Until You Return escrita por gmdclxra


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, tudo belezinha? Demorei um pouquinho, eu sei hahaha esse capítulo foi meio barra de escrever, confesso que não queria terminar não, mas... Sem mais delongas, então, espero que gostem!



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UMA SEMANA MAIS TARDE

– MAURA –

Ponho os pés no chão ao levantar da cama, às exatas oito da manhã. Jane está dormindo ao meu lado em minha cama. Nossa cama. Aquele móvel havia deixado de ser somente meu há um bom tempo. Fito-a por alguns segundos antes de desviar o olhar. Queria, de uma maneira ou de outra, memorizar cada centímetro do corpo daquela mulher. Seu sono era incrivelmente pesado, mas sua feição estava em completa paz. Olho para meu criado-mudo ao meu lado e o número que indicava o dia de hoje no calendário me dava arrepios. A última semana havia passado extremamente rápido, o que me deixava cada vez mais amedrontada de deixa-la ir para tão longe, se expor a tanto perigo como ela faria hoje, dali algumas horas.

Não sei explicar ao certo tudo o que eu havia sentido quando Jane me mostrou a carta, me explicou como tudo funcionava e que realmente partiria. Medo? Raiva? Surpresa? Saudade? Ela não havia partido ainda, estava ao meu lado, pelo amor de Deus. Mas desde o dia em que recebi a notícia, parece que ela estava sumindo a cada dia que se passava. E a sensação é terrível. Terrível.

Como num ato impulsivo, sigo para o banheiro. Resolvo tomar um banho antes de descer e preparar meu café. Cada parte daquela casa parecia me trazer uma lembrança de Jane, o que só me fazia mais mal. Não que eu não goste, não é o caso. O que me deixa completamente para baixo é saber que, daqui seis horas, tudo o que me restará dela serão as tais lembranças. Enquanto me despido, flashbacks de nós duas rindo dentro do banheiro com uma quantidade extremamente alta de álcool no sangue me vêm à mente. Havia sido nosso primeiro beijo, me lembro bem. Nós duas, sem forças para ficarmos de pé, havíamos sentado na beirada da larga borda da banheira quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez. As borboletas em meu estômago brigavam dentro de mim, e eu ansiava cada vez mais por Jane. Eu sempre fui apaixonada por ela, sempre serei.

Quando me dou conta, já estou dentro do box com a água quente caindo sobre meus cabelos e ombros. Tal lembrança faz com que meu peito se aperte, arda. As lágrimas me atingem com toda força possível, fazendo com que eu sinta o gosto salgado em minha boca. Descanso minha testa na parede e desejo que eu pudesse voltar no tempo, que tudo isso acabe rápido.

– Maura? – ouço a voz extremamente rouca de Jane soar do outro lado da porta.

– Pode entrar Jane. – respondo, tentando manter a voz normal. Vejo a morena abrir a porta cuidadosamente, como se não quisesse me ver nua. Rolo os olhos com o pensamento e um pequeno sorriso ameaça abrir.

– É que não te vi na cama, daí ouvi o barulho do chuveiro... – ela começa, procurando não olhar diretamente para mim. Eu sabia por que, e ela também. – Só quis conferir se você está bem.

– Tudo perfeitamente bem. – respondo, abrindo um pequeno sorriso forçado. – Quantas horas?

– Oito e vinte. – ela responde e agradeço com um sorriso. Jane fecha a porta e me sinto sozinha novamente.

Mais alguns minutos e termino meu banho. Enrolo-me em uma toalha e saio do banho. Sinto que meu cabelo respinga gotas de água no chão e normalmente eu me irritaria com isso, mas hoje não me incomoda nem um pouco. Eu tinha coisas mais importantes para me preocupar do que algumas gotas de água em meu carpete.

Visto-me e, de pés descalços, desço para a cozinha. Jane está preparando alguma coisa no balcão, pelo cheiro posso dizer que é café. Creio que a mulher não havia percebido minha presença, então me aproximo de seu corpo e passo meus braços por sua cintura, abraçando-a. Por uma fração de segundo, Jane se assusta com o inesperado toque, mas logo larga a xícara em cima do balcão e vira-se para mim, colocando as mãos em minha cintura. Nossa diferença de altura faz com que ela olhe para baixo e abre um sorriso antes de selar nossos lábios rapidamente.

