Sabe quando se está apaixonado por alguém, você começa a enxergar as coisas todas cor de rosa, as nuvens parecem ser de algodão doce, o mundo começa a girar a seu favor. Era exatamente como eu estava me sentindo, qualquer coisa me lembra o Eduardo, sonhava com ele, na minha cabeça tudo girava em torno dele.

O cupido tinha realmente atingido meu peito, essa sensação era tão boa, maravilhosa, eu apenas sorria, nem as aulas de química me faziam ficar para baixo, passava o recreio inteiro perto do Eduardo, e a todo minuto ele tentava provar o quanto gostava de mim, nós dois sabíamos que gostávamos um do outro, mas considerávamos como segredo para ninguém saber, qué dize para nós não sabermos.

Os dias passavam, e o Paulo fazia caretas cada vez quando o Eduardo aparecia, meus melhores amigos continuavam cada vez mais apaixonados, a Mari andava muito com o Lucas nos últimos dias, e o Gustavo tinha virado um dos meus melhores amigos, eu tinha percebido que ele não era apenas um amigo cover do Paulo, mas sim um alguém com sentimento que se importava comigo, ele que tentava conversar com o Paulo sobre o Eduardo.

Em casa a correria com os meus 15 anos era grande, Nati e Lari aprontavam todas com a minha vó, a coitada da véinha estava ficando perdida no meio daquelas duas. Meu pai trabalhava o dobro, pois minha mãe queria apenas comprar para deixar tudo perfeito.

Na escola depois que tinham descoberto o verdadeiro motivo da Barbie não cor de rosa ter ficado com o Eduardo, as pessoas começaram a me tratar de uma forma melhor, vinham e me da vão oi, muitas eram super simpáticas, algumas só falavam comigo para perguntar se era realmente verdade, mas então vinha um dos meus três heróis : Gustavo, Paulo ou Eduardo e começavam a mudar de assunto.

Jéssica e Eduardo tramavam alguma coisa com minha mãe, pois sempre que  começavam a conversar sobre a super festa, e eu saia de perto pois estava incomodada com aquele assunto os três começavam a cochichar.

 Eu tinha passado a notar a importância da Jéssica, do Paulo, do Gustavo e da Mari, quando estava doente, eles eram o que eu mais precisava, sentia falta dos sermões do Paulo em relação aos meninos, da proteção da Jéssica, do jeitinho da Mari, eu mau falava com o Gustavo, mas apartir do momento que comecei a falar, ele se tornou muito importante. Ele me escutava me compreendia.

Eu tinha tomado a consciência de que eles eram a melhor coisa que eu tinha, eles e o Eduardo, meus 5 amores, sem eles não viveria, minha vida seria um marasmo, eles eram o meu tesouro, o meu pote de ouro em baixo do arco-íris.