Um Mundo Diferente escrita por alaska0102


Capítulo 2
Capítulo 2: Cebola, Cascão e Magali


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, irei apresentar como estão as coisas no Limoeiro, já que a Mônica nunca existiu para eles... ainda.
Claro que contém coisas que não são verdadeiras sobre os personagens. Mas sério gente: isto 1) veio da minha imaginação e 2) é um mundo alternativo.
Mas espero que gostem!



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*Narração em Terceira Pessoa*

Enquanto a vida corria para os piratas do espaço, a vida corria também para os terráqueos, os terráqueos que conhecemos como o pessoal do Bairro do Limoeiro.

Cebola. Um adolescente de 17 anos que estuda no Colégio Limoeiro. Está no segundo ano do ensino médio. Possui cabelo preto com vários fios aglomerados em cinco grupos separados um do outro, apesar de quando criança já houver tido apenas cinco fios de cabelo. Possui olhos castanhos. Sonha em conquistar um tesouro: o maior tesouro do universo. É bem aventureiro e conceituado disso. Ah, e ele não tem namorada, mas já ficou com algumas garotas, tanto do primeiro ano, quanto do segundo.

Cebola acordou ao barulho de seu despertador, no qual quase o esmagou ao desligar seu barulho chato. Levantou-se frustrado, mas invés de sair da cama ficou sentado nela, repensando o sonho que teve na noite anterior. Ele havia sonhado com uma garota, que possuía cabelo preto com algumas mechas cor azul celeste. Ela também possuía olhos castanhos. Segundo o sonho dele, ela era incrivelmente bonita. E o mais estranho era que ele tem esse sonho todas as noites, e não só teve ele na noite anterior. Mas ele sabia que não iria encontrar uma garota bonita como a de seu sonho.

Acordando de seus pensamentos, levantou-se por completo, desta vez, desgrudando seu corpo da cama. Foi tomar um banho rápido para resfriar a sua cabeça, se vestiu, desceu para tomar café, subiu novamente para escovar os dentes, pegou sua mochila e seu celular, desceu novamente e foi para o colégio.

No caminho, passou pela casa de seus melhores amigos: Magali e Cascão.

Cascão. Um adolescente de 17 anos que estuda no Colégio Limoeiro junto com o Cebola e a Magali. Está no segundo ano do ensino médio. Possui cabelo preto e bem curto e também olhos castanhos. Sonha em criar uma revolução na sociedade, tipo, uma sociedade radical, descolada e etc. Também não possui namorada, mas deseja encontrar uma.

Magali. Uma adolescente de 16 anos que estuda no Colégio Limoeiro junto com o Cebola e o Cascão. Está no segundo ano do ensino médio. Possui cabelo preto e longo, liso na raiz e com um toque de babyliss na ponta do cabelo. Tem olhos castanhos. Ela tem o sonho de abrir uma confeitaria, por causa do seu incrível talento de fazer doces. Não possui namorado.

Os três foram juntos para o colégio. Os três sempre foram muito unidos e sempre andavam juntos.

Chegando lá, o mesmo de sempre. O ambiente normal, as pessoas normais (outras nem tanto), acontecimentos normais, as aulas normais, tudo normal. Isso frustrava o Cebola, porque ele era um cara aventureiro, e não gostava da mesmice. É por isso que ele costuma ficar com uma garota depois da outra...

–Ei, cara, olha aquela mina ali no canto, olha! Sexy não é? –comentou Cascão, percebendo que o Cebola estava desanimado com tudo e também querendo animá-lo.

–Cascão! Pára de olhar só pro corpo das meninas! Aff! Meninos! Nunca vêem conteúdo! –reclamou Magali.

–Véi, Cascão, sério, não tô afim de ficar olhando garota agora nã...

–CEBOLA! SEU LINDO! –gritou a mesma menina que o Cascão havia mencionado, cortando a fala do Cebola e correndo para o abraçar.

–Essa não... –reclamou Magali novamente.

–Ai! Senti sua falta! E você, sentiu a minha falta também?! Ah, eu sei que você sentiu! Não sei nem por que eu estou perguntando isso pra você! Mas a nossa conversinha lá no whatsapp matou a saudade, não matou?! –disse a menina, cujo nome era Lisandra, apelidada de Lisa.

Sino toca. Hora de cada um ir pra sua sala de aula.

–Ôpa! Sino tocou! Fui! Ah, e não se atrase! É aula de Licurgo! –gritou Lisandra, se afastando do Cebola.

O Cebola já havia ficado com algumas garotas, para compensar seu sonho que nunca foi garantido. Uma delas foi a Lis. Enjoado dela, disse que queria dar um tempo, mas ela não pareceu entender bem o recado.

–Hmmmm... Essa mina parece gostar de você ainda, véi! Por que você resolveu dar um tempo? Ela é a mais bonita da nossa sala! Tirando as vantagens que você iria ter! Os pais dela são ricos! –comentou Cascão.

–Aff, Cascão! Vá cuidar da sua vida, tá?! –disse Cebola irritado.

–Eita! O que houve, careca? –perguntou Cascão preocupado.

–Eu... tive... o mesmo sonho... ontem à noite. –respondeu Cebola, abaixando sua cabeça, olhando pro chão.

