Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 57
Visit the Weasleys


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!
Obrigada pelos comentários do cap. anterior:
Juliana Sato
Taah



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—Seja razoável – Remus pediu. -Talvez ele não os tenha mandado para lugar algum.

—Ah, claro. Se fosse apenas o Harry, eu ia aceitar, ele poderia ter simplesmente perdido a hora, mas a Bianca já tem histórico de “sumiços”, você sabe disso.

—Sumir, por vontade própria, foi apenas uma vez.

—Não! Para começar, teve a vez em que ela estava com a mãe e de repente, estava na Toca. Meses depois, ela tomou meu lugar e foi com Voldemort para Merlim sabe onde. Em seguida, ela foi para a Espanha a mando de Dumbledore e ficou o verão inteiro fora. No ano seguinte, ela, Dumbledore e Severo fizeram as malas e foram caçar Horcruxes sem dar satisfação. E agora isso. Sem falar que eu nem contei os sequestros.

—Tá, isso tudo é verdade, mas se acalma, respira, toma um chá e pensa no que vai fazer.

—Você tem alguma sugestão, Moony sabe-tudo?

—Pelo amor de Merlim, Padfoot! Você nem devia me fazer essa pergunta. Vá para Hogwarts e descubra o que aconteceu. Se for necessário, pegue um vira-tempo e volte pro passado também. E eu vou com você.

—Ficou doido de pedra? Eu preciso de você aqui, no presente, cuidando do Ministério por mim.

—Tudo bem, sr. responsável. Vou tomar algumas providências para assumir o comando provisoriamente e você, APARATA DAQUI LOGO!

Sirius aparatou, indo parar no portão da escola. Ele adentrou o majestoso hall de entrada, sendo logo notado por Minerva, que o chamou:

—Sr. Black? Posso ajudar em algo?

—Sim, sra. Mcgonagall. Eu quero falar com o diretor.

Minerva o conduziu até a sala do diretor, e Sirius fechou a porta quando Minerva saiu, dizendo:

—Me diga que diabos fez com meus filhos.

—Bianca e Harry? Como eu posso saber? Nunca fui bom em Adivinhação.

—Alvo, ou você me diz o que está acontecendo com esses garotos, ou eu tiro-os daqui assim que possível.

—Você sabe que não pode impedir Harry de estudar aqui, já que era vontade de Lily e James que ele o fizesse.

—Certo, o Harry fica, mas assim que a Bianca aparecer, ela vai embora.

O diretor permaneceu impassivo, como se fosse completamente normal uma ameaça como aquela.

—Sabe porque a Bianca não vai sair daqui, Sirius? - ele disse uma voz rouca.

Apreensivo, Sirius puxou a varinha, Dumbledore fez o mesmo e atacou.

Expelliarmus!

A varinha de Sirius voou alguns metros, e sua mente lutava para se defender de alguma forma. Dumbledore lançava azarações, e Sirius conseguia se proteger com escudos não-verbais. Quando se cansou, o diretor baixou a varinha e questionou.

—Você é um Avarador, Sirius?

—Se sou descobri agora – ele se esticou e pegou sua varinha, apontando-a para o homem. - Fique longe de mim. E nunca mais peça nada para os meus filhos.

***********

EM 1975…

Jonay, Fred e Draco passaram a dividir a Sala Precisa. Enquanto Bianca, Fred e Draco só pensavam em como fazer para voltar para 1995, Harry e Jonay queriam encontrar os pais de Jonay.

—Não sei se te explicaram isso, mas existem três “tipos” de bruxos: os sangues-puros, que vêm de famílias exclusivamente bruxas e são filhos de dois bruxos, como o Fred e o Draco; os mestiços, que vêm de famílias onde já houve trouxas, como eu e a Bianca; e os nascidos trouxas, que vêm de famílias trouxas e só descobrem o que são quando recebem a carta da escola, como a Hermione.

—E como vamos descobrir quem eram meus pais?

—Há poucos bruxos ingleses com sobrenomes latinos – disse um garoto com uniforme da Corvinal. - Podemos ir ao escritório da Mcgonagall e procurar. Ah, nem me apresentei. Martín Sanchez.

—Harry – o moreno estendeu a mão.

—Jonay.

