E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 7
É chegada a hora de partir?




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Desde a última mensagem de boas notícias em que Jay a enviou sobre o estado de saúde de Voight, Olivia tem estado muito feliz e, ao mesmo tempo, perdida sem saber o que fazer em sua vida. Completamente afastada da UVE, por conta do complô do chefe William Dodds com o seu ego ferido, ela se quer pode voltar a chefiar a unidade enquanto não resolver seus problemas pessoais. Antes de partirem, Mike e ela receberam um memorando dele bastante desaforado - os seus cargos junto a policia de Nova York estariam ameaçados. Ambos leram e o rasgaram de imediato. Em seguida, arrumaram suas malas, o pequeno Noah e foram rumo a Chicago para acompanharem a recuperação de Voight.
Em seu quarto, Voight estava completamente quieto e sedado. Ele abria seus olhos lentamente e olhava ao lugar em que estava calmamente, sem muito saber onde estava, sente que Erin estava sentada sobre uma cadeira ao lado da cama e com sua cabeça encostada junto de sua mão e dormindo profundamente.

– Erin... Erin... - a chama lentamente sem fazer muito esforço.

– Hank! - responde Erin ao chamado dele, passa a mão em seu rosto a ponto de não acreditar que ele estava acordado. - Ei, grandão, como se sente? - pergunta sorrindo .

– Você sabe que eu sou duro na queda! - brinca o sargento, ameaçando dar uma risada lembrando o esforço e põe a mão na altura em que levou o tiro. - Ai! Como isso dói! - reclama

– Ei, não põe a mão ai teimoso! - briga Erin. - Hank, quero que fique bem... eu tenho total culpa nisso tudo! Se eu não fosse por mim, você estaria bem.. - lembra a detetive com lágrimas em seus olhos.

– Não quero que se sinta ainda assim! - tranquiliza o sargento. - As vezes as coisas simplesmente acontecem... não escolhemos! - finaliza, com um pouco de dificuldades em sua fala.

– Não acontecem, não! Se eu pudesse mudar tudo, mudaria. Você é o meu pai, meu herói, meu chefe.... meu tudo! Não suportaria se te perdesse... - se declara Erin que ao afirmar, deixa cair uma lagrima.

– Não vamos nos perder! - ressalta Hank, que em seguida enxuga as lagrimas do rosto dela, a puxa para perto de si e a abraça. - Eu te amo, Erin! Não me arrependo de ter te criado. Me orgulho de você ser o que é hoje. - diz Voight abraçado a detetive.

Jay entra em seguida, com presentes enviados por todos da delegacia. Cartas, flores e balões desejando melhoras enfeitam alegremente ao quarto. O detetive recebe uma ligação e se dirige para o corredor do hospital pensando ser alguma emergência. Logo em sua direção ele avista Mike com Noah ao colo e Olivia, por um momento ele fica com o seu semblante bastante preocupado, já que sabe que Voight a ama e tem muitos ciúmes, disfarça quando se aproximam. No quarto, Erin não saía de perto do Voight. Logo quando ela se afasta, depois do longo afago em que ele a deu, fica o olhando estranho e o vê cada vez mais pálido e cansado. O sargento fica quieto, vai virando a cabeça lentamente para o lado oposto ao de que Erin estava. Olivia se adentra a sala e vê que algo errado acontecia com ele, chega perto da cama, o toca e pensa que ele dormiu com efeitos do remédios. O aparelho em que marcava seus batimentos param de sinalizar os sinais vitais - Voight estava tendo um ataque cardíaco.
A correria se instalou no quarto, Erin sai desesperadamente com Jay em busca de um médico pelos corredores. Dr. Patel, o cardiologista que o operou, vai correndo junto com os enfermeiros e um equipamento desfibrilador para tentar reanimá-lo. Olivia, que continuou no quarto, teve que ter se posta para fora durante o procedimento, mas lutava continuamente com Jay e Erin para que pudesse permanecer - até que saiu. Todos ficaram em frente a sala aguardando notícias. Mike tentava conter o pequeno Noah com alguns brinquedos, que chorava continuamente ao olhar Olivia completamente inconsolável ao chão.
Os três, neste exato momento, estavam fazendo suas preces a Deus para que o Sargento respondesse a reanimação.
No quarto, Dr. Patel trabalhava minuciosamente com o desfibrilador. Por uns minutos, alguns enfermeiros balançavam a cabeça negativamente não acreditando muito em que ele voltasse a vida - o Doutor continuou com a sequência de reanimação até que pode ver no aparelho em que os batimentos cardíacos de Voight voltavam. Os seis minutos mas longos da vida deles.
Ao sair da sala bastante exausto, o Dr. Patel fica parado junto a porta a fim de dar uma notícia.

