Um Mundo Diferente escrita por alaska0102


Capítulo 3
Capítulo 3: Missão Espacial


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, irei focar na missão que o Cebola, o Cascão e a Magali receberão do Astronauta. Qual será essa missão?
Espero que gostem!



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*Narração em Terceira Pessoa*

Cebola, Cascão e Magali recebem uma chamada de alguém muito especial: o Astronauta.

Cebola, Cascão, Magali, bom dia pra vocês que estão aí na Terra. Aqui é o Astronauta. Venho com notícias extremamente ruins para vocês. Mas eu só posso falar sobre isso com vocês pessoalmente. Na próxima semana, já que estarão de férias, estarão livres até o começo de Agosto. Vocês vão ter que passar as férias aqui na minha nave. Já avisei aos pais de vocês sobre isso e eles reconheceram que essa missão é importante, já que vocês são os mais próximos à mim. Próxima semana, me encontrem lá no Morro do Limoeiro. Estarei lá com a minha nave para poder buscar vocês, segunda-feira, às 18:00 horas no horário de vocês.

Estarei esperando.

Ao verem sua mensagem de texto, os três ficaram chocados. Nunca haviam passado as férias com o Astronauta. Cebola teve uma boa impressão de que suas férias seriam diferentes.

–Até que enfim. VAMOS SAIR DA MESMICE! -gritou Cebola.

–Cara, sério, tô mó empolgado com isso! -disse Cascão.

–Ai, nossa! Agora fiquei nervosa! -disse Magali.

Ao andarem pelo corredor em direção à saída do Colégio, viram que a Lisandra estava lá, esperando o Cebola.

–Vish, lá está a insuportável... -comentou Magali.

–Eu não quero falar com ela... vou pela porta dos fundos. -disse Cebola, imediatamente se virando e indo embora. -Tchau, gente.

–Tchau! -gritaram Cascão e Magali.

Quando Cebola chegou em casa, a primeira coisa que viu foi os seus pais sentados no sofá da sala, e segundo seu ponto de vista, eles estavam sérios.

–Filho, vem cá. -chamou o pai do Cebola.

Cebola estava com uma consciência limpa, então não se preocupou com o que iam dizer.

–Fala, pai. O que houve? -perguntou Cebola, na maior normalidade.

–Você... recebeu a mensagem do Astro? -perguntou sua mãe.

–Sim, mamãe. Recebi. Ele mencionou ter conversado com vocês sobre o "assunto sério" dele. -respondeu Cebola.

–Hm... Nós... deixamos você ir, filho. Afinal, sabemos que é para o bem da humanidade. Já que todos não sabem sobre isso, e nós também não sabíamos, é melhor guardar segredo sobre sua ida. -disse sua mãe, enchendo os olhos de lágrimas.

–Ah, mãe, por favor... Não chora... eu vou ficar bem. Você confia em mim, não confia? -perguntou Cebola.

–Confio sim, filho. Nós confiamos. Eu e o seu pai. -respondeu sua mãe.

–É melhor ir arrumando suas malas, filhão. Hoje já é sexta-feira. Sua viagem durará dois meses seguidos, e lá no espaço é muito frio. -disse seu pai, dando um tapinha nas costas do Cebola.

–Relaxa, pai. Tô ciente disso. -respondeu Cebola, dando uma piscadinha pro pai.

Cebola subiu, jogou sua mochila no chão e imediatamente pegou sua mala. Como ele queria estar bem preparado para a tal missão, pegou várias roupas de frio e foi descansar um pouco.

Durante seu descanso, teve o sonho de novo. O sonho da garota que viu. Só que ela parecia estar bem mais próxima dele. Ele conseguiu ver a roupa dela desta vez. Era preta, parecendo de motoqueira, só que com uma capa preta atrás. Ela usava botas pretas também.

