Anjo ou Fera escrita por Giovanna


Capítulo 50
Capítulo 50 - Strange Sensations.




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AUSTIN POV.

Meu amigo Scott que me desculpe, mas estou lhe fazendo um favor em tirar a virgindade dessa daqui. Só assim ela libera para ele. Não nasci para tirar virgindade de garotinhas, não tenho muita paciência. Acho que por isso sempre optei por mais experientes.

Não sei porque fiquei aqui, porque insistir nisso. Mas não conseguir resistir, ela estava espetacular hoje e ainda mais quando a toquei mais cedo na Spicy. A forma como ela reagiu aos meus toques, completamente entregue... Eu precisava continuar meu trabalho.

Ela tá tão linda vestida assim agora na minha frente, ela se entregou por completo a cada toque meu. Ela sempre foi afim de mim, difícil sabe qual a garota que resistir aos encantos de Austin Donner.

Mas agora, trabalho concluído, não posso dormir aqui. Ela já se apegou por uma mera transa, imagina se durmo. E outra que lance é esse “a gente” não existe isso. Risos.

— Austin, você não sentiu nada? – pergunta Annie, me encarando ainda chorando.

Ah não, drama romântico não!

— Gata, escuta só, foi só uma transa saco, um fudidinha de leve? – fecho as mãos. — Me deixa ir embora, que não posso ser visto saindo daqui de manhã.

Em menos de um piscar, sinto um tapa leve no meu rosto. Sinto meu sangue subir, junto com o efeito do absinto.

— Ah você gosta de agressão? – pergunto, passando a mão no rosto. — Porque não avisou? Poderia ter usado desses artifícios na hora de te foder.

Ela me dá outro tapa, continuo de cabeça baixa.

— Vai embora Austin, me esquece, dá próxima vez, me deixa lá. – ela esbraveja. — Preferia ser estrupada por qualquer um, do que ter me deitado com você. Só assim não teria o remorso e a culpa por ter me deitado com o melhor amigo do meu namorado e está... – ela continua chorando muito. — Afinal, como você abusar do esgoto mais uma vez? – ela cruza os braços.

Levanto o olhar.

— E está? – pergunto, ainda cabisbaixo rindo.

— Responde! – ela grita, levantando meu rosto. — Vai responde, acaba comigo mais uma vez Austin Donner.

— Foi tranquilo, dessa vez foi menos nojento. Você tem o gosto bom. – respondo debochado.

Antes que ela pudesse depositar outro tapa no meu rosto, seguro o seu pulso e aperto. Ela me encara com dor e depois olha para o pulso.

— Você vai... – gagueja ela.

A puxo contra o meu corpo ainda sem camisa e a beijo, era melhor do que correr o risco de bater nela como faço com as outras. Ela começa a bater contra o meu peitoral, mas a seguro pela a cintura. Jogo a blusa no chão ainda com os lábios colados nos dela. Ela é o imã e eu o metal, sempre cola em mim quando me aproximo dela.

Ela resiste mas depois acaba cedendo ao meu beijo. Sinto o gosto das suas lagrimas. Ela é confusa, estava totalmente entregue e depois me pedia para ir em bora e agora já está entregue de novo.

Entro para o quarto e a jogo na cama, trancando a porta em seguida.

— O que você vai fazer comigo? – pergunta Annie, se encostando no canto da cama – medo, ela está com medo.

Tiro a calça rápido e ela se cobre com o lençol tampando os olhos. Começo a rir.

— Vou dormir com você, não foi isso que me pediu? – me deito na cama colocando os braços ao redor da cabeça.

Ela continua encostada na parede, com os joelhos dobrados e chorando. Me inclino ficando sentando, respiro fundo.

— Qual foi? – pergunto olhando de canto.

— Não quero que fique mais, estou com nojo de mim. – ela responde com o queixo encostado no joelho.

Nojo? Se ela falasse que tinha nojo de mim tudo bem, mas dela? Ela é linda, tem os olhos azuis da cor do céu, o cabelo loiro com o tom rosado da sua pele a transforma em um anjo. Seu corpo é perfeitamente delineado.

— Annie. – fecho os olhos. — Para com isso, fica aqui próxima de mim. – peço, em tom carinhoso.

— Você nunca, - ela levanta o olhar. — Nunca mais vai encostar um dedo em mim. Você realmente me odeia. – ela passa a língua nos lábios e me encara.

Seria uma pena, porque eu queria tanto uma segunda doce. Ela começa a escorregar na cama, e antes que ela passe por cima de mim. Eu a puxo e ela cai com o corpo sobre o meu.

— Me solta! – ela tenta morder meu pulso, feito criança.

— Para porra! – grito e ela se assusta. — Hoje foi a melhor foda da minha vida, eu nunca cuidei de ninguém com tanto carinho como fiz com você. – balanço ela para que ela pare de chorar. — Eu perdi o resto da festa, porque não confiei em nenhum pica de taxista para te trazer de voltar, já que você estava vestida para matar hoje.

— Você não vai me fazer ficar iludida por você assim Austin. – sinto a lagrima cair sobre o meu peitoral. — Porque me tirou dos braços daquele cara?

— Porque sabia que você era virgem, e que não queria uma primeira vez daquele jeito. – respondo, passando a língua nos lábios.

Ela ri sarcástica.

— Fala como se importasse com isso, como se o que você fez comigo fosse diferente do que aquele poderia ter feito.

Porra! Ela tá esperando o que de mim? Nunca pensei que um favor, fosse me custar tanto. O pior é que me importo com essa infeliz, desde do dia da viagem. Desde do dia em que a beijei, que Scott não parava de falar nela, que não podia toca-la, sempre imaginei o quão vulnerável ela seria. O quão ela me atormentou por meses com “você dá prazer ao seu corpo e não ao seu coração” “você é sozinho Austin“você sofre tanto quanto eu” e toda aquela porcaria.

— Chega cacete! – solto os braços dela, contra a cama. — Você só tá fazendo drama. – levanto da cama. — Cansei. – pego a calça. — E quer saber, eu deveria mesmo ter deixado aquele cara te foder ali no meio do blackout em quarenta minutos, aposto que ele teria a mesma paciência que eu tive. – ironizei.


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