When two are actually one escrita por Nekoclair


Capítulo 4
Extra 2


Notas iniciais do capítulo

Enviado por Yuukanai.
"Mikoshiba começou a tirar cochilos com Mayu depois de jogar videogame a noite toda, eles são como dois gatos enrolados muito perto um do outro. Eles normalmente dormem e acordam na mesma posição, os corpos doloridos, mas não é como se isso fosse um problema..."



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Acordei quando os primeiros raios de luz atravessaram as persianas, e não me surpreendi ao ver a pouca distância que me separava de Mayu. De alguma forma, estávamos tornando aquilo um hábito, do qual eu não tinha quaisquer reclamações a dar; mesmo a falta de espaço me parecia algo longe de ser um problema.

Uma brisa gélida percorria o quarto, mas eu não sentia frio. Um cobertor cobria-me da cintura para baixo e dois braços envolviam-me pelo tronco. As minhas costas estavam quentes, devidamente aquecidas pelo calor corporal do garoto que dividia a estreita cama comigo. Minhas pernas emaranhavam-se às dele embaixo das cobertas.

Às vezes, eu me perguntava em que ponto da nossa breve relação eu havia me acostumado com a sensação de seu corpo tão perto do meu; perto o suficiente para eu sentir seu tórax mover-se enquanto ele respirava, adormecido. Entretanto, eu não me recordava do momento exato. Talvez tivesse acontecido naturalmente. Talvez nossos corpos tivessem se atraído aos poucos, até que não restasse espaço entre eles...

Remexi-me a fim de me aconchegar melhor no espaço a mim disponível, mas não pude me mexer tanto quanto eu gostaria. Mayu ainda dormia profundamente e eu não o culpava. Era, afinal, minha culpa se ele estava naquele estado. Eu não devia tê-lo mantido acordado até tarde da noite... Mas o que eu podia fazer?! Eu tinha minhas necessidades! Jogos não se zeram sozinhos e eu estava ficando sem tempo, com a sequência saindo em menos de duas semanas e tal! De vez em quando, virar a noite era a única opção!

Dei um breve bocejo, sentindo-me ainda bastante cansado. Meus olhos pesavam e eu não via razão para abandonar o conforto oferecido pela cama e pelo calor que o corpo do Mayu exalava. Fechei os olhos novamente, não demorando para que eu tornasse a adormecer.

Quando enfim acordei, eu estava com fome, Mayu estava resmungando alguma coisa e o tempo havia começado a esquentar. Estiquei o braço e apanhei o celular, demorando um pouco para aceitar que já era quase meio-dia. Mayu me apertou com mais força, trazendo-me para ainda mais perto. Virei-me em sua direção e me aconcheguei na sua camiseta.

— Bom dia. – Murmurei.

Em resposta, ele deu um leve beijo no topo de minha cabeça e ambos nos levantamos. Meu corpo reclamou por um momento e Mayu parecia estar lidando com o mesmo problema, pois se espreguiçava mais do que o normal; era quase um alongamento. Nossos corpos estavam doloridos, mas nossas mentes satisfeitas. Não tinha como se dormir melhor do que agarrado ao corpo de seu amante, e ambos sabíamos bem disso.

Não havia qualquer arrependimento.


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Notas finais do capítulo

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