Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 2
01. "Dia ruim: visita distante e... Um tanto inesperada."


Notas iniciais do capítulo

Olá, primeiramente quero agradecer aos comentários de vocês ♥ .
Agora vamos focar no casal, boa leitura >< .



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UM.

— “Dia ruim: visita distante e... Um tanto inesperada.”

 

Um mês. A porra de um único mês.

Jovem demais para uma mente tão bagunçada. Era aquele o mal do século? Contar os dias. As horas. Até os minutos; começava a interferir em seu bem estar. Mas, o que se podia fazer? Ter conhecimento de sua obrigação naquele lugar lhe arrancava o sono.

Focar nos raios reluzentes atingindo seu olho direito ajudavam a dissipar a mente. Ao menos, tentava confiar naquela hipótese. Esquecer.

Como na pilha de livros de romance escondidas no fundo do armário, sentar a beira da janela era totalmente clichê. Por outro lado, contar que aquela brecha a levasse as páginas amareladas e mudasse seu rumo era a única esperança, longe o suficiente de abraçar seu destino.

Encarava a perfeita curva das montanhas. Aguardando, como na maioria das manhãs, o sol nascer.

Um mês.

Para seu azar, aquelas duas pequenas palavras estavam tão fixas quanto chiclete na sola do sapato. O que tornava Alec Volturi seu chiclete. Amargo. Sem cor. E, infelizmente, grudento.

Pensar nele ou lembrar da união futura que terão juntos embrulhava o estômago. Deixava de nervos a flor da pele; irritada e receosa. Restava apenas 30 dias, e então, a liberdade criaria asas e voaria para bem longe dali. Dela. O anelar foi reservado para ser ocupado por uma aliança Volturi. De poder. De privilégios. De comando.

E de muita sujeira.

Argh! Tempo estúpido? Uma onda de repulsa grita dentro do peito. Causando danos por cada corrente sanguínea que entra, bombeando ao coração e odiando sua existência daquele vampiro para sempre.

Estava presa e ligada aquele destino. Seu futuro estava em jogo e querendo ou não, era obrigada a fazê-lo.

Aprisionada a um destino sem fuga. O futuro da mocinha estava em jogo e querendo, ou não, era obrigada a torna-lo real.

"A personagem principal deste livro estúpido está completamente fodida."

—  Deveria estar na cama. — Uma voz soou pelo silêncio bruscamente, a  repreensão vinha acompanhada de braços cruzados.

Após tantos, o dia estava começando a ficar iluminado; decidida a não dar-lhe o prazer de olha-lo e destruir o restante do dia tão cedo, continuou abraçada aos joelhos. Com o olhar bem distante de Volterra.

— Caius não ficará de bom humor se descobrir que permaneceu a noite em claro.

Sem obter retorno da mais nova, Alec não hesita aproximação. O novo ângulo permitia o deslumbre total da face; um rosto sereno, no entanto, endurecido de sua companheira. Uma franja bem desenhada caia sobre a testa, cobrindo perfeitamente as sobrancelhas.

Os cabelos tão macios, os fios escorriam tão lisos e terminavam enrolados nas pontas. Caindo como cascatas sobre os ombros, acendendo o desejo de mergulhar neles. E em seu pescoço atraente. Não era segredo que a beleza da meia-vampira chamava tanta atenção. Incapacitando qualquer observador de maneira fácil.

A presença incomoda finalmente a fez trocar o olhar, não demorou para que seus olhos rolassem. Era uma conversa estúpida, no qual não toleraria de se manter envolvida nela.

— Caius tem mais com o que preocupar do que se importar comigo.

A decisão em descer do parapeito ficou óbvia devido a movimentação, mesmo que desnecessária a ajuda o Volturi se prontifica. Seus dedos rodearam o braço e só a largou quando os dois pés tocaram ao chão.

A coloração das bochechas e ponta do nariz não eram de timidez, pelo contrário, o repúdio tomou conta de si tão rápido que o afastamento brusco era notório sua posição. Não desejava qualquer contato. Nem o mínimo que fosse.

— Está errada, Evelyn. Essa hipótese não é coerente com...

— Se veio me recordar do casamento, acho que você pode ir embora. — Não era a intenção parecer grossa, por outro lado, cada sílaba que saiu da boca de Eliza demonstrava sua raiva.

Não importava se interrompeu, só precisava ficar sozinha. O dedo apontado para a porta revelava isso.

O vampiro a observa a fundo traçando pensamentos internos com um estreitar de olhos. Era notável a frieza de Alec naquele momento, e sem mais ditar uma palavra, saiu por onde entrou. Tão rápido que só deu para ouvir a porta bater com força.

O lado negativo daquela indiferença logo cedo, era que Alec não traria seu café da manhã naquele dia. O positivo seria visitar a cozinha.

Com um suspiro profundo, Eliza sentou-se na ponta da cama. A direção do seu olhar muda para a janela quando percebe a presença de um passarinho. O pousar lhe fez sorrir minimamente por alguns segundos. No fundo desejava ser como aquele pássaro.

Livre! Bater asas e voar sem destino traçado.

...

 

O cheiro do bolo no forno podia ser sentido a distância com as habilidades vampiricas. Antes de por os pés naquele cômodo, o estômago da metade humana ronca. Tão viva quanto um ser daquela espécie.

— Bom dia!

Elizabeth cumprimenta a mais velha com um largo sorriso contente, sequer parecia ter tido uma das diversas discussões pela manhã.