– Eu te amo. – ela sussurra antes de beijar-me os lábios novamente. O sorriso que se abriu em meu rosto havia sido involuntário. Jane tinha esse efeito em mim. Ela me fazia feliz.

– Oh, perdão. – a voz de minha mãe ecoa no local. Seu rosto estava avermelhado, como se estivesse com vergonha de nos ver assim. – Eu não sabia... Eu... É...

– Está tudo bem, Angela. – digo.

– Não é a primeira vez que você vê a gente se beijando. – diz Jane e mesmo sem olhar para ela posso sentir que ela havia revirado os olhos.

– Não queria incomodar, só isso.

Angela deixa sua bolsa em cima da mesa, aproximando-se de nós. Primeiro dá um beijo na bochecha de Jane e depois deposita um em minha têmpora.

– Vim para fazer um café da manhã reforçado para vocês, mas vejo que alguém já começou para mim. – ela diz e lança um olhar para Jane, que retribui com um sorriso, igual ao de uma criança que acaba de ser pega fazendo alguma bagunça. – A que horas vocês precisam estar no Departamento? Mesmo horário de sempre, às dez?

– Cavanaugh ligou. – Jane retruca, cortando um pedaço do queijo que estava em cima do balcão. – Estamos dispensadas hoje.

– “Estamos”? – pergunto.

– Sim. Eu, você e ma. Por causa de...

– Sim, estou ciente do motivo. – retruco. – Só não sabia que eu ganharia o dia também.

– Preciso ir em casa e terminar de arrumar algumas coisas, você vem? – Jane pergunta, pegando suas chaves.

– Vou esperar por você aqui e fazer companhia para sua mãe. – respondo e ela assente com um gesto de cabeça.

A porta é fechada e recosto meu corpo no balcão. Não consigo deixar de fitar a porta, esperando que ela volte. Eu sabia que ela voltaria, afinal, ela só iria em casa e buscaria algumas coisas e logo passaria por aquela porta novamente. A ideia de vê-la sair por aquela porta para não voltar fazia com que eu perdesse todo o sentido e equilíbrio que eu tinha em minhas pernas.

– Querida, você está bem? – Angela toca em meu braço e tento me concentrar em ficar de pé.

– Estou sim. – respondo. – Só fiquei meio tonta, provavelmente é fome.

– Por que não se deita no sofá enquanto preparo algo para você? – ela oferece.

Apenas balanço a cabeça e me deito no sofá. Pego o controle da televisão e procuro algo interessante nos canais. À medida que vou assistindo ao programa na televisão, sinto minhas pálpebras pesarem. Ouço Angela ainda na cozinha e fecho meus olhos por alguns minutos, mas acabo pegando no sono.

Levanto assustada e olho ao redor. Não havia ninguém. A cozinha estava vazia e devidamente limpa, somente com alguns potes em cima do balcão. Olho para o relógio que ficava em cima do criado mudo, ao lado do sofá, e onze e treze era o horário indicado. Jane. A mulher provavelmente já havia terminado de arrumar as coisas em casa. Levanto-me, vou em direção ao telefone e disco o número do celular dela. Três bipes soam pelo aparelho até que ouço sua voz soar do outro lado.

– Oi, Maur. Precisa de alguma coisa, querida? – pelos barulhos ao fundo, eu podia deduzir que ela mexia em alguns papéis, provavelmente algumas caixas.

– Você está em casa? – pergunto e logo me corrijo. – Digo, em seu apartamento.

– Sim, ainda não terminei. Preciso achar uns papéis que não faço a mínima ideia de onde—Augh! Minha cabeça seu filho da... – o barulho de uma caixa caindo soa e em seguida o gemido de dor de Jane. – Achei. Então, você estava dizendo...?

– Só queria saber quando você vem. Só isso.