– Pessoal, o sargento Hank Voight passa bem! - alivia o Doutor, que silencia logo a seguir ao olhar a prancheta com os dados do sargento.

Um breve momento de alívio, todos se abraçam.

– Dr. Patel, Há chances dele voltar a ter esses ataques? - questiona Olivia muito abalada.

– Iremos aguardar as próximas vinte e quatro horas, para poder examina-lo. - afirma . - Obrigado por rezarem e acreditarem que ele voltasse a vida! - conclui o Doutor que sai rapidamente junto com os enfermeiros que o ajudaram.

Parece que as coisas se normalizaram e Hank está fora de perigo. O susto mais uma vez foi grande. Muitas coisas se passaram na cabeça dos que ali estavam. Mike, levou Olivia e Noah a um hotel para que descansassem. Voight ficou cercado de aparelhos respiratórios e sendo muito bem supervisionado por Jay, que rendeu a Erin, que se encontrava completamente exausta.
Em NY, o chefe William Dodds anunciou a imprensa que estava completamente abalado pelo incidente ocorrido pelo Sargento Voight. E, sobre o assunto, em que envolveu seu filho e Olivia, à respeito de seus cargos estarem à berlinda, não quis abranger muito devido a todos da unidade terem ouvido ao desentendimento ocorrido na delegacia e chegar a ocasionar escândalos - e seus superiores o suspenderem por má conduta.
Depois de estarem devidamente acomodados, Mike não saiu se quer do quarto de Olivia. Ambos colocaram Noah para dormir e foram tentar ao menos assistir a um filme afim de tentarem esquecer a tensão que houve a horas atrás. No sofá, Mike se sentava um pouco afastado de Olivia, se apoiando ao "braço" ao sofá. Ela, ao assistir, ficava pensativa e disfarçava estar prestando atenção a programação enquanto em sua mente vagava em Voight e seu estado de saúde. Mike a olha, meio que de "rabo de olho", e se aproxima mais dela.

– Ei! Vem cá. Chega mais perto! - a Chama estendendo uma de suas mãos.

Olivia sorri e se aproxima vagarosamente do seu "número dois" e acaba não resistindo e encostar a cabeça em seu peito. Ele, acaricia os cabelos dela seguido de um beijo na testa da tenente, a consolando.

– Mike, está sendo tão difícil ver o Hank assim... eu não sei se vou aguentar...! - desabafa Olivia bastante sentida.

– Ele vai ficar bem Olivia. Amanhã teremos ótimas notícias, você vai ver! Ele tendo a quem mais ama ao seu lado, será um diferencial para sua saúde e recuperação. - afirma Mike bastante esperançoso que continua acariciando os cabelos dela.

– Mike?

– Oi minha tenente! - responde

– Já te agradeci alguma vez, por tamanho cuidado que tem comigo? - Olivia sorri e o encara.

– Acho que não! - responde Mike sorrindo e fixando seus olhos nos lábios dela imaginando maliciosamente a oportunidade de beija-los. - Talvez você não queira me recompensar ou... - silencia

O clima começa.
Mike a aproxima para perto de seu corpo, passa seus dedos sobre o fio cabelo perto dos olhos dela o afastando para a lateral do rosto, até que ficassem presos a orelha da tenente - lembrando do momento e oportunidade em que teve a primeira vez. Ela vai sentindo, de olhos fechados, a cada carícia em ele a oferece. Mike já bem próximo ao rosto de Olivia, vai passando seu nariz levemente ao dela - até finalmente achar o caminho dos lábios de Olivia. Ambos não conseguem resistir ao clímax do momento e acabam que finalmente se beijam apaixonadamente.

– Você tem certeza que é isso que você quer? - pergunta Mike entre os beijos

– Você é completamente irresistível, Mike Dodds! -finaliza Olivia sorrindo, correspondendo as expectativas e os beijos calorosos de Mike.


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Notas finais do capítulo

Demorou um pouco. Mas ele chegou!!!

Supresas a vista! Continuem acompanhando ^^)



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