Aquela senhora era a única referência humana que a Volturi tinha contato desde seu nascimento. As idas na cozinha despertaram um apresso pelos humanos, foi no meio daqueles eletrodomésticos a base para sentir seu lado humano nascer. 

 cumprimenta sorrindo para todos, a cozinheira a olha e sorri.

— Você não devia estar aqui, sabe como Caius é, não gosta de vê-la na cozinha. – a cozinheira de mais idade lhe avisa.

— Sabe que não me importo com Caius, Athenodora é mil vezes melhor do que aquele vampiro. – se senta começando a se servir.

— Okay, para você estar aqui você deve ter brigado com Alec. Estou certa. – foi mais uma afirmação do que uma pergunta.

Iolanda era uma idosa, que vivia presa no castelo. Vivia a serviço de preparar o banquete da realeza, ou seja, para alguns humanos que viviam pelo castelo.

— Sim, está certa. – suspira começando a brincar com uma colher de cabeça abaixa.

A idosa ia falar, mas Felix entra pela porta chamando a atenção de alguns cozinheiros que cozinhavam ali.

— Para a sala do trono. – ela o olha pelo canto do olho, e dá mais um suspiro. – Agora. – e em seguida, já não se encontrava mais ali.

— Alguém já deve ter ido fofocar a sua presença aqui, menina. – Iolanda fala preocupada.

— Deve ter sido Renata novamente, fofoqueira nível executivo do castelo. – levanta da cadeira terminando de beber o suco de maracujá. Ao passar por Iolanda, lhe da um beijo na bochecha e segue andando calmamente até a sala dos seus pesadelos.

Sala dos pesadelos, pois foi lá onde traçaram o destino que ela não aceitava. Não pisava lá, apenas quando era chamada, infelizmente. Seu lugar favorito naquele castelo sombrio eram os jardins, tirando seu quarto.

Quando entrou no elevador, sentiu um cheiro diferente. Tinha cheiro de vampiro, e de muitos. Ao abrir a porta, olha rapidamente para a recepcionista, ainda humana, sentada próximo as portas grandes. Da um mínimo sorriso quando a outra lhe da um bom dia. As grandes portas foram abertas por Felix e Demetri, que deu uma rápida piscadela para a jovem.

Entrou dando uma rolada com os olhos pelo local, avistou vários vampiros no salão, que giraram para ver sua entrada e isso à deixa meio desconfortável. Voltou a olhar para Aro, pedindo uma explicação silenciosa. O mesmo, como sempre, levanta do trono descendo os degraus e indo de encontro com a sobrinha.

— Querida Eliza, que bom que já acordou. – ao pegar a sua mão, seus olhos fixam em um ponto da sala, vendo tudo o que a garota havia feito desde a noite passada. Ao terminar, olha para a sobrinha e em seguida para Alec, que se encontrava próximo de Caius. – Alguns contratempos que serão resolvidos mais tarde.

Seus olhos foram até Caius, que se encontrava com uma expressão raivosa no rosto, isso a faz engolir o seco.

— Querida, deixe-me apresentar alguns amigos distantes. – Aro chama-lhe a atenção. – Estes são os Cullens, iram passam algum tempo conosco. E está é a minha sobrinha, Elizabeth, filha de Caius meu irmão.

— É um prazer conhece-los. – Eliza tratou de usar sua educação, ainda estava desconfortável por dentro.

— O prazer é todo nosso, Elizabeth. – Carlisle aperta a sua mão.

— Desculpem-me, mas por qual motivo vieram para cá? – pergunta um pouco curiosa.

— Eu posso responder isso, querida. – Aro chama a atenção voltando a se sentar no trono. – Alice, filha de Carlisle, é muito criativa, tem um ótimo dom e...

— Desculpe-me Aro, mas não quero saber o dom que a moça carrega. – Elizabeth interrompe o Volturi, Jacob prende o riso junto a Emmett. – Só vá direto ao ponto, por favor.

Pediu.

— Bom, ela veio ajudar nos preparativos do seu casamento. – Eliza arregala os olhos, olhando para Caius.

— Mas... Mas eu achei que seria algo simples e...

— O casamento não pode ser simples, você é a minha filha e não se casará de qualquer jeito, Alec está de total acordo. – Caius a interrompe frio.

— O que? – sentiu a necessidade de chorar, mas não choraria na frente dele, essa era a sua primeira regra: Não chorar na frente de um Volturi.

— É o que você ouviu...

— Você não pode me obrigar a isso. – Eliza grita indignada.

— Posso porque sou seu pai. Agora saia, iremos ter uma conversa depois. – grita se pondo de pé, quase perdendo a cabeça. Ela iria abrir a boca, mas Caius foi mais rápido. – Tire ela daqui.

Olha para Alec enquanto apontava para a garota, logo ele sai a puxando pelo braço. Os vampiros ao redor observavam a cena.

Alec também estava serio, puxava Elizabeth pelos corredores apertando o seu braço. A outra estava com os olhos marejados de lágrimas, ainda não caiam sobre sua face angelical e ela não permitiria que isso acontecesse.

— Tá me machucando. – ela tenta puxar o braço, ele a olha a trazendo para mais perto de si.

— Tem mesmo que machucar. Eu estou te esperando há uns 10 anos e você faz aquele teatrinho?!

— Talvez por que seja obvio. Talvez por que eu não quero me casar, muito menos com você. – grita se soltando do seu aperto.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Ou não? Essa fanfic está se tornando minha favorita. Lembrando que já tenho MUITOS capítulos adiantados.



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