Um Mundo Diferente escrita por alaska0102


Capítulo 6
Capítulo 6: Hóspedes Em Nave Estrangeira


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee!
Peço MIL desculpas pelo atraso horroroso desse capítulo. Vou explicar: semana passada eu tive as provas finais. Tive que estudar bastante para poder passar direto e passar as minhas férias todas postando capítulos aqui sem falta. Outra coisa foi que meu irmão estava mexendo no meu computador quando eu já tinha feito uma boa parte do capítulo. Mas eu acabei descobrindo e quando isso aconteceu, ele acidentalmente fechou o navegador. Tudo foi por água abaixo :'(
Mas enfim, estou de volta com mais um capítulo fresquinho para vocês! Espero que gostem! ;D
Neste Capítulo irei focar no rumo da missão dada pelo Astronauta (capítulo anterior).
P.S: Neste capítulo estão contidos algumas palavrinhas em azul. Clique nelas para imagens de trajes, cenas, e etc.



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*Narração em Terceira Pessoa*

Entraram na mini-nave preparada pelo Astronauta e embarcaram. A nave tinha uma estrutura altamente tecnológica e moderna. Não era muito grande, mas quanto menor, melhor. A nave era constituída por três bancos: dois atrás e um na frente. No da direita ficava a Magali, que controlava as radiações e os rastreadores da nave. No da esquerda ficava o Cascão, que controlava as bombinhas e outras armas de pequeno porte (porque eles estavam numa “mini-nave”). E por fim, no da frente ficava o Cebola, que dirigia a nave em si e também tinha acesso a outros recursos especiais oferecidos pela mini-nave.

Vinte minutos depois que embarcaram, acharam a nave da Cabeleira Negra. Era imenso. Num instante os três se arrepiaram. Perceberam também que havia uma plataforma enorme com dois portões imensos que davam para dentro da nave. Em cada lado dos portões havia um guarda-pirata da Cabeleira. Eram altos e fortes. Tanto é que davam medo.

–Pronto. E agora? Dois guardas-piratas, dois portões enormes e nossa inimiga mortal só esperando nós chegarmos lá para sermos queimados vivos. Pode ficar pior? – disse Magali.

–Hm... Me pegou aí, Magá... –disse Cebola.

–Ah, qual é, Cebola? Vai me dizer que não tem plano? Você sempre foi especialista em planos desde pequeno, e eram planos daqueles do tipo de dominar o mundo. Tem planos pra isso e não tem planos para nós passarmos pela droga dos portões? –disse Cascão.

–Nossa, Cascão, valeu pelo seu BELÍSSIMO apoio. –comentou Cebola, sarcasticamente. –Sabe que não me lembro de ter pedido a sua OPINIÃO?!

Cascão fechou a cara, devido à resposta grosseira do amigo. Cebola deu de ombros como se não estivesse ligando e fechou a cara também, cruzando os braços na cadeira.

–Ai gente, PARÔ! Não tá na hora de briga. Na verdade, esse é o PIOR momento para brigar. Precisamos raciocinar aqui uma situação, e a briga não vai ajudar em pitomba nenhuma. –comentou Magali, estressando-se. –Querem que o Astronauta ache que somos criancinhas que depois de uma briguinha BESTA acaba com tudo?! Pra quê vocês acham que ele nos mandou nessa missão?! Por que vocês acham que estamos aqui?! Pelo jeito somos mesmo mimados. A não ser que vocês queiram mudar a situação em que vocês estão aí.

Cebola e Cascão se entreolharam e perceberam que a Magali estava coberta de razão. Sem moral para defender suas irritações, sorriram um para o outro e se viraram para a Magali, com um sorriso sincero.

–Obrigada, Magá. Nem sabemos o que faríamos sem você aqui com a gente. –comentou Cebola.

–De nada, gente. –disse Magali, dando uma pequena risada e levantando em sua boca um sorriso sincero também. –Mas bora voltar para a nossa situação: dois guardas, dois portões. No caso tínhamos que nos disfarçar para que não nos percebam.

–Exatamente. –disse Cebola, virando sua cadeira e mexendo em alguns botões no painel de controle da mini-nave. Cascão e Magali se aproximaram para ver o que estava tramando.

–Gente, acho que a nave tem uma função especial de detectar roupas, acessórios e trajes para disfarce. –comentou Cebola, apertando no botão que estava ligado à essa função.