– Em vinte minutos estou aí, prometo.

– Ok. – respondo.

– Já te ligo, ok? Preciso ajeitar todas essas caixas e papéis e bagunças. Você ficaria louca se entrasse aqui agora. – ela diz e apenas solto uma risada nervosa.

– Vou passar aí e depois saímos para almoçar, que tal?

– Essa é uma ótima ideia. – ela responde e mais uma caixa parece cair ao fundo.

– Te vejo em vinte minutos. – respondo e então desligo o telefone.

Subo para meu quarto e apenas calço o primeiro sapato que vejo pela frente, um preto de salto baixo. Pego minha bolsa pendurada no cabide, atrás da porta e saio de casa.

Durante o trajeto, que não era longo, tentei o máximo não pensar no que aconteceria dali a algumas horas. Por mais que vã na maioria das vezes, consegui me distrair. Estaciono o carro na porta do prédio onde fica o apartamento de Jane e, com a chave que a mesma havia me dado, abro a porta e adentro o local. Ao subir as escadas, ouço a risada rouca de Jane soar pelo corredor. Um sorriso automaticamente se abre em meu rosto e sigo o som. Vejo-a carregando uma caixa, não muito grande e que parecia estar bem pesada, enquanto em pé conversava com uma vizinha, já idosa, em torno de seus setenta anos. Tento me aproximar, mas os saltos me denunciam. Jane se vira para mim, ainda com o sorriso no rosto e segura a caixa somente em um braço e abre o outro em minha direção, indicando que eu chegasse mais perto.

– Oi, querida. – diz Jane ao passar o braço sobre meu ombro, depositando um beijo em minha têmpora logo após. – Essa é a Sra. Landrut, ela é a vizinha do 14.

– Como vai, Sra. Landrut? – cumprimento-a com um aperto de mão e recebo um sorriso. – Acho já fomos apresentadas antes.

– Sim, eu me lembro. – diz a mulher. – Que lindo casal vocês fazem!

Por um segundo vejo Jane corar, coisa que era rara de se ver. Ela abre um sorriso sem graça e começa a olhar para o chão. Oh, Deus, eu amo tanto essa mulher...

– Obrigada! – agradeço por nós duas.

– Agora, se me dão licença, preciso levar essas correspondências ao correio. – diz. – Tenham um bom dia, as duas.

– Até mais, Sra. Landrut. – despeço e vejo a mulher desaparecendo no corredor. – Você com vergonha... Isso é algo que eu não vejo todos os dias.

– Oh, cala a boca. – ela resmunga enquanto andamos até seu apartamento.

– Você só fica com vergonha quando eu te elogio, às vezes nem isso...

– Ok, você quer parar com isso? Estou ficando realmente com vergonha. – ela põe a caixa em cima do sofá e rapidamente abraço-a por trás. Devido à nossa diferença de altura, meu rosto fica um pouco abaixo de seu ombro.

– Eu te amo.

Antes que eu perceba, ela já estava de frente para mim. Suas mãos alcançaram meu rosto rapidamente e seus lábios tocaram os meus. Cada vez que Jane me beijava, era como se uma descarga elétrica corresse por todo meu corpo.

– Eu também te amo. – diz e deposita outro beijo rápido em meus lábios. – Nunca se esqueça disso, ok?

Apenas sorrio para ela e colo nossos lábios novamente. Cruzo meus braços em suas costas, colando seu corpo com o meu.

– Você está suada. – falo baixinho.

– Você não reclamou disso quando estava deitada em cima de mim esses dias para trás...

– Ponto para você.

Jane coloca algumas coisas a mais dentro da caixa e a fecha novamente. Pega-a do sofá e se dirige a porta.

– Você tranca para mim? – ela pergunta. – A chave está ali.

Pego a chave em cima do móvel e, antes de trancá-la, dou uma olhada ao local. Essa seria a última vez que eu veria aquele apartamento. Respiro fundo antes de pegar a minha cópia e trancar a porta.

...

