In Case escrita por Lydia


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

FELIZ NATAL, NEGADA!
Sentiram saudades? Vai, eu nem demorei tanto assim KKKKK
Decidi postar esse capítulo hoje como um presente de natal — presentinho posta, mas é o que posso dá — e espero que gostem.
MUITO OBRIGADA AOS COMENTÁRIOS! JÁ DISSE QUE AMO VOCÊS? NÃO? Então digo: AMO VOCÊS ♥
O capítulo hoje tem uma conversa entre o León e a Violetta, prestem bastante atenção que vocês irão perceber que as coisas estão mudando (pelo menos, da parte dele).
Boa leitura...



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In Case Capítulo 12

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

— Você me deve explicações, senhorita Castilho — Ludmila disse, de forma autoritária.

— Sei que sim — concordou, tomando logo em seguida mais um fole de seu café. — Mas é uma história longa... E eu tenho certeza que você irá surta — balançou a cabeça, visualizando a cena em sua mente, e novamente levando a xicara até seus lábios.

— Comece me dizendo o que estava fazendo na Espanha com o Vargas — foi quase impossível não perceber sua curiosidade.

Suspirando entre um fato ou outro, Violetta contou-lhe toda a verdade. Era Ludmila, sua melhor amiga; ficará maluca com tudo isso, mas não irá a julgar. Pelo menos, é o que espera.

Como previsto, sua amiga ficou completamente chocada e perplexa com a situação em que se meteu em poucos dias. E, assim, a encheu de perguntas. Mas, para o conforto de Violetta, disse exatamente o que ela precisava e anseiava por ouvir desde o momento em que soube da confusão que se meteu.

— Eu estou aqui com você para o que precisar — pegou em sua mão e sorriu de forma carinhosa. — Sabe que pode contar comigo sempre... E pra sempre.

X x X x X

Depois do café da manha que teve com Ludmila – onde pode, finalmente, desabafar sobre os acontecimentos – Violetta resolveu por caminhar um pouco pelas ruas movimentadas naquela manha de sábado.

Ligou para seu irmão e se entristeceu ao saber que seu pai estava se atirando ao abismo. Que não tinha esperanças sobre mais nada. Todavia, tranquilizou-o e pediu para avisar a German e Angie que em breve mandaria a eles uma boa quantia em dinheiro. Assim não precisaria se preocupar – pelo menos, é que queria, mas sabia bem que jamais conseguiria deixar de se preocupar com seus pais e seus irmãos.

Com passos tranquilos e despreocupados, mal percebeu que já estava próxima ao seu apartamento. Soltou um sorriso aliviado, pois sentia sua garganta ficar seca por conta da caminhada que dera.

— Até que enfim — ouviu uma voz masculina soar logo atrás de si, assim que pôs os pés para dentro da portaria do prédio. Se virou rapidamente, mesmo sabendo quem era o dono daquela voz. — Já estava pensando que você tinha fugido — brincou um sorriso nos lábios, antes de se aproximar um pouco mais e sussurrar a próxima frase — De novo.

— E eu pensei que León Vargas fosse um cara mais confiante — provocou, antes de se virar e cumprimentar com um aceno rápido o homem de idade atrás de um balcão - mais especificamente, o porteiro do edifício – e ir em direção ao elevador, sendo seguida pelo moreno.

— Isso até eu me tornar noivo da Violetta Castilho — ironizou, assim que adentraram no elevador. — Onde estava?

— Interessa? — devolveu com uma pergunta.

— Claro que sim. Você pode não acreditar, mas eu me preocupo com você — disse, cético.

— Está se preocupando atoa — suspirou, olhando para os números que subiam até chegar em seu andar. — Mas eu estava com a Ludmila e depois fui dar uma volta.

As portas do elevador se abriram e Violetta foi a primeira a sair, mas conseguia sentir – e ouvir – os passos masculinos pouco mais atrás de si. Parou em frente sua porta e a abriu, dando passagem para que ele adentrasse.

— E você? — perguntou, enquanto sentava-se em seu pequeno sofá e o acompanhava com os olhos a fazer o mesmo e se sentar ao seu lado. — O que faz aqui, León?

— Pensei que fosse para a faculdade hoje — desconversou.

— Vou mais tarde — balançou a cabeça, levantando-se e caminhando até a cozinha. — Tenho que apresentar um trabalho, apenas — pensou e continuo. — E entregar alguns exercícios. Acho que amanha pego minhas notas — suspirou, enquanto bebia um copo d'agua.

— Ahh — o ouviu murmurar e logo depois ficar em silencio.

Mesmo com poucos metros de distancias, Violetta conseguia vê o semblante pensativo e indeciso que León expressa. Uma curiosidade súbita lhe atingiu, e foi, novamente, em sua direção.