–Nossa... e você tá bem com isso, cara? –perguntou Cascão novamente.

–EU TÔ COM CARA DE QUE TÔ BEM COM ISSO?! –gritou Cebola, assustando um pouco seus amigos. –Foi mal, gente. É que eu... eu queria que fosse... real, sabe?

–Entendemos. –disseram Cascão e Magali juntos.

–Ah, mas e a “conversinha” que você e a Lis tiveram no whatsapp? Que ela mencionou? O que você falou pra ela, hein? –perguntou Magali, com um sorrisinho de lado e com os olhos semicerrados olhando para o Cebola.

–Gente, sério, eu não quero falar... EITA! A AULA! NÃO PODEMOS NOS ATRASAR! –gritou Cebola, se auto interrompendo e correndo até a sala de aula, junto com os amigos.

–POR QUE INVÉS DE ME LEMBRAREM VOCÊS FICARAM CONVERSANDO SOBRE A MINHA VIDA AMOROSA?! –gritou Cebola, olhando para trás, onde se encontravam os seus amigos, correndo atrás dele.

–NÓS ESQUECEMOS TAMBÉM! E ALIÁS: É BEM MAIS INTERESSANTE OUVIR A HISTÓRIA AMOROSA DOS OUTROS DO QUE A AULA DE HISTÓRIA QUE IREMOS TER AGORA! –gritaram de volta Cascão e Magali.

–Nossa. Vocês realmente são meus melhores amigos. –disse Cebola, num tom mais baixo, mas que deu para escutar.

–EI! NÃO NOS CULPE! –gritaram os dois que estavam atrás.

Era aula de história. A aula mais chata do universo (para eles). O professor só sabia falar e falar e falar... ninguém nunca entendia o que ele queria dizer. Só no meio da aula, metade da sala já estava dormindo. O Cebola estava quase dormindo quando percebeu que algo tinha batido em seu pescoço. Era uma bolinha de papel, que tinha um espaço que dizia: para Cebola. Cebola abriu a bolinha e viu uma pergunta feita pela Magali.

O que você conversou com a Lis no whats?

–Magá ;D

Após ter lido sua pergunta, Cebola escreveu sua resposta na mesma folha de papel, em baixo da pergunta da Magali.

O que você conversou com a Lis no whats?

–Magá ;D

Resp: Ela pediu as páginas do dever de biologia. Só isso. Nada demais.

–Ceh ;-;

Terminou de escrever sua resposta, amassou a folha novamente em formato de uma bolinha de papel e jogou na Magali, onde caiu em cima de sua mesa, certinho.

–Isso. –sussurrou Cebola para si.

Ao se virar, viu que seu professor de história, professor Licurgo, o observava diretamente em seus olhos, com os dedos batendo em sua carteira, na sequência.

–Mandando cartinhas hein, Senhor Cebola? –perguntou Licurgo sarcasticamente. –DIRETORIA! JÁ!

Cebola, com uma dor imensa no peito, obedeceu à ordem do professor e foi pra diretoria. Chegando lá, ficou ouvindo a fala do diretor por um longo tempo e foi liberado. Cebola não gostou nem um pouco, pois nunca havia ido para a diretoria.

Cebola ao sair, viu que seus amigos, Cascão e Magali, lhe esperavam na porta.

–Cebola... me desculpa... sério... não queria que você fosse para a diretor...

–Tudo bem, Magali. Você não teve culpa. Fui eu que errei. Eu poderia ter jogado a bolinha outra hora. –disse Cebola, cortando a desculpa da Magali. –E a bolinha? Está com ela?

–Tenho uma notícia boa e outra ruim sobre isso. –disse Magali.

–Qual a ruim? –perguntou Cebola, preocupado.

–Após você ter ido pra diretoria, ele pediu a bolinha para ler em voz alta o que estava escrito nela. –respondeu Magali.

–Nossa... meu Deus... e a boa? –perguntou Cebola novamente.

–A boa é que eu tinha feito outra bolinha de papel, com a folha toda em branco, sem escritura nem nada. –respondeu Magali novamente.

–Por que você tem uma dessas? –comentou o Cascão, rindo.

–Backup! –respondeu Magali, sorridente. –Tive um leve pressentimento de que ele iria pedir a bolinha pra ler.

Os três riram muito naquele momento.

–Véi, as férias estão chegando! Só falta, tipo, UMA SEMANA! –comentou Cascão, feliz da vida.

–É verdade! Mal posso esperar! –comentou Magali, também sorridente.

–Espero que não seja a mesmice... de todo ano, sabe? –comentou Cebola, com uma cara meio irritada.

–Cara, palavras têm poder! Claro que não vai ser a mesmice de todo ano! Quer apostar quanto? –disse Cascão.

–Dois reais e cinquenta centavos. –disse Cebola.

–FECHOU ENTÃO! –apostou Cascão.

–Meninos... –comentou Magali para si mesma, dando risada.

Quando estavam chegando lá fora, receberam uma chamada de um camarada bem especial: o Astronauta.


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Notas finais do capítulo

E aí, galerinha?! Gostaram do que leram até agora?!
Não esqueça de acompanhar, favoritar e comentar!
Próximo Capítulo: O que será que o Astronauta quer com os três? Será uma missão? Justo agora?



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