Uma hora e quarenta e cinco. Estamos a cinco minutos do aeroporto. Jane estava no banco do passageiro, enquanto sua mala com objetos pessoais ocupava o banco de trás do carro. Tudo o que eu mais queria era não ter que estacionar o carro ou deixa-la sair dele. Era um pesadelo que eu não conseguia acordar, eu não podia.

Quando girei a chave na ignição do carro, meu sangue parece correr gelado nas veias. Vejo Jane revirar o porta-luvas, deixando ali um pedaço de papel branco.

– Jane, o que você está fazendo? – pergunto.

– Nada, só... Olhe isso mais tarde, ok? – ela pede e concordo com um gesto de cabeça.

Jane sai do carro e abre a porta de trás, retirando sua mala de lá. Ela a põe sobre o ombro e começa a caminhar em direção a entrada principal do aeroporto.

– Eu preciso ir para a plataforma 3J. – ela diz, olhando um papel em mãos. – Ok, isso é novo. Não fazia ideia de que esse aeroporto tinha uma plataforma 3J.

Olho para cima, para todas aquelas placas instrucionais e vejo uma apontando a tal plataforma para a esquerda.

– Jane, ali. – aponto para o local e seguimos em direção.

– Onde está minha mãe? – ouço-a sussurrar.

– Está vindo com Frost, Korsak e Frankie. – respondo. A mulher havia me avisado mais cedo que viria com os três homens.

– E Tommy?

– Não tenho notícias dele. Sinto muito. – respondo e vejo os olhos de Jane marejarem. – Ele vem, eu sei que vem.

– Isso não é fácil, e sem ele por perto fica mais difícil ainda.

Caminhamos até vermos um aglomerado de pessoas em um certo canto do aeroporto. Todos devidamente uniformizados, assim como Jane. Havia mulheres também, cinco.

– Jane! – a voz de Angela soa pelo corredor do aeroporto e vejo a mulher quebrar-se em lágrimas. Eu sabia que ela havia segurado o choro o máximo que pôde, mas ao ver a mãe vindo em direção a ela, seguida dos seus dois melhores amigos, a morena não aguentou.

– Ma. – as duas se colidiram em um abraço apertado, que parecia não ter fim. Frost e Korsak se aproximaram de mim, um abraço de cada vez. Eu também segurava o choro que amarrava em minha garganta e estava cada vez mais difícil de segurá-lo.

– Como você está? – pergunta Korsak. Apenas balanço a cabeça em negativo e as lágrimas que estavam presas, agora corriam soltas em meu rosto.

– Você vai ficar bem. – diz Frost e em seguida sinto seus braços me envolverem. Eu realmente estava precisando de um conforto agora.

Um homem alto, forte, meio ruivo dos olhos claros sinalizou para Jane, pedindo para que ela fosse até eles. Olhei para o relógio. Uma hora e cinquenta e sete. Caminhamos, todos os seis, até o local que nos foi pedido. Jane precisava juntar-se a eles para embarcar.

Eu me perguntava onde estaria Tommy. Hora ou outra eu via Jane olhando para os lados como se procurasse por ele.

Jane deu um último abraço em Frankie. Um último abraço em sua mãe. O último abraço de Frost e Korsak. O rosto da morena já estava bastante vermelho e inchado, e me doía o peito olhá-la daquela maneira.

– Janie! – era ele. Tommy. Viro-me para o lado que havia escutado a voz do homem e vejo-o correndo entre as dezenas de pessoas ali. Quando Jane parecia finalmente ter se acalmado, ela volta a chorar novamente. Ela me olha, como se pedisse desculpas.

– Ele é seu irmão. Vá em frente. – sussurro e ela apenas balança a cabeça em sinal positivo.

O corpo dos dois se colide e então Tommy a abraça com muita força, como se não a visse em anos. Ele tira-a do chão. Dá vários beijos em sua bochecha. – Me desculpe o atraso, o trânsito...

– O que importa é que você está aqui. – ela responde, com a voz falha. – Eu te amo, muito.

