Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 9
8- "Dia ruim: Angustia"


Notas iniciais do capítulo

Olá, flokinhos. Tudo bem? Desculpem a demora, mas eu pensei muito se escrevia um negocio aí no capítulo, então percebi que ele ajudaria mais ainda no final. E foi a partir do capítulo anterior e esse que eu tive uma nova ideia para fanfic, postarei quando concluir essa, não vai demorar.



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8- “Dia ruim: Angustia”

       Eram nove da manhã e Eliza saiu do quarto em que Alice estava instalada, já havia escolhido o buquê e algumas joias que usaria no dia, achou um exagero, mas tinha que usar. Ao virar um corredor vê Renesmee caminhar com Jasper, a híbrida sorri para a pequena que acena e a cada passada iam se aproximando.

— Oi. – falou sorridente quando Renesmee lhe deu um abraço. – Olá, Jasper Hale, certo?

— Sim, Elizabeth Volturi. Prazer. – Eliza assentiu. – Renesmee falou muito de você.

— E ela comentou bastante sobre um tio que ama histórias e que tem umas também, espero, claro se não for incomodo, que eu possa ouvi-las algum dia. – disse sincera.

— Quem sabe. – sorriu sem mostrar os dentes e cruzando os braços.

— Estão se sentindo bem no castelo? – perguntou enrolando os dedos nos cachos das pontas dos cabelos de Renesmee. – Estão bem acomodados?

— Estamos, é diferente do que eu pensei que seria. Mas está sendo uma grande aventura. – respondeu abaixando o olhar e depois encarando Eliza. – Bom, eu preciso ir. Renesmee vai ficar? – assentiu com a cabeça. – Tudo bem, até depois Elizabeth.

          A mesma faz um gesto com a cabeça, deu a mão para que a garotinha pegasse e andaram pelo corredor.

— Desculpe pelo meu tio, ele não é de falar muito. – a híbrida foi sincera e a outra apenas riu não se importando muito.

— Está com fome? – perguntou. – Porque se estiver posso te levar para a cozinha. Só não pode contar para ninguém que fomos lá, okay?

          Parou em sua frente estendendo-lhe a mão. Renesmee queria saber por que não contar a ninguém, mas deixou passar. Apertou a mão da maior e voltaram a caminhar, não demorou muito o caminho até a cozinha.

— Elizabeth? – Iolanda a olhou surpresa, enxugou as mãos num pano de prato e esticou o corpo para olhar pela porta dos fundos. – O que a traz aqui?

— Biscoitos. – respondeu risonha ajudando Renesmee a sentar no banco alto.

— Precisa tomar cuidado, qualquer vampiro pode te entregar. – a vampira deu de ombros indo até a geladeira e enchendo um copo de suco para a garota.

— Preciso falar com você. – mudou de assunto, ambas se afastaram um pouco da filha de Edward. – Eu sei que você sabe de todas as informações do castelo, então me diga – desviou o olhar para Nessie, para ter certeza de que não estava ouvindo. – Quem eram aqueles dois vampiros que apareceram na festa?

      A idosa respirou fundo para contar. – Vladimir e Stefan. Eles costumavam ocupar o lugar dos Volturi, porém os mesmos os atacaram e depois de algumas décadas o clã fora dizimado, apenas os dois sobreviveram. Eles tentam atacar a todo custo para ter o seu lugar de poder novamente.

— Mas a guarda Volturi é maior. – concluiu por fim suspirando.

— Exatamente. – a idosa concordou. – E você e Alec? Vi vocês caminhando no jardim mais cedo.

       A garota deixou um sorriso escapar, assentiu pondo as mãos nos bolsos. Deu de ombros e se virou, “não” dando importância para aquilo.

— Quer dizer, que...

— Não quer dizer nada. – a cortou olhando por cima dos ombros. Sentou ao lado de Renesmee e roubou um biscoito da forma. – Só estamos mais próximos.

