E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 9
Bem me quer... Mal me quer




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Enquanto o grande dia não chega...

O que pensar, quando você está sendo completamente passado para trás pelas próprias circunstâncias e tempo, ficando completamente de mãos atadas, sem nada poder fazer? Pode parecer bastante ingrato tudo que ocorre, mas será a melhor solução desistir de tudo?
O circulo vai se fechando. Tudo vai ficando mais apertado e estranho ao redor, mas para poder enxergar, nada melhor que o tempo. Concorda?

Há quem estranhe uma das atitudes mais radicais de Olívia, ter dado um espaço para o Mike bastante absurda. Digamos que neste exato momento ela parece estar preocupada em saciar suas vontades. Sim, é verdade! Ela não pôde resistir aos encantos e charmes do belo primogênito do seu chefe, William Dodds, quando ele pisou pela primeira vez em sua sala e ter a fisgado completamente com seus olhares pra lá de reveladores. Parece ser bem difícil resistirmos às vontades de nossa carne, mas, ainda sim, quando se tem algo mais forte ao coração tudo isso pode passar de uma "breve lembrança".
Mas se temos vontades e, automaticamente damos ênfases a estas, estamos colocando-as no coração. E ai é que pode morar o perigo...

Tudo está calmo. Parece que nada aconteceu desde o dia daquela ligação pra lá de misteriosa, entre Mike e Voight, onde se foi revelada o ápice de emoções e desapontamentos. Iam-se as horas, trabalhos e mais trabalhos na UVE e ninguém se quer comentou nada um com o outro - as tarefas e os casos preenchiam o pouco tempo em que tinham para conversarem sobre algo pessoal. Rollins está grávida! Sobre o pai: Bem... Ah! O pai, pois é como sabemos é o Murphy, mas a loira quer o deixar despreocupado sobre a criação e paternidade por que ele tem trabalhado infiltrado fora do país e realmente não quer "atrasá-lo" - mesmo assim o tenente quer participar do crescimento do pequeno Benjamin, a qualquer custo. Carisi se sentiu comovido com o drama de sua parceira e, decidiu ajudá-la - se ofereceu para ser o mais novo pai do bebê. É atrapalhado, mas muito consciente!

Nas barricadas de Chicago...

Voight ainda não retornou integralmente ao seu posto. O departamento ainda está trabalhando e o monitorando para que ele continue se examinando. A pressão sob seus ombros ainda não terminaram e seu cargo corre perigo. Detalhes sobre a operação do galpão foram revelados e DNAs devidamente achados. Em uma manhã bem peculiar, Hank e Erin estavam indo trabalhar mais cedo na unidade de inteligência para adiantar um relatório, sobre um caso em que se envolveram antes do trágico incidente. Logo, quando vão subindo as escadas, vagarosamente, ouvem vozes. Eles se escondem. Por um momento, Erin, que é um pouco menor que Voight, põe metade de seu rosto para fora da parede em que se encostavam para ter um campo de visão mais amplo e identificar quem estava na sala do sargento. Voight, curioso, também fez o mesmo gesto de Erin - segundos depois, eles vêem o chefe William Dodds sair da sala junto com o segundo chefe do sindicato "que caça o Voight", comandante Fischer. Eles sobem ao andar bastante falantes. Os quatro se esbarram - e a sessão de desconfiança começa.

– Olá Hank Voight, meu amigo. Como você está?. - disfarça Dodds, cumprimenta o sargento e depois a Erin com um sorriso displicente.

– Vou bem! - responde Voight . - Quanta honra receber você aqui, Dodds! O que o traz à minha cidade? - questiona

– Vim visitá-la! Não é só NY que é bela e única cidade a ser apreciada... Também tenho amigos aqui, Fischer é um deles. - despista Dodds, dando uma olhada suspeita para o comandante, esperando que ele responda com a mesma exatidão.

– Sim, sim William! – o responde Fischer.

Erin fica observando os olhares entre eles, suspeita sobre o que está acontecendo. E continuava a sessão de piadas irônicas e ásperas.

– Detetive Lindsay, você está pronta para ocupar o lugar do Hank? - cutuca o comandante.

– O lugar é dele chefe, ninguém tira! - afirma. - E, a propósito, o senhor anda vendo o que está se sucedendo em seu louvável sindicato? Um show de corrup...