— Você ainda não me disse o que veio fazer aqui — o despertou de seus pensamentos com as sobrancelhas erguidas.

— Vim te fazer um convite — respondeu de uma forma tão rápida que Violetta chegou a duvidar que era ele mesmo quem estava falando.

Afinal, León é sempre calmo e concentrado.

— Um convite? — quis confirmar e ele assentiu. — Outro? — tentou ao máximo ficar séria, mas sua curiosidade chegava a ser gritante. — Estou começando a ficar com medo dos seus convites.

— E eu estava com medo de você dizer isso — soltou uma risada nervosa, passando as mãos pelos cabelos. — Mas, fique tranquila, dessa vez não é algo tão grandioso.

— Então pare de enrolar e diga logo — ordenou de formar impaciente. — Você costuma ser mais direto, Vargas — resmungou.

— E você é sempre brava — a provocou, fazendo-a o olhar de forma repreensiva. — Desculpe — ergueu as mãos para o alto, prendendo um sorriso. — O que eu quero dizer é que... Bom, quero que você vá para Boston, comigo — disse nervoso e hesitante.

Por alguns segundos, Violetta apenas o olhou, como se o que ele tivesse acabado de dizer não tivesse sentido algum.

— Ãhn? — ronronou, em um pedido para que ele continuasse.

— Meu amigo me convidou para passar o natal com ele e pensei que seria legal se você fosse também — explicou, agora, de maneira calma.

— Por que? — ela ainda não entendia o ponto.

— Não sei... Hum — cruzou os braços, pensando em uma resposta. Violetta apenas o olhava atentamente. — Para nos conhecermos melhor? — soou mais como uma pergunta do que como uma resposta e isso fez com que ela soltasse uma risada.

— E não podemos nos conhecer melhor aqui? Na Argentina? — ergueu as sobrancelhas, curiosa e confusa. — Por que em Boston, León?

— É só para passar o feriado de natal e, talvez, o ano novo — suspirou, olhando-a agora. — Há não ser que você queira passar com a sua família... — ela o interrompeu.

— Não, não. Minha família não gosta muito dessas coisas — deu de ombros. — Eu estava pensando em passar com a família da Ludmila. Eles me convidaram — comentou, casualmente.

— Hum — murmurou.

Violetta pensou que ele fosse dizer mais alguma coisa, porém ele não disse nada. Apenas fitou o nada e novamente pareceu estar perdido em seus pensamentos.

— Você não vai me dizer mesmo o por quê quer que eu te acompanhe nessa viagem? — questionou, inesperadamente.

León virou sua atenção até ela e a fitou por um longo tempo. Não sabia dizer se foi milésimos, segundos ou minutos. Mas foi tempo o suficiente para constrangê-la.

— A verdade é que... — parou, abriu a boca e fechou novamente, suspirando. Mais alguns segundos e voltou a falar. — Violetta, desde ontem, quando nos beijamos eu não consigo tirar você da cabeça — confessou, passando as mãos pela nuca e suspirando ofegantemente.

Assim que escutou as palavras do moreno, Violetta praticamente engasgou-se com sua própria saliva. Sabia que em algum momento teriam que falar sobre o beijo – mesmo esperando que León não quisesse falar a respeito –, mas não esperava que fosse tão logo.

Não esperava que fosse daquele jeito.

E o que isso tem haver com ir pra Boston? — finalmente conseguiu perguntar, depois um tempo irritante em silencio.

— Quero passar mais tempo com você — sussurrou, olhando-a de relance. — Sem ter que dar satisfações a ninguém. E na casa desse amigo não vão nos perguntar nada. Absolutamente nada — garantiu.

— León — o nome saiu como um soluço de seus lábios. — Nós dois não temos nada. Absolutamente nada.

Ele se virou completamente para ela, olhando-a em seus olhos. Um sorriso foi surgindo no canto de seus lábios, aos poucos.

— Será que você ainda não entendeu que somos noivos? — perguntou, sério, mas ainda com o meio sorriso. — Nós vamos nos casar, Violetta, e o mínimo que podemos fazer é tornar essa relação o mais tolerante possível — levou uma das mãos até o rosto dela, acariciando-o. — E eu farei isso — prometeu, em um sussurro rouco, antes de tomar os lábios para si.


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Notas finais do capítulo

Capítulo não revisado porque morro na preguiça hahaha'
✔ Mereço reviews?
✔ Favoritos?
✔ Recomendações?
✔ Isso me deixa contente e eu volto rápido!
✔ Desejo a todos vocês um feliz natal! Repleto por alegrias e espero que o capítulo tenha lhes agradado um pouquinho.
Beijos e até ♥