– Fique a salvo. – são as únicas palavras que parecem conseguir sair da boca do homem. Ele, que também chorava, deu um último abraço na irmã. – Eu te amo. – e deu-lhe um último beijo na testa.

O irmão mais novo juntou-se à mãe e ao outro irmão. Jane virou-se para mim e eu sabia que naquele momento eu desabaria. Não aguentaria vê-la partir.

– Maura... – ela diz quase inaudível, me olhando nos olhos. Seus olhos agora tão escuros e intensos. – Eu não consigo fazer isso. Não dá, eu—

– Jane, olhe para mim. – peço, segurando-a pelos braços. – Está tudo bem, eu vou ficar bem e você também. Apenas vá e faça seu trabalho. Em um ano você estará de volta aonde você pertence. – tento manter a voz normal o máximo que consigo, mas sem sucesso.

– Eu vou te ligar, todos os dias. – ela começa. – Eu sei que eles tem um jeito para que eu faça ligações para família, não sei se são todos os dias, mas todos os dias que eu puder eu vou te ligar. Eu vou te mandar cartas contando tudo, e vou te lembrar todos os dias do quanto eu te amo e do quanto isso vai ser difícil sem você do meu lado.

À essa altura eu apenas concordava com a cabeça enquanto as lágrimas desciam em meu rosto, e não pareciam querer parar. Jane me puxa para um abraço e eu desmorono. Eu sabia que seria difícil, só não imaginava o quanto. Na minha cabeça, essa despedida foi mais fácil do que está sendo. Eu apenas não queria deixa-la ir. Era nosso último abraço.

– Eu estou indo embora, mas nós não terminamos aqui. – ela diz, segurando meu rosto, olhando em meus olhos. – Nós não. Terminamos. Aqui. – ela repete devagar cada palavra e em seguida cola nossos lábios. Nossos rostos estavam molhados, o gosto salgado das lágrimas escorria para nossas bocas, mas eu realmente não dava a mínima. – Eu te amo.

– Eu te amo. – respondo quando descolo nossos lábios. – Por favor, volte para casa.

– Eu vou voltar para o meu lugar, que é com você. – ela responde e um sorriso de canto de boca aparece.

– Rizzoli! – a voz grossa do mesmo homem que havia a chamado alguns minutos mais tarde soa e todos nós entendemos que agora era a hora.

– Eu amo todos vocês. – ela diz, se afastando. Pega a mala do chão e põe novamente sobre o ombro. – Eu vou voltar, é uma promessa.

E vê-la se afastando cada vez mais foi uma das piores cenas da minha vida. Eu não podia alcança-la e pedir para que ela fique. Ela estava indo embora e eu não podia fazer nada.

Meu corpo se quebra em uma onda de lágrimas e sinto Tommy abraçando-me de lado, levando-me para perto deles. Eu estava inconsolável. Odiava admitir isso, mas eu era miserável.

“Vôo número oito-nove-três, saindo da plataforma 3J em dois minutos. Próximo vôo, de número três-quatro-sete parte em vinte minutos.”

É anunciado através de caixinhas de som espalhadas por todo o aeroporto. Jane some após mostrar o passaporte para a fiscal, não olha para trás nem um minuto. Talvez tenha sido melhor assim.

– Você vai ficar bem. – diz Frankie, dando um beijo no topo de minha cabeça. – Todos nós vamos. Ela vai voltar.

Fomos para nossos carros e Tommy e Angela viriam de carona comigo. Tommy dirigiria, uma vez que eu realmente não conseguia o fazer no momento. Tommy dá a partida no carro e, por um acaso do destino ou não, olho para fora da janela e vejo o avião de Jane partindo. Ela vai ficar bem. Ela vai voltar.


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Notas finais do capítulo

Não sei vcs, mas eu to bem triste com esse final... :(
Digam nos comentários o que vocês acharam do cap, o que acham q eu deva mudar na história, se tiver algum erro de digitação ou ortografia, enfim, vocês conhecem o procedimento né? hahaha vou tentar não demorar para postar, prometo!
Se quiserem falar comigo no twitter, meu user é @rizzolionisIes. Beijão e até o próximo ;)



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