—Venham comigo—Martín deu uma piscadinha para os garotos e os guiou até o escritório da vice-diretora. - Em que época eles estudaram?

Harry deu um tapinha discreto na testa. Martín pensava que eles eram daquela época, e não sabia que eram do futuro. Jonay notou o incômodo de Harry com aquela situação e deu um jeito de pedir para Martín deixá-los trabalhando sozinhos. Harry mergulhou nos registros e descobriu que só havia um estudante com o sobrenome Sanchez, o próprio Martín.

—Tem como encontrarmos a minha mãe?

—Se ela for bruxa e tiver a mesma idade do seu pai, com certeza estará aqui, mas escute, não podemos nos demorar aqui, e tivemos muita sorte em encontrar o nome do seu pai tão rápido. Podemos, por favor, dar o fora daqui?

—Tudo bem, vamos.

Os dois voltaram para a Sala Precisa, e encontraram Draco jogado no sofá com um livro nas mãos.

—Cadê a Bianca e o Fred? - perguntou Harry, chamando a atenção do loiro.

—Onde mais? No quarto dela, matando a saudade.

—Há quanto tempo eles estavam longe um do outro? - perguntou Jonay.

—Não sei bem—respondeu Harry. - Dois ou três, no máximo. Mas se tratando desses dois, cada segundo é um século.

Draco e Jonay riram do comentário. No quarto de Bianca, Fred e ela estavam deitados lado a lado na cama, conversando sobre tudo o que Bianca havia feito no passado.

—O Sirius daqui ainda não sabe que é seu pai?

—Não, e nem vai saber. Não quero deixá-lo revoltado.

—Eu conheço seu pai e sei que ele adora uma revolta, mas porque ele ficaria bravo?

—Bom, veja a minha lógica, descobri que ele já era apaixonado por Remus em Hogwarts, e se eu sou filha biológica dele…

—Isso quer dizer que mesmo por um breve período de tempo, ele não esteve com a pessoa que ama.

—Exatamente, e imagine o que acontecerá se ele souber que se apaixonou por uma mulher que não sabia que ele era bruxo e que, quando soube, o deixou. Em seguida, ele passou dez anos sabendo onde ela estava mas nunca foi procurá-la. Nessa época, meu pai é muito impulsivo, vai querer me impedir de obliviá-lo, para mudar o que fez de errado.

—Entendi… é uma pena que meu pai já esteja formado… queria falar com ele.

—Seus pais se casaram assim que saíram da escola, se eles já moram na Toca, podemos até dar uma escapada e vê-los, tomando cuidado, é claro, porque você só vai nascer em 1978. Dumbledore não pode desconfiar que estamos saindo daqui, entendeu?

O ruivo assentiu e os dois foram para a ponte que ligava o castelo ao campo de quadribol. Bianca planejava aparatar, mas a visão dos Marotos se aproximando fez a garota agarrar a manga de Fred, que ainda caminhava e se jogou da ponte, aparatando em seguida.

Fred acabou estrunchando na porta da Toca, o que fez Molly sair e ajudá-los.

—Obrigada… - Bianca perguntou, sugerindo que a mulher dissesse seu nome.

—Molly, senhorita. E vocês são?

—Eu sou Bianca e ele se chama Fred.

—Bonito nome o seu – ela elogiou. - Se um dia eu tiver uma filha, chamá-la-ei de Bianca.

Má ideia, Bianca pensou, imaginando as consequências de Gina não se chamar Gina e fazendo uma nota mental para Obliviar Molly antes de sair da Toca e não voltar lá nunca mais em 1975.

—Meu nome é muito bonito, de fato, mas gosto muito mais de Ginevra.

—Ginevra… é bonito também.

Ufa, Bianca suspirou mentalmente enquanto ela e Molly faziam chá para curar o estrunchamento de Fred. Molly cuidou de Fred como se já fosse seu filho, enquanto Bianca pensava em como Obliviá-la. Em algumas horas, Fred estava curado, e discretamente, Bianca sussurrou: “Obliviate” e aparatou devidamente com o namorado para a Sala Precisa.

—Onde vocês estavam?

 

—Fomos visitar os Weasley – disse Fred com um sorriso maroto nos lábios.


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