso de lado. -qq Sorry pelo flop, mas sou a rainha do flop e a rainha do flop tem que manter seu título, mwhahaha.

Meio que a coisa é um UA que não é UA. Temos acontecimentos reais do jogo misturados a alguns criados por mim aqui, então pelo menos vocês ficarão confusos quanto ao que é spoiler e o que não é. Como disse nas notas, though, estarei tentando explicar o máximo para situar opovo na história e ficar de fácil compreensão pra qualquer um que se aventurar.

Então, sem mais delongas, boa leitura ♥



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A espada zuniu quando foi ao seu encontro, e este foi o único som que Stocke pôde identificar antes do chocar de lâminas acontecer.

Os braços doeram, ameaçando vacilar diante do ataque, mas ainda assim recusou-se a tal fraqueza e ergueu a espada no ar novamente. Afastou o seu agressor com força, ignorando completamente o fato de que este já voltava para atacá-lo assim que encontrava uma chance, tornando a criar o som agudo do chocar de lâminas. Ofegantes, o cheiro de suor e o aroma da floresta impregnava-se em suas narinas, servindo como um pequeno lembrete para o que vinha a seguir.

Stocke podia dizer pelo olhar de Rosch que ele estava furioso com a situação. Compreensível. Se estivesse em seu lugar, Stocke também estaria. Um oponente formidável a sua frente que nada mais fazia senão defender seus ataques? Não era uma atitude muito sensata, considerando o fato de um estava buscando derramar o sangue do outro até a morte, tampouco oferecia o desafio esperado.

O ruído das lâminas continuou soando, ecoando por um breve momento nos ouvidos do loiro antes de se perder no vazio. Ele sabia que seria apenas uma questão de tempo para alguém tomar vontade sobre o outro. Talvez Rosch fosse o primeiro, considerando a disposição e fúria com que o atacava, porque no caso de Stocke, não tinha lá muita certeza que realmente poderia fazer alguma coisa sobre o assunto. Mesmo que tivesse a plena consciência de que seu tempo estava acabando.

Stocke tinha de se apressar. Em algum momento se cansaria daquilo tudo e talvez os braços não tivessem força o suficiente para aguentar o impacto de mais um golpe desferido por seu oponente. Quando essa hora chegasse, veria com seus próprios olhos que Rosch não estava de brincadeiras: iria feri-lo na primeira oportunidade que aparecesse.

Mais golpes foram desferidos. Mais respirações continuaram ofegantes, e por um tenebroso momento, Stocke se viu com a própria espada perigosamente perto do rosto.

As espadas se separaram novamente, e durante alguns segundos, os oponentes apenas se encararam, armas a postos e o olhar afiado estudando os movimentos do inimigo.

A partir daí, os momentos pareceram ainda mais surreais do que já estavam.

Rosch não lhe deu o luxo de recuperar o ritmo da respiração assim tão fácil. Ao invés disso, ergueu a espada acima da cabeça, enquanto emitia um urro de raiva que claramente dizia que ele estaria atacando para matar.

Stocke hesitou, segurando o punho da espada com mais força. Pôs-se em posição de defesa, e esperou pelo desfecho da situação. No fundo, ele sabia que Rosch não mudaria de ideia.

A surpresa veio segundos depois, em que, de forma súbita, os movimentos que Rosch acreditava serem os finais daquela luta foram bruscamente interrompidos. Por um momento, o rosto do oponente pareceu confuso. Em seguida veio a surpresa, e depois, os olhos se arregalaram, não acreditando nos braços que perdiam a força da espada e deixavam-na cair.

Não havia motivos para fazê-lo, então até mesmo o próprio Stocke se viu confuso quanto a ação de Rosch. Provavelmente continuaria assim nos próximos momentos, o cenho franzido e se perguntando se seria seguro olhar por cima do ombro.

Contudo, aquilo não foi necessário, pois demorou poucos segundos para Stocke perceber qual era a fonte do problema.

O peito de Rosch, mais precisamente a camisa, estava banhada em sangue. Talvez num ponto muito próximo ao do coração, lá estava a ponta de uma espada, pintada de vermelho. Fina, feita especialmente para atravessar as costelas com facilidade, ainda mais se o oponente tivesse o descuido de não estar usando uma armadura.

Rosch cuspiu sangue, e então a espada enfim foi retirada do lugar, emitindo um ruído que pareceu ecoar pelos ouvidos de Stocke. As forças do homem pareceram se esvair por completo, e ele caiu no chão aos seus pés, revelando o autor da proeza.

Marco. Com os olhos assustados e os braços que seguravam a espada, tremendo incontáveis vezes e ameaçando largar a espada ali mesmo.

Quem o fez primeiro, porém, foi Stocke.

Pouco lhe importava Marco, pouco lhe importava o cenário ao seu redor e o fato de que os membros doíam e provavelmente continuariam doendo nos próximos dias. Só importava a figura envolta em uma poça de sangue, os olhos sem cor e a expressão de surpresa cravada em seu rosto. Como se não acreditasse que aquilo estivesse acontecendo. Assim como Stocke não acreditava.

Colocou-se de joelhos no chão, ignorando o fato de que as roupas e a pele se sujariam de sangue. Girou o corpo do homem com facilidade, e observou-lhe o rosto.

Quantas vezes teria de vê-lo morrer?

A pergunta pairou no ar, incapaz de receber uma resposta. Stocke não sabia, Marco provavelmente não sabia, e não haveria ninguém para aliviar-lhe a dor no peito. Porque agora Rosch estava morto, e um corpo sem vida não seria capaz de dirigir-lhe a palavra.

Stocke encolheu os ombros, piscando diversas vezes. No fim, acabou por simplesmente desistir e permitir que as lágrimas caíssem. Afinal, isso era tudo que poderia fazer.


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Notas finais do capítulo

Olár, tem alguém aí? :v

AEYO, eu estou muito orgulhosa de mim mesma depois de ter descrito essa cena aí em cima, confesso. Essa é o que, primeira vez que descrevo um combate de espadas e que na verdade ficou exatamente como minha mente estava imaginando? Probably @_@

Bem, a ideia é terminar antes ou até as 23:59 do dia 24. Uma data curta sim, mas acredito que dê pra eu fazer as treta tudo. u_u Como disse, serão 5 capítulos depois desse daqui, vindo com explicações, mas caso qualquer coisa, podem me perguntar via MP/Revile ou eu ponho nas notas do capítulo algo que não esteja devidamente explicado. Não sei qual será o tempo entre a postagem de cada capítulo, mas vou tentar me virar aqui mesmo com as duas longs. q

Vamos ver se eu sobrevivo e não iremos ver um vasilo aqui.

Reviles, críticas, um oi, um monte de dinheiro pra eu ter um 3DS e jogar Pokémon, ou até um PS4 são muito bem-vindos o/

Até a próxima~

P.S.: NÃO CONTEM PRA ALYSSE