A mini-nave imediatamente escondeu os bancos nos quais o trio se assentava (os três caíram de bumbum no chão). Se levantaram e ficaram em pé no mesmo lugar onde estavam seus assentos. Daí, a nave do nada começou a falar:

Saudações, viajantes. Aqui quem fala é a nave 080092PJ, a nave de vocês. Ao ativarem o botão de disfarces contido no painel de controle da nave. Iremos começar o escaneamento de trajes. Por gentileza, fiquem postos nos mesmos lugares onde ficavam seus assentos. Não se mexam até que o botão esteja verde. Se estiver piscando vermelho, é porque o escaneamento ainda está em execução. Depois desse processo, o botão voltará ao seu padrão normal e seus assentos voltarão.

Ao escutarem isso, ficaram postos em seus devidos lugares, sem se mexer. O sensor foi liberado ainda de longe em um dos guarda-piratas. O escaneamento foi rápido e objetivo. A roupa do guarda-pirata escaneada foi copiada e, através da gloriosa tecnologia, tiveram suas roupas iguais ao dele.

–Bem isso não demorou. -comentou Cascão, assim que o botão ficou verde.

–Não mesmo. -disse Cebola, sorrindo para o amigo.

Os três posicionaram a nave em um lugar seguro, saíram e se colocaram diante da plataforma, já em frente aos portões. Os guardas ergueram suas lanças afiadas e os cruzaram. Os três pararam imediatamente.

–Quem são vocês? -perguntou um dos guardas, numa voz fria e grossa.

–Nós... Err... Somos...

–Somos novos por aqui! -falou Magali, completando a fala do Cebola. -Nos convocaram para participar do exército da Cabeleira.

Os guardas se entreolharam desconfiados e não muito convencidos.

–Não fomos avisados de "novatos". -um dos guardas comentou. -Só um minuto.

Um dos guardas estendeu seu pulso direito e apertou um botãozinho que tinha em sua armadura. Lá dentro da nave da Cabeleira, um pequeno botão começou a piscar no pulso direito da Mônica, que se encontrava treinando espadachim de nível 5 (nível intermediário). Zangada com o barulhinho que o botão fazia em seu pulso, parou tudo o que estava fazendo e desceu de elevador para o térreo, onde estava a plataforma e os portões.

–Como ousam me interromper sabendo dos meus horários de treino, piratas?! -disse a Mônica, caminhando em estilo top model para perto de onde estavam os guarda-piratas e os três amigos.

Cebola observava ela chegar. Ao vê-la mais de perto, sentiu seu coração disparar em alta velocidade. Ele começou a sentir também uma pressão subindo, até que ela parou, mandou eles abrirem os portões para ela poder passar e olhá-los cara a cara. Foi aí que ele percebeu que ela era incrivelmente bonita.

Mônica usava uma roupa linda para uma pirata do espaço como ela. Ela tinha uma capa preta e longa até os pés, e por dentro da capa, tinha seu bore prateado e uma saia preta. Usava botas de salto e longas até um pouco abaixo do joelho e também usava um chapéu preto por fora e prata por dentro. Ao lado direito de seu quadril, tinha seu sabre se luz, que se mantinha desativado. Em suas mãos colocara um par de luvas de couro pretas. Não usava maquiagem, só batom vermelho forte e rímel preto.

–Sinto muito, vossa excelência, mas esses três dizem que são "novatos" por aqui. -um dos guardas disse à Mônica.

–Hm... Nomes? -disse Mônica, observando o trio com a maior cara desafiadora do mundo.

–Ahn, err... M-Meu nome é Cebola. E esses são meus amigos Cascão e Magali. -disse Cebola, fazendo o possível para não gaguejar muito.

Mônica os observava atentamente. Tinham cara de serem piratas, tinham o uniforme... Mas também não havia sido informada de piratas "novatos". Ela pensou um pouco: eles não pertenciam à patrulha, mas pelo jeito queriam participar. E quanto mais, melhor.

–Venham comigo. -disse Mônica, ainda bem séria.

Os três se sentiram aliviados e as seguiram.

–Mas, vossa excelência...

–Voltem aos seus trabalhos. -disse Mônica, interrompendo o que um dos guardas ia falar.

Enquanto Mônica e o trio caminhava para dentro da nave gigantesca, ela ia conversando com eles sobre algumas coisas que eles deveriam saber.