— Hum... Ok. – retirou o avental. – Bom, irei sair. Preciso comprar algumas coisas. Se cuidem.

— Você também. – Eliza a acompanhou com o olhar até a porta. Sentiu um aperto no peito, mas deixou passar. Olhou para o relógio em seu pulso. – Vamos? Preciso experimentar o vestido.

— De novo? Porque tantas vezes? – perguntou curiosa enquanto descia da cadeira. Deu um último gole no suco por fim colocando o copo vazio sobre o balcão.

— Claro, ele precisa estar nas medidas certas no dia. – respondeu. – Até lá eu posso engordar ou emagrecer.

[...]

2 horas mais tarde...

        Elizabeth olhou-se de cima a baixo diante o espelho, enquanto recebia elogios das vampiras. Passou as mãos pela cintura sentindo a textura do vestido de noiva. Inclinou a cabeça e imaginou como seria no dia, mas afastou os pensamentos quando sentiu uma pontada no peito, parecia uma angustia, no entanto tratou de deixar de lado. Em sua cabeça era uma bobagem.

— Está linda, filha. – Athenodora ficou em sua frente tirando a visão que tinha de si no espelho. A híbrida retribuiu a mãe com um sorriso simples, sem mostrar os dentes. – A noiva mais linda que já vi. Falta mais alguma coisa?

      Referiu a Alice, que levantou do chão com alguns alfinetes no pulso.

— Só preciso apertar mais a cintura, fora isso está divina. – respondeu depois de prender um alfinete na cintura do vestido. Andou até ficar atrás da garota e abriu os botões das costas. – Pode tirar.

        Mandou, Eliza desceu de um degrau e puxou as alças para baixo. A porta fora aberta de supetão por Alec, com o susto ela virou-se para fita-lo. Alice e Athenodora ficaram em sua frente impedindo que ele visse algo do vestido.

— Alec. – a esposa de Caius olhou-o indignada. Alice puxou as cobertas da cama e colocou sobre os ombros da jovem, tanto para esconder o vestido como para cobri-la –já que a mesma tinha começado a se despir. – Pode olhar.

       Mandou, após olhar para a filha. – Desculpe, senhora.

— Diga o que quer, rapaz. – cruzou os braços autoritária. Eliza segurou as cobertas e virou-se para olha-lo, Alec desviou o olhar para a noiva olhando-a com pena. Athenodora levantou a sobrancelha. – Então?

— Chegaram informações ao castelo... Iolanda, a cozinheira, foi encontrada morta próximo a floresta. – Alec não desviou o olhar de Eliza, chegando a abaixar o olhar quando viu Elizabeth arregalar os olhos.

...

      Alec acariciou as madeixas lisas da garota, enquanto a mesma soluçava em seu peito. Desceu o carinho pelas suas costas cobertas pelo tecido da blusa e descansou o queixo no alto da cabeça dela, que mesmo sentada na cama continuava menor que o vampiro.

— Eu a vi mais cedo, Alec. – murmurou com a voz embagada. – Ela sempre esteve comigo, sempre do meu lado. Sempre acobertando minhas fugidas para lá.

      Calou-se e pensou, saiu dos seus braços bruscamente e olhou-o parando diminuindo o choro.

— O que foi? – tocou sua mão, que estava na apoiada na coxa dele.

— Você disse que ela foi encontrada onde? – perguntou curiosa.

— Próxima à floresta. – respondeu limpando as lágrimas da garota com as costas das mãos.

— Mas ela disse que ia pra feira. – lembrou, pôs o cabelo para trás dos ombros. – O que ela estaria fazendo próxima a floresta, logo na saída de Volterra? – deu de ombros. – Alec.

     Resmungou, ele a puxa para outro abraço, Eliza encostou a cabeça em seu peito e suspirou. – Eu não sei, anjo.


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Notas finais do capítulo

Não sei fazer um Alec fofo, me perdoem. Só sei fazer ele mal. Mas então? Gostaram ou não?
Beijos ♥