– Comandante Fischer, é desnecessário o que a Erin está falando, não é verdade?! - Voight sorri e põe mão na boca da detetive para ela não explanar o que estava pensando em dizer e resultar em punição.

– Faz parte, Hank deixe-a dizer... - diz Dodds incitando a discórdia.

O tempo fecha.

– Qual é a sua Dodds?! Está querendo plantar discórdia, logo aqui? - indaga Voight, bem mais áspero e muito nervoso.

– Você está querendo o quê, hein, Sargento?! - Dodds se aproxima do Voight, o encarando. - Quer a Olivia, não quer?! - dispara

– Ah! Não acredito. Quer tocar no nome da Olivia? – questiona Voight, respondendo ao encaro de Dodds, o intimidando. - Caí fora almofadinha! Seu filho te passou para trás e você ai, que nem um mariquinha se remoendo por não poder tê-la! – termina

– Cavalheiros! Vamos parar! Somos policias e somos todos “amigos”... – esfria o comandante separando-os evitando uma possível briga mais séria, seguida por socos e pontapés.

O clima estava bastante brando entre os dois, até tocarem no nome da Olivia. Dodds ia se afastando e o olhando meio que desaforado, Voight, que não gosta de nenhuma confusão – ao contrário – o respondeu, dando aquele ar de que está nascendo um ressentimento.
Caindo à noite, Olivia saiu um pouco mais cedo da unidade por que não estava se sentindo muito bem disposta. Chegando ao seu apartamento, ela simplesmente foi se despindo até o caminho do seu banheiro a fim de tomar uma ducha para aguardar Noah, que passou à tarde inteira com Lucy. Inocentemente está se realizando ao tomar seu banho com o devido silêncio, até que estranha um barulho. Mike entra em seu apartamento e vai tirando seus sapatos, meias, blusa, calça, camiseta, gravata...seguindo os rastros das roupas de Liv pelo chão. No banheiro e, completamente nú, ele chega devagar e entra no box para tomar banho junto dela.

– Mike?! O que faz aqui? - questiona a tenente, que ficou assustada ao vê-lo.

– Eu sinto saudades, meu amor. - diz Mike e em seguida a beija embaixo do chuveiro.

Olivia pausa, se afasta um pouco, escorre seus cabelos e o põe para trás.

– Mas eu te deixei em meu lugar. Não é justo você sair assim... o que vão pensar? - indaga Olivia bastante preocupada.

– Fica calma! Não irão pensar em nada! - tranquiliza. - Por que você não vem para perto de mim e deixa eu sentir seu corpo molhado junto ao meu...? - desconversa e convida maliciosamente o sargento, pegando as mãos dela colocando-as sobre seu peitoral e descendo até seu abdômen...

– Eu já estou junto a você ... - Olivia sorri ao receber o convite tentador de Mike, o beija em seguida.

As coisas vão se esquentando embaixo do chuveiro. Por um momento, Olivia recebia as carícias do rapaz, quando instantaneamente, pará. Mike fica a olhando fixamente e vê que há algo estranho.

– O que foi? - indaga Mike, que desliga o chuveiro ao ver que o clima tinha acabado.

– Mike, se importa se eu te disser para ir embora? - pergunta Olivia, com um semblante sério, mas ainda sim envolvendo-o com seu abraço .

– Não, meu amor. Está tudo bem! Eu que estou indo rápido demais! - reconhece Mike e logo se afasta.

Ele ficou desapontado, mas a entende. Saiu do chuveiro completamente calado, pegou suas roupas ao chão e foi embora até seu quarto - bastante cabisbaixo. Isso parecia um sinal divino. Olivia se enrolou rapidamente em uma toalha, ouviu um sinal em seu celular - onde tinha uma notificação.

"Mesmo distantes um do outro, nunca diga nunca e jamais me deixe ir embora de sua vida.

P.S.: Eu estarei ai para poder vê-la realizar seu sonho

Eu sempre te amarei.

Voight ."

Essa mensagem mudaria o rumo de tudo. Hank não abre mão da Olivia e, nem ela, mesmo estando sobre o calor do corpo de outro homem, consegue esquecê-lo.

" Se existe algo em que o coração esteja completamente envolvido, pode haver o que for, antes disto, que ele sempre se inclinará para aquilo que foi feito para ser eterno."


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Notas finais do capítulo

Cap 10 à caminho babies :*



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