–Bem-vindos, novatos. Aqui na nave serão reconhecidos como piratas pertencentes à Cabeleira Negra, minha mãe. -começou ela. -Minha mãe tem que ser conhecida como "Vossa Excelência", assim como eu. Sempre. Quem nos desobedece é queimado. Sem mais nem menos. Fardamento completo. Não toleramos nenhum tipo de atraso. Vocês tem horário pra tudo. Entendido?

O trio fez que sim com a cabeça.

–Hum. Bom mesmo terem entendido. -comentou Mônica.

Mônica apresentou cada andar para eles. Ficaram maravilhados com a estrutura e a tecnologia, que talvez era um pouco mais avançada que a do Astronauta. Talvez. Enquanto ela ia mostrando tudo, Cebola a observava. "Que linda...", pensava ele.

–Agora que já mostrei o essencial para vocês, está na hora de vocês irem ao quarto de vocês. -disse Mônica. Ao perceber que o Cebola não prestava muita atenção para o que ela falava, e sim, para ela em si, o chamou a atenção. -O que tem em mim de tão interessante, a ponto de tirar a tua atenção, pirata?!

"Tudo...", pensou Cebola. Mas se conteve, para não gerar polêmica.

–Perdão, vossa excelência. Prossiga. -ele respondeu à ela.

Mônica prosseguiu. Andava em direção a um dos elevadores da nave. O elevador parecia mais um tubo, sendo que cabia mais de três pessoas ali dentro. Era de vidro, e dava para ver tudo enquanto subia. Era incrível. Ela apertou o botão para o andar desejado, e ele subiu quando todos estavam dentro dele.

Dentro do elevador, estava o Cebola do lado da Mônica, que estava ao lado do Cascão, que estava do lado da Magali, que estava do lado do Cebola (mais ou menos em forma circular). Enquanto subiam, Mônica puxou um batom de textura molhada e de cor sangue. Era um batom fortíssimo. Cebola observava Mônica passar seu batom. E como ela ficava sexy usando ele. Ela usava apenas uma mão para passá-lo. A sua outra mão ficava apoiada na barra do elevador. Cebola, que também mantinha suas mãos na barra, decidiu arriscar sua vida ao tentar tocar na mão dela com o dedo (cliché, eu sei...). Quando estava quase lá, ela tirou a mão dela da barra para achar a tampa do batom dentro do bolso de sua capa preta. Quando encontrou, o tampou e o colocou de volta no bolso. Foi a hora que eles chegaram no andar devido.

Saíram do elevador e seguiram a Mônica até o quarto deles. Ela parou em frente a uma porta e o abriu. O trio entrou no quarto, olhando em volta dele, e a Mônica ficou na porta.

–O jantar será servido daqui a pouco. -comentou Mônica, ainda séria. -Tocará o alarme do quarto de vocês quando isso acontecer. Não se atrasem, ou vão ficar sem comer.

Mônica fechou a porta do quarto e foi fazer "só Deus sabe o quê". Enfim, o quarto do trio era um pouco menor que a do Astronauta, e outra coisa: eles tinham que dormir juntos. Cascão aproveitou o silêncio no quarto para zoar com o Cebola.

–Dá pra deixar pelo menos uma garota em paz, careca? -disse Cascão, rindo muito.

–Do que você está falando, Cascão? -disse Cebola, ficando chateado.

–Ah, dá um tempo, Cebola! Acha que não lhe observávamos enquanto olhava a princesa com aqueles olhos de apaixonado, e também quando tentou dar a mão com ela? -disse Magali, caindo na zoação e na gargalhada também.

Cebola ficou vermelho imediatamente. Virou a cara com a maior cara de chateação e disse:

–V-Vocês estão vendo coisas! Quem f-falia isso?

–Você! -Magali e Cascão disseram juntos, ainda rindo bastante.

–O-Olha... Eu não quero discutir c-com vocês agola. Vamos nos alumar, senão a gente chega atlasado... -disse Cebola nervoso, se levantando para tomar banho.

Cascão e Magali se entreolharam, deram uma pequena risada, e se levantaram para tomar banho também.


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Notas finais do capítulo

Então, gente?! Gostaram?
Não se esqueçam de comentar, acompanhar e favoritar para que a fanfic continue andando! :D
Obrigada pela compreensão de vocês à respeito das minhas pequenas falhas na postagem do capítulo!



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