Ela estava mais linda que antes. Ele não queria acordar. Queria ficar olhando pra ela. Ela tinha uma cara muito séria, o que ele achava uma gracinha. Mesmo assim, ele não conseguia decifrar quem era ela.

–*É uma mensagem do destino. Só pode ser.* -pensou Cebola.

Ele acordou, frustrado pelo mesmo motivo: não conseguir discernir a garota que invadia sua mente.

–*Me dê uma pista, destino! Qualquer pista!* -pensou novamente.

Foi aí que ele teve uma ideia brilhante: desenhar essa garota dos sonhos. O Cebola era um ótimo desenhista. Desde pequeno. Pois ele costumava desenhar seus heróis favoritos quando criança. Sem mais nem menos, pegou uma folha de papel e começou a desenhar a garota. Como não tinha tantos detalhes dela, desenhava só o que conseguia ver dela.

Depois de desenhá-la, colou seu desenho na parede do seu quarto com fita adesiva e deitou-se em sua cama, observando o desenho dela.

–*Ela é realmente muito bonita.* -pensou Cebola. -*Queria que existisse pelo menos uma garota como ela no mundo.*

–FILHO! O ALMOÇO TÁ NA MESA! -gritou sua mãe.

Cebola, ao ouvir sua mãe mencionar "almoço", desceu correndo as escadas, já que estava morto de fome.

O fim de semana passou e já era segunda-feira, quase na hora do Cebola se encontrar com seus amigos no Morro do Limoeiro, onde o Astronauta estaria presente.

Seus pais e sua irmã o levaram até lá de carro. Quando o Cebola chegou lá, Cascão e Magali já o aguardavam.

–Cara, achei que não iria dar tempo de você chegar até aqui! -disse Cascão, abraçando fortemente o Cebola.

Poucos minutos depois, Astronauta chega com a sua nave. Ele dá um pouso seguro em cima do morro e sai de sua nave, acompanhado da Xabéu.

–Que bom que vieram, Cebola, Cascão e Magali. A Terra precisa da ajuda de vocês imensamente. Ah, e não só a Terra, mas todo o universo. Entrem, por favor. -disse Astronauta, convidando os três para entrarem.

Antes de entrarem, os três abraçaram seus pais fortemente.

–Por favor, cuide do meu filho, Astro. -disse Dona Cebola para o Astronauta.

–Seu filho está em boas mãos, Dona Cebola. -disse Astronauta, dando um pequeno sorriso. -Infelizmente não há tempo à perder. Temos que entrar. Agora. Pois o mal não espera, e nós também não deveríamos esperar.

Os três entraram na nave e se admiraram. A nave estava renovada e reformada de tal maneira, que eles chegaram a se arrepiar.

–Nossa! É muito lindo aqui, Astro! -disse Magali, encantada.

–Véi, depois de me formar, vou morar contigo, brother! -disse Cascão, também maravilhado.

–Valeu gente, mas é como eu disse, não há tempo à perder. É um assunto urgente e que deve ser discutido neste exato momento.

Os três se sentaram nas cadeiras voadoras dentro da nave.

–Xabéu, por favor, ative o botão de auto-pilotagem. -disse Astronauta.

Xabéu pressionou o botão e ficou ao lado do Astronauta.

–Bom, já faz muito tempo que a Terra não vem sendo invadida por nenhum vilão. Pois eu tenho uma notícia péssima para dar para vocês: uma vilã, antiga, está de volta para atormentar o universo.

–Quem? -perguntaram os três, assustados.

–Ela... -apontou Astro para a tela do projetor da nave.

Havia a imagem de uma inimiga bem conhecida. Antiga, mas perigosíssima.

E O NOME DELA ERA:

CABELEIRA NEGRA.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do que leram até agora? Comentem, favoritem e acompanhem! Vem muito mais pela frente!
Próximo Capítulo: A Cabeleira Negra está de volta... COM UMA FILHA! Como será a reação do Cebola, do Cascão e da Magali?



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